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Seminário

Programa Nacional
do Livro Didático
PNLD 2015 Ensino
Médio
21 a 23 de maio
2014
COGEAM/MEC
QUÍMICA
A disciplina escolar e o livro didático de
Química no Brasil
Século XX –
Década de 30 – entrada da disciplina no currículo do ensino secundário
Décadas de 40/50 – publicação de algumas obras mais descritivas,
associadas à Física ou às Ciências Naturais
Década de 70 – profusão de materiais didáticos originados de cursos
preparatórios para vestibular – “apostilas"
A partir da década de 80 - Produção de materiais alternativos no
interior de universidades e centros de pesquisa, geralmente em
parcerias com professores de escolas públicas.
Contexto da Prática:
tradição escolar
marcada por adoção
de L.D’s

BALL&BOWE, 1992

Contexto de produção de Contexto de influência:


textos:
Avaliação nacional para
Produção de livros os livros didáticos
didáticos
Participação da disciplina Química no
maior programa de política pública de
distribuição de materiais didáticos –
PNLD

DCNEM

Práticas
Pedagógicas
PNLD
são
influenciadas

Prática de Livros aprovados e


avaliação dos representativos da
L.D. de política pública
Química para aquisição de
L.D.s para as
escolas
O LIVRO DIDÁTICO COMO DISCURSO
CURRICULAR
Programa de avaliação - circularidade dos discursos entre
documentos curriculares, materiais didáticos e práticas
pedagógicas.

D.C.N.
ENEM

PNLD

L. D.
Química

• Conjunto de conhecimentos
e práticas voltadas à compreensão do
mundo material, incluindo o contexto
social de produção econômica.

• É atividade humana de caráter histórico


e cultural, que permeia a produção de
tecnologias e artefatos.
Química

Do ponto de vista da natureza dos seus


conhecimentos, dois princípios são centrais:

IDENTIDADE PROCESSO
Química

Do ponto de vista da natureza do seu


conhecimentos, dois princípios são centrais:

IDENTIDADE PROCESSO
SUBSTÂNCIA TRANSFORMAÇÃO QUÍMICA
Química

Do ponto de vista da natureza do seu


conhecimentos, três dimensões devem
ser consideradas:

FENÔMENO MODELOS TEÓRICOS

LINGUAGEM
Química

Como disciplina integrante da área de Ciências das


Natureza:
• assume a contextualização e a interdisciplinaridade
como eixos didático- pedagógicos;
• possibilita o contato com diferentes linguagens e
formas de expressão cultural.
No PNLD 2015, são aprovadas obras didáticas de Química,
que
(1)
apresentam a Química como ciência de natureza humana mar
cada pelo seu caráter provisório, enfatizando as limitações de
cada modelo explicativo, por meio da exposição de suas dife
rentes possibilidades de aplicação;;
(2)
abordam a dimensão ambiental dos problemas contempor
âneos, levando em conta não somente situações e conceitos
que envolvem as transformações da matéria e os artefatos
tecnológicos em si, mas também os processos humanos subj
acentes aos modos de produção do mundo do trabalho;
(3)
apresenta o conhecimento químico de forma contextualiza
da, considerando dimensões sociais, econômicas e culturais d
a vida humana em detrimento de visões simplistas acerca d
o cotidiano estritamente voltadas à menção de exemplos ilus
(4) não emprega discursos maniqueístas a respeito da Qu
ímica, calcados em crenças de que essa ciência é per
manentemente responsável pelas catástrofes ambientais,
fenômenos de poluição, bem como pela artificialidade
de produtos, principalmente aqueles relacionados com
alimentação e remédios;
(5) trata os conteúdos articulando--
se com outras disciplinas escolares, tanto na área das Ciê
ncias da Natureza quanto com outras áreas, marcando
uma perspectiva interdisciplinar na proposição de tem
as, de questões de estudo e de atividades;
(6)
aborda noções e conceitos sobre propriedades das sub
stâncias e dos materiais, sua caracterização, aspectos energ
éticos e dinâmicos bem como os modelos de constituição da
matéria a eles relacionados;
(7)
valoriza a constituição do conhecimento quími
co a partir de uma linguagem marcada por re
presentações e símbolos especificamente significa
tivos para essa ciência e que necessitam ser m
ediados na relação pedagógica;
(8)
valoriza em suas atividades a necessidade de lei
tura e compreensão de representações nas suas
diferentes formas, equações químicas, gráficos, e
squemas e figuras a partir do conteúdo apresen
tado;
(9)
não apresenta atividades didáticas que enfati
zam exclusivamente aprendizagens mecânicas, co
(10)
apresenta experimentos adequados à realidade escolar, pre
viamente testados e com periculosidade controlada, ressaltando
a necessidade de alertas acerca dos cuidados específicos nece
ssários para cada procedimento, indicando o modo correto par
a o descarte dos resíduos produzidos em cada experimento;
11)
apresenta, em suas atividades, uma visão de experimentaçã
o que se alinha com uma perspectiva investigativa, que contri
bua para que os jovens pensem a ciência como campo de co
nstrução de conhecimento permeado por teoria e observação,
pensamento e linguagem. Nesse sentido, é plenamente necessár
io que a obra ␣ em seu conteúdo ␣ favoreça a apresentaç
ão de situações--
problema que fomentem a compreensão dos fenômenos, bem
como a construção de argumentações.
Manual do Professor:
Na avaliação das obras do componente curricular Química, será observado, se:
• apresenta a disciplina escolar Química, em suas orientações pedagógicas
para o professor, no contexto da área das Ciências da Natureza, re
ssaltando as relações e congruências com noções, conceitos e situaç
ões também abordadas em outras disciplinas escolares do ensino médio
;
• apresenta uma proposta pedagógica que compreenda o papel medi
ador do professor de Química, assumindo sua especificidade e a c
ondução das atividades didáticas numa perspectiva de rompimento c
om visões de ciência meramente empiristas e indutivistas;;

oferece ao professor diferentes possibilidades de leitura de literatura d
e ensino de Química, com problematizações a respeito do processo
ensino--
aprendizagem, bem como sugestões de atividades pedagógicas compl
ementares;
• explicita, em relação à experimentação, alertas bem claros sobre a
periculosidade dos procedimentos propostos, bem como oferece alt
ernativas na escolha dos materiais para os experimentos. É necessá
rio, também, que haja proposta de atividades experimentais comple
• Professor
Competência
Doutor
acadêmica
Especialista em
científica áreas da
especializada Química

Conhecimento
do contexto da
prática
pedagógica

• Professor de
Competência
Química do
• Professor de acadêmica
Ensino Médio
Química científica e
Pesquisador educativa
em Educação
ou Ensino de
Química
Etapas:

Avaliação parecerista 1

L.D.

Avaliação Consolidação na
parecerista 2 dupla
OBRAS OBRAS
APROVADAS REPROVADAS

Parecer de Parecer de
aprovação reprovação

Resenha para
compor o
guia
Avaliação das obras digitais
Equipe de Avaliação: 01 coordenadora e 03 avaliadores
(todos com experiência em ensino de Química e Tecnologias
Educacionais).

Cada avaliador avaliou três Obras Digital individualmente,


mas a equipe discutiu conjuntamente todas as Obras.

A equipe digital estabeleceu diálogo com a dupla de


avaliadores dos livros impressos correspondentes, antes de
consolidar a ficha de avaliação.

A Ficha de Avaliação foi produzida pela Equipe, considerando


o Edital, sendo o critério principal a pertinência pedagógica.
O que se • Abordagens contextualizadas do
pode conhecimento químico
• Valorização das relações ciência –
esperar tecnologia – sociedade, com
das obras favorecimento da perspectiva
interdisciplinar
de • Experimentação de caráter investigativo,
Química de periculosidade controlada
aprovadas • Manual do Professor que evidencia o
papel mediador docente e traz
no PNLD orientações claras e sugestões de
bibliografia complementar.
2015
• OED’s com abordagens diversificadas

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