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Forma mais antiga e directa de conhecer

o número de pessoas que habitam num


território.

Contagem através da observação


exaustiva dos indivíduos.

Caracterização da população e
levantamento do parque habitacional.
Quantos
somos

Como
somos

Onde Como
vivemos vivemos
Quantos • Informações organizadas por Região,
concelhos, freguesias e bairros.
somos
• Sexo, idade

Como Somos • Profissão, grau de instrução, estatuto


socioprofissional.
• Nacionalidade, naturalidade.

Onde • Locais
vivemos
Como • Características dos alojamentos
vivemos
Já antes da era de Cristo se faziam recenseamentos, geralmente
com objectivos militares e de cobrança de impostos.

A norma era a de as populações se descolarem aos seus locais de


origem e se apresentarem às respectivas autoridades para o
registo de pessoas e/ou bens.
A história dos Censos remonta aos
tempos antigos; o primeiro
recenseamento de que se tem
notícia foi realizado na China. Em
2238 a.C., o imperador Yao mandou
realizar um censo da população e
das lavouras cultivadas. Depois encontramos formas
próprias de recensear a
população em todas as grandes
civilizações antigas: na
Mesopotâmia, no Egipto, na
China, na Grécia, em Roma, etc.
O primeiro Censo, no território
que é hoje conhecido por
Portugal, foi realizado por ordem
do Imperador César Augusto à
então província romana da
Lusitânia.
Na Idade Média os árabes
efectuaram vários
recenseamentos durante
a sua permanência na
Península Ibérica.
Após a fundação da
nacionalidade foram
realizadas várias contagens de
preocupações sobretudo de
ordem militar.
A primeira destas
operações foi o Rol de
Besteiros do Conto, de D.
Afonso III (1260-1279).
Em 1864, realizou-se o I Recenseamento Geral da população
portuguesa, que foi o primeiro a reger-se pelas orientações
internacionais do Congresso Internacional de Estatística de
Bruxelas em 1853, marcando o início dos recenseamentos da
época moderna.
O XII Recenseamento Geral da População, que devia
realizar-se em 1980, foi transferido para 1981, de modo a
ficar em consonância com o calendário censitário em vigor
nos países da Comunidade Económica Europeia.

O último censo realizado em Portugal foi em 2001.


Definição de objectivos e • Investimento em educação, saúde, habitação, etc.
prioridades para as políticas • Medidas de combate ao desemprego, melhoria das condições de
globais de desenvolvimento habitação, etc.

Planeamento regional e • Localização de escolas, hospitais, etc.


urbano

Estudos de mercado e • Estudos de mercado


sondagens de opinião • Sondagens de opinião

Investigação em ciências • Elaboração de estudos no domínio económico e social


Sociais e Políticas
Elaborar estudos sobre
a estrutura etária da
Implementar Determinar a Definir a
população, infra-estruturas distribuição de categoria dos
deslocações como escolas, fundos a nível aglomerados
pendulares, níveis de
escolaridade e farmácias, regional e local; populacionais e
analfabetismo, hospitais, as modificações
estrutura económica e centros de na estrutura
social da população,
condições de saúde, …; administrativa.
habitabilidade, ...;
Estudos Estudos de Estudos para Estudos com vista
relacionados com à constituição de
a localização de impacto conhecer e amostras para a
fábricas, centros ambiental; analisar o realização de
comerciais, perfil da mão- sondagens de
cinemas, de-obra; opinião e estudos
restaurantes…; de mercado.
Estudos de Elaboração de
investigação nos trabalhos escolares
domínios pelos alunos dos
demográfico, social diferentes graus de
e económico; ensino.
Os dados censitários servem ainda de suporte para a selecção de amostras na
realização de outros inquéritos estatísticos e de base de cálculo para estimativas e
projecções demográficas.

A comparação com dados dos recenseamentos anteriores permite analisar as


transformações da sociedade portuguesa em termos demográficos e socioeconómicos.
Os dados censitários são, portanto, fundamentais para a análise da estrutura social e
económica do país, da sua evolução e tendências, permitindo ainda a comparação a
nível internacional.
Os dados recolhidos pelos Censos fornecem dados básicos e essenciais à
definição e execução das políticas governamentais.
Os resultados dos Censos são fundamentais para conhecer o presente e
preparar melhor o futuro do País.
O Instituto Nacional de Estatística (INE), com a colaboração, nos
Açores, do Serviço Regional de Estatística (SREA), é o organismo
encarregue da preparação, execução e apuramento dos dados dos
Censos 2011.
Câmaras Juntas de
Municipais Freguesia
A recolha de dados é realizada através do
preenchimento de vários tipos de questionários de
acordo com a unidade estatística a caracterizar:
edifício, alojamento, família e indivíduo.

Os questionários são distribuídos em cada


alojamento por um recenseador (pessoas que
contacta directamente a população, distribui e
recolhe os questionários e apoio no preenchimento
se necessário).

As pessoas podem preencher os


questionários em papel ou responder através
da Internet.
A resposta pela Internet é fácil, rápida e segura. Para responder,
acede-se a www.censos2011.ine.pt (e-censos) e introduzem-se os
códigos de acesso que vêm no envelope entregue pelo recenseador.

Se as pessoas responderem pela Internet o recenseador


recebe um SMS a indicar que já responderam e não voltará a
passar pela casa dessas pessoas.
Se as pessoas optarem por preencher o questionário em papel, o
recenseador voltará a sua casa para recolher os questionários.

Assim, todos os alojamentos serão observados e todas as


pessoas residentes serão caracterizadas através de
questionários.
A referência a este momento é absolutamente fundamental para
evitar duplicações ou omissões de contagens provocadas pela
deslocação das pessoas e garantir que todas as pessoas e habitações
são observadas por referência às características que possuem no
mesmo momento.
Para apoiar a recolha e difusão dos Censos 2011, foi preparada uma
importante infra-estrutura cartográfica, chamada Base Geográfica de
Referenciação da Informação (BGRI), que, para além de “acertar” os limites
administrativos (de freguesia e município) com as autoridades locais, divide
a área de cada freguesia em secções e subsecções estatísticas e utiliza
cartografia digital para fazer esta divisão do território.
A secção estatística é uma área contínua de uma única freguesia com cerca de 315
alojamentos; a subsecção estatística é a mais pequena área com delimitação
autónoma dentro da secção estatística e corresponde ao quarteirão na área urbana e
ao lugar ou parte de lugar na área rural. Com esta base geográfica, o território de
Portugal ficou dividido em cerca de 400.000 “bocadinhos”, correspondentes às
subsecções estatísticas, devidamente delimitados, com base nos quais os dados dos
Censos 2011 vão ser recolhidos e disponibilizados.
Teremos, assim, toda

Reconhecimento

Análise
Digitalização

Os cerca de 70 milhões Segue-se o processo de a informação num


reconhecimento pelo
de páginas com método ICR (Inteligent formato que
informação que o INE vai Character Recognition), ou permitirá a sua
recolher e tratar, seja, a conversão de marcas
começarão por ser e caracteres manuscritos,
validação,
digitalizadas através de contidos nas imagens, em tratamento, análise
potentes "scanners" dados de formato ASCII e apuramento,
(formato mais comum para
dando origem a tantas
ficheiros de texto em
culminando este
imagens quantas as computadores e na processo com a
páginas anteriormente
referidas.
internet). Serão integrados divulgação dos
também os dados recebidas
pela Internet.
resultados - os
“dados”.
A adopção destas novas tecnologias permite, para além de uma maior rapidez no
tratamento da informação e na divulgação dos resultados, uma economia de
espaço e de recursos humanos, uma melhor qualidade e fiabilidade da
informação, e ainda a garantia de preservação do segredo estatístico.

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