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SUMÀRIO:

Distinção entre atos voluntários e

involuntários.
Rede concetual da ação.

Problema

Qual a especificidade
da ação humana?
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Tudo o que o homem realiza, faz parte

da sua conduta, mas nem tudo o que
efetuamos constitui uma ação:

Há coisas que nos

acontecem.
Há coisas que
fazemos
involuntariamente.
Há coisas que
fazemos
voluntariamente.
 Atos/Ações O que nos O que fazemos O Pensar
que fazemos
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acontece voluntariamente involuntariamente
1. Ter cabelos brancos.

2. Ir ao cinema.

3. Ter a tensão alta.

4. Tremer de frio.

5. Embaterem-nos no
carro.
6. Tirar a carta de
condução.
7. Piscar os olhos.

8. Nascer.

9. Casar.

10. Ser roubado.

11. Fechar os olhos

quando a luz é intensa.
 Atos/Ações O que nos O que fazemos O Pensar
que fazemos
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acontece voluntariamente involuntariamente
1. Ter cabelos brancos.
x
2. Ir ao cinema.
x
3. Ter a tensão alta.
x
4. Tremer de frio.
x
5. Embaterem-nos no
carro.
x
6. Tirar a carta de
condução.
x
7. Piscar os olhos.
x
8. Nascer.
x
9. Casar.
x
10. Ser roubado.
x
11. Fechar os olhos
quando a luz é intensa.
x
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Acção Acontecimento

O QUE NOS
ACONTECE

OS ATOS
DO
CONDUTAS HOMEM
HUMANAS ATOS
INVOLUNTÁRIOS

O QUE A AÇÃO
FAZEMOS HUMANA

ATOS
VOLUNTÁRIOS
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Acontecimento: o que nos acontece

• Não somos nós a tomar a

iniciativa, não somos atores,
mas apenas recetores do que
nos acontece.

• Limitamo-nos a suportar os
efeitos de algo que é produzido
sem a nossa participação ou
interferência.
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ATOS VOLUNTÁRIOS e INVOLUNTÁRIOS

Há coisas que fazemos ATOS

INVOLUNTÁRIOS
involuntariamente.
OS ATOS DO
HOMEM

São praticados sem a intervenção ativa da vontade, são

comportamentos que o homem executa de natureza
reflexa, instintiva ou habitual.
São atos exteriores à nossa vontade ainda que os
realizemos de forma mais ou menos consciente ou por
coação.
 ATOS VOLUNTARIOS e INVOLUNTARIOS Pensar Azul Texto Editores

ATOS
Há coisas que fazemos VOLUNTÁRIOS
voluntariamente.
AÇÕES
HUMANAS

São atos conscientes, intencionais que têm origem na nossa

vontade, somos nós a sua causa.
Envolvem a participação ativa de um sujeito autónomo e livre
que, antes de agir, pondera os seus atos, escolhe de modo
responsável os meios de os praticar e pensa nas suas
consequências.
 Atos Pensar Azul Atos
Comportamentos Texto Editores
involuntários voluntários

1. Para aumentar a rentabilidade , vou informatizar

a minha empresa.
2. Dei-lhe dois socos para me vingar do que ele
fez.
3.A sala estava tão quente que as pessoas não
paravam de transpirar.
4. Fiz um donativo para a creche do meu bairro.

5. Dou um carro novo ao João se ele escolher

estudar medicina.
6. Estava tanto frio que tivemos de vir
imediatamente embora.
7. Vou viajar para França ver o meu primo.

8. Mal tocou a campainha, Jaime fechou os livros e

levantou-se.
9. Enquanto descascava cebola, chorava…
 Atos Pensar Azul
Atos
Comportamentos Texto Editores
involuntár voluntário
ios s
1. Para aumentar a rentabilidade , vou informatizar a
minha empresa.
x
2. Dei-lhe dois socos para me vingar do que ele fez.
x
3.A sala estava tão quente que as pessoas não
paravam de transpirar.
x
4. Fiz um donativo para a creche do meu bairro.
x
5. Dou um carro novo ao João se ele escolher estudar
medicina.
x
6. Estava tanto frio que tivemos de vir imediatamente
embora.
x
7. Vou viajar para França ver o meu primo.
x
8. Mal tocou a campainha, Jaime fechou os livros e
levantou-se.
x
9. Enquanto descascava cebola, chorava…
x
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Definição de Ação

É uma interferência consciente e

voluntária do agente no normal
decurso das coisas que, sem essa
interferência, seguiria um
caminho distinto.
 Rede concetual da ação Pensar Azul Texto Editores

Decisão Agente
Opção por uma Sujeito da
das alternativas ação “Quem
preferível à (s) faz?”
outra (s)

Ex: Maria está

grávida e vai
fazer um aborto
Deliberação Intenção
Avaliar as várias Propósito da
possibilidades ação “O que
existentes faz?“

Motivo
O porquê da
ação
“Porque
faz?”
 Rede concetual da acção
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AGENTE – é o sujeito da ação. Toda a ação humana

sendo consciente, livre e motivada exige necessariamente
a presença de alguém a quem é atribuível – um sujeito
responsável que é simultaneamente o seu ator, autor e
agente da sua realização.
Cada homem (tal como no teatro) ao longo da sua vida
desempenha um papel. Só que na vida, este papel vai
sendo escolhido, decidido e criado por cada um de nós,
está em nosso poder realizá-lo. Daí que o sujeito da ação
humana não seja apenas o ator, ele é também o autor e
agente dos atos que pratica.
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Rede concetual da acção

MOTIVOS – a ação humana não é gratuita, obedece

sempre a razões e motivos. Os motivos são o que explica,
esclarece, justifica e torna compreensíveis as ações
humanas.
A noção de motivo é diferente da noção de intenção, visto
responderem a questões diferentes:
Intenção ( o que o agente quer fazer, atingir ou obter)
responde à pergunta “O Quê ?” , “O Que fazes ?” –
serve para identificar, nomear, denotar a ação.
Motivo responde à questão “Porquê ?” – tem uma
função de explicação.
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Rede concetual da acção
INTENÇÃO - é o propósito da ação, o objeto de uma decisão (é o
que o agente decide fazer). É exatamente porque visa um projeto
que a ação voluntária tem objetivo, é intencional.

DELIBERAÇÃO: Corresponde à ponderação, por parte do agente, dos

diferentes fatores e razões que tornam uma alternativa preferível à (s) outra
(s), tendo em conta os dados disponíveis e as consequências previsíveis da
escolha. Antecede a ação.

DECISÃO:
Decidir é eleger uma entre muitas possibilidades. Uma tomada de decisão
implica sempre escolher uma hipótese em detrimento de outras. Põe termo
à deliberação.
- Decidir, seja o que for, implica:
Fazer um projeto, ou seja, ter a intenção de realizar qualquer coisa;
Ter motivos que sustentem o projeto e que legitimem a decisão.
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TÉRMITAS

• Não praticam uma ação porque:

1. O seu comportamento obedece a um

padrão geneticamente programado
que exclui cursos alternativos.

2. O comportamento adotado depende

de fatores que não controlam.
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HEITOR

• Pratica uma ação porque:

1. Não tinha de enfrentar Aquiles

em combate pois dispunha de
cursos alternativos de ação.

2. Seguir qualquer um dos cursos

alternativos de ação ao seu
dispor apenas dependia de si.
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FIM