Documento apresentado em comunicação de pesquisa no SISEL em Bragança -PA no ano de 2016 por Keila Monteiro, Ana Paula Sfair e Marta Ferreira, formadoras de professores em Belém do Pará.
Documento apresentado em comunicação de pesquisa no SISEL em Bragança -PA no ano de 2016 por Keila Monteiro, Ana Paula Sfair e Marta Ferreira, formadoras de professores em Belém do Pará.
Documento apresentado em comunicação de pesquisa no SISEL em Bragança -PA no ano de 2016 por Keila Monteiro, Ana Paula Sfair e Marta Ferreira, formadoras de professores em Belém do Pará.
INSTRUMENTO DE REFLEXÃO DA PRÁTICA DOCENTE Ana Paula Sfair Sarmento de Carvalho Keila Michelle Silva Monteiro Marta Regina Silva Ferreira Introdução
• O professor que trabalha com formação de
professores é leitor de textos que docentes escrevem sobre suas práticas pedagógicas na escola. Como formadoras, reunimo-nos com uma equipe para estudar, formular e vivenciar pautas com conteúdos que busquem estratégias de ensino-aprendizagem satisfatórias. Objetivo
• Identificar e enfatizar a importância dos
escritos dos professores como instrumento de mediação professor/formador, no sentido de criar mais um feedback entre o que acontece na sala de aula e o que se produz nas formações para a melhoria das aprendizagens dos alunos, professores e formadores. • Chervel (1998) “O estudo das finalidades não pode de modo algum subtrair o ensino real. Ele deve ser encaminhado com base em dois planos, simultaneamente, e convocar uma dupla documentação – aquela dos objetivos prescritos e aquela da realidade pedagógica.” Descrição metodológica Na formação continuada, propõe-se, como uma das estratégias didáticas, que o professor escreva e socialize um relato de experiência a partir de conteúdos que contribuam para a reflexão de sua prática. Surgem questionamentos e contribuições entre os pares e o formador para se compreender a realidade da sala de aula, a didática do professor, bem como a aprendizagem dos alunos.
As pautas prescritas buscam se aproximar da realidade
pedagógica, pois temos acesso a salas de aula e avaliações dos alunos dentre nossa função formativa, e são constituídas de condições didáticas consideradas adequadas à alfabetização tendo como elemento principal um campo semântico a ser desenvolvido por uma sequência didática. Os escritos docentes Conteúdos observados nos escritos • Descrição da didática; • Avanço da aprendizagem; • Interdisciplinaridade; • Ludicidade; • Atividade prática; • Conhecimento contextualizado com o cotidiano das crianças; • Formação continuada como instrumento de reflexão da prática; • Intertextualidade; • Oralidade. Lacunas a superar...
• Dos relatos coletados observamos que poucos
apresentam argumentos pautados em alguma teoria, descrição detalhada das etapas propostas bem como autocrítica sobre as atividades propostas em sala. Nenhum mostrou as falas dos alunos. Resultados ou prováveis conclusões
• Inferimos que professores que refletiram sua
prática por escrito e/ou dialogaram com seus pares e teorias, (re)pensaram didáticas e a organização do trabalho pedagógico; o retorno dessa ação foi um planejamento mais denso e coerente, visto que esses docentes realmente realizavam o que haviam planejado, obtendo melhores resultados em sua escola. • Freire (1996) “Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Referências
• GOMES-SANTOS, Sandoval Nonato. A escrita
nas formas do trabalho docente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.2, p. 445-457, maio/ago. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n2/a02v36n 2.pdf>. Acesso em: 2 out. 2017.