Professional Documents
Culture Documents
Morfina
Codeína
Morfina
É o principal componente do ópio, com um
grau de concentração que varia de 4 a 21%,
e é uma das drogas mais eficazes que se
conhece para o alívio da dor.
É comercializada sob a forma de cristais
brancos, tabletes hipodérmicos e preparados
injetáveis. Seu uso lícito se restringe
primordialmente a hospitais. A morfina é
inodora, tem sabor amargo e se torna escura
com o tempo.
Pode ser administrada por via subcutânea,
intramuscular ou endovenosa, sendo que
essa última via é usada com maior
frequência pelos viciados.
O usuário desenvolve rapidamente a
tolerância e a dependência psíquica seguida
de física.
Apenas uma pequena parte da morfina
obtida do ópio é utilizada para fins médicos. A
maior parte é convertida em codeína (inibe o
centro da tosse no SNC) e, secundariamente,
em hidromorfona.
Heroína
A heroína pura é um pó branco, de sabor
amargo, derivado da morfina.
Um “papelote” , no jargão do submundo da
droga (uma unidade de dose única de
heroína) pode pesar 100 g e conter apenas
5% de heroína.
Considerada uma das drogas mais
devastadoras - usá-la três vezes é suficientes
para causar dependência física, além de
produzir tolerância acentuada em curto
espaço de tempo.
Injetar o pó diluído na veia é o método
preferido dos viciados, pois assim não se
perde nenhum miligrama da substância. Mas
também há quem prefira aspirá-la pelo nariz,
como se faz com a cocaína ou fumá-la.
A heroína, mais difícil de diluir em água do
que drogas como a cocaína, costuma entupir
as veias e provocar inflamação nos vasos
sangüíneos. Injeções frequentes no mesmo
lugar podem inutilizar as veias, obrigando o
viciado a recorrer a quaisquer vasos
sangüíneos disponíveis no corpo.
Injetada na corrente sangüínea, a droga
leva menos de um minuto para chegar
ao cérebro, onde dispara a produção de
endorfinas, substâncias que regulam as
sensações de prazer.
Sob o efeito da droga, o sistema
nervoso central é levado a trabalhar
lentamente, gerando sensação de
relaxamento no corpo. Em caso de
“overdose” , o usuário morre de parada
cardiorrespiratória.
Síndrome da abstinência
Com o uso contínuo de heroína, o organismo
deixa de produzir espontaneamente
endorfinas e, na ausência da droga, entra em
colapso. É a chamada síndrome de
abstinência, onde o mais suave estímulo
físico é interpretado como dor, o estômago e
o intestino entram em pane, causando dores
abdominais, diarréia e vômito. O coração e a
respiração ficam acelerados e acontecem
convulsões.
A metadona, derivada da heroína, é
uma droga de feito analgésico cuja
principal função é controlar a dor em
pacientes com câncer.
Sedativos e tranqüilizantes
Sedativo é o nome que se dá aos
medicamentos capazes de diminuir a
atividade de nosso cérebro,
principalmente quando ele está num
estado de excitação acima do normal.
O termo sedativo é sinônimo de
calmante ou sedante.
Quando o sedativo é capaz de diminuir a dor
ele recebe o nome de analgésico. Já quando
o sedativo é capaz de afastar a insônia,
produzindo o sono, ele é chamado de
hipnótico ou sonífero. E quando um calmante
tem o poder de atuar mais sobre estados
exagerados de ansiedade, ele é denominado
de ansiolítico.
Finalmente, existem algumas dessas drogas
que são capazes de acalmar o cérebro
hiperexcitado dos epilépticos. São as drogas
antiepilépticas, capazes de prevenir as
convulsões destes doentes.
Os barbitúricos, são prescritos pelo médico como
sedativos que induzem ao sono, por diminuir a
atividade do cérebro. A sua duração limitada,
aliada à dependência física e psíquica, levam o
usuário a usar doses cada vez maiores para
obtenção dos efeitos originais (tolerância).
Doses altas, entretanto, causam depressão,
amnésia e confusão mental, podendo bloquear os
centros nervosos responsáveis pela circulação e
pela respiração, o que determina a morte. Essas
mortes podem acontecer quando o consumidor
esquece que tomou um comprimido e toma outro
ou quando o barbitúrico é tomado com álcool, o
que potencializa os seus efeitos
Devido ao grande risco de tolerância e
dependência psíquica e física, os
barbitúricos são vendidos
exclusivamente com receita médica.
Mesmo assim, há uma tendência entre
os médicos em usá-los apenas como
auxiliares no tratamento de doenças
mentais e em casos de risco de enfarte
ou outras doenças agravadas por
tensões nervosas.
Síndrome da abstinência
Vai desde insônia rebelde, irritação,
agressividade, delírios, ansiedade,
angústia, até convulsões generalizadas.
A síndrome de abstinência requer
obrigatoriamente tratamento médico e
hospitalização, pois há perigo da
pessoa vir a falecer.