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Automação de

processos na
indústria qúimica
Olá!
Rafael Santos Vieira
Engenheiro Mecatrônico (CEFET-MG) &
Especialista em Automação Industrial (PUC-MG) &
Especialista em Eletrônica de Potência (Colorado
University).
Temas abordados
Normas aplicadas a projetos de automação que são pertinentes a processos químicos.

ISA 5.1 Fluxogramas de Processo(PFDs) e P&ID


Estabelecem um meio uniforme e consistente de É a representação fundamental de um processo,
mostrar e identificar instrumentos ou que define o fluxo de material ou energia.
equipamentos, em suas funções inerentes.
Também definem as relações básicas entre as
Esta norma é conveniente para uso sempre que partes de um processo industrial, equipamento ou
se referir a projetos de instrumentação de planta industrial e estabelece medidas, controle e
medição e controle. atuação nas variáveis de processo como: vazão,
pressão, temperatura, nível, etc.
Nomeclaturas, simbologias, e fluxogramas.
Automação de
1 processos
Por que automatizar?
◇Produção flexível e reprodutível é vital para os
produtos químicos e indústria de química fina. Os
principais requisitos desta indústria são, sem dúvida,
a crescente gama de produtos, a otimização dos


processos de produção e aderência às obrigações
legais de documentos comprovativos. A solução para
estas tarefas complexas só podem ser fornecidos
por um sistema que controla, monitora e analisa
todos os processos de produção de forma integral e
segura. - ProLeiT
objetivos da
automação
◇ Melhoria das condições de trabalho e segurança de
pessoas e bens.
◇ Diminuição de custos.
◇ Aumento de produtividade.
◇ Incremento na competitividade global do produto e
da empresa.
◇ Garantir a preservação do meio ambiente
objetivos da
automação
Definições
Sensor Atuadores Controladores

São transdutores, ou Realizam a conversão Respondem pelo


seja, transformam de energia elétrica, gerenciamento e
grandezas físicas em hidráulica, pneumática monitoramento de
sinais elétricos. Existem geralmente em energia parâmetros
sensores de mecânica. Temos como operacionais. Realiza
temperatura, distância, exemplos motores, leitura de sensores e
aceleração, pressão, posicionadores de envia comandos aos
dentre outros. válvulas, resistências. atuadores.
Diagrama básico
arquitetura
Nivel 2
Fatos derivados dos dados e
informações.

Nivel 1
Dados processados.
Combinações de dados.

Nivel 0
Valores medidos diretamente.
Fluxo de dados do processo.
arquitetura
Transmissor de
temperatura
◇RTD (Resistance Temperature Detectors)
é feito a partir de um metal puro, cuja
resistência varia com a temperatura.
Certos metais têm uma mudança previsível
na resistência com as variações de
temperatura; essa previsibilidade é
utilizada para determinar a temperatura.
Medição de vazão

◇Medidores de vazão deprimogênios são


os mais utilizados na indústria pela alta
gama de aplicações e sua simplicidade de
operação.
◇Realizam medição de vazão através da
tomada de pressão diferencial.
◇Medidor do tipo turbina é um rotor
instalado no interior da tubulação. O fluxo
da tubulação gira as lâminas do rotor. A
velocidade angular das lâminas é
diretamente proporcional à vazão.
Transmissores

◇São dispositivos transudotres que


convertem a entrada de um sinal
elétrico advindo de um sensor, para
um sinal padronizado de dados.
◇Geralmente são integrados a um
indicador que mostra os valores
medidos em tempo real.
Controladores

◇São equipamentos responsáveis


pelo controle de processo industrial ou
parte dele através de algoritmos de
controle específicos, tais
como PID, lógica fuzzy ou redes
neurais. Podem ser ainda
equipamentos programáveis capazes
de realizar diversos tipos de
algoritmos lógicos e matemáticos.
Elementos finais
de controle
◇Elemento Final de Controle é um
dispositivo que manipula diretamente
a vazão de um ou mais fluídos de
processo. controla diretamente o
valor da variável manipulada da
malha de controle. Elementos finais
de controle podem ser válvulas de
controle, bombas, relé, aquecedores,
etc.
Supervisório | IHM

Um software destinado a promover a


interface homem/máquina, afim de
proporcionar uma supervisão plena do
processo através de telas devidamente
configuradas.

Permite uma visualização gáfica com


informações do processo por cores e
animações.

Função de dirigir, orientar ou inspecionar


de um plano superior.
Normalização de
2 projetos
Para que normalizar?
◇A norma destina-se a fornecer informações para
que qualquer pessoa possa entender as maneiras de


medir e controlar o processo. Não constitui pré-
requisito para esse entendimento um conhecimento
profundo/detalhado de um especialista em
instrumentação.
Normas
A hierarquia das normas no Brasil é a seguinte:

◇1. Lei ou portaria (INMETRO edita as leis técnicas),


◇2. Normas ABNT, que edita as normas técnicas no Brasil,
◇3. Normas OIML
◇4. Normas ISO/IEC (IEC faz as normas técnicas da ISO),
◇5. Normas ISA, API, DIN e outras nacionais de outros países,
◇6. Normas internas de empresas, como Petrobras, Braskem, Vale (só
podem ser usadas internamente).

Embora a precedência da norma ISA esteja na quinta posição (mas não


significa que seja de quinta categoria), a norma ISA 5.1, Símbolos e
Identificação de Instrumentos, é usada como padrão e obrigatório no
mundo e no Brasil.
Fluxogramas
◇Os fluxogramas ou diagramas são desenhos esquemáticos, não
projetivos, que mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e
acessórios de uma instalação industrial.

◇Devido à complexidade de uma planta industrial típica, normalmente


são subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho.

◇ Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o funcionamento de um


determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de fabricação,
construção ou montagem.

◇ Do ponto de vista do processo, representam a classe de desenhos mais


importante da instalação, devendo necessariamente o projeto básico
contemplá-lo.
Fluxogramas

◇1. Fluxograma de Utilidade (Utility Flow Diagram – UFD)

◇2. Fluxograma de Engenharia (Engineering Flow Diagram –EFD)

◇3. Fluxograma Mecânico (Mechanical Flow Diagram – MFD)

◇4. Fluxograma de Sistema (System Flow Diagram – SFD)

◇5. Fluxogramas de blocos (block flow diagrams – BFD)

◇6. Fluxograma de Processo (Process flow Diagram – PFD)

◇7. Diagrama de Processo e Instrumento (P&ID)


Fluxograma de
blocos (BFD)
◇Utilizados em uma fase inicial, são úteis para fornecer uma visão geral de
um processo complexo ou planta. Os blocos representam processos
individuais ou de grupos de operações.
Fluxogramas de
processo (PFD)
Mostra balanços de materiais e de energia, além dos principais
equipamentos da planta: incluem todos os vasos, tais como reatores,
separadores, e tambores, equipamentos de processamento especial,
trocadores de calor, bombas, e assim por diante.

Diagramas PFD são normalmente divididos em 2 partes:

◇ A parte operacional, Representação Gráfica dos Processos


demonstrando, a priori, equipamentos, Linhas de fluxo e Aplicações
Operacionais;

◇ Tabelas Técnicas com dados dos processos constando apenas dados


operacionais atualizados dos processos.
Fluxograma de processo
e instrumentação (P&ID)
O diagrama de Processo e instrumentação (P&ID) ou diagrama de
tubulação e instrumentação mecânica (MFD) fornecem as informações
necessárias para engenheiros iniciar o planejamento para a construção da
da instalação industrial.

P&ID é a última etapa do projeto do processo e serve como um guia para as


próximas etapas de implantação da planta.
Fluxograma de processo
e instrumentação (P&ID)

O que inclui: O que não inclui:


◇ Para Equipamento: Mostra todas as peças ◇ Condições operacionais T, P,
(unidades de reposição, unidades paralelas, ◇ Vazões,
detalhes resumo de cada unidade), ◇ Locais de equipamentos,
◇ Para tubulação : Inclui todas as linhas ◇ Roteamento de tubo,
(drenos, conexões de amostras e especifica o ■ comprimentos de tubulação,
tamanho (usa tamanhos padrão), materiais de ■ acessórios para tubos,
construção, isolamento (espessura e tipo), ◇ Suportes, estruturas e fundações.
◇ Para Instrumentos: Identifica indicadores,
registradores, controladores...
◇ Para utilitários - Identifica utilitários de
entrada, saída, saída utilitários para instalações
de tratamento de resíduos.
Nomeclatura de
instrumentos e malhas
de controle

T RC 2 -C

Temperatura Controlador Malha 2 Sufixo


&
Registrador
Nomeclatura
Obs:
instrumento: Registrador controlador de temperatura : TRC – 2C

◇1. As letras usadas na identificação estão codificadas na tabela 1.


◇2. O que interessa na identificação é a função e não a construção do
instrumento.
◇3. Um registrador de pressão diferencial usado para registro de vazão é
identificado como FR.
◇4. Um indicador de pressão e um pressostato conectado à saída de um
transmissor de nível são denominados: LI e LS.
◇5. Malhas de controle: A primeira letra corresponde à variável medida.
Uma válvula de controle que varia uma vazão para controlar um nível é
denominada LV.
◇6. Quando as letra C e V são usadas em conjunto, C (Control) deve
TRC-2C preceder V (Valve): Válvula de controle Manual: HCV
◇7. As letras modificadoras devem ser colocadas logo após as letras que
modificam.
◇8. Para cada função de um instrumento deverá ser colocado junto ao
desenho círculo concêntricos tangenciais
Exemplo

O que faz? Montado entre


painel e o campo

Variável medida Instrumento

FIC FIC FIC

55 55 55

Montado no campo
Malha Montado no painel
Maps

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Bibliografia
◇• Manuais de Operação da Planta Didática Smar
◇• Control System Documentation - Applying Symbols and Identification Raymon
Mulley, ISA, 1993
◇• ABNT 03.004, NBR 8190 Simbologia de Instrumentação, Out/1983
◇• Bega, E. A, Instrumentação Industrial, 2 edição, Rio de Janeiro, Interciencia, 2006
◇• BRUSAMARELLO, V, BALBINOT, A, Instrumentação e fundamentos de medidas,
Vol 2, Rio de Janeiro, LTC, 2007
◇• ALVES, S, LL, Instrumentação, Controle e Automação de processos, Rio de
Janeiro, LTC, 2005
◇• Anderson, Norman A. Instrumentation for proccess measurement and control.
CRC Press, 3a. Ed, 1997.

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