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CONTAMINAÇÃO

NUCLEAR

ENFERMAGEM
Etec Carlos de Campos Kelvin Santos
Gestão em Saúde Valdinéia Domingues
A CONTAMINAÇÃO NUCLEAR
• A contaminação nuclear é
causada pela destinação
incorreta ou vazamento de
resíduos radioativos
proveniente de diversas fontes
que utilizam a energia nuclear,
como, por exemplo, as usinas
nucleares ou aparelhos de
raios-x, e se caracteriza pelo
alto grau de periculosidade
devido à capacidade de causar
alterações na estrutura da
cadeia alimentar, e das células
provocando, assim, alterações
no organismo como um todo.
A CONTAMINAÇÃO NUCLEAR
• O lixo nuclear polui menos porque
possui um rigoroso controle de
destinação e gerenciamento,
enquanto o lixo comum produzido
pelas indústrias e residências em
qualquer lugar, embora legalmente
devesse, não é bem gerenciado.
A grande e importante diferença é
que o lixo nuclear possui a
capacidade de permanecer ativo
por milhares de anos exigindo o
monitoramento constante e, no
caso de acidentes as
consequências são muito piores
podendo, inclusive, causar danos
por várias gerações.
A CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
NUCLEAR
• Esses resíduos são
classificados de acordo
com o nível de
radioatividade sendo
classificados como
baixa, média ou alta
atividade e
armazenados segundo
normas da CNEN
(Comissão Nacional
de Energia Nuclear).
EFEITOS NO MEIO AMBIENTE
• Os efeitos causados pela poluição nuclear
ou contaminantes radioativos são biológicos, as quais se referem a
qualquer forma de vida e são sentidos em escala global,
desconhecendo fronteiras políticas, econômicas e até geográficas.

(Imagem de Satélite que mostra a extensão da contaminação de Fukushima- GOOGLE 2011)


• A radiação em altas doses
tem efeitos graves sobre o OS RISCOS
corpo humano.

- No curto prazo, a
contaminação causada por
uma bomba atômica, por
exemplo, pode levar à
destruição total das células
e, consequentemente, à
morte rápida.

- A médio prazo, a
exposição a elevados
níveis de radiação também
pode levar ao impedimento
da divisão celular, a danos
permanentes às células e a
modificações na estrutura
genética das células
reprodutoras
(espermatozoides e
óvulos).
SINDROMAS
A exposição à radiação provoca dois tipos de lesões: agudas (imediatas) e
crónicas (retardadas). As síndromas agudas de radiação podem afetar
diversos órgãos.
• Síndroma cerebral é provocada quando a dose total de radiação é
extremamente alta (mais de 30 grays).
• Síndroma gastrointestinal é provocada a partir de doses menores de
radiação, mas também igualmente altas (4 a 5 grays).
• Síndroma hematopoiética manifesta-se depois de uma exposição de 6 a
10 grays de radiação.
• Síndroma radioativa de tipo agudo verifica-se numa pequena proporção
de doentes depois de um tratamento com radiação (radioterapia),
especialmente se tiver sido aplicada sobre o abdómen.
DIAGNÓSTICO DE CONTAMINAÇÃO
• Deve temer-se uma lesão por
radiação quando uma pessoa
começa a sentir-se mal depois de
ter sido submetida à radioterapia ou
depois de ter sido exposta a uma
radiação acidental. Não existem
provas específicas, apesar de se
poderem utilizar diversas análises
para detectar inflamações ou o mau
funcionamento de algum órgão.
• O prognóstico depende da dose,
da quantidade de radiação e da sua
distribuição no corpo. As análises
ao sangue e à medula óssea
podem fornecer informação
adicional acerca da gravidade da
lesão.
Contaminações
ao
Longo da História
CHERNOBYL
A MAIOR CATASTROFE NUCLEAR DA
HISTÓRIA
• No dia 26 de abril de 1986, um dos reatores da Usina explodiu liberando uma enorme
cortina de fumaça com elementos radioativos que rapidamente se espalharam por
uma boa parte da Europa e da União Soviética.
• Ocorrido o acidente, o vento encarregou-se de espalhar as nuvens com os elementos
radioativos por boa parte dos países vizinhos, e por onde passou afetou a vida dos
seres que ali viviam.
Muitos países foram infectados com a radiação, entre eles podemos citar a Dinamarca,
Suécia, França e Itália.

• Assim, Chernobyl ficou conhecido como o maior acidente envolvendo Usinas


Nucleares e segundo a ONU, cerca de quatro mil pessoas morreram, porem esse
número é discutível, visto que outras entidades chegam a avaliar cerca de cem mil
mortos no acidente.
EXPANSÃO DA RADIAÇÃO APÓS O ACIDENTE
DE CHERNOBYL
CÉSIO-137
• Um dos maiores acidentes com o
isótopo Césio-137 teve início no dia 13
de setembro de 1987, em Goiânia,
Goiás.
• O maior interesse dos catadores era o
lucro que seria obtido com a venda das
partes de metal e chumbo do aparelho
para ferros-velhos da cidade.
• Somente no dia 29 de setembro de
1987, após a esposa do dono do ferro-
velho ter levado parte da máquina de
radioterapia até a sede da Vigilância
Sanitária, é que foi possível identificar
os sintomas como sendo de
contaminação radioativa.
CÉSIO-137
• As remediações não foram suficientes para
evitar que alguns pacientes viessem a
óbito. Entre as vítimas fatais estava a
menina Leide das Neves, seu pai Ivo,
Devair e sua esposa Maria Gabriela, e dois
funcionários do ferro-velho.
Posteriormente, mais pessoas morreram
vítimas da contaminação com o material
radioativo, entre eles funcionários que
realizaram a limpeza do local.
• A retirada de todo o material contaminado
com o césio-137 rendeu cerca de 6000
toneladas de lixo (roupas, utensílios,
materiais de construção etc.). Tal lixo
radioativo encontra-se confinado em 1.200
caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres
(revestidos com concreto e aço) em um
depósito construído na cidade de Abadia de
Goiás, onde deve ficar por
aproximadamente 180 anos.
CÉSIO-137
• Atualmente, as vítimas reclamam da omissão do governo para a assistência
da qual necessitam, tanto médica como de medicamentos. Fundaram a
Associação de Vítimas contaminadas do Césio-137 e lutam contra o
preconceito ainda existente.
• O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior
do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.
USINA NUCLEAR DE FUKUSHIMA
• Ocorreu às 14:46 JST em 11 de Março
de 2011, o acidente na usina nuclear de
Fukushima, no Japão, é o mais grave
desde a catástrofe de Chernobyl, na
Ucrânia, em 1986.
O terremoto e o Tsunami que
devastaram o país comprometeram o
sistema de refrigeração dos reatores, o
que levou a incêndios e explosões. Um
mês depois, o governo elevou a
emergência ao nível 7, grau máximo da
escala, antes atingido apenas pelo
desastre de Chernobyl.
ACIDENTES NÃO DIVULGADOS
EUA - Março de 1979 RÚSSIA – Abril de 1993
Three Mile Island (Pensilvânia), uma falha Uma explosão na usina de reprocessamento
humana impediu o resfriamento normal de um de combustível irradiado em Tomsk-7,
reator, cujo centro começou a derreter. Os cidade secreta da Sibéria Ocidental,
dejetos radioativos provocaram uma enorme provocou a formação de uma nuvem e a
contaminação no interior do recinto de projeção de matérias radioativas.
confinamento, destruindo 70% do núcleo do A cidade, hoje chamada de Seversk, é
reator. Sua intensidade chegou a 8 vezes fechada e só pode ser visitada a convite.
maior que a letal.
SEGURANÇA OCUPACIONAL
• CNEN - ANEXO N.º 5 • NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
RADIAÇÕES IONIZANTES PERICOSAS: Esta NR estabelece os
procedimentos nas atividades
Nas atividades ou operações onde exercidas pelos trabalhadores que
trabalhadores possam ser expostos a manuseiam e/ou
radiações ionizantes, os limites de transportam explosivos ou produtos
tolerância, os princípios, as obrigações químicos, classificados como
e controles básicos para a proteção do inflamáveis, substâncias radioativas e
homem e do seu meio ambiente contra serviços de operação e manutenção.
possíveis efeitos indevidos causados
pela radiação ionizante, são os
constantes da Norma CNEN-NE-3.01:
"Diretrizes Básicas de Radioproteção",
de julho de 1988, aprovada, em caráter
experimental, pela Resolução CNEN n.º
12/88, ou daquela que venha a
substituí-la. (Parágrafo dado pela
Portaria n.º 04, de 11 de abril de 1994)
NORMAS REGULAMENTADORAS – NR 16
• 16.1. São consideradas atividades e operações atritos.
perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2
desta Norma Regulamentadora-NR. • 16.6. As operações de transporte de inflamáveis
líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer
• 16.2. O exercício de trabalho em condições de vasilhames e a granel, são consideradas em condições
periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de de periculosidade, exclusão para o transporte em
adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos)
salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e
prêmios ou participação nos lucros da empresa. cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
• 16.2.1. O empregado poderá optar pelo adicional de • 16.6.1. As quantidades de inflamáveis, contidas nos
insalubridade que porventura lhe seja devido. tanques de consumo próprio dos veículos, não serão
consideradas para efeito desta Norma.
• 16.3. É facultado às empresas e aos sindicatos das
categorias profissionais interessadas requererem ao • 16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora
Ministério do Trabalho, através das Delegacias considera-se líquido combustível todo aquele que
Regionais do Trabalho, a realização de perícia em possua ponto de fulgor maior que 60 ºC (sessenta graus
estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de Celsius) e menor ou igual a 93 ºC (noventa e três graus
caracterizar e classificar ou determinar atividade Celsius).
perigosa.
• 16.7. Para efeito desta Norma Regulamentadora - NR
• 16.4. O disposto no item 16.3 não prejudica a ação considera-se líquido combustível todo aquele que
fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC (setenta
ex ofício da perícia. graus centígrados) e inferior a 93,3ºC (noventa e três
graus e três décimos de graus centígrados). (Alteração
• 16.5. Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR dada pela Portaria SIT 312/2012).
são consideradas atividades ou operações perigosas as
executadas com explosivos sujeitos a: • 16.8. Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem
ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
• a) degradação química ou autocatalítica;
• b) ação de agentes exteriores, tais como, calor,
umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e
BIBLIOGRAFIA
• Poluição Nuclear (lixo nuclear)
http://www.infoescola.com/geografia/poluicao-nuclear-lixo-nuclear/
• POLUIÇÃO NUCLEAR E SEUS EFEITOS NO MEIO AMBIENTE
http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/A2005_S01/32_2005/html/meioamb.htm
• (Os riscos da contaminação nuclear)
http://noticias.r7.com/internacional/noticias/entenda-os-riscos-da-contaminacao-nuclear-
20110312.html
• Lesões causadas pela radiação, causas, tratamento, diagnostico
http://www.manualmerck.net/?id=305
• O maior acidente do Brasil, com o Césio-137
http://www.brasilescola.com/quimica/acidente-cesio137.htm
• CHERNOBYL
http://www.infoescola.com/fisica/acidente-da-usina-nuclear-de-chernobyl/
• RECURSOS ENERGÉTICOS
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeti
cos.htm
• ACIDENTES EUA E RÚSSIA
http://galera-da-ciencia.blogspot.com.br/2013/03/acidentes-nucleares-e-suas-consequencias.html
• NORMAS REGULAMENTADORAS
http://www.cnen.gov.br/acnen/inf-perguntasfrequentes.asp#31
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr16.htm#ANEXO_(*)

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