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Arabinose e do Triptofano
1.Conceitos Iniciais de Operon
Arabinose =
Tetrahidroxipentanal =
C5H10O5;
Função da molécula: constitui
parede celular de vegetais
terrestres;
L-Arabinose e D-Arabinose;
Operon estudado inicialmente na
E.coli;
Função do operon:
transformação da arabinose
para a produção de energia;
4.Operon da Arabinose
1.Contém:
3 genes estruturais: araA,
araB e araD, conhecidos
coletivamente como
araBAD; além de um
gene convencional araC;
2 genes operadores:
araO1 e araO2;
1 sítio indutor: araI,
adjacente ao promotor;
4.Operon da Arabinose
2.Processo:
araA produz a arabinose
isomerase: converte a
arabinose em ribulose;
araB produz a ribuloquinase:
fosforila a ribulose;
AraD produz a ribulose-5-
fosfato epimerase: converte
ribulose-5-fosfato em
xilulose-5-fosfato, que segue
para a via das pentoses;
Assim, a arabinose, que tinha
finalidade plástica nos vegetais,
adquire uma finalidade energética
na E.coli;
4.Operon da Arabinose
3.Regulação:
Proteína C, que exerce tanto
controle positivo como negativo;
Substrato muda sua
conformação para que ela tenha
as duas funções;
A proteína C é capaz de se
autoregular;
O operon também é sensível a
glicose, graças ao CAP-cAMP;
Os genes AraI e AraO2, por sua
vez, atuam juntos na regulação
dos gene araBAD;
4.Operon da Arabinose
3.Regulação:
Proteína C → Alça
caso a proteína C não
tenha se ligado a
arabinose, ela vai criar
uma alça que impedirá a
ligação da RNA
polimerase ao promotor;
quando a arabinose está
presente, a proteína C se liga ao
araI;
se a glicose estiver ausente,
ocorre a formação do complexo
CRP-cAMP, o qual se ligará a
seu sítio de ligação localizado
entre o araO2 e o araI. ;
Consequência: alça desfeita;
-Alça feita, em decorrência da ausência de arabinose
4.Resumo:
5.Operon do Triptofano
Triptofano = (S)-2-Amino-3-(1H-
indol-3-yl)-propionic acid =
C11H12N2O2;
Função da molécula: AA
essencial para o humano, que
participa da constituição da
serotonina;
Operon estudado inicialmente na
E.coli;
Função do operon: produção do
AA na ausência dele a partir da
conversão do corismato;
5.Operon do Triptofano
1.Contém:
5 genes estruturais: trpA, trpB, trpC,
trpD e trpE;
1 gene operador: trpO;
1 gene promotor, que é repressor:
trpP;
1 gene que contém um atenuador:
conhecido com trpL ou trpA;
Há ainda um gene trpR que não pertence
ao operon, mas que o influencia;
5.Operon do Triptofano
2.Processo:
O gene trpE codifica o componente I
da antranilato sintase, enquanto o
componente II é produzido pelo gene
trpD: essa enzima transforma o
corismato em N-(5'-fosforribosil)-
antranilato;
O gene trpC codifica a N-(5'-
fosforribosil)-antranilato
isomerase/indol–3–glicerol fostato
sintase, que converte a molécula
anterior em indol-3-glicerol-P;
O gene trpB codifica a subunidade ß
da triptofano sintase, enquanto o gene
trpA codifica a subunidade a, que
converte o indol-3-glicerol-P em L-
triptofano;
Assim, o corismato, que é uma molécula
intermediária de muitas outras, transforma-se
em triptofano;
5.Operon do Triptofano
3.Regulação:
Principal atuante é a
proteína trpR, que exerce
tanto controle negativo;
Na abundância de
triptofano, a proteína liga-se
ao trpP;
Logo, um mutante no trpR
seria insensível ao triptofano,
contudo, isso não foi o
observado;
Isso deve-se ao atenuador no
gene trpL;
5.Operon do Triptofano
3.Regulação:
O gene trpL codifica um peptídeo
que dentre outros AA tem dois
triptofanos;
Formação de alça em decorrência
da presença ou não de triptofano,
há duas opções, que não ocorrem
simultaneamente:
Uma de terminação:
pareamento das regiões 3 e
4, RNA polimerase desliga-
se;
Outra de continuação:
pareamento das regiões 2 e
3, RNA polimerase continua
ligada;