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PSICOLOGIA

APLICADA AO
DIREITO
1 Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira
O ESTUDO DA PSICOLOGIA
O que é a Psicologia?
 Estudo da subjetividade humana: o homem, suas
relações e determinações biológicas, sociais e
históricas;
 Porque estudar Psicologia no curso de Direito?
 O Direito surge para regular a convivência entre
as pessoas; a Psicologia ajuda a compreender esta
convivência, qualificando o trabalho do operador
do Direito;
 Brevehistórico da psicologia: Grécia Antiga –
afastamento da Filosofia – Psicologia Científica.

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CIÊNCIA E SENSO COMUM
 Psicologia do senso comum e Psicologia
científica;
 Ciência e Senso Comum se referem à realidade,
mas a abordam de forma diferente;
 O senso comum se baseia na experiência,
reciclando outros saberes e criando um tipo de
“teoria simplificada”;
 A ciência busca, de maneira sistemática e
controlada, compreender os fenômenos em sua
totalidade; desta forma, pode-se generalizar seus
resultados.
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PSICOLOGIA CIENTÍFICA
A Psicologia possui diversos objetos de estudo,
refletindo sua multiplicidade e a complexidade
humana;
 Adotaremos como objeto de estudo a
subjetividade humana e suas expressões –
visíveis e invisíveis;
 A Psicologia apresenta várias abordagens, cada
qual com seu objeto de estudo definido; veremos
as principais correntes teóricas a seguir.

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BEHAVIORISMO – ESTUDO DO COMPORTAMENTO
 COMPORTAMENTO RESPONDENTE: respostas
produzidas por estímulos do ambiente, independem
da aprendizagem. São os reflexos;
 COMPORTAMENTO OPERANTE: não produzido
por estímulo externo; é “ativo”.
 Reforçamento: Conseqüência que altera as
chances de nova ocorrência desta resposta;
 Punição: consequência negativa a um
comportamento; não altera a motivação do mesmo;
 Extinção: a resposta deixa de ser reforçada,
levando à extinção do comportamento;
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GESTALT – ESTUDO DA PERCEPÇÃO
 Gestalt é um termo alemão que traduzido para o
português se aproximaria dos significados forma ou
configuração;
 A percepção envolve a captação do estímulo
(sentidos) e a sua interpretação posterior;
 A Gestalt estuda a percepção porque seria ela quem
determina o comportamento: reagimos à percepção
do estímulo, e não ao estímulo em si.
 Busca da boa-forma (estabilização da percepção);

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GESTALT
 Insight: percebemos algo sem significado aparente e,
de repente, passa a ter sentido, como uma espécie de
entendimento interno;

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PSICANÁLISE – ESTUDO DO INCONSCIENTE
 Sigmund Freud (1856-1939) tratou os “processos
misteriosos do psiquismo” como problemas científicos;
 Freud compreendeu que os sintomas da histeria
estavam ligados a conteúdos reprimidos;
 Consciência: recebe informações do mundo interior e
exterior: funções mentais superiores;
 Pré-consciente: sistema em que permanecem os
conteúdos acessíveis à consciência (não ameaçadores);
 Inconsciente: conjunto de conteúdos que não estão
presentes no campo efetivo da consciência, devido ao
recalque (processo que afasta da consciência tais
conteúdos);
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PSICANÁLISE: SEGUNDA ESTRUTURA (1900)
 Id: reservatório de energia psíquica, regido pelo
princípio do prazer;
 Ego: equilíbrio entre as exigências do id, a
realidade e as exigências do superego;
 Superego: surge a partir da internalização das
exigências sociais e das interdições parentais;

ID SUPEREGO

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EGO
PSICANÁLISE E MECANISMOS DE DEFESA
 Recalque: visa repelir ou manter inconscientes
representações ameaçadoras;
 Formação Reativa: atitude oposta e exagerada
ao desejo;
 Regressão: retorno a etapas anteriores do
desenvolvimento;
 Projeção: projeta-se algo de si no mundo
externo, sem se dar conta disso;
 Racionalização: o sujeito constrói uma
argumentação intelectual e racional a fim de
justificar os estados “deformados” da consciência;
 Existem outros mecanismos de defesa;

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