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Psicologia social para

principiantes – Texto 4
Aroldo Rodrigues
Como é o “social” da psicologia
social?
 Fazer e exercício da página 23 e 24.
A psicologia social é o estudo da
dependência e da interdependência entre as
pessoas (Zajonc)
 Os problemas sociais são o objetivo
primeiro da psicologia social?
 Como o convívio social se processa?
 Quais as leis que regem o
comportamento social?
 Quais as consequências do processo de
interação social?
Métodos de estudo
 Experimental
 Entrevistas
 Levantamento de atitudes e opiniões
 Observação do comportamento em
ambiente natural
 Correlação entre duas ou mais variáveis
 Análise de conteúdo
 ETC
Dependência e interdependência...
 Estudo das percepções dos outros...
 Estudo das motivações resultantes da interação com
os outros
 Estudo das atitudes
 Estudo dos comportamentos pró-sociais (altruísmo,
amor) e antissociais (violência e agressão)
 Estudo dos estereótipos e preconceitos
 Estudo do comportamento grupal, a formação da
amizade,
 Estudo das influências entre as pessoas

 E depois aplica estes conhecimentos para a resolução


de problemas sociais
O social da P. Social
 É o indivíduo em sociedade, e não a
sociedade propriamente dita
 É o social microscópico – interação entre
dois ou mais indivíduos, suas relações
mútuas, o pensamento e a expectativa
que o outro provoca

 Nos comportamos de maneira diferente


em diferentes contextos (casa, trabalho,
lazer)
Como conhecemos as pessoas com
as quais interagimos?
 Fazer o exercício das páginas 41 e 42.
 Ler o trecho da página 25.
 Qual a relação do exemplo do autor com
a anedota postada no WhatsApp?
 Todos temos uma “teoria implícita da
personalidade” do outro, que vai se
comportar de acordo com esta teoria.
 Inferimos comportamentos a partir desta
“teoria”
 Quando temos “teorias” sobre os
comportamentos de determinado grupos
chamamos de estereótipos.
 Atribuímos traços aos membros do
grupo.
 Estereótipos negativos = preconceito
 Esquemas de pensamento”
 Rotulamos pessoas = esquemas pessoais
 Rotulamos grupos = estereótipos e
preconceitos
 Rotulamos funções = esquemas de papéis
(profissional, mãe)

Vemos as pessoas não necessariamente como elas


são, mas como nós somos.
 Preconceito
◦ Diz muito como nós somos (valores da nosso grupo)
◦ “Nós” (bons) contra “eles” (maus).
Como diminuir o preconceito?
- Contato direto
- Estímulo à cooperação
- Existência de ameaça externa aos grupos
preconceituosos, que tendem a se unir contra o
“inimigo externo” a eles.

Questão: como trabalhar com grupos de


crianças marginalizadas tendo por base estes
conhecimentos?
 Autoesquemas = esquemas dirigidos a
nosso próprio eu
Percepção social
 É a percepção que temos do outro
 Condições para a percepção social:
◦ Estímulos tem de chegar aos nossos sentidos em
condições ambientais adequadas
◦ Estes estímulos são processados com valores,
crenças, ações de outros esquemas pré-
existentes em nós.
◦ Exemplo de atuação do p. social: analisar erros de
percepção no julgamento por parte de
testemunhas oculares.
(síntese página 28-29)
Processo de atribuição de
causalidade
 Ler diálogo página 29.
 Estudos de Fritz Heider
Teoria da atribuição de causalidade
– (percepção social, 1970)
 Atribuição de causalidade (Heider): estudo da maneira
como inferimos a causa do comportamento de outras
pessoas.
 Atribuição duradoura de características aos objetos da
percepção.

 Exemplo em situações escolares:


 Atribuição de fracasso pelo professor:
 - Quando observamos alguém tendemos a fazer observações
disposicionais;
 - Quando avaliamos nossa próprias ações tendemos a fazer
atribuições situacionais;
 O professor é observador, logo tende fazer análises
atribuindo o fracasso a fatores disposicionais.
 Causalidade pessoal: interna X externa (locus
de controle)
 Pessoas “internas” atribuem a si mesmos a capacidade
de mediar recompensas.
 Pessoas “externas” atribuem a forças fora de si
mesmo.
 Pesquisas correlacionam positivamente internalidade
e bom rendimento escolar.
 Conseqüência: as escolas devem tornar seus alunos
mais internos, isto é, propiciar-lhe treinamento
necessário ao amento de sua crença em sua própria
capacidade de obter recompensas ou punições para
o seu comportamento.
Atribuições “corretas”...
 Liberdade de emissão
 Típico da pessoa
 Não é desejado socialmente
 Heurística: atalhos cognitivos (nem
sempre corretas)
 Erro fundamental da atribuição:
considerar os comportamentos dos
outros sempre tendo causas internas
 Outros erros: erros dos outros interno,
erros nosso externos.
 Tendência autosservidora: nos protegem
Exercício:
 Você trabalha em um CREAS onde atende um
grupo de adolescentes em conflito com a lei. Os
membros do grupo dizem que as pessoas não
gostam deles, que sempre estão achando que eles
farão algo de errado. Outro problema que você
enfrenta são as agressões verbais mútuas entre os
próprios adolescentes, e às vezes, até contra você
mesmo.

 QUESTÃO:
Como base na aula de hoje, quais as estratégias que
você poderia realizar com este grupo para facilitar a
sua inclusão na sociedade?
 Identificação da percepção social (dos
esquemas cognitivos) dos adolescentes em
relação aos outros: familiares, vizinhos, a
você próprio e a instituição CREAS;
◦ Identificar os estereótipos atribuídos ao
adolescentes na visão deles (preconceitos)
◦ Identificar atribuição externa ou interna dos
seus atos.
 Identificação dos autoesquemas (o que acha
de si mesmo)
 Identificação dos estereótipos relacionados
aos adolescentes
◦ Autocontrole (controle da mudança de si
mesmo)
Preconceito
◦ Diz muito como nós somos (valores da nosso
grupo)
◦ “Nós” (bons) contra “eles” (maus).
Como diminuir o preconceito?
- Contato direto
- Estímulo à cooperação
- Existência de ameaça externa aos grupos
preconceituosos, que tendem a se unir contra
o “inimigo externo” a eles.

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