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Profª Carolina A.

Macedo
Porque treinar os músculos da
MAP durante a gestação?
 Prevenir a IU e/ou fecal e disfunção sexual;
 Preparar MAP para o parto.
 Gestação:
 peso corporal e do útero;
 Ação hormonal;
 Genética.
 Trabalho de parto e parto:
 Lesão direta: fascial, muscular.
 Lesão indireta: n. pudendo.
Massagem Perineal
 Aumentar flexibilidade muscular;
 Reduzir a resistência muscular;
 Alongamento no período expulsivo.
 Lesão perineal:
 1º Grau: pele e mucosa;
 2º Grau: fáscia e músculos perineais;
 3º Grau: esfíncter anal;
 4º Graus: mucosa anal.
Massagem Perineal
 A partir da 34ª - 35ª semana;
 Óleos com vitamina E, amêndoas, vegetal (oliva) e
lubrificantes;
 2x por semana, 5-10 min;
 Iniciar compressas quentes;
 Massagens + Alongamentos;
 Contrair e relaxar.
 Período expulsivo!
Massagem Perineal
Mecanismo do Parto
 Quatro fases:
 1ª fase: dilatação cervical;
 2ª fase: expulsão fetal;
 3ª fase: secundamento placentário;
 4ª fase: hora imediata à saída da placenta.
Mecanismo do parto
 1ª fase: dilatação  2ª fase: expulsão fetal:
cervical:  Total dilatação;
 Contrações uterinas a  Apagamento do colo
intervalos regulares;
uterino;
 Não regridem com o
repouso;  Parte fetal se apresenta;
 Apagamento e Dilatação  Contrações mais
do colo uterino: 10cm; intensas e frequentes;
 10 – 12 horas em  Surgem os puxos.
primíparas;
 7 horas em multíparas.
Mecanismo do parto
 3ª fase: secundamento placentário;
 Parto ou nascimento da placenta, delivramento ou
dequitação;
 6 – 30 minutos.
 4ª fase: hora imediata à saída da placenta:
 Riscos para parturiente;
 Alterações hemodinâmicas e circulatórias;
 Retorno ao estado pré-gravídico.
Posturas de parto
 Histórico:
 Mulheres em posições verticais: agachada, ajoelhadas,
sentadas...
 Institucionalização médica dos partos;
 Década de 1970: “desmedicalização” do nascimento.
Mudanças de posturas e Exercícios
 Estímulo aos movimentos pélvicos;
 Anteversão, Retroversão;
 Nutação, Contranutação;
 Permitir ao feto melhor encaixe;
 Melhora tônus muscular: redução da dor!
 Manutenção das amplitudes articulares.
Mudanças de posturas e Exercícios
 Deambulação:
 Sacro roda e baixa;
 Ilíacos vão para trás;
 Nutação!!
 Estimular desde a primeira fase;
Posturas
 Uso da Bola Suíça:
 Propriocepção muscular perineal;
 Distribuição de peso;
 Melhora movimentação pélvica;
 Estimula tônus de estabilizadores do tronco;
 Movimentos rítmicos: exercícios;
 Melhora respiração.
Posturas
 Cócoras;
 Facilita nutação;
 Alarga estreito inferior da pelve;
 Alongamento perineal;
 Redução da pressão perineal;
 Acelera descida fetal.
Posturas
 Semissentada:
 Ângulo > 30º;
 Dificulta nutação;
 Repouso para parturiente.
 Sentada:
 Favorece nutação;
 Favorece gravidade;
 Banquinho.
Posturas
 Sentada com inclinação anterior:
 Alonga paravertebrais;
 Facilita contratilidade uterina;
 Uso de tens;
 Aumento do canal de parto.
Posturas
 Decúbito Lateral:
 Aliviar pressão lombossacra;
 Descanso;
 Reduz FC materna;
 Melhora batimento cardíaco fetal.
Respiração no 1º Período do Parto
 Respeitar individualidade;
 Manter oxigenação adequada;
 Reduzir o estresse;
 Relaxamento;
 Reduzir ansiedade e dor;
 Melhorar respiração;
 Melhorar atenção e concentração;
 Inibir respiração inadequada;
 Evitar Hiperventilação.
Respiração no 1º Período do Parto
 Respiração lenta e profunda;
 6, 8 e 12 incursões por minuto;
Contraindicada
 Não realizar Hiperventilação: a respiração
Cachorrinho!!!
 Reduz CO2;
 Vasoconstrição periférica;
 Sangue alcalótico;
 Afinidade da hemoglobina com O2;
 Redução da perfusão placentária;
 Menor O2 para tecidos  oxigenação fetal.
Respiração no 1º Período do Parto
 Inspiração Profunda e Lenta:
 Qualquer momento do trabalho de parto.
 Suspiro com pausa Pós-Expiratória:
 Pequena apnéia após expiração de volume corrente.
 Relaxamento;
 Reorganizar a respiração;
 Evita hiperventilação.
Respiração no 1º Período do Parto
 Retardo Expiratório:
 Expiração prologada com freno labial;
 Controlar respiração;
 Recrutamento alveolar;
 Facilitação de trocas gasosas;
 Fluxo sem turbulência;
 Usar nas contrações fortes e intensas, pico das
contrações e evitar puxo.
Respiração no 1º Período do Parto
 Respiração Costal inferior:
 Prevenção da fixação diafragmática;
 Evita aumento de pressão abdominal;
 Final da dilatação e evitar puxos.
 Expiração em tempos:
 Inspiração lenta;
 2 – 3 sopros;
 Contrações fortes;
 Evitar puxos.
Respiração no 1º Período do Parto
 Soluços inspiratórios com Expiração Prolongada:
 Até 2 soluços;
 Melhorar ventilação;
 Melhora concentração;
 Mobiliza diafragma;
 Controla FR e ansiedade;
 Início das contrações fortes;
 Evitar aumento da FR.
Respiração no 2º Período do Parto
 Puxo: parturiente sente grande desejo de empurrar;
 1ª fase: Latente, tempo entre o fim da dilatação e
aparecimento do desejo de empurrar;
 2ª fase: Ativa, aumento do puxo;
 3ª fase: distensão perineal pela cabeça do feto até
nascimento.
Respiração no 2º Período do Parto
 Realizar Valsalva:
 Aumenta pressão intra-abdominal;
 Reduz perfusão sanguínea placentária;
 Redução do fluxo sanguíneo placentário;
 Hipoxia fetal!
 Não realizar Valsalva:
 Preserva musculatura perineal;
 Reduz fadiga.
Respiração no 2º Período do Parto
 Glote aberta: permitir vocalizações;
 Puxos espontâneos;
 Realizar força no abdômen;
 Musculatura perineal relaxada;
 Não incentivar a “força como se fosse defecar”;
 Relaxar o períneo como
na micção.

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