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ELEVAÇÃO NATURAL

CAPÍTULO 8.1
Resumo
• Na engenharia de petróleo a retirada do óleo da jazida é realizada
através dos métodos de elevação. Quando a pressão do reservatório é
suficientemente elevada, os fluidos nele contidos alcançam livremente
a superfície, dizendo que são produzindo por ELEVAÇÃO NATURAL.
Os poços que produzem dessa formação denominados POÇOS
SURGENTES.
• Quando o reservatório não tem pressão suficiente ou quando o poço
surgente está na final de sua vida PRODUTIVA, torna-se necessário
MÉTODO ARTIFÍCIAL para retirar os fluidos.
• Métodos de elevação possuem diferentes mecanismos de produção
variando de acordo com os equipamentos que compõem cada sistema
de produção.
Elevação Natural
• Elevação natural dos poços de petróleo ocorre normalmente no início
da vida produtiva do reservatório, e os fluidos nele contidos chegam
ate a superfície devido à energia contida no reservatório.
• Com o passar do tempo e o aumento da produção, a pressão do
reservatório declina, sendo a mesma insuficiente para deslocar os
fluidos até a superfície com uma vazão econômica ou conveniente.
Vantagens
• Os poços surgentes produzem com menores problemas operacionais
• simplicidade dos equipamentos de superfície e subsuperfície, com
maiores vazões de líquido e com um menor custo por unidade de
volume produzido
Fatores que influenciam na produção
acumulada por surgência
• Propriedade do fluido • Características dos
• Índice de produtividade do equipamentos utilizados no
poço sistema de produção
• Mecanismo de produção do • Estudo e acompanhamento da
reservatório queda de pressão do
• Dano causado à formação reservatório
produtora
• Isolamento adequado das
zonas de água e gás
Etapas de fluxo
O caminho percorrido pelo fluido desde o reservatório até as facilidades
de produção podem ser divididas em três etapas distintas que influem
decisivamente na produção acumulada por surgência.

1. fluido no reservatório (fluxo


no meio poroso)
2. Fluxo no fluido do poço (fluxo
da coluna de produção)
3. Fluxo do fluido de produção ou
restrição (Fluxo na superfície
ou coleta)
Capacidade de escoamento
• A capacidade de escoamento de um
poço é dada pelo índice de
produtividade (IP)

IP = Q/(Pe-P) Onde:
Q: vazão de petróleo nas condições de
superfície
Pe: pressão estática do reservatório. É
uma característica do reservatório.
P: pressão de fluxo no fundo do poço
(pressão nos canhoneados)
Curva IPR- Modelo Linear
• Usada quando as pressões no meio poroso estão
acima da pressão de saturação do óleo.
Curva IPR – Modelo Vogel
• pressão igual ou abaixo da pressão de saturação
• Apenas fluxo bifásico de óleo e gás
• Bons resultados em reservatórios com fraco
influxo ou capa de gás.
FLUXO NO MEIO POROSO
• Basicamente, o mecanismo de produção natural dos reservatórios
consiste na diminuição da pressão ao longo do escoamento do fluido
até chegar à superfície.
Fluxo no meio poroso
Padrão monofásico

Curva de gradiente de pressão para Oposição de solicitações no fundo do


fluxo monofásico de liquido poço
Elevação de fluxo na coluna de produção
• Para que os fluidos cheguem até os separadores na superfícies ,é
necessário pressão de fluxo no fundo do poço seja suficiente
para vencer a coluna hidrostática do fluido na coluna de
produção .
• Perda por fricção.
• Perdas na restrições (reguladores de fluxo)
• Perda na linha de produção
• Pressão nos equipamentos de separação
• Gradiente dinâmico
Para uma tubulação de
determinado diâmetro,
quanto maior for a diferença
entre P1 e Ph, maior sera a
vazão, ou quanto maior a
vazão maior será a pressão
de fundo necessária P1 .
Padrão multifásico

• Ocorre um fluxo multifásico


complexo e de difícil analise .
• Diferença de velocidade e
geometria entre as fases.
PADROES DE FLUXO VERTICAL
MULTIFASICO
BOLHAS

A fase contínua é a líquida e


o gás flui na forma de
bolhas dispersas. Exceto pela
baixa densidade, é pouca a
influência do gás no
gradiente de pressão. É
tipicamente o padrão de
escoamento encontrado com
baixa velocidade de gás.
GOLFADA
• No escoamento em golfadas a
fase contínua também é a líquida.
• O gás flui em bolhas com formato
de projétil (bolha de Taylor)
seguido por um pistão de líquido,
além de uma grande quantidade
de pequenas bolhas dispersas na
massa líquida. Ambas as fases
tem forte influência no gradiente
de pressão.
TRANSIÇAO
• Ocorre para velocidades altas
de gás e moderadas de líquido.
Ambas as fases são
descontinuas e tem grande
impacto no gradiente de
pressão.
• Neste padrão, não existem
formas características das
porções de líquido e de gás.
ANULAR-NEVOEIRO
• O gás passa a ser a fase contínua,
ficando o líquido na forma de
gotas dispersas no núcleo central
gás, além de um filme aderido a
parede.
• O gás tem influência
predominante no gradiente de
pressão. Este padrão é observado
para altas velocidades de gás.
FLUXO NA SUPERFICIE
Fluxo através da linha de
produção

• Escoamento multifásico
• Propriedades variando
continuamente ,pois mudando
se as fases altera-se ,
principalmente, o gradiente
devido a fricção.
• Calculo de pressão e feito da
mesma forma que na coluna de
produção.
• Desnível entre as cabeças de
poço e os separadores.
ESCOAMENTO HORIZONTAL: GRADIENTE DE PRESSÃO

Gradiente estático de pressão

DP
crescente
Pressão
DP DP
DP

Gradiente dinâmico de pressão

Base do riser
Árvore de natal

ESCOAMENTO MULTIFÁSICO
FLUXO NA SUPERFICIE
Fluxo através do regulador de
fluxo
Fluxo através da reguladora de fluxo

• Provocar uma perda de carga que restringe a vazão de fluido no


sistema. Controlar a vazão do sistema.
• Permitir que se obtenha uma produção compatível com as
características do reservatório .
Resolução de problemas de fluxo
I. Determinação da vazão máxima por surgência de um poço
2. Determinação da abertura do regulador de fluxo para produzir a
vazão desejada
Fontes
• Fundamentos de engenharia de petróleo-Livro por Jose Eduardo
Thomas
• Apostila de noções de elevação- ETEC

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