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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PONTES E LACERDA


COORDENAÇÃO DO CURSO DE ZOOTECNIA

LEISHMANIA

Discente: Ludmila F. Cardoso e Raiane P. Lara


Docente: Giselde M. A. Silva
Disciplina: Parasitologia

Pontes e Lacerda – MT
Julho/2018
INTRODUÇÃO
 A leishmaniose é uma doença causada pelo protozoário Leishmania;
 Segundo AHID (2009) há duas espécies de importância: L. chagasi (Leishmaniose
visceral) e L. braziliensis (Cutânea);
 Os sintomas podem ser de forma crônica ou aguda podendo levar até a morte do
hospedeiro;
 A vigilância epidemiológica e entomológica possui um papel muito importante;
 As medidas preventivas recomendadas tem como finalidades prevenir as pessoas e os
animais da doença e o aumento da população de vetores.

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Distribuição de casos de Leishmaniose
Visceral

(BRASIL. Ministério da Saúde, 2006)

Fonte: SINAN- COVEV/ CGDT/DEVEP/SVS/MS 3


CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS

 A leishmaniose é uma doença que está presente em cerca de 54 países, sendo


tanto de clima tropical como subtropical (BRASIL. Ministério da Saúde.
2006);
 Muitos fatores podem ter contribuído para a dispersão geográfica da LV no
Brasil com: o movimento de cães entre áreas endêmicas e não endêmicas, e
mudanças na ecologia do vetor (MARCONDES; ROSSI. 2013);
 Os parasitas do gênero Leishmania são protozoários flagelados, pertencentes
ao filo Sarcomastigophora, ordem Kinetoplastida e família Trypanosomatidae
(AHID. 2009).

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CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS

Fonte: http://sosriosdobrasil.blogspot.com

Fonte: https://lahistoriadeldiablog.wordpress.com

Fonte: http://impressoesgeographicas.blogspot.com 5
AGENTE ETIOLÓGICO

 Os agentes etiológicos da leishmaniose visceral são protozoários tripanosomatídeos do


gênero Leishmania (BRASIL. Manual de Vigilância e Controle. 2006).

Promastigota Amastigota
 Ambos os protozoários invadem o interior dos macrófagos, onde ocorre a fagocitose e
ocorre a reprodução binária ou fissão.

(BRASIL. Ministério da Saúde. 2006). 6


VETORES
 A leishmaniose é transmitida por vetores conhecidos por flebotomíneo, no Brasil duas
espécie é conhecida a Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi (FELICIANGELI,
2004).
 Durante o dia, estes insetos ficam em repouso, em lugares sombreados e úmidos,
protegidos do vento e de predadores naturais (BRASIL. Manual de Vigilância e
Controle. 2006).

Fonte: https://www.tribunadointerior.com.br
Fonte: Max de Fault
Fonte: www.jornaldasmissoes.com.b

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VETORES
 O macho só se alimenta de néctar e frutas, as fêmeas são hematófagas obrigatórias.

Fêmea de Flebotomíneo. Adulto, engurgitada - (foto ampliada)

(BRASIL. Ministério da Saúde. 2006). 8


CICLO BIOLÓGICO

 O ciclo biológico da L. longipalpis principal vetor da L. chagasi se processa no


ambiente terrestre e compreende quatro fases de desenvolvimento.

(BRASIL. Ministério da Saúde. 2006).


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Ciclo biológico do protozoário
Fonte: (AHID, 2009)

SINTOMAS

 Emagrecimento progressivo;
 Aumento dos gânglios linfáticos;
 Úlceras e descamação da derme (pele) do animal;
 Crescimento exacerbado das unhas;
 Anemia;
 Atrofia muscular;
 Sangramento nasal;
 Acometem severamente os órgãos internos do
animal, como: alterações nos rins, aumento do
fígado e problemas articulares.
Fonte: http://www.portalnossomundo.com

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TRATAMENTO

 O tratamento de cães não e uma medida recomendada, pois não diminui a importância
do cão como reservatório do parasita;
 Antigamente no Brasil o tratamento canino para a doença era proibido, pois as drogas
utilizadas para o mesmo é para tratamento humano.

(BRASIL. Ministério da saúde. 2006)

Fonte: http://www.helpthevet.com
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TRATAMENTO

Exemplos de alguns animais antes do tratamento com


miltefosina (coluna da esquerda) e 60 dias após o
tratamento (coluna da direita) (VIRBAC).

Fonte: VIRBAC
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VIGILÂNCIA

 A vigilância epidemiológica e a vigilância entomológica tem como objetivos principais:


redução das taxas de letalidade e grau de morbidade através do diagnóstico e tratamento
precoce dos casos, bem como diminuir os riscos de transmissão mediante controle da
população de reservatórios;
 É importante analisar e compreender os dados epidemiológicos e entomológicos, pois
são eles que nortearam a quais estratégias de prevenção e controle tomar;
 Para os casos de cães eles podem ser classificados da seguinte forma: canino suspeito e
canino confirmado.

(BRASIL. Ministério da saúde. 2006) 13


MEDIDAS PREVENTIVAS
 Com relação a população humana:

Fonte: http://www.agencia.ac.gov.br

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br

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MEDIDAS PREVENTIVAS E MEDIDAS
DE CONTROLE
 Com relação ao vetor:

Fonte: http://g1.globo.com
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MEDIDAS PREVENTIVAS E MEDIDAS
DE CONTROLE
 Com relação ao cão:

Fonte: http://maranhaoempauta.com

Fonte: https://extra.globo.com

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leishmaniose visceral é uma zoonose e devemos levar em conta todas as
considerações mencionada neste trabalho como: o controle da população canina e
identificação dos infectados, controle de vetores por meio da redução de criadouros do
mesmo, eliminação correta de dejetos, matéria orgânica entre outros.

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REFERÊNCIAS
 AHID, S.M.M. Apostila Didática Protozoologia Veterinária. Universidade federal
rural do semi-árido departamento de ciências animais. Mossoró-RN.2009.
 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose
Visceral. Brasília-DF. 2006.
 COSTA, C.F. Leishmania. Disponível em
http://www.uenf.br/Uenf/Downloads/PGBB_6650_1241464244.pdf Acesso em: 04 de
julho de 18.
 MARCONDES, M; ROSSI, C.N. Leishmaniose visceral no Brasil. Disponível em
http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/79913 Acesso em: 04 de julho de 18.

 VIRBAC. Metilforan. Disponível em: https://br.virbac.com/files/live/sites/br-


public/files/contributed/PDFs/AF_FOLDER_VET_DIGITAL.pdf . Acesso em: 04 de
julho de 2018.
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OBRIGADA!

Fonte: http://www.petsc.com.br

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