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Musical
Unidade II
Métodos Ativos para Educação Musical
O que são os Métodos Ativos?
Esses métodos chegaram ao Brasil a partir da década de 1950
depois de terem sido aplicados em seus países pelos seus
criadores.
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Métodos Ativos para Educação Musical
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Métodos Ativos para Educação Musical
Dalcroze propôs várias estratégias metodológicas para se alcançar o
objetivo principal que é estimular “o desenvolvimento global da pessoa
na área física, afetiva, intelectual e social” (DEL BIANCO,2007, p. 27)
Nesse link vocês poderão ver vários vídeo clips produzidos pela FIER
Fédération Internationale des Enseignants de Rythmique, com o método
sendo aplicado: Site da FIER: http://www.fier.com/
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Desenvolveu sua metodologia pensando em crianças a partir de 3 anos
Ele acreditava que havia uma profunda conexão entre o ser humano, a
música e a audição. Por isso ele afirmava que “ a escuta é a base da
musicalidade”. (FONTERRADA, 2005, p. 126)
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A música popular folclórica húngara foi pesquisada
exaustivamente, ele chegou a recolher mais de 100.000
canções, peças, trechos e melodias populares húngaras, que
foram a base do seu método.
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Sua proposta metodológica buscava combinar a música e a
dança, o ritmo ligado a fala, atividades em grupo, tendo como
ponto principal a improvisação e a criação musical.
Para Orff, a prática de tocar em grupo era essencial para que elas
sentissem a força de esta produzindo música de verdade. “o que as
faz imergir numa sonoridade poderosa, que as motiva a executar
música em grupo desde os primeiros estágios” (FONTERRADA, 2005,
p. 149).
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Carl Orff se tornou muito conhecido em nossos dias graças a uma de suas
obras que é muito utilizada em filmes e programas de TV. Estamos falando da
Cantata Carmina Burana ( em português: Canções Beuern, devido ao nome do
local onde foram encontrados).
Orff fez uma seleção dentre os mais de 300 textos escritos na idade média
encontrados num mosteiro da Baviera, Mosteiro Benediktbeuern. Ele escolheu
apenas 22 poemas e os agrupou em assunto para construir um tipo de enredo.
As peças são, em geral, picantes, irreverentes e satíricas e escritas em latim
medieval, embora algumas tenham sido escritas em médio – alto-alemão.
Disponível in:< https://www.youtube.com/watch?v=dLOk8nHimlA>
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Métodos Ativos para Educação Musical
Como diria o personagem famoso de uma série de TV, Suzuki teve uma
“vida longa e próspera”.
Sua proposta pedagógica se baseava na aquisição da
língua materna pelas crianças, ele dizia que se as
crianças aprender a falar apenas ouvindo em casa, o
aprendizado de música poderia efetivado da mesma
forma.
Assim, as crianças aprendem a língua a partir da escuta de exemplos
constantes das pessoas que estão à sua volta e poderiam aprender música
da mesma forma, contando com um entorno de qualidade, baseando a
aprendizagem no processo de imitação (HOFFER, 1993, p. 129)
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3-Aprender o dedilhado;
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A partir desses pioneiros muitas outras propostas, algumas baseadas em
estudos profundos a cerca do trabalho dos teóricos que citamos surgiram
no final do século XX e começo do século XXI, são propostas inovadoras e
que estão demonstrando eficácia.
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Keith Swanwick (1937- ) pesquisador e pedagogo inglês que propõe uma teoria
sobre o desenvolvimento musical de crianças e adolescentes, e investiga várias
maneiras de ensino-aprendizagem em música.
Sua teoria Espiral do Desenvolvimento Musical, sugere que as
pessoas se desenvolvem em ciclos, como uma espiral.
Ou seja, antes das palavras, sons; antes da vida adulta, a infância, etc.
Sua teoria se aproxima muito do que foi proposto por Piaget (DA COSTA,2010)
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DEL BIANCO, Silvia. Jacques-Dalcroze. In M. Diaz e A. Giráldez (coords.), Aportaciones
teóricas y metodológicas a La educación musical: uma selección de autores relevantes (p.
23-32). Espanha: Editorial GRAÓ, 2007. Biblioteca de Eufonia: Serie Didáctica de La
expressión musical.
FIGUEIREDO, Sérgio Luiz Ferreira de. A educação musical do século XX: os métodos
tradicionais. In: Gisele Jordão, Sérgio Molina, Renata R. Alucci, Adriana M. Terahata (orgs.),
A Música na Escola. São Paulo: Alucci & Associados, 2012
FONTERRADA, Marisa. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo:
Editora da UNESP, 2005.
HOFFER, Charles. Introduction to music education. 2ª ed. Belmont, CA: Wadsworth, 1993.
ILARI, Beatriz; MATEIRO,Teresa . Pedagogias em Educação Musical. São Paulo:
Saraiva,2010.
PAYNTER, Jonh. Sound and structure. London: Cambridge University Press, 1992.
SUZUKI,Shinichi. Educação é Amor: um novo método de educação. 2ª ed. Santa Maria:
Imprensa Universitária,1983
SZONYI, Erzsebet. Kodály´s principles in practice. 5ª ed. Hungria: Corvina, 1990.