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PROF: ESP.

IGOR LUSTOSA DIAS


É um processo cutâneo
degenerativo, benigno,
caracterizado por lesões
atróficas em trajeto linear, que
variam de coloração de acordo
com sua fase evolutiva.
 Mais mulheres (60 a 90 %), entre 9 e 35 anos;
 Nos homens compreendem (10 a 40%) acima
dos 30 anos;
 Gestantes (37 em 60 grávidas e 90 %
predomina na região abdominal e mamária),
obesos, adolescentes em fase de estirão de
crescimento e levantadores de peso também
são afetados;
(MAURÍCIO DE MAIO, 2004)
Estrias gestacional em fase precoce. (MAURÍCIO DE MAIO, 2004)
Estrias em adolescentes que resultam do processo de estirão do crescimento.
(MAURÍCIO DE MAIO, 2004)
 Ou prevalência ocorre na faixa etária dos 14
aos 20 anos (55 a 65% em mulheres e 15 a
20% em homens);
 Recentemente, tem se observado o
aparecimento de estrias em mulheres mais
velhas durante a reposição hormonal;
 É cerca de três vezes mais frequente no sexo
feminino do que no sexo masculino onde
também são mais discretas;
(KEDE; SABATOVICH, 2004)
 Glúteos;
 Mamas;
 Coxas;
 Pernas;
 Abdômen;
 Quadris;
 Axilas;
 Braços.
Desenho esquematizando a localização das estrias no corpo.
Distribuição simétrica. (FANDOS, 2005)
 Podemos classificar os fatores
desencadeantes em quatro grupos:
a) Fatores mecânicos;
b) Fatores biológicos;
c) Fatores hormonais;
d) Fatores genéticos.
A) FATORES MECÂNICOS:
 Aumento brusco de peso, gestações, edema,

vícios posturais, crescimento corpóreo


durante a adolescência, desenvolvimento
muscular localizado, tatuagem e fricção.
B) FATORES BIOLÓGICOS:
 As fibras elásticas da pele e sua síntese são

alteradas por diversas causas, como vírus,


infecções, substâncias químicas, radiações e
etc.
Estrias decorrentes de fatores mecânicos (vícios posturais).
(FONTE PRÓPRIA)
C) FATORES HORMONAIS:
 Aumento de glucocorticóides (aumento
natural ou por medicamento), cortisol,
estrógeno e os envolvidos com a obesidade.

C) FATORES GENÉTICOS:
 Os que se transmitem de forma hereditária e

que chegam a causar múltiplas falhas na fibras


de colágeno e elásticas tais como pele flácida
congênita e adquirida.
Estrias atróficas podem resultar de doenças sistêmicas e
obesidade. (MAURÍCIO DE MAIO, 2004)
 NA EPIDERME:
- Adegalçamento por diminuição da camada
córnea, alisamento da pele com perda do
“desenho epidérmico” caracterizando uma
despigmentação (diminuição da população de
melanócitos).
- Há também ausência de pêlos, glândulas
sebáceas e sudoríparas.
 NA DERME:
- Adegalçamento por destruição da rede de
fibras elásticas e colágenas da derme reticular.
- Nas bordas há uma acumulação de fibras
elásticas e colágenas com forma de feixes, ao
longo de toda a estria e paralelo a superfície
da pele.
- Estes feixes não cumprem nenhuma função
fisiológica, aumentando a profundidade do
leito de cada estria, deprimindo-as.
Desenho esquemático de uma estria. Observa-se uma depressão centro da estria,
devido a que a epiderme está muito adelgaçada e sem fâneros e a derme com um
desenvolvimento fibroso muito similar a uma cicatriz. (FANDOS,2005)
Esquema mostrando pele normal e
pele com estrias. (KEDE; SABATOVICH,
2004)
 Elas tendem a apresentar-se assimétrica e
bilateral.
 O comprimento varia de alguns milímetros até
30 cm e a largura de 2 a 5 mm, porém pode
chegar a 3 cm e, excepcionalmente até 6,
onde nesta situação podem ulcerar
espontaneamente.
 ROSADAS (AVERMELHADAS):
- São as mais jovens e tem aspecto plano. A sua
coloração avermelhada é ocasionada pela
intensa congestão venosa e vasodilatação
capilar, devido à recente ruptura do plexo
microcirculatório.
- O tratamento pode atingir bons resultados,
pois o tecido ainda tem capacidade
regenerativa e a fibrose ainda não se
estabeleceu.
Estria rosada. (FONTE PRÓPRIA)
 NACARADAS OU ATRÓFICAS (BRANCAS):
- São as mais antigas, tem aspecto de canaletas
mais ou menos profundas, de acordo com o
grau de desestruturação dérmica e
estiramento da epiderme.
- São as mais difíceis de serem tratadas, pois o
grau de fibrose tecidual já é grande.
Nacaradas ou atróficas (Estrias brancas). (FONTE PRÓPRIA)
 ACASTANHADAS:
- São aquelas que tiveram um início muito
abrupto, onde a sufusão hemorrágica local foi
tão intensa que o organismo não foi capaz de
remover a hemossiderina, acarretando há
uma hipercromia secundária.
Estrias acastanhadas. (FONTE PRÓPRIA)
 Prurido: sensação de coceira da pele e
estiramento do tecido;
 Hiperemia: pele avermelhada com
lesões lineares leves;
 Multicromia: aparecimento de lesões
de várias cores (roxo/violeta/vermelho);
 Pele apresenta-se edematosa (processo
inflamatório presente).
 O diagnóstico é clínico, geralmente
fácil e suficiente, não requerendo
exames complementares.
 Tretinoína tópica;
 Laser (flash-lamp dye e CO2);
 Peeling químico (ácido glicólico e
tricloroacético);
 Microdermoabrasão;
 Luz Intensa pulsada.
Estrias sob tratamento com dye laser. (MAURÍCIO DE MAIO, 2004)
Imagem antes e após 10 sessões de tratamento com peeling
cosmético de estrias avermelhadas ou rosadas.
(FANDOS, 2005)
Imagem antes e após 10 sessões de tratamento com peeling
cosmético de estrias brancas. (FANDOS, 2005)
 KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH,
Oleg. Dermatologia estética. São Paulo:
Atheneu, 2004.
 MAIO, Maurício de. Tratado de medicina
estética. V. III São Paulo: Roca, 2004.
 FANDOS, Luis. Alta Cosmética II: objetivos e
protocolos de tratamento. V. II Buenos Aires:
el autor, 2005.

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