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ENFERMAGEM MÉDICA 1

 INTRODUÇÃO Á ASISTÊNCIAÊNCIA DE ENFERMAGEM


AO PACIENTE CLÍNICO.
 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SAÚDE X DOENÇA
 DOENÇA AGUDA
 DOENÇA CRÔNICA
 DOENÇA CRÔNICO-DEGENERATIVA
 CONCEITO DE CLÍNICA MÉDICA
 OBJETIVOS DE ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA

Profª Patrícia Viana Módica


 Para considerar o indivíduo com saúde, é necessário que ele atinja
um nível excelente de ajustamento e equilíbrio entre o homem, os
agentes e o meio ambiente. Distingue-se da enfermidade, que é a
alteração danosa do organismo. O dano patológico pode ser
estrutural ou funcional. Doença (do latim do lentia, padecimento ) é
o estado resultante da consciência da perda da homeostasia de um
organismo vivo, total ou parcial, causada por agentes externos ou
não, estado este que pode cursar devido à infecções, inflamações,
isquemias, modificações genéticas, sequelas de trauma,
hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas. Daí a definição
de doença como sendo o conjunto de fenômenos desenvolvidos
em organismos, associados a uma característica, ou série de
características comuns, que diferenciam esses organismos dos
normais da mesma espécie, e de maneira a situá-los em
posição biologicamente desvantajosa em relação àqueles.
 A doença é um processo anormal no qual o
funcionamento de uma pessoa está
diminuído ou prejudicado em uma ou mais
dimensões. É o resultado do desequilíbrio
entre o homem e o meio físico, mental e
social. É importante distinguir os conceitos
de doença aguda, crônica e crônico-
degenerativa:
 Doença aguda: É aquela que têm um curso acelerado,
terminando com convalescença ou morte em menos de três meses.
A maioria das doenças agudas caracteriza-se em várias fases. O
inicio dos sintomas pode ser abrupto ou insidioso, seguindo-se
uma fase de deterioração até um máximo de sintomas e danos,
fase de plateau, com manutenção dos sintomas e possivelmente
novos picos, uma longa recuperação com desaparecimento gradual
dos sintomas, e a convalescência, em que já não há sintomas
específicos da doença, mas o indivíduo ainda não recuperou
totalmente as suas forças.

 Doença Crônica: É uma doença que não é resolvida num tempo


curto. As doenças crônicas são doenças que não põem em risco a
vida da pessoa num prazo curto, logo não são emergências
médicas. No entanto, elas podem ser extremamente sérias, As
doenças crônicas incluem também todas as condições em que um
sintoma existe continuamente, e mesmo não pondo em risco a
saúde física da pessoa, são extremamente incomodativas levando
à perda da qualidade devida e atividades das pessoas.
 Doença crônico-degenerativa: Predomina na
idade adulta, e sua incidência, prevalência e
mortalidade se elevam à medida que aumenta a vida
média da população. São caracterizadas por uma
evolução lenta e progressiva, irreversível, por um
longo período de latência assintomático, exigindo
constante supervisão, observação e cuidado. Dentre
outras, as prioridades epidemiológicas que hoje
demandam assistência clínica ambulatorial e/ou
hospitalar são as afecções do aparelho circulatório e
respiratório, gastrointestinal, endócrino, afecções
neurológicas, hematopoiéticas e reumáticas, além das
afecções otorrinolaringológicas, oftalmológicas,
neoplásicas e urinária
 CONCEITO DE CLÍNICA MÉDICA: É um
setor hospitalar onde acontece o atendimento
integral do indivíduo com idade superior a 12
anos que se encontra em estado crítico ou
semicrítico, que não são provenientes de
tratamento cirúrgico e ainda àqueles que estão
hemodinamicamente estáveis, neste setor é
prestada assistência integral de enfermagem aos
pacientes de média complexidade.
 Neste setor é prestada assistência integral de
enfermagem aos pacientes de média
complexidade.
 Compreende um grupo de especialidades médicas
desenvolvidas dentro de uma unidade hospitalar,
organizada, segundo um conjunto de requisitos.
 EQUIPE DE TRABALHO

 A unidade de Clínica Médica é composta por:


enfermeiro, técnico de enfermagem, médico
assistencial, serviço social e equipe
operacional.
 Inter-relação com outras clínicas.

Por ser um setor onde temos pacientes com as mais


diversas doenças, este setor tem uma ligação direta com
a maioria dos setores do hospital, como:

- Unidade de Terapia Intensiva (UTI);

- Unidade de Hemodiálise;

- Banco de Sangue;

- Pronto-Socorro;

- Entre outros.
O PAPEL DA ENFERMAGEM EM CLÍNICA
MÉDICA

 É propiciar a recuperação dos pacientes para que


alcancem o melhor estado de saúde física, mental e
emocional possível, e de conservar o sentimento de
bem-estar espiritual e social dos mesmos, sempre
envolvendo e capacitando-os para o auto cuidado
juntamente com os seus familiares, prevenindo
doenças e danos, visando a recuperação dentro do
menor tempo possível ou proporcionar apoio e conforto
aos pacientes em processo de morrer e aos seus
familiares, respeitando as suas crenças e valores.
Realizar também todos os cuidados pertinentes aos
profissionais de enfermagem.
PERFIL DO ENFERMEIRO

 Deve ter conhecimento, experiência e dinamismo;


 Deve valorizar as qualidades, o desenvolvimento
técnico e científico de sua equipe;
 Manter bom relacionamento com a equipe e a
direção da instituição.
 Responsável por toda equipe de enfermagem;

 Fornece dados úteis para a pesquisa, educação e


planejamento a curto e a longo prazo;
 Estabelece um meio de comunicação entre os
membros da equipe;
 Colaborar na avaliação da qualidade e eficiência
do cuidado/tratamento;
 Executa a consulta de enfermagem, diagnóstico,
plano de cuidados, terapêutica em enfermagem e
evolução dos pacientes registrando no prontuário;
 Administra, coordena, qualificae e supervisiona
todo o cuidado ao paciente, o serviço de
enfermagem e a equipe de enfermagem sob sua
gerência.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO

 Infecções Intestinais
 Prisão de ventre (Gases intestinais)

 Apendicite

 Câncer de Colo Intestinal

 Distúrbios Hepáticos

 Pancreatite

 Úlceras Pépticas
HEMORRAGIA DIGESTIVA
PANCREATITE
ESOFAGITE
COLELITÁSE
COLECISTITE
APENDICITE
AFECÇÕES HEPÁTICAS
CIRROSE HEPÁTICA
ASSIST. ENF. EM AFECÇÕES DO SIST. ENDÓCRINO E
HORMONAL
PANCREATITE
DPOC
BRONQUITE
ENFISEMA PULMONAR
ASMA (Cuidados de enf. Na Bronquite Crônica, Enfisema
Pulmonar e Asma).
ASSISTÊNCIA DE ENF. NAS AFECÇÕES
DO SISTEMA DIGESTÓRIO

GASTRITE
É a inflamação do revestimento mucoso do estômago. A
mucosa do estômago oferece resistência à irritação e
normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido.
No entanto, pode irritar-se e inflamar-se por diferentes
motivos.
 Etiologia: deficiência nutricional, imprudência
dietética, alimentos condimentados, uso de álcool
etc.,má educação alimentar (comer muito e
rapidamente).
 Sintomas: azia, náusea, vômito, cefaléia e anorexia.

 Tratamento: diminuir a inflamação da mucosa


gástrica (uso de medicamentos e educação dietética).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA GASTRITE
 Manter o paciente em repouso no leito, orientar
visitas e familiares, para evitarem conversas que
perturbem o paciente, manter o paciente calmo e
tranquilo, diminuir a atividade motora do estômago
com uma dieta branda, várias vezes ao dia, fazer
higiene oral três vezes ao dia (manhã, almoço e
jantar) com uma solução antisséptica.
ÚLCERA PÉPTICA
 São causadas com sucos gástricos, causando
também hemorragias e sangramento, por
bactérias, que criam feridas em volta. A solução
para essa doença é uma cirurgia para a retirada
das áreas infectadas. Essa doença é grave, com
consequência pior como morte.
 Etiologia: alimentos ácidos, condimentados, café,
etilismo, tabagismo, uso de medicamentos como o
ácido acetilsalicílico (AAS) e corticóides, paciente
com descontrole emocional, ansiedade, raiva e
ódio. Todos esses fatores elevam a quantidade
dos sucos gástricos produzidos no estômago,
desencadeando a ulceração.
ÚLCERA PÉPTICA
 Sintomas: dor local, azia, náuseas e vômitos.
HEMORRAGIA DIGESTIVA
PANCREATITE
ESOFAGITE
COLELITÁSE
COLECISTITE
APENDICITE
AFECÇÕES HEPÁTICAS
CIRROSE HEPÁTICA
ASSIST. ENF. EM AFECÇÕES DO SIST. ENDÓCRINO E
HORMONAL
PANCREATITE
DPOC
BRONQUITE
ENFISEMA PULMONAR
ASMA (Cuidados de enf. Na Bronquite Crônica, Enfisema
Pulmonar e Asma).
PACREATITE
 O pâncreas é uma glândula que se localiza atrás do
estômago, bem próxima ao duodeno. Por produzir
sucos digestivos e enzimas, exerce importante papel
na digestão dos alimentos e metabolismo dos
nutrientes. Além disso, essa glândula ainda é
responsável por produzir insulina e glucagon,
hormônios que controlam os níveis de glicose no
sangue.
A pancreatite é uma inflamação do pâncreas,
mas não se sabe ao certo qual mecanismo provoca
essa inflamação. Especialistas acreditam que as
enzimas digestivas que são produzidas pelo pâncreas,
e se tornam ativas somente quando atingem o
intestino delgado, tornam-se ativas ainda dentro da
glândula, desencadeando um processo de autodigestão
e provocando inchaço e hemorragias.
 A pancreatite aguda é causada principalmente pelo
excesso de álcool, mas também pode ocorrer por outros
fatores, como formação de pequenos cálculos biliares,
doenças da vesícula, infecções virais, ferimentos,
estrutura anormal do pâncreas, altos níveis de lipídeos
no sangue, fatores genéticos, complicações provocadas
pela fibrose cística, procedimentos cirúrgicos
pancreáticos e alguns medicamentos. Algumas pessoas
que possuem a pancreatite aguda podem sentir dores
abdominais logo após as refeições, principalmente se
os alimentos ingeridos tiverem alto teor de gordura, dor
abdominal intensa na região superior do abdômen (que
se irradia para as costas), náuseas, vômitos e icterícia.
 A pancreatite crônica se dá por hiperlipidemia ou
hiperparatireoidismo, ferimento ou bloqueio crônico do duto
pancreático e principalmente pela ingestão de grandes quantidades
de álcool por tempo prolongado. Isso faz com que o tecido do
pâncreas sofra alterações, provocando atrofia da glândula. Com
isso, o pâncreas se torna incapaz de produzir a quantidade
necessária de enzimas necessárias para digerir a gordura contida
nos alimentos. A pancreatite crônica provoca dores abdominais que
duram dias e até semanas, dor, diarreia, além de interferir na
produção de insulina, podendo desencadear a diabetes no indivíduo.
Outros sintomas que podem ser comuns aos dois tipos de
pancreatite são:
• Fezes gordurosas;
• Ansiedade;
• Calafrios;
• Febre;
• Pele viscosa;
• Transpiração;
• Fraqueza;
• Perda de peso.
 Na pancreatite aguda, o tratamento requer
internação hospitalar, pois o paciente deve ficar
em jejum e receber hidratação com soro na veia.
Por não haver nenhuma medicação específica
capaz de desinflamar o pâncreas, é necessário
deixá-lo em repouso até que a inflamação regrida,
o que normalmente acontece. Há casos em que a
inflamação pode piorar, lesionando, além do
pâncreas, órgãos como fígado e pulmões. Por
vezes esses doentes entram em choque e devem
ser levados para a unidade de terapia intensiva
(UTI). Há outros casos em que ocorre infecção e
necrose da glândula, e deve-se, por meio de
cirurgia, retirar a parte necrosada.
 O tratamento da pancreatite crônica também é
clínico e deve ser feito a partir de repouso, e de
uma dieta livre de alimentos gordurosos, mas que
contenha alimentos ricos em hidratos de carbono.
As dores abdominais podem ser controladas com
analgésicos receitados pelo médico. Pacientes que
apresentam diarreia e insuficiência na produção de
enzimas devem receber, via oral, as enzimas
digestivas que não produzem. Os diabéticos devem
controlar a alimentação e fazer uso de alguns
medicamentos.
ESOFAGITE

 É uma inflamação que atinge o muco do esôfago e


a presença de Fisiopatologia substâncias irritantes
nessa mucosa que causam a inflamação
Esofagite.
PRINCIPAIS CAUSAS DA ESOFAGITE
 A principal causa da esofagite refluxo
gastresofágico: hérnia hiatal, uso prolongado de
sonda gástrica, senilidade e cirurgias alimentos
quentes ou condimentados líquidos quentes ou
gelados bebidas alcoólicas, cítricas ou café.
Sintomas azia ou pirose: queimação durante ou
após as refeições e à noite, odinofagia: dor com
regurgitação de fluido gastroesofágico (ácido ou
amargo),disfagia: dificuldades para engolir os
alimentos (estenose) sialorréia: salivação
excessiva.
COLELITÍASE
COLELITÍASE

 É a presença de pedras na interior da vesícula


biliar. A vesícula é um pequeno órgão em forma
de saco, localizado próximo ao fígado. Ela
armazena a bile, um líquido amarelo esverdeado
espesso produzido pelo fígado. Após a
alimentação, a vesícula se contrai
liberando bile ao intestino, esta entra em contato
com o alimento, continuando a digestão iniciada
pelo estômago.
APENDICITE
 A apendicite é a inflamação do apêndice - devido
proliferação de bactérias no seu interior causando no
paciente um quadro de infecção. O apêndice é uma
estrutura tubular de fundo cego, de mais ou menos seis
centímetros, que se localiza na porção inicial do intestino
grosso (ceco). Quando ocorre sua obstrução, acontece a crise
de apendicite aguda.

Sintomas:
 O principal sintoma da apendicite é dor abdominal, que
varia de acordo com a idade da pessoa e da posição do seu
apêndice ("bolsa" presa na parte final do cólon) inflamado.
 Geralmente, o primeiro sinal é dor na região próxima ao
umbigo, que pode ser fraca no início mas vai se tornando
cada vez mais aguda e grave conforme as horas passam.
 À medida que aumenta a inflamação no apêndice, num
processo que varia de 12 a 18 horas, a dor tende a se mover
para baixo e à direita - local diretamente acima do
apêndice.
 Outros sintomas de apendicite, que aparecem junto com a
dor são:
 Náusea
 Vômitos
 Apetite reduzido
 Febre baixa
Como e feito o Diagnostico:
 Às vezes é difícil de diagnosticar apendicite. Seu médico irá
perguntar sobre seus sintomas e examiná-lo. Pode ter que fazer:
 Exames de sangue
 Testes de urina
 Radiografia de tórax e abdome
 Ultrassom de abdome

Se o diagnóstico não é claro, você pode ser observado de perto na sala de


emergência ou hospital por 12 a 24 horas para ver se a cirurgia é necessária.
AFECÇÕES HEPÁTICAS
CIRROSE HEPÁTICA
 A cirrose é o desfecho de lesões no fígado que se
cicatrizam, fazendo com que o órgão vá perdendo
sua função e caminhe para a falência completa. É
resultado de inflamações e agressões crônicas
como o ataque de vírus (hepatites A,B,C…) ou
abuso de bebidas alcoólicas. O tecido do fígado
fica, com o tempo, todo fibroso e deixa de realizar
tarefas primordiais para o organismo, como o
processamento de nutrientes e medicamentos, a
fabricação de proteínas e a produção da bile, que
atua na digestão.
 fígado é capaz de reparar-se quando agredido. No
entanto, se a agressão ocorrer de forma
persistente ao longo de vários anos, o processo de
reparação passa a envolver a criação de tecido
cicatricial em vez de tecido com células hepáticas
capazes de executar suas funções. Assim,
situações nas quais há contínua agressão do
fígado, como ocorre, por exemplo, com o
consumo crônico e abusivo de álcool, podem
causar cicatrizes em áreas significativas no fígado,
processo no qual damos o nome de cirrose.
CAUSAS DA CIRROSE
 A cirrose pode surgir em qualquer situação na qual
haja agressão prolongada ao fígado. O consumo
excessivo de álcool e as hepatites virais crônicas
são as principais causas, mas não as únicas.
 A cirrose alcoólica: é uma causa comum e
prevenível de cirrose. O consumo diário e
prolongado de álcool pode levar ao
desenvolvimento de lesões permanentes no fígado.
 O consumo diário de cerca 3 copos de cerveja ou 2
taças de vinho já é um volume suficiente para
causar lesão do fígado, principalmente nas
mulheres, que são mais susceptíveis às lesões
hepáticas do álcool.
 O consumo regular de álcool leva à esteatose
hepática, também conhecido como fígado
gorduroso, que pode evoluir para hepatite alcoólica
e, por fim, para cirrose e falência hepática.
 Hepatites virais
 As hepatites virais crônicas, principalmente as
hepatites B e C, são causas comuns de lesão do
fígado, que podem levar à cirrose após anos de
doença ativa. Muitas vezes, o paciente nem sequer
desconfia ser portador de um desses vírus, só
vindo a descobrindo muitos anos depois, quando
os sintomas da cirrose começam a se manifestar.
 Esteatose hepática não alcoólica

 O consumo excessivo de álcool é uma das


causas mais comuns de esteatose hepática, mas
não é a única. Obesidade, diabetes, desnutrição e
alguns medicamentos podem também provocar
esteatose, que em graus mais avançados pode
evoluir para esteato-hepatite e, posteriormente,
para cirrose.
 Cirrose biliar primária
 A cirrose biliar primária, que também é doença
de origem autoimune, é uma forma de lesão do
fígado na qual o processo inicia-se pela destruição
das vias biliares.
DPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÔNICA
 É uma doença crónica, progressiva e parcialmente
reversível que acomete os pulmões e tem como
principais características a destruição de
seus alvéolos e o comprometimento dos restantes.
Ocorre com mais frequência em homens mais
velhos e fumantes. Pessoas que
tiveram tuberculose também podem desenvolver a
doença. Os principais sintomas dos pacientes são
a limitação do fluxo aéreo (entrada e saída do
ar), principalmente na fase expiratória,
a dispneia (falta de ar), a hiperinsulflação
dinâmica que leva ao encurtamento das fibras
musculares do diafragma, fadiga muscular,
insuficiência respiratória entre outros.
 Os principais fatores desencadeadores da DPOC
(enfisema, bronquite crônica e asma) estão
relacionados principalmente ao tabagismo, seguido
de exposição passiva ao fumo (pessoa que vive
junto com o fumante), exposição à poeira por
vários anos, poluição ambiental, e até fatores
genéticos nos casos que se comprova a deficiência
de enzimas relacionadas à destruição do
parênquima pulmonar (estruturas dos pulmões).
BRONQUITE
 Bronquite é a inflamação dos brônquios. Existem
dois tipos, a bronquite aguda, que geralmente é
causada por vírus ou bactérias e que dura diversos
dias até semanas, e a bronquite crônica com
duração de anos, não necessariamente causada
por uma infecção, e geralmente faz parte de uma
síndrome chamada DPOC (doença pulmonar
obstrutiva crônica), doença que pode ser descrita
como um “guarda-chuva", uma vez que contempla
a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.
SINTOMAS
 Tosse;
 Expectoração
 Falta de ar;
 Sibilância;
 Cianose;
 Inchaço nas extremidades do corpo graças à piora do
trabalho cardíaco;
 Febre quando a bronquite crônica estiver associada à
uma infecção respiratória;
 Cansaço;
 Falta de apetite;
 Catarro mucóide (na maioria das vezes muco claro ou
branco, purulento se tiver alguma infecção).
DIAGNÓSTICO

 Examinando o doente, o médico pode notar roncos


e outras alterações na auscultação do tórax com o
estetoscópio. A história clínica irá definir se o caso
é agudo ou crônico. O médico poderá também
solicitar exames complementares, tais como:
 Radiografia do tórax para concluir se a doença se
agravou para pneumonia.
 Exame do escarro para a identificação do germe
envolvido.
 Análise do sangue poderão identificar que
sinalizem infecção viral ou bacteriana.
 Espirometria, que mede a capacidade e função
pulmonar.
FISIOPATPLOGIA

 Com a presença de partículas ou gases nocivos


acontece uma inflamação crônica que aumenta a
produção de muco, que fica acumulado nos
brônquios e o corpo não consegue eliminá-lo. As
inflamações são recorrentes.
TRATAMENTO

 Para começar o tratamento, é importante eliminar


o cigarro (caso o doente seja tabagista), e repousar
para evitar respirar em ambientes de gás tóxico e
poluição. Para quem já tem a doença há um tempo
considerável, deixar o fumo não vai fazer com que
a doença regrida, mas desacelerará o seu avanço.
 Agentes Mucolíticos e Fluidificantes diminuem a
viscosidade do catarro e assim evitam que com a
secagem da secreção forme obstruções nos
brônquios. Com a diminuição da viscosidade da
secreção, as vias respiratórias ficam menos
congestionadas, e assim há uma melhora
significante da respiração.
 Exercícios da terapia de reabilitação fazem com
que o paciente seja capaz de utilizar a sua energia
melhor ou de uma forma em que haja menor gasto
de oxigênio.
 A oxigenoterapia (uso de oxigênio em casa),
quando necessária, também pode melhorar os
sintomas, além de aumentar a expectativa de vida.
 Corticóides (medicamentos utilizados para
controlar a inflamação crônica dos brônquios)
minimizam os sintomas.
 Além disso, antibióticos ajudam muito nos casos de
exacerbação da doença, quando resultam de uma
infecção bacteriana nos brônquios
 Os broncodilatadores melhoram o fluxo de ar nesta
doença, aliviando a falta de ar e a sibilância.
Podem ser utilizados através de nebulizações,
nebulímetros (semelhantes à "bombinha"
da Asma), cápsulas de inalar,
comprimidos, xaropes, etc. O meio mais prático é o
uso dos nebulímetros pois estes podem ser
utilizados tanto em casa quanto fora, além de
apresentarem menor freqüência de efeitos
indesejáveis.
ENFISEMA PULMONAR
 O enfisema, também conhecido como enfisema
pulmonar, é uma DPOC (doença pulmonar
obstrutiva crônica) não contagiosa causada pela
grande exposição a agentes poluentes e/ou
químicos e que acabam danificando os alvéolos
pulmonares. Em 80% dos casos, o tabaco é o
principal causador da doença.
 Por mais que nós não percebamos, estamos
expostos a agentes degeneradores praticamente o
dia todo, como a poluição, poeira, bactérias que
estão presentes no ar e fumaça de cigarro – até
mesmo quando não somos fumantes. E tudo isso
acaba influenciando no funcionamento do nosso
sistema respiratório.
ASMA
PNEUMONIA

 Pneumonia é o nome que damos à infecção de um


ou ambos os pulmões. Para sermos mais precisos,
a pneumonia é a infecção dos tecidos pulmonares
e seus alvéolos.
 A pneumonia é uma infecção não contagiosa
causada habitualmente por bactérias, mas que
também pode ser provocada por vírus ou fungos.
 Os sintomas da pneumonia variam de moderados a
severos. Muitos fatores afetam a gravidade
da pneumonia, incluindo o tipo de germe que causa
a infecção, idade, e saúde geral do paciente.
 Deve-se procurar rapidamente um médico se tiver
os seguintes sinais e sintomas:

* Febre alta.
* Calafrios com tremores.
* Tosse com catarro, que não melhora.
* Falta de ar para atividades cotidianas.
* Dor no peito quando respira ou tosse.
* Sentir-se subitamente pior depois
de gripe ou resfriado.
 Pessoas com pneumonia podem ter outros
sintomas, como náusea, vômito e diarreia. Os
sintomas podem variar em certas populações.
Bebês e recém-nascidos podem não mostrar
qualquer sinal de infecção, ou podem vomitar, ter
febre, tosse, agitação e falta de energia.
 Idosos, pessoas com doenças sérias, e aqueles
com sistema imunológico fraco podem ter febre e
sintomas mais moderados. Eles podem até ter
temperatura mais baixa que o normal. Se o
paciente já tiver doença pulmonar, ela pode piorar.
Idosos com pneumonia podem algumas vezes ter
alterações súbitas na percepção mental.
 Geralmente, pessoas com pneumonia podem ser
tratadas com sucesso e não têm complicações.
Porém, alguns pacientes, especialmente em
grupos de alto risco, podem ter complicações
como: Bacteremia. Essa complicação séria ocorre
quando a infecção move para dentro da corrente
sanguínea. A partir daí, ela pode rapidamente se
espalhar para outros órgãos, inclusive o cérebro.
o Abscesso pulmonar. Um abscesso ocorre quando
há formação de pus em uma cavidade do pulmão.
O abscesso geralmente é tratado com antibióticos.
Em alguns casos, é preciso cirurgia ou drenagem
com agulha.
o A pneumonia pode ocasionar acúmulo de fluidos
no espaço pleural, o qual fica entre os pulmões e
parede peitoral. Pneumonia pode fazer com o fluido
fique infectado em uma condição chamada
empiema. Se isso acontecer a pessoa pode
precisar ter o fluido drenado
DIABETES MELLITUS

 Diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, é um


grupo de doenças metabólicas em que se
verificam níveis elevados de glicose no sangue durante
um longo intervalo de tempo. Os sintomas da elevada
quantidade de glicose incluem necessidade frequente
de urinar e aumento da sede e da fome. Quando não é
tratada, a diabetes pode causar várias
complicações. Entre as
complicações agudas estão, coma hiperosmolar
hiperglicémico ou morte. Entre as complicações a longo
prazo estão doenças cardiovasculares, acidentes
vasculares cerebrais, doença renal crónica, úlceras no
pé e retinopatia diabética.
 A diabetes é o resultado quer de produção de
quantidade insuficiente
de insulina pelo pâncreas, quer pelas células do
corpo que não respondem apropriadamente à
insulina que é produzida. Existem três tipos
principais de diabetes:
 A diabetes mellitus tipo 1 resulta da produção de
quantidade insuficiente de insulina pelo pâncreas.
Este tipo era anteriormente denominado "diabetes
insulino-dependente". As causas são
desconhecidas.
 A diabetes mellitus tipo 2 tem origem na resistência
à insulina, uma condição em que as células do
corpo não respondem à insulina de forma
adequada. À medida que a doença avança, pode
também desenvolver-se insuficiência na produção
de insulina. Este tipo era anteriormente
denominado "diabetes não insulino-dependente". A
principal causa é peso excessivo e falta
de exercício físico.
 A diabetes gestacional é a condição em que uma
mulher sem diabetes apresenta níveis elevados de
glicose no sangue durante a gravidez.
 No caso da diabetes mellitus tipo 1, esta aparece
quando o sistema imunitário do doente ataca as
células beta do pâncreas. A causa desta confusão
ainda não foi definida, apesar de parecer estar
associada a casos de constipações e outras
doenças. O tipo de alimentação, o estilo de vida
etc. não têm qualquer influência no aparecimento
deste tipo de diabetes.
 Normalmente
 se inicia na infância ou adolescência, e se
caracteriza por um déficit de insulina, devido à
destruição das células beta do pâncreas por
processos autoimunes ou idiopáticos. Só cerca de
1 em 20 pessoas diabéticas tem diabetes tipo 1, a
qual se apresenta mais frequentemente entre
jovens e crianças. Este tipo de diabetes se
conhecia como diabetes mellitus insulino-
dependente ou diabetes infantil. Nela, o corpo
produz pouca ou nenhuma insulina.
 As pessoas que padecem dela devem receber
injeções diárias de insulina. A quantidade de
injeções diárias é variável em função do tratamento
escolhido pelo endocrinologista e também em
função da quantidade de insulina produzida pelo
pâncreas. A insulina sintética pode ser de ação
lenta ou rápida: a de ação lenta é ministrada ao
acordar e ao dormir (alguns tipos de insulina de
ação lenta, porém, são ministradas apenas uma
vez por dia) ; a de ação rápida é indicada logo
antes de grandes refeições. Para controlar este tipo
de diabetes é necessário o equilíbrio de três
fatores: a insulina, a alimentação e o exercício.
DIABETES TIPO 2

 Antigamente chamada de "diabetes não


insulinodependente" ou "diabetes tardio", tem
mecanismo fisiopatológico complexo e não
completamente elucidado. Parece haver uma
diminuição na resposta dos receptores de glicose
presentes no tecido periférico à insulina, levando
ao fenômeno de resistência à insulina. As células
beta do pâncreas aumentam a produção de
insulina e, ao longo dos anos, a resistência à
insulina acaba por levar as células beta à exaustão.
 Desenvolve-se frequentemente em etapas adultas
da vida e é muito frequente a associação com a
obesidade e idosos. Vários fármacos e outras
causas podem, contudo, causar este tipo de
diabetes. É muito frequente a diabetes tipo 2
associada ao uso prolongado de corticoides,
frequentemente associado à hemocromatose não
tratada.
 Diabetes gestacional também envolve uma
combinação de secreção e responsividade de
insulina inadequados, assemelhando-se à diabetes
tipo 2 em diversos aspectos. Ela se desenvolve
durante a gravidez e pode melhorar ou
desaparecer após o nascimento do bebê. Embora
possa ser temporária, a diabetes gestacional pode
trazer danos à saúde do feto e/ou da mãe, e cerca
de 20% a 50% das mulheres com diabetes
gestacional desenvolvem diabetes tipo 2 mais
tardiamente na vida.
 Ela é temporária e completamente tratável mas, se
não tratada, pode causar problemas com a
gravidez, incluindo macrossomia fetal (peso
elevado do bebê ao nascer), malformações fetais e
doença cardíaca congênita. Ela requer supervisão
médica cuidadosa durante a gravidez. Os riscos
fetais/neonatais associados à DMG incluem
anomalias congênitas como malformações
cardíacas, do sistema nervoso central e de
músculos esqueléticos.
 A insulina fetal aumentada pode inibir a produção
de surfactante fetal e pode causar problemas
respiratórios. A hiperbilirrubinemia pode causar a
destruição de hemácias. Em muitos casos, a morte
perinatal pode ocorrer, mais comumente como um
resultado da má profusão placentária devido a um
prejuízo vascular.

 É um problema comum que se apresenta em recém-nascidos. Também conhecido


como icterícia. Ocorre quando a concentração de bilirrubina no sangue fica muito
alta, o que pode produzir uma coloração amarela na pele e nos olhos.

 A hiperbilirrubinemia do recém-nascido ou neonatal é uma doença que surge logo


nos primeiros dias de vida do bebê, sendo causada pelo acúmulo de bilirrubina no
sangue, e deixando a pele amarelada.

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