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Macedo
Porque treinar os músculos da
MAP durante a gestação?
Prevenir a IU e/ou fecal e disfunção sexual;
Preparar MAP para o parto.
Gestação:
peso corporal e do útero;
Ação hormonal;
Genética.
Trabalho de parto e parto:
Lesão direta: fascial, muscular.
Lesão indireta: n. pudendo.
Massagem Perineal
Aumentar flexibilidade muscular;
Reduzir a resistência muscular;
Alongamento no período expulsivo.
Lesão perineal:
1º Grau: pele e mucosa;
2º Grau: fáscia e músculos perineais;
3º Grau: esfíncter anal;
4º Graus: mucosa anal.
Massagem Perineal
A partir da 34ª - 35ª semana;
Óleos com vitamina E, amêndoas, vegetal (oliva) e
lubrificantes;
2x por semana, 5-10 min;
Iniciar compressas quentes;
Massagens + Alongamentos;
Contrair e relaxar.
Período expulsivo!
Massagem Perineal
Mecanismo do Parto
Quatro fases:
1ª fase: dilatação cervical;
2ª fase: expulsão fetal;
3ª fase: secundamento placentário;
4ª fase: hora imediata à saída da placenta.
Mecanismo do parto
1ª fase: dilatação 2ª fase: expulsão fetal:
cervical: Total dilatação;
Contrações uterinas a Apagamento do colo
intervalos regulares;
uterino;
Não regridem com o
repouso; Parte fetal se apresenta;
Apagamento e Dilatação Contrações mais
do colo uterino: 10cm; intensas e frequentes;
10 – 12 horas em Surgem os puxos.
primíparas;
7 horas em multíparas.
Mecanismo do parto
3ª fase: secundamento placentário;
Parto ou nascimento da placenta, delivramento ou
dequitação;
6 – 30 minutos.
4ª fase: hora imediata à saída da placenta:
Riscos para parturiente;
Alterações hemodinâmicas e circulatórias;
Retorno ao estado pré-gravídico.
Posturas de parto
Histórico:
Mulheres em posições verticais: agachada, ajoelhadas,
sentadas...
Institucionalização médica dos partos;
Década de 1970: “desmedicalização” do nascimento.
Mudanças de posturas e Exercícios
Estímulo aos movimentos pélvicos;
Anteversão, Retroversão;
Nutação, Contranutação;
Permitir ao feto melhor encaixe;
Melhora tônus muscular: redução da dor!
Manutenção das amplitudes articulares.
Mudanças de posturas e Exercícios
Deambulação:
Sacro roda e baixa;
Ilíacos vão para trás;
Nutação!!
Estimular desde a primeira fase;
Posturas
Uso da Bola Suíça:
Propriocepção muscular perineal;
Distribuição de peso;
Melhora movimentação pélvica;
Estimula tônus de estabilizadores do tronco;
Movimentos rítmicos: exercícios;
Melhora respiração.
Posturas
Cócoras;
Facilita nutação;
Alarga estreito inferior da pelve;
Alongamento perineal;
Redução da pressão perineal;
Acelera descida fetal.
Posturas
Semissentada:
Ângulo > 30º;
Dificulta nutação;
Repouso para parturiente.
Sentada:
Favorece nutação;
Favorece gravidade;
Banquinho.
Posturas
Sentada com inclinação anterior:
Alonga paravertebrais;
Facilita contratilidade uterina;
Uso de tens;
Aumento do canal de parto.
Posturas
Decúbito Lateral:
Aliviar pressão lombossacra;
Descanso;
Reduz FC materna;
Melhora batimento cardíaco fetal.
Respiração no 1º Período do Parto
Respeitar individualidade;
Manter oxigenação adequada;
Reduzir o estresse;
Relaxamento;
Reduzir ansiedade e dor;
Melhorar respiração;
Melhorar atenção e concentração;
Inibir respiração inadequada;
Evitar Hiperventilação.
Respiração no 1º Período do Parto
Respiração lenta e profunda;
6, 8 e 12 incursões por minuto;
Contraindicada
Não realizar Hiperventilação: a respiração
Cachorrinho!!!
Reduz CO2;
Vasoconstrição periférica;
Sangue alcalótico;
Afinidade da hemoglobina com O2;
Redução da perfusão placentária;
Menor O2 para tecidos oxigenação fetal.
Respiração no 1º Período do Parto
Inspiração Profunda e Lenta:
Qualquer momento do trabalho de parto.
Suspiro com pausa Pós-Expiratória:
Pequena apnéia após expiração de volume corrente.
Relaxamento;
Reorganizar a respiração;
Evita hiperventilação.
Respiração no 1º Período do Parto
Retardo Expiratório:
Expiração prologada com freno labial;
Controlar respiração;
Recrutamento alveolar;
Facilitação de trocas gasosas;
Fluxo sem turbulência;
Usar nas contrações fortes e intensas, pico das
contrações e evitar puxo.
Respiração no 1º Período do Parto
Respiração Costal inferior:
Prevenção da fixação diafragmática;
Evita aumento de pressão abdominal;
Final da dilatação e evitar puxos.
Expiração em tempos:
Inspiração lenta;
2 – 3 sopros;
Contrações fortes;
Evitar puxos.
Respiração no 1º Período do Parto
Soluços inspiratórios com Expiração Prolongada:
Até 2 soluços;
Melhorar ventilação;
Melhora concentração;
Mobiliza diafragma;
Controla FR e ansiedade;
Início das contrações fortes;
Evitar aumento da FR.
Respiração no 2º Período do Parto
Puxo: parturiente sente grande desejo de empurrar;
1ª fase: Latente, tempo entre o fim da dilatação e
aparecimento do desejo de empurrar;
2ª fase: Ativa, aumento do puxo;
3ª fase: distensão perineal pela cabeça do feto até
nascimento.
Respiração no 2º Período do Parto
Realizar Valsalva:
Aumenta pressão intra-abdominal;
Reduz perfusão sanguínea placentária;
Redução do fluxo sanguíneo placentário;
Hipoxia fetal!
Não realizar Valsalva:
Preserva musculatura perineal;
Reduz fadiga.
Respiração no 2º Período do Parto
Glote aberta: permitir vocalizações;
Puxos espontâneos;
Realizar força no abdômen;
Musculatura perineal relaxada;
Não incentivar a “força como se fosse defecar”;
Relaxar o períneo como
na micção.