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TUMORES CUTÂNEOS
Material elaborado a partir de slides e
Milena Sá
anotações. Cirurgia Reparadora.
Milena Sá
Introdução
• Dificuldade no diagnóstico devido a diversidade
de apresentações: nódulo, mancha, úlcera,
eritema, espessamento, lesões vegetativas ou
exofíticas.
• A maioria tem comportamento maligno e tende
a cura com tratamento adequado.
• Um parte é maligna, que pode inclusive levar a
morte.
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Milena Sá
Introdução
• Câncer de Pele: Não melanocítico (CBC 77%;
CEC 20%) x Melanocíticos (Melanomas e outros
3%).
• O Melanoma, apesar de baixa incidência, tem
havido um aumento nos últimos anos. Bom
prognóstico se detectado precocemente. Maior
sobrevida em países desenvolvidos (detecção e
tratamento precoce).
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Milena Sá
A saber
• Biópsia de congelação:
• Realizada no período intra-operatório pelo
patologista.
• É feita com nitrogênio líquido.
• Auxilia no procedimento com menor lesão, daí é
melhor para suturar e cicatrizar. Sem ela a lesão
feita poderia ser bem maior.
• Margem de erro de 20%.
• O exame definitivo é por parafina!!
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Milena Sá
Introdução
• Principal fator etiológico: Radiação
Ultravioleta (UVB e UVA).
• Proteção solar, educação em saúde e autoexame
são estratégias eficazes para prevenção do
câncer de pele.
• Outros fatores etiológicos: Radiação Ionizante;
Exposição química (petróleo e arsênico);
Predisposição genética (pele e olhos claros);
Imunossupressão; Úlceras crônicas e
queimaduras; Doenças e Síndromes Genéticas.
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Milena Sá
Fatores etiológicos
• Radiação ultravioleta: UVB são os mais danosos
e lesivos a saúde. O UVA também é danoso (é o que
mais chega na Terra) e o UVC fica totalmente retido
na atmosfera.
Milena Sá
Fatores etiológicos
• Radiação ultravioleta:
Milena Sá
Fatores etiológicos
• Radiação Ionizante: indivíduos expostos à
radiação (trabalhadores de usinas nucleares,
vítimas de acidentes nucleares). Os efeitos dessa
exposição não aparecem imediatamente
tempo de latência variável pode durar até 50
anos.
• A incidência está em queda devido o aumento
das medidas de segurança nestes locais.
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Fatores etiológicos
• Imunossupressão:
• O sistema imune debilitado não vai detectar as
células modificadas para destruí-las.
• Pacientes transplantados tem 50-100x maior
chance de desenvolver um câncer de pele.
• Neste caso, o CEC é mais frequente que o
CBC.
• Pacientes HIV também são vítimas comuns de
cânceres de pele.
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Fatores etiológicos
• Úlceras crônicas e queimaduras:
• São áreas de instabilidade epidérmica. Estão
constantemente se multiplicando para tentar fechar.
Essa alta taxa de replicação facilita mutação.
• O mais comum a ser desenvolvido é o CEC.
• Úlcera de Marjolin: queimadura (52%) leva a
formação de uma úlcera crônica e ao câncer de pele.
Estes tumores são mais agressivos maior chance
de metástase. Além da queimadura, fístula crônica e
osteomielite (32%) podem levar a um CA de pele.
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Fatores etiológicos
• Genética:
• Xeroderma pigmentoso: autossômico recessivo
ligado ao sexo, defeito no reparo do DNA (não
conserta os erros das mutações muitas células
cancerígenas). Formam muitas ceratoses actínicas.
Dificilmente chegam a fase adulta devido o
aparecimento de CEC e Melanoma. Mais grave para
quem vive em área de muita incidência solar.
Tratamento: não expor a radiação ultravioleta
quase impossível.
• Albinismo: hiperpigmentação da pele
CBC/CEC.
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Fatores etiológicos
• Genética:
• Síndrome Nevus Basocelular (Sd. De
Gorlin): autossômico dominante com múltiplos
nevus basocelulares, cistos mandibulares e
corrosão palmo-plantar. Tratamento: ressecção
de toda lesão que apresentar ulceração.
• Epidermodisplasia verruciforme:
Autossomico recessivo relacionado a subtipos de
HPV induzem lesões pleomórficas podendo
culminar em CEC.
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Origem histológica
• CBC: surge das células pluripotenciais da
camada basal do epitélio.
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Milena Sá
Milena Sá
Milena Sá
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CBC Nodular
• É o tipo mais comum, cuja lesão tende a ser
única e mais restrita ao local, tem um
crescimento lento no geral, seu crescimento
vertical é mais rápido que o melanoma, mas isso
não determina o aparecimento de metástases.
Milena Sá
CBC Nodular
• CBC nodularulcerativo: Muitos apresentam
ulceração central. Ocasionada pelo crescimento
das células e falta de oxigenação da área central,
levando a necrose ou úlcera central.
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CBC Superficial
• Tende a não ter um crescimento vertical, ocorre
a formação de placas, pouco pigmentadas,
eritematosas, descamativas.
• Mais frequente no tronco
• Apresentam crescimento horizontal
• Difícil diagnóstico diferencial com: eczema,
psoríase, fungo.
• Diagnóstico por biópsia.
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CBC Pigmentado
• Semelhante ao nodular, porém escuro
(melanina).
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CBC Esclerodermiforme
• Sinônimos: Esclerosante ou fibrosante;
morfeaforme.
• Disseminação profunda, pra baixo da camada basal,
você não identifica na superfície qual o limite dele.
• Características: Placas branco amareladas, bordos
mal-definidos. Comum em face.
• Crescimento indolente (lento), ulceração tardia.
• Alta taxa de recidiva (não retira toda margem
comprometida).
• Raras metástases
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Milena Sá
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Tratamento do CBC
• 1º: Biópsia é DIAGNÓSTICO incisional ou
excisional.
• Taxa de cura: 90-95%
• Excisão: Não Agressivo 3-5mm de margem;
Agressivo 7-10mm de margem
(esclerodermiforme).
• Congelação intra-operatória: o patologista diz no
momento da operação o diagnóstico e a margem que
precisa ser dada. Depois que faz, o patologista olha
novamente, se não tiver a margem livre, tira mais
um pouco.
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Tratamento do CBC
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Tratamento do CBC
• 2º Tratamento: cirurgia, ressecção.
• Na ressecção identificar sempre se as margens estão
livres.
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Tratamento do CBC
• Outras formas de tratamento:
• Congelação de Mohs: excisões tangenciais
seriadas, vão sendo encaminhadas para o
patologista dizer se a margem está livre. Para
esta, é necessário que o patologista esteja na sala
de cirurgia examinando as lâminas.
• Indicação: esclerodermiforme, recidivas, tumor
de invasão perineural
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Tratamento do CBC
• Outras formas de tratamento:
• Crioterapia, eletrocoagulação e laser: a
crio é queimadura pelo frio; eletro é a
queimadura pelo calor. São tratamentos não
cirúrgicos indicados para lesões superficiais
(CBC superficial).
• Bastante utilizada em regiões de difícil ressecção
e reconstrução: pálpebras, ponta nasal, osso,
cartilagem.
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Tratamento do CBC
• Outras formas de tratamento:
• Crioterapia, eletrocoagulação e laser:
• Você precisa da biopsia para saber se é
superficial. (Biópsia incisional prévia)
• Se você usar estes métodos em CBC ou
esclerodermiforme, corre o risco de aumentar o
crescimento em profundidade. Por isso a biópsia
é fundamental para saber se de fato é superficial.
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Tratamento do CBC
• Outras formas de tratamento:
• Radioterapia:
• Utilizada de preferência em pacientes idosos ou que
não podem ir para cirurgia ou têm uma expectativa
de vida mais curta.
• Pálpebras, narinas e boca
• Grandes tumores/paliativo.
• Se você indica uma radio e depois uma cirurgia, o
tecido irradiado vai ter dificuldade de roda retalho
para reconstrução, necrose de pele, a pele perde
elasticidade. Então só indicar radio se não for fazer
cirurgia.
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• Epidermodisplasia verruciforme
Milena Sá
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Distribuição CEC
• Distribuição (áreas de exposição solar):
• 45% região malar (diferente do CBC que é o
nariz!)
• 13% nariz
• 12% orelhas (+ agressivo – tvz pela frequência de
vasos linfáticos nesta região)
• 12% tronco
• 11% mãos
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Tipos de CEC
• Tipo I: crescimento lento, verrucoso e exofítico,
localmente invasivo, < metástase.
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Tratamento do CEC
• Ressecção cirúrgica – margem 4mm (3 a 10
mm). O ideal é que seja 5mm, se não puder, pelo
menos 4mm. 3mm em situações extremas como
pálpebras.
• Prognóstico: tamanho da lesão
• Risco de recidiva: grau de diferenciação,
profundidade, invasão perineural.
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Tratamento do CEC
• Cirurgia de Mohs/ micrográfica:
- Lesões recidivas
- Localização da lesão (canto medial e alar)
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