da Personalidade. Sigmund Freud Carl Jung Alfred Adler Introdução A abordagem psicodinâmica em termos do funcionamento da mente, dá ênfase na motivação e no papel da experiência passada.
A teoria psicanalítica enfatiza a importância do determinismo
psíquico e das pulsões inatas, o papel da mente inconsciente e a continuidade do comportamento normal e anormal. Sigmund Freud Embora muito abrangente, a teoria de Freud tem suas limitações (incluindo problemas de verificabilidade)
Os mais conhecidos dos discípulos de Freud são:
Carl Jung e Alfred Adler, que são considerados teóricos neofreudianos;
Outros teóricos psicodinâmicos, como Karen Horney e Erik Erikson, são
em geral, encarados como teóricos psicodinâmicos não-freudianos. Conceitos base 1ª TÓPICA 2ª TÓPICA Consciente A teoria da personalidade de Pré-Consciente: Logo abaixo Freud considera o da percepção de onde comportamento em termos dos são fáceis de recuperar. relacionamentos dinâmicos do Inconsciente: É onde se Id; encontra a maioria Ego; das memórias, traumas, E superego. sentimentos e desejos. É uma parte da personalidade em que a pessoa não tem acesso. Freud descreveu o desenvolvimento em termos de cinco fases psicossexuais, distinguidas por mudanças no modo de gratificação básico: oral, anal, fálica, de latência e genital. Cada fase é marcada por desafios e por conflitos específicos; destes, o complexo de Édipo (na fase fálica) talvez seja o mais importante em termos do desenvolvimento posterior. A psicanálise, fazendo a suposição do determinismo psíquico, considera que todo comportamento tem significado; Freud observava tudo, desde os sonhos até as parapraxias (atos falhos) e a arte como expressões da dinâmica da mente. Desenvolvimento da Psicanálise (1905 – 1920) Os conceitos sobre a teoria da personalidade de Freud podem ser abordados através de 3 pontos de vista:
Estrutural: ID, EGO E SUPEREGO.
Dinâmica: Pulsões, libido, investimento, contra – investimento e
angustia.
Genético: Identificação, deslocamento, mecanismos de defesa e fases
do desenvolvimento psicossexual. Alfred Adler A abordagem criada por Adler compreende as pessoas como sendo totalidades integradas dentro de um sistema social.
Sustenta a motivação do homem como
sendo fundamentada pelas solicitações sociais.
Para Adler, o homem procura contato com
os outros, empreende atividades sociais em cooperação, põe o bem-estar social acima do interesse próprio, adquirindo um estilo de vida que é, predominantemente, orientado para o meio externo.. Adler cria alguns conceitos muito importantes para a psicologia da personalidade, dentre eles, alguns que podemos citar:
• Self: corresponde a um sistema altamente personalizado e subjetivo
que interpreta e tornam significativas as experiências do organismo. É criador, unitário, consistente e soberano na estrutura da personalidade. Interpreta e dá sentido a experiência do sujeito cria novos significados oferece respostas fica entre os estímulos e as respostas.
• Estilo de vida: É o princípio que explica a singularidade da pessoa.
Cada pessoa tem um estilo de vida e não há dois iguais. Toda conduta de uma pessoa tem origem em seu estilo de vida. Este se forma na infância, por volta dos quatro anos de idade e, daí por diante, as experiências são assinaladas e utilizadas de acordo com ele. É uma compensação para determinada inferioridade. • Luta pela superioridade: Todas as funções do homem seguem a direção da luta pela superioridade, que é inata, é um princípio dinâmico preponderante uma luta pela plena realização de si mesmo.
• “Inferioridade e compensação: Adler sugeriu que a razão do lugar de uma determinada
doença era uma inferioridade básica naquela região, uma inferioridade existente em virtude de hereditariedade ou de alguma anormalidade desenvolvimento”. Ele então observou que uma pessoa com um órgão defeituoso geralmente tenta compensar essa fraqueza, fortalecendo-o por meio de um treinamento intensivo. Depois, Adler ampliou o conceito sobre inferioridade de órgão, para incluir quaisquer sentimentos de inferioridade, desde os decorrentes das incapacidades psicológicas ou sociais subjetivamente sentidas aos originados de fraquezas ou deficiências corporais reais. Os sentimentos de inferioridade surgem de um senso de incompletude ou imperfeição em qualquer esfera da vida. Por exemplo, a criança é motivada por seus sentimentos de inferioridade a buscar um nível superior de desenvolvimento. Quando atinge esse nível, começa a sentir-se inferior novamente e inicia mais uma vez o movimento ascendente. • Interesse social: corresponde à verdadeira e inevitável compensação pela natural fraqueza dos seres humanos. É quando a luta pela superioridade torna-se socializada. Adler acreditava que o interesse social é inato; que o homem é uma criatura social por natureza e não por hábito. Contudo, à semelhança de qualquer outra aptidão natural, esta predisposição inata não surge espontaneamente. Ela torna-se atuante quando orientada e treinada.
Adler interessou-se, especialmente, pelas espécies de
influências que predispõem a criança para um defeituoso estilo de vida. Ele descobriu alguns fatores importantes, como crianças com inferioridades orgânicas, crianças mimadas, as crianças negligenciadas • Inferioridade orgânica: As crianças com enfermidades físicas e mentais sofrem muito e têm tendência a se sentir deficientes face às solicitações da vida. Em geral, consideram-se fracassadas. Se, porém, tiverem pais compreensivos e encorajadores, poderiam compensar suas inferioridades e transformar sua fraqueza em força. • As crianças mimadas: não conseguem desenvolver sentimentos sociais; tornam-se déspotas, à espera que a sociedade se conforme com seus desejos egoístas. Adler considerava isso danoso à sociedade.
• Crianças negligenciadas: A rejeição produz consequências desastrosas nas crianças.
Maltratadas na infância tornam-se adultas inimigas da sociedade. Seu estilo de vida é dominado pela necessidade de vingança Carl Gustav Jung Jung infere a existência de duas atitudes universais do indivíduo:
• Extroversão: orientação para o mundo exterior e outras pessoas.
• Introversão: orientação para as ideias e sensações próprias.
Funções Psíquicas
Jung formulou quatro funções da psique:
Pensamento e Sentimento – Funções da razão (envolvem
julgar e avaliar experiências).
Intuição e Sensação – Funções da não razão (constatam
experiências mas não avaliam). Tipos Psicológicos
Com base na interação das atitudes
(Introversão x Extroversão) e nas funções psíquicas, Jung formulou oito Tipos Psicológicos. Tipos Psicológicos Sistemas da psique
Ego – Centro da consciência, duas atitudes (Extroversão x
Inconsciente Coletivo – Arquétipos, Pré-determinados e
Herdados (Símbolos, Arte). Arquétipos
Persona – Máscara, identidade social, parte exposta
intencionalmente da personalidade.
Anima e Animus – Parte “feminina” do homem (Anima), e
parte “masculina” na mulher (Animus), buscando sempre um compensar o outro. Arquétipos
Sombra – Parte escura, e negada da personalidade,
fantasias e sentimentos proibidos, o “negativo” de cada indivíduo.
Si-mesmo ou Self – A maior autoridade psíquica,
ordenador e unificador da totalidade do consciente e inconsciente, integração de todas as instâncias psíquicas de forma equivalente, a essência do ser. Conclusão As teorias psicodinâmicas proporcionam uma abordagem distinta para o entendimento do comportamento; a principal dificuldade é encontrar uma maneira eficaz de avaliar as varias teorias existentes na abordagem. Participantes Camila Oliveira da Silva