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Rinites
Belém – Pará
2010
Rinites
Quanto a gravidade:
Leve: pouco impacto no sono, lazer e
trabalho;
Grave: prejuízo nas atividades, sono
anormal;
Rinite Alérgica
EPIDEMIOLOGIA:
Brasil: 33% 6 a 7 anos e 34% 13 a 14 anos;
Centros urbanos;
Alérgenos ambientais: ácaros (Dermatophagoides
pteronissinus e a Blomia tropicalis), fungos,
animais domésticos e restos de insetos.
Pólens - região Sul.
Rinite Alérgica
HDA:
Identificar os sintomas cardinais;
Pesquisar os alérgenos causais e fatores
desencadeantes e/ou agravantes;
Avaliar intensidade do quadro clínico;
tratamentos prévios;
Investigar possíveis complicações;
Rinite Alérgica
Prurido:
– "saudação alérgica”
– Lacrimejamento, prurido CAE, palato e faringe.
– fotofobia, dor ocular e olhos "cansados".
– crianças epistaxe recorrentes;
Espirros:
– precedidos por irritação ou prurido nasal;
– paroxismos 10 a 20 espirros sucessivos;
– lacrimejamento geralmente ao acordar;
Rinite Alérgica
Rinorréia aquosa profusa:
– irritação no vestíbulo nasal e região supralabial;
– rinorréia purulenta sugere infecção secundária;
– faringite e tosse seca com drenagem pós nasal.
Congestão nasal:
– edema de conchas, mais acentuado à noite;
– cefaléia e otalgia;
– respiração oral, roncos e voz anasalada;
– Crianças: o sintoma principal;
Rinite Alérgica
Rinite ocupacional:
– vida adulta ou adolescência;
– exposição e sensibilização ao alérgeno ocupacional;
– trigo, detergente, madeira, pêlos;
– sintomas prévios às atividades profissionais,
intensificando-se após o ingresso nestas;
– sintomas nos dias de trabalho, melhora clínica em
feriados e finais de semana.
– tendência a gravidade devido processo inflamatório
crônico e hiperreatividade nasal.
Rinite Alérgica
AMP:
– asma brônquica, conjuntivite alérgica e eczema atópico;
– traumatismos e cirurgias nasais e complicações;
– tabagismos, droga ilícita, atividades de lazer e hobbies;
AF:
– doenças atópicas, "resfriados freqüentes", otites e
sinusites de repetição.
História ambiental:
– ambiente domiciliar e vizinhança, ambiente profissional,
creches/escolas e residência de férias.
– interferência da rinite alérgica na qualidade de vida do
paciente;
Rinite Alérgica
Fase de sensibilização:
Alérgeno é apresentado ao LT helper;
Produção de IL-4, ativação e diferenciação de LB em
plasmócitos produtores de IgE alérgeno-específico. Os
Ac IgE liga-se em receptores mastócitos, basófilos,
eosinófilos, monócitos e plaquetas.
Subsequente exposição ao alérgeno:
Moléculas se ligam ao Ac IgE-Mastócitos da mucosa
nasal, levando degranulação com liberação de
mediadores químicos (histamina, leucotrienos e
prostaglandinas).
Rinite Alérgica
Histamina:
- causa vasodilatação, ↑ da permeabilidade vascular e
da secreção glandular e estimulação de receptores
H1 nas terminações nervosas sensitivas e de fibras
nervosas C;
- espirros, prurido nasal e rinorréia.
Leucotrienos:
- ação similar à da histamina, mais potente -
congestão nasal.
Prostaglandinas:
- promovem ↑ da permeabilidade vascular, prurido,
agregação e ativação de plaqueta.
Rinite Alérgica
Hiperreatividade nasal:
- decorrente de inflamação crônica.
Infiltração de eosinófilos:
– participação no dano tissular (resposta
tardia).
Rinite Alérgica
Exames Otorrinolaringológicos:
– prega transversa sobre o nariz, cianose
periorbital, síndrome da face longa;
– aspecto da mucosa nasal e das secreções
nasais:
Mucosa avermelhada (rinite medicamentosa ou
irritantes(cocaína);
– Edema, palidez, rinorréia aquosa (rinite alérgica);
– Secreção mucupurulenta espessa (processo
infeccioso);
– Formação de crostas (rinite hipotrófica ou atrófica
ou doença sistêmica.
Rinite Alérgica
Conduta:
– Controle e higiene ambiental;
– Farmacoterapia;
Rinite Alérgica
Controle e higiene ambiental:
Rinite Alérgica
Farmacoterapia:
– Anti-histamínica
Anti-H1(bloqueia receptor H1 nos vasos)
– 1ª geração ou sedantes (dexclorofeniramina,
hidroxizina, prometazina,...)
Cçs menores, gestantes
– 2ª geração (cetirizina, loratadina, ebastina,
fexofenadina,...)
Anti-H2(bloqueia receptor H2 nas cel glandulares)
Rinite Alérgica
– Cromoglicato de sódio
Estabiliza a membrana do mastócito;
Profilático, usado antes da exposição ao alérgeno;
mais efetivo para o alívio dos sintomas de hiper-
reatividade brônquica do que para a rinite alérgica
sazonal.
indicado nas rinopatias alérgicas perene, sazonal
e ocupacional como terapêutica profilática
Rinite Alérgica
– Brometo de ipatrópio:
Ação anticolinérgica nas fibras trigeminais
secretomotoras;
Controle da hidrorréia na fase tardia;
Ação discreta sobre obstrução nasal;
Rinite Alérgica
Imunoterapia:
– reduzir o grau de sensibilização;
– Indicação:
fundamentada na comprovação da sensibilização
alérgica;
reavaliar a alergia no quadro clínico do paciente;
disponibilizar o alérgeno sensibilizante para o
tratamento;
anti-histamínicos e medicação tópica não
controlam os sintomas;
Rinite infecciosa aguda
Resfriado comum:
– Etiologia (Rinovirus, coronavirus, parainfluenza,...)
– Contato pessoal com resolução espontânea
– Quadro clínico
– Diagnóstico
– Tratamento
Bacteriana:
– Slaphylucoccus aureaua, Streplucoccus
pneumoniae, Streplococcus pyogenes, Neisseria
meningitidise bacilos gram-negativos.
Rinite aguda do lactente
– Requer cuidados (FN estreitas)
– Conseqüências: respiratórias, mamada e piofagia
– Tratamento
– Rinites sépticas
Rinite sifilítica:
– Congênita e rara
– 3º semana de nascimento
– Rinorréia seropurulenta fétida
– Coexiste com outros sinais
– Tratamento
Rinite gonocócica