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FINANCIAMENTO, CAPTAÇÃO DE

RECURSOS E PRESTAÇÃO DE CONTAS


3. GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA NO SUS
TIAGO BAHIA FONTANA
GESTÃO ADMINISTRATIVA E
OPERACIONALIZAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR N. 141/2012 FINANCEIRA NO SUS
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA NO SUS
CONASS, 2015.

Operacionalização da Lei complementar n. 141/2012

A LC n. 141/12 regulamentou o Art. n. 198 da Constituição Federal, definindo:


(i) o valor mínimo e normas de cálculo do montante mínimo a ser aplicado,
anualmente, pela União em ações e serviços públicos de saúde;

(ii) os percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos a serem


aplicados anualmente pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em
ações e serviços públicos de saúde;
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Operacionalização da Lei complementar n. 141/2012

(iii) os aspectos de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados aos seus
respectivos Municípios, visando à progressiva redução das disparidades regionais; e

(iv) às normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas
esferas federal, estadual, distrital e municipal.
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Operacionalização da Lei complementar n. 141/2012

A LC n. 141/2012 definiu o que pode ser considerado despesas em ações e serviços


públicos de saúde, valorizou o processo de planejamento e o controle social, definiu
a transferência regular e automática por meio dos fundos de saúde para custeio e
investimento, entre outras questões, mas não apresentou qualquer vinculação de
recursos federais para a saúde, o que frustrou a expectativa de ampliação de
recursos para o setor.
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Operacionalização da Lei complementar n. 141/2012

O parágrafo único do art. 2º da LC 141/2012 define que para fins de apuração


da aplicação dos recursos mínimos só serão consideradas como despesas com ações
e serviços públicos de saúde àquelas voltadas para a promoção, proteção e
recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, aos princípios estatuídos
no art. 7o da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, e quando as despesas, com
ASPS, realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios
são financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos fundos de
saúde.
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Operacionalização da Lei complementar n. 141/2012

Em seu Art. a 14, a LC n. 141/2012 definiu que o Fundo de Saúde, instituído por lei
e mantido em funcionamento pela administração direta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, constitui a unidade orçamentária e gestora dos
recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, ressalvados os recursos
repassados diretamente às unidades vinculadas ao Ministério da Saúde.

Como o Fundo de Saúde passou a ser responsável pela gestão direta dos recursos
da saúde, é necessária sua reestruturação tanto no âmbito dos municípios quanto dos
Estados, buscando atender às atribuições inerentes à assunção dessa condição de
unidade orçamentária e gestora dos recursos do SUS
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Operacionalização da Lei complementar n. 141/2012

O Fundo de Saúde tem que ser instituído por lei e mantido em funcionamento pela
administração direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Ser
constituído como unidade orçamentária e gestora dos respectivos recursos. Apesar de
não dispor de personalidade jurídica (natureza jurídica 120.1), o fundo de saúde
deve ter CNPJ na condição matriz; conforme IN da Receita Federal do Brasil nº
1470/2014.
GESTÃO ADMINISTRATIVA E
NORMATIVAS CONGÊNERES FINANCEIRA NO SUS
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Lei complementar n. 4320/1964

art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei, se
vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de
normas peculiares de aplicação.

art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-
á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.
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Lei complementar n. 4320/1964

art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do
fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a
crédito do mesmo fundo.

art. 74. A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de
controle, prestação e tomada de contas, sem, de qualquer modo, elidir a
competência específica do Tribunal de Contas do órgão equivalente.
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Lei complementar n. 4320/1964

A Lei n. 4320/1967, ainda em vigor (à exceção de alguns dispositivos revogados


por preceitos da Constituição de 1988, da LRF e pelas Leis de Diretrizes
Orçamentárias) tem o status de lei complementar prevista no artigo 165, § 9º, II, da
Constituição Federal. Corresponde à lei reguladora dos fundos, tratando das
condições para a sua instituição e funcionamento.
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Lei Orgânica da Saúde – Lei n. 8.080/1990 – e Lei n. 8.142/1990

A Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 8.080/1990) e a Lei que disciplinou as


transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde (Lei n.
8.142/1990) estabelecem que:

Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde serão depositados em conta


especial, em cada esfera de sua atuação e movimentados sob fiscalização dos
respectivos conselhos de saúde (Lei n. 8.080/90 – art. 33).
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Lei Orgânica da Saúde – Lei n. 8.080/1990 – e Lei n. 8.142/1990

Lei 8.142/1990 - Compete ao Conselho de Saúde o controle da execução da


política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros (art. 1º, § 2º). E mais, “Para receberem os recursos de que trata o art. 3º,
desta Lei, os municípios, os estados e o Distrito Federal deverão contar com: (…) I –
fundo de saúde (art. 4º).”
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O papel do Fundo de Saúde

Primordialmente o fundo de saúde serve para otimizar a utilização dos recursos


destinados às ações e serviços públicos de saúde, mediante:
• O cumprimento do preceito constitucional no que se refere à aplicação dos recursos
destinados às ações e serviços públicos de saúde por intermédio de fundos de
saúde;
• A implementação do planejamento orçamentário e financeiro na aplicação dos
recursos destinados às ações e serviços de saúde;
• O aperfeiçoamento da gestão orçamentária, financeira e contábil realizada pelos
gestores estaduais e municipais;
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O papel do Fundo de Saúde

• A produção, disponibilização e utilização de informações gerenciais sobre a gestão


dos recursos do SUS;
• A melhoria dos indicadores de saúde populacional, do sistema e da rede de
serviços, com a indução de equilíbrio inter-regional;
• A avaliação da efetividade da aplicação dos recursos.
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

É o fundo especial organizado de acordo com as diretrizes e objetivos do SUS, cujos


recursos estão previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), de acordo com o Plano
Plurianual (PPA) dos Projetos e Ações Governamentais e provenientes de fontes
nacionais – de receitas do Tesouro Nacional e de arrecadação direta do FNS – e
internacionais – de acordos firmados pelo governo brasileiro com instituições
financeiras internacionais como o Banco Internacional para a Reconstrução e o
Desenvolvimento (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para
financiamento de projetos na área de saúde.
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

Constituem recursos do FNS:


• Os consignados a seu favor nos orçamentos da Seguridade Social e Fiscal da União;
• Os decorrentes de créditos adicionais;
• Os provenientes de dotações de organismos internacionais vinculados à
Organização das Nações Unidas, de cooperação técnica, de financiamento e de
empréstimo.
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

Constituem recursos do FNS:


• Os provenientes do Seguro Obrigatório do DPVAT;
• Os resultantes de aplicações financeiras;
• Os decorrentes de ressarcimento de recursos por pessoas físicas e jurídicas
originários de prestação de contas, do acompanhamento ou das ações de auditoria;
• As receitas provenientes de parcelamentos de débitos apurados em prestação de
contas de convênios ou derivadas do acompanhamento de auditorias e de
financiamentos relacionados com as ações e os serviços de saúde;
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

Constituem recursos do FNS:


• Os créditos provenientes dos agentes ou das entidades integrantes do SUS, bem
como aqueles resultantes de transações financeiras e comerciais;
• As receitas provenientes do ressarcimento previsto no Artigo 32 da Lei n. 9.656, de
3 de junho de 1998;
• Os obtidos por intermédio de operações de crédito;
• As receitas provenientes da execução de seus créditos;
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

Constituem recursos do FNS:


• Os saldos positivos apurados em balanços, transferidos para o exercício seguinte;
• As rendas e receitas eventuais que lhe venham a ser destinadas;
• Os de outras fontes, de acordo com o Artigo 32 da Lei n. 8.080, de 19 de setembro
de 1990;
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

A gestão dos recursos é exercida pelo diretor-executivo, sob a orientação e


supervisão do secretário-executivo do Ministério da Saúde, observando o Plano
Nacional de Saúde (PNS) e o Plano Plurianual (PPA) do Ministério da Saúde, nos
termos das normas definidoras dos orçamentos anuais, das diretrizes orçamentárias e
dos planos plurianuais.
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

A execução dos recursos é feita, em nível central, por meio da Unidade Gestora da
Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde e das unidades gestoras criadas
junto às áreas técnicas do Ministério da Saúde.

Nas unidades federadas, por meio das unidades gestoras descentralizadas junto às
representações estaduais e unidades assistenciais do SUS, sob a gestão do Ministério
da Saúde (MS).
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

Os recursos financeiros do MS, administrados pelo FNS, destinam-se a prover:


• Despesas correntes e de capital do MS, seus órgãos e suas entidades, da adminis-
tração direta e indireta, integrantes do SUS;
• Transferências para a cobertura de ações e serviços de saúde, destinadas a in-
vestimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial e hospitalar e às demais
ações de saúde do SUS a serem executados de forma descentralizada pelos
estados, Distrito Federal e municípios;
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Sobre o Fundo Nacional de Saúde (FNS)

Os recursos financeiros do MS, administrados pelo FNS, destinam-se a prover:


• Financiamentos destinados à melhoria da capacidade instalada de unidades e
serviços de saúde do SUS;
• Investimentos previstos no Plano Plurianual (PPA) do Ministério da Saúde e na Lei
Orçamentária Anual (LOA);
• O outras despesas autorizadas pela Lei Orçamentária Anual.
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SOBRE OS PLANOS DE SAÚDE FINANCEIRA NO SUS
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Sobre os Planos de Saúde

O Plano de Saúde, instrumento central de planejamento para definição e


implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da gestão
do SUS para o período de quatro anos, explicita os compromissos do governo para o
setor saúde e reflete, a partir da análise situacional, as necessidades de saúde da
população e as peculiaridades próprias de cada esfera.

Configura-se como base para a execução, o acompanhamento, a avaliação da


gestão do sistema de saúde e contempla todas as áreas da atenção à saúde, de
modo a garantir a integralidade desta atenção e é elaborado observando os prazos
do PPA conforme definido nas Leis Orgânicas dos entes.
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Sobre os Planos de Saúde

A elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de saúde


da população, considerando:
I – análise situacional, orientada dentre outros pelos seguintes temas contidos no
Mapa da Saúde: estrutura do sistema de saúde; redes de atenção à saúde;
condições sociossanitárias; fluxos de acesso; recursos financeiros; gestão do trabalho
e da educação na saúde; ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde; e
gestão.
II – definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores;
III – o processo de monitoramento e avaliação.
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Sobre os Planos de Saúde

Os Planos Estaduais de Saúde deverão ainda explicitar a metodologia de alocação


dos recursos estaduais e a previsão anual de recursos aos municípios, pactuada pelos
gestores estaduais e municipais na CIB e aprovadas pelo Conselho Estadual de
Saúde.

A transparência e a visibilidade serão também asseguradas mediante incentivo à


participação popular e à realização de audiências públicas, durante o processo de
elaboração e discussão do Plano de Saúde, conforme estabelece o parágrafo único
do art. 31 da LC n. 141/12.
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Sobre os Planos de Saúde

O Plano de Saúde considera as diretrizes definidas pelos Conselhos e Conferências


de Saúde e deve ser submetido à apreciação e aprovação do Conselho de Saúde
respectivo e disponibilizado em meio eletrônico no Sistema de Apoio ao Relatório de
Gestão – SARGSUS.
GESTÃO ADMINISTRATIVA E
SOBRE A PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE FINANCEIRA NO SUS
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A Programação Anual de Saúde – PAS é o instrumento que operacionaliza as


intenções expressas no Plano de Saúde e tem por objetivo anualizar as metas do
Plano de Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem
executados.

Para Estados e Municípios a PAS deve conter:


I – a definição das ações, que no ano especifico, irão garantir o alcance dos
objetivos e cumprimento da metas do Plano de Saúde.
II – a identificação dos indicadores que serão utilizados para o monitoramento da
PAS;
III- previsão da alocação dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento da
PAS;
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Para a União, serão estabelecidas metas anualizadas do Plano de Saúde e a


previsão da alocação dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento da
PAS.

O horizonte temporal da PAS coincide com o ano calendário, mesmo período


definido para o exercício orçamentário.

A elaboração e a execução da PAS devem observar:


I – elaboração e envio para aprovação do respectivo Conselho de Saúde antes do
encaminhamento da LDO do exercício correspondente;
II – execução no ano subsequente.
RELATÓRIO DE GESTÃO GESTÃO ADMINISTRATIVA E
FINANCEIRA NO SUS
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Relatório de Gestão

O Relatório de Gestão é o instrumento de gestão com elaboração anual que permite


ao gestor apresentar os resultados alcançados com a execução da PAS e orienta
eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde.

A estrutura do Relatório de Gestão deve conter:


I – as diretrizes, objetivos e indicadores do Plano de Saúde;
II – as metas da PAS previstas e executadas;
III – a análise da execução orçamentária;
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Relatório de Gestão

IV – as recomendações necessárias, incluindo eventuais redirecionamentos do Plano


de Saúde.
V – os entes que assinarem o COAP deverão inserir seção especifica relativa aos
compromissos assumidos no contrato.
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Relatório de Gestão

Os resultados das metas da PAS previstas e executadas que devem constar do


Relatório de Gestão serão monitorados e acompanhados a cada quadrimestre no
Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior – RDQ documento introduzido
pela LC n. 141/12, como instrumento de prestação de contas, monitoramento e
acompanhamento da execução da Programação Anual de Saúde e deve ser
apresentado pelo gestor do SUS, até o final dos meses de maio, setembro e
fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da
Federação. As informações acumuladas quadrimestralmente neste relatório ajudarão
na elaboração do Relatório de Gestão no final do exercício.
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Fonte: Portal CONASS - http://www.conass.org.br/guiainformacao/planejamento-e-orcamento-no-sus/


REFERÊNCIAS
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Gestão Administrativa e Financeira no
SUS. Coleção Para Entender Melhor o SUS. Volume 8. Brasília, 2015. Disponível em
http://www.conass.org.br/biblioteca/pdf/atualizacao-2015/L08_Gestao-Admin-e-
Financeira-no-SUS_jun2015.pdf, acesso em 16/04/2018.

BRASIL. Presidência da República. Lei Complementar n. 141, de 13 de janeiro de


2012. Regulamenta o § 3° do Art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os
valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, estados, Distrito Federal
e municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os aspectos de rateio
dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação
e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga
dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de
julho de 1993; e dá outras providências.

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