“A ÉTICA DEVE SER COMPROMISSO DE VIDA E COM A VIDA, INDO ALÉM DOS CÓDIGOS JÁ ESTABELECIDOS, E NUNCA SUBTERFÚGIO PARA SE FUGIR AO INCERTO, AO NOVO, AO AINDA NÃO INSTITUCIONALIZADO.”
Alberto Abib Andery
A palavra “ética” provém do grego (ethos) e tem dois significados:
i) hábito ou costume;
i) modo de ser ou carácter.
Aristóteles considera que ambos os vocábulos são inseparáveis,
uma vez que é a partir dos hábitos e costumes que se desenvolve no homem um modo de ser ou personalidade. “Ética” é a reflexão sobre os princípios que se baseiam na moral, ou seja, é o modo de ser e de atuar do homem, estabelece normas gerais de comportamento deixando a cada indivíduo a responsabilidade pelos seus atos concretos.
Quando se fala de ética, fala-se da reflexão sobre os nossos
atos e a nossa personalidade. “Moral” é o conjunto de princípios, normas, dos juízos de valor vigorantes numa dada sociedade e aceite pelos indivíduos dessa mesma sociedade, traduzidos em regras de ação de pessoas, grupos, sociedade.
Assim, as ações praticadas pelos indivíduos podem ser
valoradas positiva ou negativamente, na medida em que vão ao encontro ou transgridem as normas do grupo. Quando se considera o que é correto ou incorreto estamos perante um juízo de valor. “Moral” é o conjunto de princípios, normas, dos juízos de valor vigorantes numa dada sociedade e aceite pelos indivíduos dessa mesma sociedade, traduzidos em regras de ação de pessoas, grupos, sociedade.
Assim, as ações praticadas pelos indivíduos podem ser
valoradas positiva ou negativamente, na medida em que vão ao encontro ou transgridem as normas do grupo. Quando se considera o que é correto ou incorreto estamos perante um juízo de valor. Baseia-se no costume, hábitos culturais, regras que já estão enraizadas numa determinada sociedade.
Os valores são sempre sociais e históricos. A moral é
relativa, isto é, varia de sociedade para sociedade e pode mudar com o tempo, de acordo com as novas necessidades e relações que se estabelecem nesses grupos.
O ato moral é consciente e voluntário, implica a
liberdade do sujeito. “Deontologia” seria o tratado do dever, ou o conjunto de deveres, princípios ou normas adaptadas com um fim determinado (regular ou orientar determinado grupo de indivíduos no âmbito de uma atividade laboral, para o exercício de uma profissão). Define-se como ciência, dos deveres do homem como cidadão e, particularmente, do homem como profissional. É a única ciência das regras morais da profissão.
A deontologia surge como o tratado dos deveres, mas também de
direitos, o código deontológico fala dos direitos e deveres do acompanhante de crianças. DEONTOLOGIA E ÉTICA PROFISSIONAL
A deontologia é um conjunto de comportamentos
exigíveis aos profissionais, muitas vezes não codificados em regulamentação jurídica. É necessário entender o conjunto de deveres exigidos aos profissionais, uma ética de obrigações para consigo próprio, com os outros e com a comunidade.
Parece evidente que todas as profissões implicam uma ética,
pois todas se relacionam direta ou indiretamente com os outros seres humanos. O QUE É UM CÓDIGO DE ÉTICA?
Um CÓDIGO DE ÉTICA pode ser definido como um
documento escrito, formal, que enuncia diversos padrões morais tendo em vista orientar e inspirar os comportamentos dos seus colaboradores. Existem inúmeros códigos de deontologia, sendo esta codificação da responsabilidade de associações ou ordens profissionais.
Regra geral, os códigos deontológicos têm por base as grandes
declarações universais e esforçam-se por traduzir o sentimento ético expresso nestas, adaptando-o, no entanto, às particularidades de cada país e de cada grupo profissional.
Para além disso, estes códigos propõem sanções, segundo princípios e
procedimentos explícitos, para os infratores do mesmo. EXIGÊNCIAS ÉTICAS Descrição Consciência dos valores hierárquicos Sentido de disciplina Disponibilidade Pontualidade Assiduidade FATORES DEONTOLÓGICOS Capacidade de organização Sentido de antecipação Capacidade de realização profissional Boa cultura geral Facilidade de expressão oral e escrita Criatividade Polivalência Facilidade nas relações interpessoais Vivência do sentido da solidariedade social Sentido de obrigação da competência Sigilo profissional SEGREDO PROFISSIONAL
Constitui obrigação a salvaguarda do sigilo sobre os
elementos que tenha recolhido no exercício da sua atividade profissional. Porém, se utilizar alguns desses elementos deverá ter o cuidado de não identificar as pessoas visadas.
Obrigação de, quando o sistema legal exige divulgação de
dados, fornecer apenas a informação relevante para o assunto em questão e, de outro modo, manter confidencialidade. SEGREDO PROFISSIONAL Constitui obrigação a salvaguarda do sigilo sobre os elementos que tenha recolhido no exercício da sua atividade profissional. Porém, se utilizar alguns desses elementos deverá ter o cuidado de não identificar as pessoas visadas.
Obrigação de, quando o sistema legal exige divulgação de
dados, fornecer apenas a informação relevante para o assunto em questão e, de outro modo, manter confidencialidade. PERFIL PROFISSIONAL
1. Colaborar e/ou executar a planificação das atividades a
desenvolver com as crianças nos diversos contextos em que atua. 1.1. Colaborar com o/a responsável pelas atividades de tempos livres no seu planeamento e organização, em função dos temas a desenvolver; 1.2. Efetuar a programação das atividades diárias a realizar com crianças no domicílio, tendo em conta o número e a heterogeneidade das crianças. ACTIVIDADES 1. Colaborar e/ou executar a planificação das atividades a desenvolver com as crianças nos diversos contextos em que atua. 1.1. Colaborar com o/a responsável pelas atividades de tempos livres no seu planeamento e organização, em função dos temas a desenvolver; 1.2. Efetuar a programação das atividades diárias a realizar com crianças no domicílio, tendo em conta o número e a heterogeneidade das crianças. ACTIVIDADES 2. Cuidar de crianças em Atividades de Tempos Livres (ATL). 2.1. Acompanhar e apoiar as crianças no desenvolvimento de atividades de tempos livres, tendo em conta a idade das crianças e a programação estabelecida; 2.2. Preparar e dar as refeições ou auxiliar as crianças durante o período de refeição; 2.3. Ajudar as crianças nas suas tarefas de higiene pessoal e a vestirem-se; 2.4. Acompanhar as crianças em deslocações e transporte para a realização de atividades fora do espaço do ATL; 2.5. Vigiar as crianças, garantindo e promovendo a sua segurança em todos os momentos. ACTIVIDADES 3. Cuidar de crianças no domicílio. 3.1. Acompanhar e apoiar as crianças no desenvolvimento das atividades quotidianas, tendo em conta a idade e as características das crianças; 3.2. Preparar e dar as refeições ou auxiliar as crianças durante o período de refeição, respeitando os seus horários e rotinas; 3.3. Ajudar as crianças nas suas tarefas de higiene pessoal, respeitando os seus horários e rotinas; 3.4. Deitar as crianças e vigiá-las enquanto dormem; 3.5. Acompanhar as crianças aos jardins, parques infantis e outros locais ao ar livre; 3.6. Vigiar as crianças, garantindo e promovendo a sua segurança em todos os momentos. ACTIVIDADES 4. Cuidar de crianças em creches, jardins de infância e estabelecimentos similares. 4.1. Vigiar as crianças nas salas de aula, nos espaços de recreio, de repouso e de refeições, garantindo e promovendo a sua segurança em todos os momentos; 4.2. Preparar e dar as refeições ou auxiliar as crianças durante o período de refeição; 4.3. Prestar cuidados de higiene pessoal às crianças e auxiliá-las nestas tarefas e a vestirem-se, de acordo com a idade e estado de desenvolvimento da criança; 4.4. Acompanhar as crianças em passeios, excursões, visitas de estudo e outros locais de desenvolvimento de atividades complementares. ACTIVIDADES 5. Assegurar as condições de higiene, segurança e organização do local onde as crianças se encontram, bem como, dos brinquedos e outros materiais utilizados.
6. Informar os encarregados de educação e/ou o/a educador
responsável pelas crianças sobre eventuais problemas de saúde ou outros respeitantes às suas rotinas diárias. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO A SI PRÓPRIO E ÀS SUAS FUNÇÕES
Competências – são as qualificações requeridas no
mundo do trabalho. O “modelo de competência” tem vindo a sofrer alterações em face das mudanças ocorridas no mundo do trabalho. Por exemplo, cada vez mais se deve investir nas na aprendizagem de novas tecnologias/informática. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO A SI PRÓPRIO E ÀS SUAS FUNÇÕES Aptidões - Quem já trabalhou ou trabalha rapidamente apercebeu-se que a sua carreira depende da adaptação das suas potencialidades às aptidões exigidas pelo empregador. Na realidade, nós temos de nos adaptar às aptidões exigidas por parte dos empregadores. A nossa vocação é diariamente atropelada pela necessidade de arranjar um emprego ou manter o que já conseguimos. A procura de emprego torna-se numa tarefa árdua. Já não basta ser qualificado, por exemplo ter um curso superior ou experiência profissional é necessário travar lutas constantes para nos adaptarmos às exigências do mercado de trabalho. Eis as aptidões mais desejadas: Simpatia e boa-educação mas, sobretudo, o cultivo de uma relação saudável com os seus colegas. Muitas vezes, o sucesso da empresa depende da forma como os seus empregados se relacionam. Por isso, as empresas têm a relação humana como fator primordial na escolha de um candidato. Identificar problemas, encontrar soluções e tomar decisões de forma rápida e eficaz é uma mais-valia para quem procura emprego. Empresas na área de consultoria, negócios, ciência, medicina, engenharia e administração pública, dão preferência a pessoas com este perfil. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO A SI PRÓPRIO E ÀS SUAS FUNÇÕES Eis as aptidões mais desejadas (continuação): Ter conhecimentos de Informática é essencial. As oportunidades de emprego aumentam quando se percebe de informática. O conhecimento de línguas estrangeiras é fator decisivo na maioria dos empregadores. Cada vez mais, as empresas requerem o conhecimento de outras línguas, para além do português e independentemente da área. Ciência e Matemática, outras duas áreas muito requisitadas no mundo do trabalho. Grandes avanços no campo das ciências, medicina e engenharia precisam de mentes brilhantes. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO A SI PRÓPRIO E ÀS SUAS FUNÇÕES Eis as aptidões mais desejadas (continuação): Responsabilidade na tomada de decisões e ações - Tomada de decisão é definido como a necessidade de escolher uma ou algumas entre muitas alternativas para as ações a serem realizadas em diversas situações que poderão surgir de forma inesperada. Numa organização, normalmente, esta responsabilidade está com os gestores ou administradores. Mas, isso não quer dizer que todos os outros envolvidos não possam opinar. Quando houver possibilidade, as decisões precisam ser em conjunto, isso facilitará a realização da ação tomada. Uso dos conhecimentos e experiências no sentido da produtividade - a gestão do conhecimento e a produtividade estão cada vez mais ligados, apesar de, aparentemente, serem conceitos totalmente diferentes. Gerir o conhecimento de cada um na vida pessoal e dentro de sua equipa de trabalho é cada vez mais importante e essencial para a produtividade. Quando paramos para entender a origem dos problemas, analisamos que, em boa parte, a causa era exatamente a falta da gestão do conhecimento que temos. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO AOS COLEGAS DE TRABALHO Respeito pela dignidade da pessoa humana - A relação entre o PROFISSIONAL/UTENTE recai na forma como o profissional deve tratar o utente, com respeito, como uma pessoa que tem o direito de tomar as suas decisões de ser auto determinado e que merece a defesa ou a confidencialidade das suas informações. Daí existirem os Direitos do Homem, os quais expressam respeito, liberdade, justiça etc.
Valorização pessoal e profissional dos colegas - encorajar e
contribuir de forma ativa para a valorização pessoal e profissional dos colegas de trabalho, prestando orientação, auxílio e conselho, sempre que pressinta abertura para tal e esteja ao seu alcance fazê-lo. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO AOS COLEGAS DE TRABALHO Consideração por sugestões, problemas e necessidades dos outros - Tomar em consideração, sempre que seja devido e lhe incumba, ideias, sugestões, problemas e necessidades dos outros.
Exercício da liberdade com responsabilidade no
trabalho - Promover o exercício da liberdade com responsabilidade no trabalho, o desenvolvimento da personalidade, a formação do carácter, o sentido da eficiência e da auto-disciplina, nas relações de trabalho. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO AOS COLEGAS DE TRABALHO A liberdade e a responsabilidade estão tão ligadas na medida em que só somos realmente livres de formos responsáveis, e só podemos ser responsáveis se formos livres. A responsabilidade implica uma escolha e decisão racional, o que vai de encontro à própria definição de liberdade. Por outro lado, se não agirmos livremente, não podemos assumir totalmente as consequências dos nossos atos, visto que as circunstâncias atenuantes seriam muito fortes. Só o sujeito que é capaz de escolher e decidir racionalmente, com consciência, é capaz de assumir as causas e as consequências da sua ação. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO Participação nos objetivos da organização - os executantes dos objetivos (trabalhadores) devem participar ativamente na determinação dos seus próprios objetivos, em vez de os mesmos lhes serem definidos pelas superiores instâncias decisoras. Não se tratando aqui de uma mera auscultação da opinião do trabalhador, mas de um autêntico processo de formulação concertada entre subordinado e superior hierárquico (naturalmente orientado para o cumprimento de objetivos ambiciosos, mas exequíveis), cada trabalhador deve ser gestor do seu próprio trabalho, tirando-se também assim partido do potencial criativo de cada colaborador. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO Promoção do desenvolvimento da imagem da organização - Muito embora a organização consiga desenvolver bem o Marketing fora dos "muros" da organização é mais que comprovado por especialistas, consultores e estudiosos da área que o trabalho deve começar inicialmente dentro do ambiente interno e só então deve ser desenvolvido externamente. Uso correto de materiais e equipamentos – é uma obrigação do trabalhador, não só porque tais materiais e equipamentos são fornecidos pelo empregador e carecem de ser corretamente utilizados e não devem utilizar-se para uso próprio sem autorização, mas também para prevenir acidentes de trabalho e doenças profissionais que possam ocorrer, contribuindo para a segurança e higiene no trabalho. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO Como prevê o Código do Trabalho: Dever do trabalhador: Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo empregador; Direito do trabalhador: "O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições de segurança, higiene e saúde asseguradas pelo empregador, sendo este obrigado a organizar as atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho que visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde do trabalhador" . EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO Discernimento de julgamento em eventuais situações de conflito - Não há nenhuma construção ou aperfeiçoamento da personalidade quando se estabelece comparações entre os princípios e valores que se tem com aqueles apresentados pelas demais pessoas. O importante em situações de conflito é manter a lucidez e a coerência, respeitando sempre o diferente, sem, no entanto, imitá-lo ou agir de forma contraditória com tudo que faz parte da essência individual de cada pessoa. Reconhecer e aceitar o que se gosta e o que se acredita não é motivo para desencadear reflexões negativas contra o que não se gosta e não se acredita. Distanciamento e objetividade na análise são dois fatores importantes.
Sigilo profissional – (já abordado)
EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO AO PÚBLICO EXTERNO Respeito e confiança – Privilegiar a clareza e a objetividade na comunicação, de modo a preservar uma permanente relação de respeito e confiança mútuos entre o trabalhador e a pessoa com quem contacta. Não discriminação de idade, sexo, cor, raça, credo religioso, ascendência, entre outras, no atendimento ao cliente. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO AO PÚBLICO EXTERNO Princípio da livre concorrência - O princípio da livre concorrência é um princípio pelo qual qualquer agente económico é livre para praticar formas de troca de mercadoria, bens ou serviços seguindo os princípios da livre concorrência, oferta e procura num mercado. Um comerciante pode oferecer melhores preços que outro visando atrair o consumidor e adquirir uma clientela. Esse princípio favorece o cliente, que pode escolher a melhor oferta. O trabalhador deve Proporcionar igualdade de tratamento e de oportunidades e rejeitar qualquer envolvimento pessoal em medidas ou atuações que possam afetar o princípio da livre concorrência. Não deve privilegiar qualquer cliente, nem envolver-se pessoalmente de forma a afetar a livre concorrência. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO AO PÚBLICO EXTERNO
Comunicação bilateral – No processo da comunicação temos de ter
em conta os seguintes elementos: dois intervenientes – uma primeira pessoa que fala ou escreve Emissor, e uma segunda pessoa que ouve ou lê Recetor, o qual, por sua vez, pode responder. Mensagem: é a informação transmitida. EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO AO PÚBLICO EXTERNO A comunicação pode ser unilateral ou bilateral.
A comunicação unilateral só exige a atuação de um emissor, enquanto o recetor é passivo. Estão
neste caso os locutores dos "mass media" como a rádio e a televisão, o cartaz de parede com as suas mensagens publicitárias e de propaganda, ou aquele que pronuncia uma palestra ou um discurso.
A comunicação bilateral exige reciprocidade entre o emissor e o recetor, que se veem na
necessidade de alternarem os papéis. Há um intercâmbio da mensagem entre emissor e recetor É o que sucede em todas as conversas, nos diálogos, nas entrevistas e em muitas outras situações. Aqui, os locutores vêem-se obrigados a construir ou a alterar a sua mensagem de acordo com os dados que se definem na situação comunicativa. A comunicação bilateral permite que se estabeleça uma troca de papéis entre emissor e recetor. ACOMPANHANTE DE CRIANÇAS As exigências da acompanhante de crianças só são superadas pelo prazer e responsabilidade de construir um ser humano. É no quotidiano dos gestos simples e continuados que se pode fazer a diferença. Para se ser um bom agente educativo não chega gostar de crianças é preciso gostar do desenvolvimento. Só desta forma, aceitando que para haver um desenvolvimento pleno e absoluto, vamos travar batalhas contra a inércia, vamos insistir nas regras que constroem estrutura, vamos ficar do tamanho de cada criança e mostrar-lhes as maravilhas do conhecimento, vamos acreditar que temos super poderes para vencer os monstros da indiferença. Só assim, se faz a diferença. Só assim se faz crescimento. Ana Matos Fernandes