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I
Ricardo Bruno N. dos Santos
Professor Adjunto da Faculdade de Economia
e do PPGE (Economia) UFPA
Conceitos Básicos
1) Amostragem
Amostragem surge da necessidade de obter
informações sobre a população, que mesmo sendo finita,
pressupõe elevado custo para coleta de todas as
observações. O objetivo é, através de uma parte da
população (denominada de amostra), se fazer inferência a
respeito de toda a população. Esta amostra deve ser
representativa da população e, para isso, deve ser
selecionada de forma aleatória e probabilística. A forma
como o processo de seleção da amostra é executado
denomina-se plano amostral ou desenho amostral.
Conceitos Básicos
1) Amostragem
O plano amostral mais simples é a amostragem
aleatória simples (AAS), na qual todos os elementos
possuem a mesma probabilidade de serem escolhidos.
Este processo de seleção pode ser feito com reposição
(AASC) ou sem reposição (AASS). No caso da AASC, as
observações obtidas são tratadas como IID
(independentes e identicamente distribuídas). Na prática,
contudo o processo de seleção amostral é mais
“complexo” do que a AAS.
Conceitos Básicos
1) Amostragem
Os seguintes aspectos definem um plano amostral
complexo: estratificação das unidades de amostragem,
conglomeração (seleção da amostra em vários estágios),
probabilidades desiguais de seleção em um ou mais
estágios, e ajustes dos pesos amostrais para calibração
com totais populacionais conhecidos. Consequentemente,
dados obtidos de amostras complexas não podem ser
considerados IID.
Qualquer processo de amostragem que não seja AASC
possui design complexo e requer considerações especiais
na análise, para não se obter resultados viesados ou
calculados erroneamente.
Conceitos Básicos
2) Classificação dos Planos Amostrais
Um plano amostral é denominado informativo quando
o mecanismo de seleção das unidades amostrais pode
depender dos valores das variáveis de pesquisa, como nos
estudos de caso-controle e das “variáveis auxiliares”.
Esta situação se refere ao caso em que na amostra
existem casos (unidades que atendem a determinada
condição) e controle (unidades sem essa condição). Por
outro lado, um plano amostral é não-informativo, quando
independe dos valores das variáveis da pesquisa, podendo
depender apenas das variáveis auxiliares.
Conceitos Básicos
2) Classificação dos Planos Amostrais
Entre os planos amostrais não-informativos, pode-se
fazer uma subdivisão entre ignorável, no caso em que o
plano amostral é AASC, e não-ignorável, como os
oriundos de desenho amostral complexo. É possível
demonstrar que nos planos amostrais não-ignoráveis,
estimativas que não consideram o desenho amostral são
viesadas.
Conceitos Básicos
3) Diferenças nos resultados das estimações com e sem
considerar o plano amostral
Conceitos Básicos
5) Comandos SVY do Stata
Opções
strata(varname) - variável identificando os estratos
fpc(varname) - fator de correção para população finita.
vce(linearized) estimação de variância por Linearização de Taylor
(default)
vce(brr) estimação de variância por BRR
vce(jacknife) estimação de variância por Jacknife
singleunit (method) estratos com uma unidade amostral: métodos:
missing (default), certainty, scaled ou centered.
Conceitos Básicos
5) Comandos SVY do Stata
5.2) svydes
Opções
single demonstra apenas os estratos com PSU único
finalstage quando especificado, uma linha é produzida para cada
unidade amostral. Cada linha contém o número de observações para a
respectiva unidade amostral.
Conceitos Básicos
5) Comandos SVY do Stata