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A poesia de António Nobre

“O Só é uma obra-prima. […] É um livro de memórias,


premonições e viagens onde paira, constantemente, uma
quase tangível obsessão pela morte que talvez mais não seja
que a forma (hipersensível) de o poeta manifestar o seu
entranhado amor à vida.”

QUEIRÓS, António José, “Prefácio”, in LETRIA, José Jorge, 2000.


Nobre: O Livro da Alma. Porto: Granito
A poesia de António Nobre

- Narcisismo excessivo
- Interesse pelo provinciano, pitoresco e popular
- Temas mórbidos ou lúgubres
- Conjugação de referentes idealizados e miseráveis ou
repulsivos
- Tom pessimista e melancólico
- Conjugação da biografia pessoal com a história coletiva
- Evocação pela memória
A poesia de António Nobre

- Oposição passado (infância feliz) / presente (vida de


dor e de desencanto)
- Excesso de consciência e dor de pensar
- Obsessão da morte
- Figuras femininas de natureza sublime e espiritualizada
- Simplicidade e infantilidade de algumas composições
- Saudade: da Pátria, da infância e do paraíso perdido (a
infância)
A poesia de António Nobre

- Tom coloquial
- Inflexões íntimas e emocionais
- Conjugação do humor e da ternura com as notas
sérias e as questões religiosas
- “Filtro” popular e infantil na apresentação do real
- Linguagem simples e direta
- Presença da mitologia popular
- Prosaísmo
- Variedade de usos e de combinações de estrofes e
de metros

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