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Administração Industrial

Prof. Alexandre B. Marques

GESTÃO DA SAÚDE E
SEGURANÇA
OCUPACIONAIS
Introdução
SUMÁRIO
1) Histórico
2) Contexto
3) Legislação, NR’s e Portarias Ministeriais
4) Conceitos básicos
5) Auto-avaliação.
6) Pequeno glossário da SSO.
7) Fontes de consulta
SSO
Histórico e Contexto

 Histórico da SSO no Brasil


 Contexto
Lucro,
Desenvolvimento sustentável,
Normas de Sistemas de Gestão,
Responsabilidade dos gestores
Estatísticas
Contextualização
O objetivo maior de uma empresa é o lucro. Com essa orientação,
foram desenvolvidos diversos conceitos, técnicas e ferramentas
gerenciais, inclusive o que, hoje, denominamos
COMPETITIVIDADE.
Durante muito tempo, os fatores econômicos, embora legítimos, foram
os critérios de avaliação do sucesso dos empreendimentos,
gerando problemas como degradação do meio-ambiente,
desequilíbrios econômicos e sociais, perdas humanas etc.
Felizmente, o contexto atual tem forçado as empresas a
considerarem tanto o meio ambiente como todas as partes
interessadas no negócio: acionistas, fornecedores, comunidades
vizinhas, sociedade em geral, governo e empregados.
Em outras palavras, os empreendimentos devem ser economicamente
viáveis, socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e
operacionalmente seguros. Por isso uma série de normas de
Sistemas de Gestão foi desenvolvida a fim de equilibrar os
interesses das partes afetadas pelo negócio.
Contextualização
Conseqüentemente, a indispensável auto-avaliação de desempenho
deve incluir esses aspectos, isto é, empresa e gestor devem
focalizar, ao mesmo tempo, lucro, trabalho e pessoas.Haverá
sempre um mau gestor à frente de uma Organização onde se
desrespeita a SST.
É preciso que os gestores, independente dos níveis hierárquicos que
ocupem, reconheçam essa necessidade como atribuição do seu
ofício, para assim contribuir com a construção de uma sociedade
mais justa, racional e equilibrada. “O bom desempenho (em
qualquer dessas dimensões) não é casual, depende de gestão
eficaz” (Cerqueira, 2006).
Nesse contexto, o primeiro passo é a conscientização das pessoas
com poder de decisão. E isso começa “na escola”.
Histórico da SST no Brasil

• 1978 – publicação das primeiras NR’s.


• Década de 90 – boom da Qualidade.
Legislação e
Normas
Regulamentadoras
em SSO
NR’s aplicáveis à SSO
(lista parcial)
NR1 DISPOSIÇÕES GERAIS
NR5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NR6 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NR7 PROG. de CONTROLE MÉDICO da SAÚDE OCUP. (PCMSO)
NR9 PROG. de PREVENÇÃO de RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
NR11 TRANSP., MOVIM., ARMAZ. e MANUSEIO de MATERIAIS
NR15 ATIVIDADES e OPERAÇÕES INSALUBRES
NR16 ATIVIDADES e OPERAÇÕES PERIGOSAS
NR 23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
NR’s PARA O TRABALHO RURAL: NRR1 à NRR5
* Além das NR’s, o Brasil possui legislações específicas como, p. ex., para o benzeno.
* O Brasil é signatário de várias resoluções da OIT, relacionadas à SST.
* Legislações disponíveis em:
www.mtb.gov.br/temas/segsau ; www.ibama.gov.br/conama e www.anvisa.gov.br
Conceitos básicos em
SSO
Acidente, perigo, risco, exposição e magnitude.
Ato inseguro e condição insegura.
Conceito de Saúde no Trabalho.
Prevenção: tipos e processos.
O Sistema conceitual da Prevenção.
Análise dos Custos da Falta de Prevenção.
Situações que podem provocar erros.
Curva de acidentes gráfico.
Agentes de agravo à saúde.
Métodos básicos para tratar riscos.
AT: ponto de vista legal
Segundo o artigo 19 da Lei 8.213 Para fins previdenciários, também
são considerados:
de 24 de julho de 1991, "acidente
a)o acidente ocorrido no trajeto
do trabalho é o que ocorre pelo entre a residência e o local de
exercício do trabalho a serviço da trabalho do segurado;
b)a doença profissional, assim
empresa, ou pelo exercício do entendida a produzida ou
trabalho do segurado especial, desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada
provocando lesão corporal ou
atividade; e
perturbação funcional, de caráter c)a doença do trabalho, adquirida
temporário ou permanente". ou desencadeada em função de
condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele
se relacione diretamente.
AT: ponte de vista da Gestão
O AT é “qualquer fato que interrompe EFEITOS:
o andamento normal de uma ação Pode causar desde uma pequena
ou acontecimento, causado por interrupção do trabalho até a perda
fatores que podem ser de origem ou a redução da capacidade para o
humana, social, ambiental, trabalho, ou mesmo a morte do
instrumental etc., e que provoca segurado.
danos ao trabalhador, material ou São cobertos pelo Seguro de
ambos”. Acidentes do Trabalho – SAT:
Quando não provoca danos, recebe o
• o segurado empregado, o
nome de INCIDENTE.
trabalhador avulso; e
Se a empresa possuir um Sistema de
Gestão de Saúde e Segurança • o segurado especial, no exercício
Ocupacional (SGS&SO), então os de suas atividades.
acidentes e incidentes serão
considerados NÃO- O descumprimento da Lei é crime passível
CONFORMIDADES. de punição.
O descumprimento de um requisito é NC.
Condição Insegura: Circunstância que favorece o risco.

Ato Inseguro: Violação de procedimentos seguros.

Perigo: Fonte do risco (fator causal).


Naturais: inundações, terremotos etc.
Antrópicos ou sociais: delinqüência, convulsões sociais etc.
Ambientais: combinação dos anteriores.

Risco: combinação da Probabilidade c/ os Efeitos de um Acidente

EXPOSIÇÃO
Conceito de Segurança no Trabalho
Condição ou estado que se estabelece quando um local (ou uma
operação) está isento(a) de riscos inaceitáveis.

Observações:
1. “É melhor prevenir do que remediar”.
2. Quando ocorrerem, aprenda com os acidentes.
3. A Segurança não é fruto do acaso.
4. SGS&SO estruturados, tais como a OHSAS 18001:1999
(Occupational Health and Safety Assessment Series -
Specifications), embora não obrigatório, são úteis ao:
a) Servirem de “guia” (A OHSAS 18001 é uma especificação)
b) Permitirem a auditoria objetiva
c) Registrarem o planejamento e ações realizadas
d) Representarem o conhecimento acumulado no mundo todo.
Conceito de Saúde no Trabalho
O ambiente de trabalho e a atividade laboral são considerados
saudáveis quando não apresentam nenhum fator que, agindo
continuamente durante o tempo de exposição, prejudique a saúde
do trabalhador.
A saúde deve ser considerada em 3 dimensões:

ORGÂNICA PSÍQUICA SOCIAL

Funcionamento Equilíbrio Bem-estar


correto do intelectual e individual nas
corpo como um relações
emocional.
todo. sociais.

 A Saúde do trabalhador deve ser mantida ao longo do tempo!


 Cite um exemplo para cada uma das 3 dimensões.
Prevenção: finalidade e tipos
Os procedimentos de PREVENÇÃO buscam
propiciar ao trabalhador as condições necessárias à
manutenção da sua saúde no ambiente de trabalho.
Existem dois tipos de prevenção: PASSIVA e ATIVA
 A prevenção Passiva (ou  A prevenção Ativa é o conjunto
Reativa) é aquela que se de esforços para,
resume a estudar os acidentes antecipadamente, identificar e
e danos que ocorrem, tratar os riscos potenciais.
buscando as causas e Esses esforços são,
implementando medidas de geralmente, estudos sobre o
segurança para que os ambiente de trabalho, os
acidentes não tornem a processos, os equipamentos
acontecer. etc.

Os dois tipos de Prevenção são necessários !


Processos de Prevenção
SEGURANÇA Técnica aplicada à prevenção dos acidentes de trabalho,
atuando sobre equipamentos, instalações, locais de
(ação abrupta / trabalho e processos. A prevenção pode ser ativa ou
repentina) reativa.

HIGIENE Técnica aplicada contra os possíveis agentes geradores


de doenças ocupacionais, avaliando a presença de
(ação agentes químicos, físicos, biológicos e possíveis tensões
continua) psicológicas e sociais presentes no ambiente de trabalho.
Técnica que estuda e promove a adaptação do trabalho
às condições psicológicas e fisiológicas do trabalhador,
ERGONOMIA avaliando e (re)projetando os postos de trabalho, seus
processos e equipamentos, de acordo com as
características e as necessidades do trabalhador.

Técnica que estuda os danos psicológicos que um


PSICOSSO-
trabalhador pode sofrer no seu ambiente de trabalho,
CIOLOGIA
assim como os fatores que geram insatisfações.
Fluxo de Decisões dos Processos de
Identificação de Perigo e Controle de Risco
Início
Elaborar Plano de Ação p/ Redução
Identificar as atividades de e Controle de Riscos*
trabalho
N
Plano adequado ?
Identificar os perigos
(fontes de riscos) S
Implementar o Plano de Ação p/
Avaliar riscos Controle de Riscos
(probabilidade e impacto)
Monitorar e Avaliar implementação e
resultados do Plano
Risco tolerável ?
N
Atividade segura ?
S
S
Estabelecer e manter registros das
ações relevantes (opcional).

Cerqueira, 2006:141 Fim


(adaptado)
Identificando as atividades de trabalho
1.Tomar como ponto de partida Lista de Verificação (sugestiva):
o Mapa do Processo de 1.Duração e freqüência?
Negócio (se houver). 2.Onde é realizada?
Empresas preocupadas com a
3.Em quais condições (altura,
Qualidade geralmente
profundidade, confinado,
possuem esses mapas.
submerso, vapores etc.)?
2.Abranger as atividades de
rotina e as esporádicas 4.Quem executa a atividade
(paradas para manutenção, (rotineira e esporadicamente)?
obras de ampliação e reforma, 5.Necessária capacitação
trabalho em hora extra, visitas, formal?
recebimento de materiais, 6.Instruções de trabalho
finais de semana etc. disponíveis?
3.Agrupar as atividades por 7.Manuais de operação /
áreas geográficas, por etapa manutenção disponíveis?
do processo de produção e/ou
de apoio etc.
Cerqueira, 2006:142 (adaptado)
Identificando os Perigos - 1
Isso não é fácil; requer competência,
instrumentos e tecnologia. Alguns são
“inéditos”.
Ferramentas úteis: Árvore de Falhas, Árvore de PSICOSSOCIAIS
Grupo 6
Eventos, HAZOP (Risco e Operabilidade), E SE (sem cor)
..., FMEA etc.
FÍSICOS ACIDENTES
Perguntas úteis: Grupo 1 Grupo 5
1.Há algum perigo? Verde Azul

2.Quem ou o que poderia sofrer dano?


QUÍMICOS ERGONÔMICOS
3.Como o dano ocorreria? Grupo 2 Grupo 4
Pode-se também recorrer a alguma lista de Vermelho Amarelo
perigos típicos para as atividades e/ou o setor
BIOLÓGICOS
de atuação da empresa: Grupo 3
Marrom
• Caso BAT (queda de avião, praga de roedores,
enchentes).
• Caso Fábrica de Madeira Plástica (Sistema de
Sprinkler). Cerqueira, 2006:143 (adaptado)

Copiar e distribuir a Tab. Páginas 144-146


Identificando os Perigos – 2:
Situações que podem provocar erros
Desconhecimento Situação potencialmente perigosa, que é nova ou não freqüente.
(inclusive dos Percepção inadequada dos riscos. Falta de treinamento.
riscos)
Falta de tempo Tempo insuficiente para a realização da tarefa.

Comunicação Considerar aspectos de canais, linguagem, ruído, conflitos e


inadequada sobrecarga de informações.
Inexperiência Treinamento e/ou experiência insuficientes.

Falta de Certos aspectos do trabalho estão além das condições físicas do


condições físicas trabalhador.
Desânimo Pode ser temporário ou permanente, tendo origem interna (auto-
estima) e/ou externa (chefia).
Monotonia e tédio Decorre de ciclos de trabalho repetitivos, com pouca exigência
mental. Enriquecer cargo.
Imposições ext. e Transtornos no ciclo do sono; pressão de Supervisores etc.
internas

Falta de Equipamentos e prédios mal conservados favorecem a


manutenção ocorrência de acidentes. Ex. queda de marquises, falta de freio.
Identificando os Perigos - 3:
Curva de Acidentes versus Experiência
Nº AT
Novato Pleno Veterano

Anos /
CASO DO OPERADOR DE EMPILHADEIRAS QUE Experiência
TEVE DIMINUIÇÃO ACENTUADA DOS REFLEXOS
PELA IDADE.
Avaliando Riscos - 1: PROBABILIDADE
Considere: Geralmente, trata-se de uma
• Concentração e Intensidade do avaliação qualitativa e
Fator de Perigo. altamente subjetiva.
• Quantidade de pessoas A PROBABILIDADE poderá ser
expostas. classificada como:
• Freqüência e duração da • Baixa
exposição.
• Média
• O histórico de falhas, p. ex. em
Utilidades (eletricidade, ar • Alta
comprimido, ventilação, água É comum associar uma
etc.) e em Sist. de Seg. graduação numérica à classe
(alarmes, bombas de combate a de probabilidade, p. ex., 1-2-3.
incêndios etc.). Avalie a utilidade
de sistemas redundantes.
• O histórico de ocorrências
(acidentes e doenças
ocupacionais).
• Outros aspectos.
Cerqueira, 2006:148 (adaptado)
Avaliando Riscos -2: IMPACTO
Também é conhecido como Também é uma avaliação
SEVERIDADE. qualitativa e altamente
Considere: subjetiva.
• Concentração e Intensidade do O IMPACTO também poderá ser
Fator de Perigo. classificado como:
• Quantidade de pessoas • Baixo
expostas.
• Médio
• Freqüência e duração da
exposição. • Alto
• Partes do corpo que podem É comum associar uma
ser afetadas. graduação numérica à classe
• Gravidade da Lesão: Leve, de probabilidade, p. ex., 1-2-3.
Média, Grande + Com ou Sem
Afastamento + Incapacitante
ou Não + Reversível ou Não.
• Duração da Lesão:
Temporária, Permanente.
Cerqueira, 2006:146-147 (adaptado)
Classificação dos Efeitos do AT
Magnitude Características do Risco Conseqüências dos Perigos
Ferimentos superficiais:
Sem danos graves, sem pequenos cortes e contusões;
Leve afastamento e sem irritação dos olhos por poeira;
doença ocupacional. incômodo, irritação, dor de
cabeça (tudo temporário).
Danos materiais, lesões e Queimaduras, torções sérias,
doenças ocupacionais pequenas fraturas, surdez,
Média (reversíveis ou não), mas dermatite, asma, disfunção dos
s/ incapacitar o membros superiores,
trabalhador. incapacidade de pequeno porte.
Amputações, fraturas
importantes, envenenamento,
Mortes, lesões, doenças
ferimentos múltiplos ou fatais,
Alta ocupacionais irreversíveis
câncer ocupacional, doenças
e incapacitantes.
graves que diminuem a vida,
doenças agudas fatais.
Taxa de ocorrência dos AT pelo dano
~1960
~1930

1
1 Lesão
Lesão grave
grave 10 Lesões leves
~1950
29 Lesões leves
30 danos propriedade
300 Incidentes
600 incidentes
1 Lesão
grave
100 Lesões leves

500 dano à propriedade

Atualmente, emprega-se a Regra 10 : 1 _ a cada 100


incidentes tem-se 10 acidentes, sendo 1 de efeito intolerável
Avaliando os Riscos:
O que é “tolerável”?
• Combine os dois fatores: Probabilidade e Risco.
• As escalas numéricas serão úteis.
• Crie um critério para classificação do que é “tolerável” ou “intolerável”.

(Baseado na BS IMPACTO / SEVERIDADE / CONSEQÜÊNCIAS


8800:1996)* BAIXO – 1 MÉDIO – 2 ALTO - 3
BAIXA COMUM TOLERÁVEL MODERADO
1 1 2 3
PRO
BABI MÉDIA TOLERÁVEL MODERADO SUBSTANCIAL
LIDA 2 2 4 6
DE
ALTA MODERADO SUBSTANCIAL INTOLERÁVEL
3 3 6 9

*Cerqueira, 2006:146-147 (adaptado)


Elaborando Planos de Ação:
Métodos básicos para abordar os Riscos

ISOLAR
O RISCO

ELIMINAR

ISOLAR O
APLICAR PROTEÇÃO TRABALHADOR
COLETIVA
Dicas sobre EPI’s
É obrigação do
É obrigação do
trabalhador
empregador
• Usá-lo apenas
• Adquirir o tipo
para a finalidade a
adequado à atividade;
que se destina;
• Fornecer somente EPI
• Responsabilizar-se
aprovado pelo MTb
por sua guarda e
[CA];
conservação;
• Treinar sobre o seu
• Comunicar ao
uso adequado;
empregador
• Tornar obrigatório o qualquer alteração
seu uso; que o torne
• Substituí-lo, impróprio para uso.
imediatamente,
quando danificado ou
extraviado;
• Responsabilizar-se
pela sua higienização
e manutenção
Slide baixado da internet.
periódica.
Autor não identificado.
Elaborando Planos de Ação:
Compatibilizando Ações e Riscos
As ações planejadas devem ser compatíveis com os riscos envolvidos.
RISCO AÇÃO E CRONOGRAMA
COMUM Nenhuma ação requerida e nenhum registro precisa ser
(TRIVIAL) mantido (!!!).

Nenhum controle adicional é necessário. Basta monitorar p/


TOLERÁVEL garantir que os controles continuam eficazes.

Tente reduzir o risco, cuidando do custo da prevenção.


Estabeleça um prazo p/ o que for definido. Se o impacto for
MODERADO
potencialmente alto, pode ser necessário aperfeiçoar as
medidas de controle.
Esforce-se p/ reduzir o risco. Grande volume de recursos
SUBSTANCIAL pode ser necessário. Algumas ações deverão ser imediatas.

Nenhum trabalho deve ser realizado nessas condições. Se


INTOLERÁVEL não for possível reduzir o risco mesmo com muitos recursos,
interrompa o trabalho.

Sugestão da BS 8800:1996. Fonte: Cerqueira, 2006. Pg. 150 (adaptado)


Elaborando Planos de Ação: Dicas
Não esqueça de prever o treinamento em Segurança nem a necessidade
de equipamentos específicos.

Estabeleça, registre e comunique as responsabilidades dos diferentes


grupos de pessoas envolvidos, inclusive a Alta Adm. e os Gerentes.

Prepare Planos de Contingência, que devem ser colocados em prática se


e quando os acidentes acontecerem.
Quando aplicável, teste os Planos de Contingência (Abandono. Combate
a incêndio etc.)
Os Planos de Contingência também são úteis em situações de
catástrofes.

Inclua nos Planos de Ação os telefones úteis dos Serviços de


Emergência: Hospitais, Defesa Civil, Bombeiros, Polícia etc.

Reavalie tudo periodicamente. Há mudanças ocorrendo dentro e fora da


empresa o tempo todo.

Cerqueira, 2006. Pg. 133, 139 (adaptado)


Categorias de Custos da Falta da
Prevenção
HUMANOS ECONÔMICOS
Dor, sofrimento,
trauma.
Redução de salário.
Perda (permanente
PARA O
ou temporária) da Aumento dos gastos
TRABALHADOR (consultas, remédios
capacidade de
trabalho. etc.).
Marginalização social.
Pagamento de seguros
Perda de e indenizações.
PARA A profissionais.
Conflitos de trabalho.
ORGANIZAÇÃO Pressões sociais,
sindicais etc. Perda da
competitividade.

A PREVENÇÃO também tem seus custos, relativos às atividades do


Sistema de Prevenção.
Finalizando
(por enquanto)
Auto-avaliação do aprendizado

1. Quais EPI’s deveriam ser fornecidos à


uma empregada doméstica?
2. Na sua opinião, qual é a importância da
SST para um Administrador Industrial?
3. E para um Engenheiro da Produção?
4. Pesquise e preencha o glossário do
próximo slide.
Pequeno glossário da SST
Termos Definição
NR Norma Regulamentadora
NRR Norma Regulamentadora Rural
SIAT Sistema de Informações sobre Acidente de Trabalho
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho
Acidente decorrente da característica da atividade profissional desempenhada
Acidente típico
pelo acidentado
Acidente de Acidente ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado,
trajeto e vice-versa
Doença “produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
Doença determinado ramo de atividade constante do Anexo II do Regulamento da
profissional Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de
ou do 1999, e por doença do trabalho aquela adquirida ou desencadeada em função de
trabalho condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, desde que constante do Anexo citado anteriormente.
CBO Classificação Brasileira de Ocupações
CID Classificação Internacional de Doenças
CNAE Classificação Nacional de Atividade Econômica
GRPS Guia de recolhimento da Previdência Social
SAT Seguro de Acidente do Trabalho
Pequeno glossário da SST
(continuação)

Termos Definição
PCMSO Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional
PPRA
CA (dos EPI’s) Certificado de Aprovação
Referências bibliográficas e outras fontes de consulta

1. CERQUEIRA, Jorge Pedreira de. Sistemas de Gestão Integrados: conceitos e


aplicações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
2. COSTA, Marco Antonio F. da. Segurança e saúde no trabalho: cidadania,
competitividade e produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
3. GUÉRIN, F. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da
ergonomia. São Paulo: Edgar Blücher-Fundação Vanzolini, 2001.
4. KROEMER, K. H. E. e GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o
trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.
5. http://www.previdenciasocial.gov.br/12.asp
6. http://www.mtb.gov.br/temas/segsau
7. http://www.ibama.gov.br/conama
8. http://www.anvisa.gov.br

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