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 As disfunções sexuais formam um grupo

heterogêneo de transtorno que, em geral,


se caracterizam por uma perturbação
clinicamente significativa na capacidade
de uma pessoa responder sexualmente ou
de experimentar o prazer sexual. Um
mesmo indivíduo poderá ter várias
disfunções sexuais ao mesmo tempo. Todas
as disfunções devem ser diagnosticadas.
 O julgamento clínico deve ser utilizado para
determinar se as dificuldades sexuais são
resultado de estimulação sexual inadequada;
mesmo nessas situações ainda pode haver
necessidade de tratamento, embora o
diagnóstico de disfunção sexual não seja
aplicável. Esses casos incluem, mas não se
limitam a, condições nas quais a falta de
conhecimento sobre estimulação eficaz
impede a experiência de excitação ou de
orgasmo.
 Os subtipos: são usados para designar o início da
dificuldade. Em muitos indivíduos com disfunções
sexuais, o momento de início do quadro poderá
indicar etiologias e intervenções diferentes.
 Ao longo da vida refere-se a um problema sexual
que está presente desde às primeiras experiências
sexuais.
 Adquirido aplica-se aos transtornos sexuais que se
desenvolveram após um período de função sexual
relativamente normal.
 Generalizado refere-se a dificuldades sexuais que
não se limitam a certos tipos de estimulação,
situações ou parceiros.
 Situacional aplica-se a dificuldades sexuais que
ocorrem somente com determinados tipos de
estimulação, situações ou parceiros.
 Além dos subtipos, inúmeros fatores devem ser
considerados durante a avaliação de uma
disfunção sexual, tendo em vista que poderão ser
relevantes para a etiologia e/ou tratamento e
contribuir, em maior ou menor grau, para a
disfunção dos indivíduos:
 1) fatores relacionados ao parceiro (p. ex.,
problemas sexuais, estado de saúde).
 2) fatores associados ao relacionamento (p. ex.,
falta de comunicação, discrepâncias no desejo
para atividade sexual).
 3) fatores relacionados a vulnerabilidade individual
(p. ex., má imagem corporal, história de abuso
sexual ou emocional), comorbidade psiquiátrica
(p. ex., depressão, ansiedade) ou estressores (p.
ex., perda de emprego, luto).
 4) fatores culturais ou religiosos (inibições
relacionadas a proibições de atividade sexual ou
prazer; atitudes em relação à sexualidade.
 5) fatores médicos relevantes para prognóstico,
curso ou tratamento.
Critérios Diagnósticos 302.76 (F52.6)
A. Dificuldade persistente ou recorrentes com um (ou mais) dos seguintes:

1. Penetração vaginal durante a relação sexual.


2. Dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a relação sexual vaginal ou
nas tentativas de penetração.
3. Medo ou ansiedade intensa de dor vulvovaginal ou pélvica em
antecipação a, durante ou como resultado de penetração vaginal.
4. Tensão ou contração acentuada dos músculos no assoalho pélvico
durante tentativas de penetração vaginal.

B. Os sintomas do critério A persistem por um período mínimo de


aproximadamente seis meses.
C. Os sintomas do critério A causam sofrimento clinicamente significativo
para a mulher.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental
não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do
relacionamento (p.ex., violência do parceiro) ou de outros estressores
importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância ou
medicamento ou a outra condição médica.
 CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:
Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração refere-se a
quatro dimensões de sintomas comórbidos comuns: 1) dificuldades
para ter relações sexuais; 2) dor gênito-pélvica; 3) medo de dor ou
penetração vaginal; e 4) tensão dos músculos do assoalho pélvico
(Critério A). No entanto todas as quatro dimensões devem ser
avaliadas, mesmo que seja possível obter um diagnóstico com
respaldo de apenas uma delas.
 Dificuldade marcante para ter relações/penetrações vaginais
(Critério A1) pode variar desde incapacidade total para
experimentar penetração vaginal em qualquer situação, até a
capacidade para experimentar facilmente a penetração em
uma situação, porém não em outra. Pode também estar
presente a dificuldade para fazer exames ginecológicos
necessários.
 Dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a relação sexual
ou nas tentativas de penetração sexual (Critério A2) refere-se à
dor que acomete locais diferentes na área gênito-pélvica.
Geralmente a dor se caracteriza como superficial (vulvovaginal
ou durante a penetração) ou profunda (pélvica. i.e., não é
sentida até a penetração profunda).
 Medo ou ansiedade intensa de dor vulvovaginal ou pélvica em
antecipação a, durante ou como resultado de penetração
vaginal (Critério A3) é um relato comum em mulheres que
sentem dor regularmente durante a relação sexual. Pode levar
a mulher a evitar situações sexuais íntimas. Há descrições desse
evento como semelhante a uma reação fóbica, a não ser o
fato de que a situação fóbica pode ser a penetração ou o
medo da dor.
 A tensão ou contração acentuada dos músculos do assoalho
pélvico durante tentativas de penetração vagina (Critério A4)
pode variar de espasmo semelhante a um reflexo do assoalho
pélvico em resposta às tentativas de penetração vaginal a
proteção muscular “normal/voluntária” em resposta à
experiência de dor antecipada ou repetida, ao medo ou à
ansiedade.

 PREVALÊNCIA
A prevalência do transtorno da dor gênito-
pélvica/penetração é desconhecida. No entanto
aproximadamente 15% das mulheres norte-americanas relatam a
presença de dor recorrente durante a relação sexual.
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

 Outra condição médica: Em muitas circunstâncias, mulheres com o


transtorno da dor gênito-pélvica/penetração também serão
diagnosticadas com outra condição médica, como endometriose,
doença inflamatória pélvica, atrofia vulvovaginal. Com frequência o
diagnóstico e o tratamento das condições médicas associadas são
difíceis. Também podem ser diagnosticadas com transtornos de sintomas
somáticos ou fobia específica.
 Estímulos sexuais inadequados: É importante que o clínico, ao considerar
diagnósticos diferenciais, avalie a adequação dos estímulos sexuais à luz
da experiência sexual da mulher. Situações sexuais em que as preliminares
ou a excitação não são adequadas podem criar dificuldades de
penetração, dor ou evitação. Essas condições devem ser avaliadas
cuidadosamente.

 COMORBIDADES

A comorbidade entre transtorno da dor gênito-pélvica/penetração e


outras dificuldades sexuais parece ser comum. A comorbidade com
perturbação do relacionamento também é comum. Como os sintomas do
assoalho pélvico estão implicados no diagnóstico de transtorno da dor gênito-
pélvica/penetração, é provável que ocorra uma prevalência maior de outros
transtornos relacionados ao assoalho pélvico ou aos órgãos reprodutivos.
 Critérios Diagnósticos (F 52.0)
A. Pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas e desejo para
atividade sexual deficientes (ou ausentes) de forma persistente ou
recorrente. O julgamento da deficiência é feito pelo clínico,
levando em conta fatores que afetam o funcionamento sexual, tais
como idade e contextos gerais e socioculturais da vida do
indivíduo.
B. Os sintomas do critério A persistem por um período mínimo de
aproximadamente seis meses.
C. Os sintomas do critério A causam sofrimento clinicamente
significativo para o indivíduo.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno
mental não sexual ou como sequência de uma perturbação grave
do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é
atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento ou a
outra condição médica.
 CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS
A avaliação do transtorno do desejo sexual masculino hipoativo
deve levar em consideração o contexto interpessoal. Tanto o desejo
baixo/falta de desejo para o sexo como a deficiência/ ausência de
pensamentos ou fantasias sexuais são imprescindíveis para o diagnóstico. A
falta de desejo para o sexo e a deficiência/ausência de pensamentos ou
de fantasias eróticas devem ser persistentes ou recorrentes e ter duração
mínima de seis meses. A introdução do termo “aproximadamente” no
Critério B permite julgamento clínico nos casos em que a duração dos
sintomas não atende o limite indicado de seis meses.

 CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS QUE APOIAM O DIAGNÓSTICO


O transtorno do desejo sexual masculino hipoativo está, por vezes,
associado a preocupações eréteis e/ou ejaculatórias. Por exemplo,
dificuldades persistentes em conseguir uma ereção podem levar o homem
a perder o interesse pela atividade sexual.

 PREVALÊNCIA
A prevalência do transtorno do desejo sexual masculino hipoativo
varia de acordo com os países e com o método de avaliação.
Aproximadamente 6% dos homens mais jovens (entre 18 e 24 anos de
idade) e 41% dos homens mais velhos (entre 66 e 74 anos) tem problemas
com desejo sexual. A falta de interesse persistente pelo sexo, com duração
de seis meses ou mais, afeta uma proporção de homens com idades entre
16 e 44 anos (1,8%).
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Transtornos mentais não sexuais. Se caracteriza por “interesse ou prazer
acentuadamente diminuídos em todas ou quase todas as atividades”,
podem explicar a falta de desejo sexual. O diagnóstico de transtorno
do desejo sexual masculino hipoativo não deve ser feito nos casos em
que a falta de desejo é mais bem explicada por outro transtorno
mental.
 Uso de substâncias/medicamento. O uso de substância ou
medicamentos pode explicar a falta de desejo sexual.
 Outra condição médica. O diagnóstico do transtorno do desejo sexual
masculino hipoativo não deve ser feito nos casos em que o desejo
baixo/ausente e os pensamentos ou fantasias eróticas
deficientes/ausentes são mais bem explicados pelos efeitos de outras
condições médicas. Ex: diabetes melito, disfunção da tireoide entre
outros.
 Fatores Interpessoais. O diagnóstico do transtorno do desejo sexual
masculino hipoativo não deve ser feito nos casos em que fatores
interpessoais ou contextuais significativos, como perturbação grave no
relacionamento, ou outros estressores associados à perda do desejo
sexual.
 Outras disfunções sexuais. A presença de outra disfunção sexual não
exclui o diagnóstico de transtorno de desejo sexual masculino
hipoativo. Se o próprio homem identifica a si mesmo como assexual, o
diagnóstico de transtorno do desejo sexual masculino hipoativo não é
feito.
 COMORBIDADE
 Depressão e outros transtornos mentais,
assim como fatores endocrinológicos, são
com frequência comórbidos ao transtorno
de desejo sexual masculino hipoativo.
 Critérios Diagnósticos 302.75 (F52.4)
A. Padrão persistente ou recorrente de ejaculação que ocorre durante
a atividade sexual com parceira dentro de aproximadamente um
minuto após a penetração vaginal e antes do momento desejado pelo
indivíduo.
B. Os sintomas do critério A devem estar presentes por pelo menos seis
meses e devem ser experimentados em quase todas ou todas as
ocasiões (aproximadamente 75 a 100%) de atividade sexual (em
contextos situacionais identificados ou, caso generalizada, em todos os
contextos).
C. Os sintomas do critério A causam sofrimento clinicamente
significativo para o indivíduo.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno
mental não sexual ou como consequências de uma perturbação
grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é
atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento ou a
outra condição médica.
 Características diagnósticas
A ejaculação prematura (precoce) manifesta-se pela ejaculação que
ocorre antes ou logo após a penetração vaginal, avaliada pela estimativa
individual de latência ejaculatória (tempo decorrido antes da ejaculação)
após a penetração vaginal. As latências ejaculatórias intravaginais estimadas
e medidas estão altamente correlacionadas, levando-se em conta as latências
ejaculatórias de curta duração, portanto, os autorrelatos das estimativas de
latência ejaculatória são suficientes para fins diagnósticos. O tempo de
latência ejaculatória intravaginal de 60 segundos é um ponto de corte
adequado para o diagnostico de ejaculação prematura (precoce) ao longo
da vida em homens heterossexuais. Não existem dados para determinar se
esse critério de duração pode ser aplicado a ejaculação prematura (precoce)
adquirida. A definição de duração aplica-se a indivíduos do sexo masculino de
várias orientações sexuais, considerando que as latências ejaculatórias
parecem ser semelhantes entre homens com orientações sexuais diferentes e
entre atividades sexuais distintas.
 Características associadas que apoiam o diagnóstico
Muitos homens com queixa de EP, queixam-se de uma sensação de
falta de controle sobre a ejaculação e demonstram apreensão a respeito da
incapacidade prevista para retardar a ejaculação em futuros encontros
sexuais.
 Prevalência
As estimativas variam de acordo com a definição utilizada.
Internacionalmente, mais de 20% a 30% dos homens com idades entre 18 e 73
anos demonstram preocupação com a rapidez.
 COMORBIDADE
A ejaculação prematura (precoce) pode estar associada a
problemas eréteis. Em muitos casos, pode ser difícil determinar qual
dificuldade precede a outra. A EP ao longo da vida pode estar
associada a determinados transtornos de ansiedade, e a adquirida
pode estar associada a prostatite, doença da tireoide ou abstinência
de drogas (p. ex., durante a retirada de opioides).

 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Disfunção sexual induzida por substância/medicamento, nos casos
em que os problemas com ejaculação prematura são causados
exclusivamente pelo uso, intoxicação ou abstinência de
substância, o diagnostico deve ser de disfunção sexual induzida por
substância/medicamento.
 Preocupações ejaculatórias que não preenchem os critérios
diagnósticos, é necessário identificar homens com latências
ejaculatórias mais prolongadas e aqueles com ejaculação
prematura (precoce) episódica (p. ex., durante o primeiro encontro
sexual com uma nova parceira, quando uma latência ejaculatória
curta pode ser comum ou normal). Nenhuma dessas situações
levaria a um diagnóstico de ejaculação prematura (precoce),
mesmo que sejam desconfortáveis para alguns homens.
 R. gênero masculino, 26 anos, veio em busca de terapia acompanhado pela
atual namorada com objetivo de tratar sua queixa de ejaculação rápida, mais
tarde confirmou-se este diagnóstico, embasado nos critérios do DSMIV-TR (2000).
Anteriormente à sua busca por terapia, R. passou por três médicos urologistas,
sendo medicado com antidepressivo, mas apesar da melhora, o cliente
abandonou o tratamento medicamentoso e iniciou a busca por psicoterapia. R.
relata ter tido sua primeira experiência sexual aos 14 anos com uma menina da
mesma idade, com a qual tem um filho de 9 anos, apontando esta experiência
sexual como a causa da ejaculação rápida. Conta que desde os 10 anos já
brincava com a menina, considerada prima porque era criada pela sua tia, dizia
que era apenas gostoso e que quando estava sozinho se masturbava e
acabava ejaculando. Descreve que sentia ansiedade em ter sua primeira
relação e que quando aconteceu tinha medo de ser flagrado pela tia. Junto
com a queixa de ejaculação rápida observou-se que sua forte educação
católica influenciava seu conhecimento corporal e em suas atividades sexuais.
Outra questão que o levou a procurar terapia foi o fato da sua atual namorada
não atingir o orgasmo.
 A namorada tem 28 anos, filha única, vive sozinha com a mãe, não tem filhos.
Sua religião é o espiritismo. Faz terapia desde dezembro de 2005, queixa-se de
nunca ter tido um orgasmo na vida.
 Este caso teve como forma inicial à terapia individual, porém diante das
dificuldades apresentadas pela namorada o enfoque passou para terapia de
casal, visando garantir um bom prognóstico.
 Antes de iniciar o tratamento foi realizada uma avaliação psicológica tanto do
cliente quanto da parceira.
 CONSEQUÊNCIA FUNCIONAL A DISFUNÇÃO SEXUAL INDUZIDA
POR SUBSTÂNCIA/MEDICAMENTO
Pode resultar a não adesão ao uso do medicamento.

 Critérios Diagnósticos
A. Uma perturbação clinicamente significativa na função sexual é
predominante no quadro clínico.
B. A partir da existência do critério A deve haver evidências na
história, no exame físico ou laboratoriais.
1. Em que os sintomas do critério A se desenvolvem durante ou logo
após intoxicação ou abstinência de alguma substância ou uso
de algum medicamento.
2. Tanto a substância ou medicamento usado é capaz de produzir
os sintomas do critério A.
C. A perturbação não é mais bem explicada por uma disfunção
sexual que não é induzida por substância/medicamento. Uma
disfunção sexual independente, os sintomas aparecem antes do
início do uso de substância/medicamento; os sintomas persistem
por um período de 30 dias após cessar a abstinência aguda ou
intoxicação grave; ou evidências que comprovam a existência da
disfunção sexual independente, sem o uso de substâncias ou
medicamentos.
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de
delirium;
E. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo para
o indivíduo.
 Nota: O Critério A deve predominar no quadro clínico e os
sintomas devem ser suficientemente graves.
 Nota para Codificação: o DSM -5 traz os códigos que constam
no CID-10 para esta disfunção que mudam conforme a
substância/medicamento e a gravidade. Sendo as substâncias
álcool, opioide, sedativo, hipnótico ou ansiolítico, anfetamina
(ou outro estimulante), cocaína, ou outra substância. A
gravidade pode ser leve (25 % a 50%), moderada (50% a 75%)
ou grave (75% ou mais) das ocasiões de atividade sexual
 CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS
A característica principal é uma perturbação
na função sexual que apresenta relação temporal
com o início, aumento ou descontinuação de
alguma substância/medicamento.

 CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS QUE APOIAM O


DIAGNÓSTICO
As disfunções sexuais podem ocorrer em
associação com intoxicação ou abstinência pelas
seguintes classes de substâncias: álcool, opioides,
sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, estimulantes
(incluindo cocaína) ou outras substâncias
(desconhecidas).
Substância/Medicamento Sintomas

Antidepressivos Dificultam orgasmo/ejaculação.


Menos frequentes problemas como
ereção e desejo sexual.
8 dias após o início

Antipsicóticos Afeta o desejo sexual, ereção,


lubrificação, ejaculação, orgasmo.

Estabilizadores de Humor Efeitos adversos sobre o desejo sexual.


(Lítio ou Anticonvulsionante)

Gabapentina Dificulta atingir o orgasmo

Benzodiazepínicos Problemas eréteis e orgásticos


Medicamentos não psiquiátricos:
cardiovasculares, citotóxicos, Perturbações sexuais
gastrointestinais, hormonais.

Substâncias ilícitas Redução no desejo sexual, disfunção


erétil, dificuldades para atingir orgasmo.

Álcool/ Nicotina Problemas eréteis


Aparecem anos depois

Inibidores recaptação de serotonina Disfunção Sexual


(ex.: fluoxetina) Após o uso

Ejaculação Precoce
Opioide Pode ocorrer após a interrupção do uso
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Os transtornos depressivos,
bipolar, de ansiedade e psicótico
estão associados a perturbações
na função sexual. Assim, o
diagnóstico poderá ser dado no
início ou na descontinuação do
uso da substância/medicamento.

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