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2.1 Positivismo
• Sec. XVIII – XIX;
• Transformações sobre conhecimento e ciência;
• Consolidar a ascensão da burguesia (legitimação
conservadora do Estado burguês);
• Modo de produção de feudal para o capitalismo;
• Adequa o conceito de ciência às novas necessidades da
sociedade;
• Rejeita pressupostos metafísicos (descrever os
fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as
causas ou princípios, bem como o sentido e a finalidade da
realidade como um todo ou dos seres em geral) e
religiosos;
Valorização do fato, da experiência e da prova ao tratar os
fenômenos sociais;
Embasa-se nas ciências naturais e no método empírico-
analítico;
Fundamentado na objetividade e neutralidade (sem ideologia);
Usa técnicas quantitativas na coleta e análise dos dados
(estatística);
Busca as causas, explica os fatos – o próprio objeto é a fonte
de conhecimento tal como ele se apresenta.
2.2 FENOMENOLOGIA
• Estudo dos fenômenos – o que é dado a conhecer pela
consciência;
• Fenômeno é desvendado a partir da relação entre Eu e esse
fenômeno;
• Não há fenômeno isolado – só são possíveis em sua
totalidade;
• Usa a Interpretação/compreensão como caminho para
conhecer o significado do fenômeno;
• Mediação Sujeito-objeto / Eu-fenômeno – enfatizando a
capacidade de interpretação do pesquisador sobre o
fenômeno (objeto de estudo);
• Subjetividade = elemento fundamental;
• Interpretação do fenômeno – por meio do resgate do todo que está
implícito no fenômeno;
• Critica abordagens embasadas no experimentalismo, nos métodos
quantitativos e nas propostas tecnicistas – por não apontar as
ideologias subjacentes aos fenômenos;
• Privilegia pressupostos implícitos nos discursos, textos e
comunicações com o uso de técnicas não quantitativas (entrevistas,
depoimentos, vivências etc.);
• Homem = ser inacabado, de relações com o mundo – capacidade de
interpretação para desvendar e apreender a essência do fenômeno.
2.3 Materialismo histórico-dialético
• Fundado por Marx – recuperando alguns pressupostos de diferentes
correntes filosóficas que levam a uma síntese;
• Apoia-se metodologicamente em Hegel (os fundamentos mais
importantes);
• Hegel – dialética = movimento, estado do espírito, cuja lógica se
assenta na contradição – para uma coisa se torna outra é preciso
compreender que esta coisa traz em si a sua própria negação, o seu
não ser;
• Marx – colocar a dialética sobre seus próprios pés = “as formas
historicamente assumidas pelas sociedades humanas dependem das
relações econômicas que prevalecem durante as fases que
conformam o seu processo de desenvolvimento” (BRABOSA, s/d, P.
145);
Dialética não é qualidade do espírito – acrescenta a visão de que a
natureza humana é conformada por relações sociais que indivíduos
produzem em contextos históricos definidos (materialismo histórico-
dialético);
Método de interpretação do real a partir de seus fatores econômico-
sociais;
As pesquisas – desvendam as contradições apresentadas pelo real,
no sentido de transformar essa realidade resgatando sua dimensão
histórica;
Ciência = resultado da produção humana – envolvida na dinâmica da
relação entre sujeito e objeto (homem e natureza constituindo-se
como categoria histórico-concreta).