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Torres de Adsorção

Cassio Leoni,
José Vitor Scharf e
Luana Campos Rech
Adsorção
Separação de uma substância em fase fluida, acompanhada
por seu acúmulo em fase sólida.

o Fase Fluida: Adsorbato;


o Fase Sólida: Adsorvente.
Etapas da Adsorção

o Transferência de massa externa;


o Transferência de massa interna;
o Adsorção.
Tipos de Adsorção

o Física: adsorção por diferença de energia


e/ou forças de atração;
o Química: reação química entre molécula
do adsorbato e do adsorvente.
Torres de Adsorção

o Utilizam a TM (fenômeno da adsorção)


para a separação de componentes;
o Colunas que abrigam o adsorvente, nas
quais o fluido contendo o objeto de
separação é inserido;
o A inserção do fluido pode ser por cima
ou por baixo da coluna, dependendo da
operação desejada.
Torre de Leito Fixo

o O interior da coluna é preenchido pelo


adsorvente, que permanece fixo;
o O fluido é inserido e quando passa
entre os sólidos, provoca o fenômeno e,
consequentemente, a separação;

o Problema: operação descontínua;


Torre de Leito Fixo
Torre de Leito Fluidizado

o Partículas soltas no leito;


o Trajeto ascendente do fluido;

Quando as forças se igualam, o leito se


torna fluidizado
Torre de Leito Fluidizado
Torre de Leito Fluidizado
Artigo Escolhido
Adsorbato: Íons de Cobre
o Máximo de Cobre
dissolvido permitido
em efluentes:

1,0 mg/L (CONAMA,


2011)

o Composição dos
efluentes oriundos da
produção de joias:

Cobre: 280 mg/L


(SPITZER e
BERTAZZOLI, 2011)
Adsorvente
Adsorvente

Matriz Copolímero de estireno-divinilbenzeno

Grupo Funcional Ácido sulfônico

Densidade 1485 kg/m³

Faixa de tamanho de 0,3 - 1,0 mm


partículas
Tamanho médio de 0,6 mm
partícula
Configuração Experimental

Dimensões da torre: Alimentação:


o Diâmetro: 2,54 cm o Solução de sulfato de cobre
o Altura: 50 cm a 1%
o Altura do leito fixo: 23cm o Velocidades superficiais de
0,00034 a 0,00306 m/s
Modelagem
Hipóteses

o Transferência de massa na fase líquida


axialmente dispersa e em plug flow;
o Movimentos radiais negligenciados;
o Processo isotérmico;
o Reação química rápida;
o Fluido incompressível;
o Partículas não porosas e com diâmetro
uniforme.
Modelagem

o Volume de Controle Diferencial:

o At = 𝜋𝑅2 ԑ
o Vvc = 𝜋𝑅2 ԑΔz

o Balanço de Massa do Componente “a”


v*At
𝑑 𝑉𝑣𝑐 ∗ 𝐶𝑎𝑏
= 𝑞𝑒 ∗ 𝐶𝑎𝑒 − 𝑞𝑓 ∗ 𝐶𝑎𝑓
𝑑𝑡
Modelagem

o Fazendo algumas substituições:

𝑑 𝜋𝑅2 ԑΔz ∗ 𝐶𝑎𝑏


𝑑𝑡
= 𝑣 ∗ 𝜋𝑅2 ԑ ∗ 𝐶𝑎𝑏|𝑧 + 𝐽𝑎𝑧 ∗ 𝜋𝑅2 ԑ|𝑧 +
− 𝑣 ∗ 𝜋𝑅2 ԑ ∗ 𝐶𝑎𝑏|𝑧+𝛥𝑧 − 𝐽𝑎𝑧 ∗ 𝜋𝑅2 ԑ|𝑧+𝛥𝑧 − ("a" que
migra através da interface)

𝐾𝑐 ∗ 4𝜋𝑅2 ∗ 𝜋𝑅2 Δz (1−ԑ)∗(Cab−Ca∗ )


(4/3) 𝜋𝑅3
Modelagem

o Balanço Final:

𝜕𝐶𝑎𝑏 𝜕𝐶𝑎𝑏 𝜕 2 𝐶𝑎𝑏 1 − 𝜀 𝜕𝑞


= −𝑣 ∗ +𝐷∗ 2
− ∗ 𝜌𝑝 ∗
𝜕𝑡 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜀 𝜕𝑡

o Sendo:

𝜕𝑞
= 𝐾𝑐 ∗ 𝑎𝑝 (𝐶𝑎𝑏 − Ca∗ )
𝜕𝑡
Modelagem

𝑞𝑚∗𝑏∗Ca∗
o Isoterma de Langmuir: 𝑞=
1+𝑏∗Ca∗

o Isolando Ca* e substituindo:

𝜕𝑞 𝑞
= 𝐾𝑐 ∗ 𝑎𝑝 (𝐶𝑎𝑏 − )
𝜕𝑡 b(qm−q)

𝐾𝑐 ∗ 𝑎𝑝 = 𝐴𝑣 2 − 𝐵𝑣 + 𝐶
o Sendo
𝑞𝑚 = − 𝐴𝑣 2 + 𝐵𝑣 + 𝐶
Modelagem

Condições Iniciais: Condições de Contorno:


o Cab (z, t = 0) = Cab0 o Cab (z = 0, t) = Cabe
o q (z, t = 0) = qo o
𝜕𝐶𝑎𝑏
(z = H, t) = 0
𝜕𝑧
Modelagem

o Gráfico de Breakthrough
Modelagem

o Capacidade de Adsorção
Muito obrigado!

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