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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Dedução natural
DEDUÇÃO NATURAL

É o processo para estabelecer de


maneira rigorosa a validade dos
argumentos, derivando a conclusão do
argumento a partir das premissas usando
um sistema de regras.
POR QUE ARGUMENTAMOS?

Se há certa afirmação (ou negação) que


aceitamos como verdadeira, argumentamos
para justificar porque é que todos devem
aceitá-la como verdadeira.
Em outras palavras, acreditamos em alguma
coisa e queremos provar que aquilo em que
acreditamos é verdadeiro.
O QUE É PROVA?
A construção de uma prova (no sentido de
um argumento demonstrativo) é um ato
criativo, que envolve pelo menos duas
coisas:
1) encontrar um conjunto de premissas que
seja suficiente para apoiar aquilo que
queremos provar;
 2) elaborar uma cadeia de raciocínio que
nos conduza, passo a passo, desde as
premissas inicialmente aceitas até à
conclusão que queremos provar.
SISTEMA DE DEDUÇÃO NATURAL

O sistema de dedução natural é


composto por dois elementos
fundamentais:

1) um conjunto de regras de inferência;


2) um formato para apresentar as provas
ou demonstrações
Regras de Inferência
Regras de Inferência Derivadas
Excetuando-se as regras de redução
ao absurdo (RAA) e prova condicional
(PC), todas as demais regras de inferência
e de equivalência apresentadas nas são
de aplicação direta.
Regras de Equivalência
Uso das regras
Considere o argumento:

“Se as taxas de juros caírem, o mercado vai melhorar. Ou os


impostos federais vão cair, ou o mercado não vai melhorar.
As taxas de juros vão cair, portanto os impostos vão cair.”

Supondo que as proposições simples usadas no argumento


acima são representadas pelos seguintes símbolos:

M =“O mercado vai melhorar”


J =“A taxa de juros vai cair”
I =“Os impostos federais vão cair”
Então o argumento verbal acima seria
equivalente à seguinte fórmula da lógica
proposicional:
(J → M) ∧ (I ∨ ¬M) ∧ J → I
Que pode ser transformado no seguinte
argumento formal:
J → M, I ∨ ¬M, J ⊢ I
Uma demonstração possível da validade
deste argumento formal é apresentada a
seguir:
I v~M M→I
———————— ———————
~M v I ~M v I

P→Q Q→R P P→Q


———————— ————————
P→R Q

Hip: Hipótese Cmt: Comutatividade EqCond: Equivalência do


Condicional Sh: Silogismo hipotético MP: Modus Ponens.
Em outro exemplo, considere o argumento:

“Se Linus Torvalds é o criador do Linux, então ele é


um ídolo. Se Linus Torvalds é o criador do Linux,
então o Bill Gates não pode superá-lo. Portanto, se
Linus Torvalds é o criador do Linux, ele é um ídolo e
Bill Gates não pode superá-lo.”

As proposições usadas para representar o argumento


são:

L – Linus Torvalds é o criador do Linux.


I – Linus Torvalds é um ídolo.
B – Bill Gates não pode superá-lo.
O argumento verbal acima seria
equivalente ao seguinte argumento
formal:
L → I, L → B ⊢ L → (I ∧ B)
Uma demonstração possível da
validade deste argumento formal é
apresentada a seguir:
1- 3; 2-3; 4-5, 3-6.

Hip: Hipótese MP: Modus Ponens. Cj: Conjunção. PC: Prova


Condicional.
Referência
UNISINOS. Capítulo 2: Dedução Natural na Lógica
Proposicional . Disponível em: <
http://obaa.unisinos.br/heraclito/resources/chapter02.html>.
Acesso em 01 mai. 2018.

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