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3 determinações do homem:
sujeito moral - homem enquanto igual como condição para
a realização de troca na lei do valor
sujeito jurídico - homem enquanto proprietário como
condição para a realização de troca na lei do valor
sujeito econômico egoísta - apto de adquirir direitos e
obrigações (sujeito jurídico) que não devem extrapolar um
limite imposto pelo costume ( sujeito moral)
-3 máscaras fundamentais e ideológicas para fundamentar
o capitalismo
- ética da igualdade = forma mercantil
Pessoa moral - sujeito da produção mercantil - lei moral
deveria ser regra nas relações entre proprietários.
- Obrigação jurídica: responsabilidade e não dever -
esfera moral x esfera jurídica
- ser moral + ser jurídico (complementam) nas relações
entre proprietários de mercadorias, fazendo com que a
obrigação jurídica oscile em dois limites : " o homem
deve cumprir ' livremente', ou seja, por íntima
convicção, aquilo que seria coagido a fazer na esfera do
direito".
- Determina assim uma conveniência burguesa.
Justiça : relativo e não-autônomo, uma vez que
depende da pessoa à quem essa justiça se refere e a
relatividade do que seria justiça para essa
Consequências:
interpretar desigualdades como igualdade
camuflar o caráter duplo da forma ética
-Justiça (forma jurídica) pode ser obtida pela força
enquanto que a conduto moral (forma ética) deve ser
livre.
-Duplo caráter da ética:
Regra : o próximo é um fim sem si ex: dar esmola a um
pobre ou recusar mentir em determinadas situações
ainda que é possível impunição do ato.
Prática: meio a serviço de outro - aspecto egoísta do
sujeito econômico.
" A pessoa do proletário é 'igual em princípio' à pessoa do
capitalista; isso se expressa no 'livre' contrato de trabalho.
Porém, desta mesma 'liberdade materializada' é que nasce,
para o proletário, a possibilidade de ele morrer de fome."
"O grande capitalista massacra de 'boa fé' o pequeno
capitalista sem com isso se preocupar com o valor absoluto
da pessoa".
- Contradições capitalistas são fundamentais e sustentadas
pelas relações do homem por meio do fetichismo da
mercadoria.
Para se atingir a economia socializada e planificada: requer
supressão desse caráter duplo da ética, abolindo a duplicidade
da existência material e , consequentemente, a própria ética. (
fim do valor de troca).
- Assim, o mecanismo a ser utilizado torna-se a "utilidade" e o
"prejuízo", os quais serão base para as relações humanas.
-Moral, Direito, Estado - sociedade burguesa.
-Imperativo categórico que universalize os interesses de
classe para que se tornem interesses pessoais ,suprimindo o
"eu" perante à classe para que a partir disso deixa-se de
existir um dever moral, atribui-se à logica ética um
enquadramento dessas classes.
Depois que a conduta e a consciência moral cumprirem a sua
função histórica de enquadramento de classes, devem ceder
lugar à outras firnas de relaçâo entre a coletividade e o
indivíduo.
- Ainda que na transição socialista, o proletário deva abusar
desses conteúdos em declínio até que se esgotem, sabendo
da necessidade histórica de sua existência e do seu
desaparecimento.
- Socialismo não é uma forma específica de direito, mas sim o
declínio da forma jurídica, ainda que tenha resquício, nesse
período, do direito.
- Não existe, portanto, Direito Proletário. Direito deixa de ser
um instrumento para auxiliar a luta dos proletários.
VII – Direito e violação do direito
http://www.scientific-socialism.de/KMFEDireitoIntrod.htm
http://josevictornunes.jusbrasil.com.br/artigos/152106064/m
arxismo-e-direito?ref=topic_feed
http://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Pachukanis