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MÃO-DE-OBRA DIRETA
CONCEITO
Segundo Eliseu Martins: Mão-de-obra direta é aquela
relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o
produto em elaboração, desde que seja possível a
mensuração do tempo despendido e a identificação
de quem executou o trabalho, sem necessidade de
qualquer apropriação indireta ou rateio. Se houver
qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou
divisões proporcionais, desaparece a característica de
“direta”.
MÃO-DE-OBRA DIRETA X MÃO-DE-OBRA INDIRETA
Total $29.700,33
O QUE INTEGRA O CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Sobre esse total o empregado é obrigado a recolher as seguintes
contribuições (em porcentagens):
Total 36,8 %
O QUE INTEGRA O CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
O custo total anual para o empregador será, então: $29.700,33 x 1,368 = $40.630,05
Verifique que é mesmo o mínimo, já que não estão sendo computados outros gastos
como: tempo de dispensa durante o aviso-prévio, indenização compensatória ou 40%
do FGTS na despedida, faltas abonadas etc., e também se computou a jornada
máxima permitida de 44 horas semanais. Neste exemplo, a empresa deverá atribuir a
taxa de $20,14 por hora trabalhada e não os $10,00 contratuais.
COMPATIBILIZAÇÃO COM A CONTABILIDADE GERAL (OU FINANCEIRA):
TIPICO PROBLEMA BRASILEIRO
a) Primeiro mês: 30 dias, quatro domingos, 26 dias úteis com trabalho aproveitado em todas as horas.
Horas trabalhadas e apropriadas por Custos:
Se dois terços do trabalho executado tiverem sido vendidos por $3.500,00, restando um terço,
teremos um valor final de Serviços em Andamento calculado pela Contabilidade de Custos em um
terço de $3.840,01 = $1.280,00.
COMPATIBILIZAÇÃO COM A CONTABILIDADE GERAL (OU FINANCEIRA):
TIPICO PROBLEMA BRASILEIRO
Se a Contabilidade Geral (ou Financeira) tiver registrado como mão-de-obra apenas os valores
efetivamente desembolsados no mês, poderemos ter:
Salários $2.200,00
13 Salário (50%) $1.100,00
Total $4.514,40
À produção deverá ser debitado apenas o montante de $3.396,93; o excesso deverá ser
debitado à provisão, mesmo que ela fique temporariamente com saldo devedor.
COMPATIBILIZAÇÃO COM A CONTABILIDADE GERAL (OU FINANCEIRA):
TIPICO PROBLEMA BRASILEIRO
Quando do pagamento também das férias, deverá o débito ser feito à Provisão
para encargos de Mão-de-obra. Se a empresa encerrar seu balanço em 31 de
dezembro, terá, ao terminar seu exercício, apropriado todos os custos da mão-de-
obra, exceto os relativos às férias não gozadas. Nesse momento deverá ser feito
todo e qualquer ajuste, já que pequenas diferenças sempre existirão por faltas,
feriados a mais ou a menos, diferenças no 13 salário etc. No último mês, o saldo da
Provisão deverá ser apenas o relativo às férias vencidas ou a vencer; para esse
levantamento bastará o Departamento do Pessoal elaborar a listagem e calcular as
férias proporcionais de todos para que se tenha o saldo a ficar na Provisão; as
eventuais diferenças, que serão mínimas, deverão então ser ajustadas nesse último
período.
COMPATIBILIZAÇÃO COM A CONTABILIDADE GERAL (OU FINANCEIRA):
TIPICO PROBLEMA BRASILEIRO
Muitas empresas trabalham de forma mais simplificada, apropriando para Custos o valor
apurado pela Contabilidade Financeira, mas esta aloca, além dos desembolsos obrigatórios
do mês, as seguintes porcentagens:
Provisão para férias: (30/335) x 1,3333 = 11,94%, totalizando 20,9% sobre o valor da folha de
pagamento de cada mês.
Esse procedimento não resolve o problema por completo, devido às oscilações dos
domingos e feriados, mas é bastante recomendável para empresas que não tenham na
mão-de-obra um valor muito relevante e que, por isso, não necessitam de normas tão
rígidas; as distorções não serão grandes.
TEMPO NÃO PRODUTIVO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Horas extras;
Adicionais noturnos;
Bonificações.
OUTROS GASTOS DECORRENTES DA MÃO-DE-OBRA
APONTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Requintes de provisionamento