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Função do Troquel:
Característica do Troquel:
1 – Podem ser confeccionados em pinos ou totalmente em gesso (maciço).
2 – Deve possuir um cabo de aproximadamente 2,5 cm.
3 – Seus contornos devem assemelhar-se aos de um dente natural.
4 – Sua linha de término deve ser acentuada com lápis.
Podem ser confeccionados com:
1 – Gesso pedra especial.
2 – Cimento de silicato.
O cabo de um troquel deve possuir comprimento suficiente para ser manuseado com facilidade
devendo, para isso, medir cerca de 2,5 cm.
Obs.: Fazer o vazamento do modelo antagonista, caso tenha área de preparo, seguindo os
mesmos passos acima citados. Os troquéis só devem ser seccionados após a confecção do padrão
de cera.
TROQUELIZAÇÃO TIPO DIE-CAST
1 – Se necessário, fazer a duplicação do modelo de trabalho observando bem a região do preparo, que deve estar isenta de bolhas.
2 - Marcar os dentes preparados com lápis cópia (locais onde serão colocadas as retenções).
3 – Manipular gesso especial e preencher o molde, no vibrador, somente até cobrir os dentes, fazendo retenções mecânicas nos
dentes que foram preparados e entre os preparos (vazar com auxílio do gotejador).
4 – Não tocar até tomar a presa. Final.
5 – Retirar delicadamente o modelo do molde e observar o seu posicionamento no troquelizador tipo Die-Cast (retirar alguma
interferência, se necessário).
6 – Hidratar o modelo vazado.
7 – Preencher o interior do Die-Cast com gesso (pedra ou pedra especial). Posicionar o modelo de gesso especial sobre o mesmo
pressionando-o suavemente para não cobrir o colo e os dentes.
8 – Dar acabamento ao gesso
9 – Aguardar a presa final.
RELAÇÃO – ÁGUA / GESSO
A – Modelo total gesso especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 ml x 80 grs.
B – Modelo total gesso pedra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 ml x 90 grs.
C – Modelo total gesso especial com preparo removível . . 11 ml x 40 grs.
D – Complemento total gesso pedra removível . . . . . . . . . . 17 ml x 50 grs.
E – Modelo parcial gesso pedra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08 ml x 20 grs.
F – Modelo parcial gesso especial com preparo removível . 03 ml x 10 grs.
G – Complemento parcial gesso pedra removível . . . . . . . . 05 ml x 15 grs.
H – Modelo para metálico cerâmica (gesso especial) . . . . . 10 ml x 31 grs.
I – Muflo número 3 (gesso pedra ou comum) . . . . . . . . . . . . 15 ml x 45 grs.
J – Montagem em articulador total (gesso pedra) . . . . . . . . 1a parte = 17 ml.
K – . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a parte = 17 ml.
L – Montagem em articulador parcial (gesso pedra) . . . . . = 14 ml.
UTILIDADE DOS MATERIAIS DE
MOLDAGEM
ALGINATO: (irreversíveis)
Possui uma reprodução regular, indicando que os detalhes e os pormenores serão reproduzidos
menos satisfatoriamente, pois isto, é utilizado durante a moldagem anatômica em Prótese Total,
Prótese Parcial Removível e Prótese Fixa para se obter modelos de estudos.
É um hidrocolóide (algas marinhas) porém irreversível, é o único material de moldagem usado
pelo técnico em Prótese Dental, cuja finalidade no laboratório é a reprodução de modelos.
CONFECCÇÃO DE TROQUEL
CONFECÇÃO DE TROQUEL
ELASTÔMEROS: (elásticos)
Podem também ser chamado de materiais à base de borracha.
As alterações dimensionais são menores que as dos hidrocolóides, é mais resistente.
Classificação:
◦ Materiais elásticos e
◦ Reação química irreversível.
Características:
Apresenta grande elasticidade, é um material não aquoso e borrachóide.
Quimicamente existem:
◦ Polissulfetos,
◦ Silicones e
◦ Poliéster.
Apresentação:
◦ Pasta/pasta e
◦ Pasta/líquido.
Indicação:
◦ Moldagem de áreas retentivas, áreas dentadas.
◦ Técnica de dupla moldagem.
Confecção do modelo:
O vazamento do modelo pode aguardar algum tempo variando com os diferentes tipos de elastômeros. Devemos
seguir as instruções do fabricante.
Composição:
Alginato de sódio, sulfato de cálcio, fósforo de sódio ou carbono de sódio, fluoreto de zinco alcalinos e corantes.
Manipulação:
Proporção água/pó 1:1 ( de acordo com o fabricante).
Feita a mistura, espatular com vigor, até conseguir uma substância bastante homogênea.
Uma relação pó/água aumenta a resistência mecânica, a resistência ao rasgamento e a consistência
diminuindo os tempos de trabalhos e de presa, bem como a flexibilidade.
Tratamento do molde:
O alginato sofre muito rapidamente alterações morfológicas e dimensionais. Deve-se evitar portanto,
armazenar o molde mesmo que por um curto período de tempo, pois poderão ocorrer dois tipos de
fenômenos:
◦ Sinérese
◦ Embebição
Sinérese: Exsudação de água, isto é, a perda de água da estrutura do gel, ocasionando a contração de moldes,
portanto, aumento do modelo.
Embebição: É a absorção de água pela estrutura do gel e que é freqüentemente acompanhada de expansão, portanto,
diminuição do modelo.
RESUMINDO:
Sinérese = perda de água aumento do modelo,
Embebição = absorção de água diminuição do modelo.
Remoção do modelo:
Após a presa do gesso no molde, retirá-lo sob água corrente com movimentos brandos e lateralidade.
GESSO
Obtido pela trituração da gipsita que depois é submetida a elevação de temperatura para
extrair a água do sulfato de cálcio. Dependendo do tipo de calcinação, teremos vários tipos de
gesso.
Tipos de gesso:
Gesso comum
Gesso pedra
Gesso pedra especial:
GESSO COMUM
Calcinado a seco em caldeiras abertas.
Partículas com formas irregulares e porosas.
Escoamento difícil.
Necessita de mais água para sua manipulação.
Menos resistente.
Coloração branca.
Tempo de presa curto.
Utilidade:
Preenchimento de muflos.
GESSO PEDRA
Calcinado lentamente com vapor em caldeiras fechadas sob pressão.
Partículas regulares e crismáticas,
mais finas e menos poroso.
Escoamento fácil.
Necessita de menos água para sua manipulação.
Mais resistente
Coloração branca, creme e amarelada.
Tempo de presa maior que a do gesso comum.
Utilidade:
Modelo de estudo, antagonista e montagem em articulador.
GESSO PEDRA ESPECIAL
Calcinado lentamente com vapor em caldeiras fechadas sob pressão.
Partículas pequenas, necessita de pouca água para manipulação.
Mais resistente que o gesso pedra.
Maior tempo de presa que o gesso pedra.
Contém modificadores de cores.
Utilidade:
Confecção de troquel.
Relação água/pó:
O pó deve ser pesado. A água deve ser medida, seguindo as instruções do fabricante.
CUIDADOS COM O GESSO
Os pós de gesso devem ser armazenados em ambientes fechados e a prova
de umidade e á temperatura ambiente. A quantidade em estoque deverá ser
sempre de acordo com o gasto.
TIPOS DE ARTICULADORES
Articulador é um aparelho que possibilita a fixação dos modelos de trabalho na
posição semelhante à do arco dental, reproduzindo os registros de interesse
protético para a confecção da prótese. Existem três tipos mais comuns de
articuladores:
◦ Charneira
◦ Semi ajustável (ASA)
◦ Total ajustável (ATA)
Charneira:
Articulador que só faz movimentos de abertura e fechamento. É indicado
para incrustações, P.P.R. e P.T.R., podendo ser encontrado em dois tamanhos mas
seu uso é restrito devido a simplicidade.
Semi ajustáveis:
É um dos mais completos, possuindo movimentos de abertura e fechamento
da boca, lateralidade da mandíbula, profusão, além de se poder planejar a
prótese. É usado em enceramento progressivo e até em reabilitações orais,
devido a seus recursos.
Articulador total ajustável:
Tem por objetivo fazer o diagnóstico da oclusão, planejamento e execução do trabalho protético.
Tanto o articulador semi-ajustável como o totalmente ajustável, possuem dispositivos acessórios:
a) – Arco facial;
b) – Pino guia incisal;
c) – Guia incisal (plataforma incisal).
d) – Arco facial: permite obter do paciente a distância intercondilar e transportá-la para o articulador;
e) – Pino guia incisal: trabalha em conjunto com o guia incisal fazendo os movimentos laterais e protrusivos;
f) – Guia incisal (plataforma incisal): reproduz, na prática, a inclinação do plano oclusal.
MONTAGEM EM ARTICULADOR
Montagem em Articulador Anatômico Simples (Charneira):
Montam-se os dois modelos ao mesmo tempo, usando-se uma mordida em cera
de máxima intercuspidação habitual.
2 – Verificar se os dois modelos ocluidos cabem no articulador sem a interferência das retenções.
Segundo Passo:
◦ Na borda de um dos lados das placas dos ramos superior e inferior do articulador deverá ser
colocado um pedaço de cera utilidade, isolando posteriormente com um pouco de vaselina
pasta, com o objetivo de deslocar o modelo da placa no final do enceramento.
◦ Colocar três cones de cera utilidade na placa do ramo inferior, sendo dois mais altos na
porção posterior e um mais baixo na porção anterior, para dar inclinação aos modelos.
Terceiro Passo:
◦ Ocluir corretamente os modelos superior e inferior e fixá-los com um pedaço de cera
utilidade entre os pré- molares, em ambos os lados.
Quarto Passo:
◦ Colocar o modelo ocluído sobre os cones de cera utilidade, fazendo uma pequena pressão para fixá-los nos cones.
◦ Observar se a linha mediana coincide com o pino guia incisal e que tenha uma pequena inclinação.
◦ Verificar se os modelos estão enquadrados na placa e se não estão mais inclinados para um lado ou para o outro.
Quinto Passo:
Preparar o material de montagem:
Articulador com os modelos ocluídos e fixados;
Gesso pedra especial e gesso pedra branco;
Gral de borracha e espátula para gesso;
Medidor de água e pó;
Sexto Passo:
◦ Hidratar o modelo superior na área das retenções.
◦ Colocar a água medida no gral e sobre ela, despejar o gesso que também foi previamente
medido.
◦ Manipular com a espátula para gesso até que se torne uma mistura homogênea.
Sétimo Passo:
◦ Colocar sobre o centro do modelo superior todo o gesso pedra especial manipulado, numa
altura que ao fecharmos o ramo inferior, a porção de gesso seja comprimida pelo ramo
superior.
◦ Não tocar, deixar tomar presa por 40 minutos.
Oitavo Passo:
◦ Após 40 minutos, virar o articulador com o ramo inferior para cima, retirar os cones de cera, tomando cuidado
para não desocluir o modelo (caso isto ocorra, ocluir novamente).
◦ Seguir o mesmo procedimento do modelo superior.
Nono Passo:
◦ Após os 40 minutos, verificar se os modelos estão bem ocluidos, caso contrário repita a montagem do modelo
superior.
◦ Caso a montagem esteja correta, completar com o gesso pedra, dando o acabamento. Este procedimento poderá
ser feito no articulador ou não.
◦ Deixar tomar presa.
◦ Têm-se então, os modelos articulados em relação cêntrica, estando os elementos condilares na posição mais
posterior do dispositivo da cavidade glenóide, podendo-se dar início à execução dos trabalhos a serem
confeccionados.
MONTAGEM EM ARTICULADOR
ENCERAMENTO
Existem três técnicas de enceramento:
Enceramento Progressivo:
◦ É feito através do acréscimo de cera, obtém-se a função e a forma do dente a ser esculpido.
Enceramento Negativo:
◦ É obtido através do negativo do dente antagonista, retirando cera é que se obtém a forma e
função.
Enceramento Regressivo:
◦ É usado para o estudo da anatomia dental, retirando-se cera obtém-se a forma do dente.
MÉTODOS DE ENCERAMENTOS
Método direto:
◦ Quando o enceramento é feito diretamente na cavidade dentária.
◦ A técnica é negativa.
◦ Este método só pode ser usado pelo CD.
Método Indireto:
◦ Quando a escultura é feita no modelo de gesso, a técnica pode ser progressiva ou negativa.
◦ Sua função e estabelecida pelo modelo antagonista.
Método Direto/Indireto:
◦ O procedimento é o mesmo que o método indireto.
◦ Depois de esculpido o padrão de cera é levado á boca do paciente para conferência ou prova. Devemos
neste caso forrar o preparo do modelo com resina acrílica. (Duraley)
PREPARO DO TROQUEL
1) – Delimitação: com um lápis, delimitar a área de trabalho, ou seja, a linha de contorno do
preparo;
2) – Seccionar: marcar com lápis as paredes do troquel. Estas não devem ser totalmente paralelas
e sim mais convergentes para o terço apical;
3) – Soltar os troquéis;
4) – Retocar a mêsial e a distal do padrão de cera;
5) – Desnudar o troquel para fazer o bisel da peça, acrescentar cera no ponto de contato;
6) – Fazer o vedamento periférico.