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RESPIRAÇÃO

INEZ BARATA 1
RESPIRAÇÃO

RISCOS QUÍMICOS:
Deficiência ou excesso de oxigênio
Presença de gases, vapores ou névoas tóxicas
Presença de poeiras tóxicas ou explosivas
Presença de gases, vapores ou névoas
inflamáveis

INEZ BARATA 2
RESPIRAÇÃO

RISCOS QUÍMICOS

Atmosfera de risco
Condição em que a atmosfera, em um espaço
confinado, possa oferecer riscos ao local e expor os
trabalhadores ao perigo de morte, incapacitação,
restrição da habilidade para auto–resgate, lesão ou
doença aguda causada pela deficiência de oxigênio,
pela presença de gases tóxicos e inflamáveis.

INEZ BARATA 3
RESPIRAÇÃO

Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde


(IPVS):
Qualquer condição que cause uma ameaça
imediata à vida ou que possa causar efeitos
adversos irreversíveis à saúde ou que interfira
com a habilidade dos indivíduos para escapar de
um espaço confinado sem ajuda.

INEZ BARATA 4
RESPIRAÇÃO

É o ato de inalar e exalar ar


através da boca ou das
cavidades nasais com a
finalidade de levar oxigênio
para as células para haver de
geração de calor.

C + O2 CO2 + H20 + CALOR

INEZ BARATA 5
RESPIRAÇÃO

AR AMBIENTE
GASES:
 O2 - COMBUSTÃO NAS CÉLULAS
 CO2 - ESCÓRIA
 N2 - NEUTRO

AEROSÓIS NA FORMA SÓLIDA OU LÍQUIDA


 VAPORES DE ÁGUA
 POLUENTES

INEZ BARATA 6
RESPIRAÇÃO

COMPOSIÇÃO DO AR O2 CO2 N2
ARTMOSFÉRICO 20,95 0,04 79,01

ALVEOLAR 14,0 5,6 80,4

INEZ BARATA 7
RESPIRAÇÃO

APARELHO
RESPIRATÓRIO

VIAS AÉREAS
SUPERIORES
VIAS AÉREAS
INFERIORES

INEZ BARATA 8
RESPIRAÇÃO

O PULMÃO
É uma estrutura oca com propriedades elásticas
constituído de tubos para condução aérea e de
alvéolos para intercâmbio gasosos entre ar e
sangue.

A principal função dos pulmões é oxigenar o


sangue venoso misturado.

INEZ BARATA 9
RESPIRAÇÃO
TRAQUÉIA
BRÔNQUIOS
FONTE BRÔNQUIOS
DIREITO FONTE
ESQUERDO

BRÔNQUIO BRÔNQUIO
LOBAR LOBAR
SUPERIOR SUPERIOR
DIREITO ESQUERDO

BRÔNQUIO
BRÔNQUIO LOBAR
INTERMEDIÁRIO INFERIOR
ESQUERDO
BRÔNQUIO LOBAR
MÉDIO DIREITO

BRÔNQUIO LOBAR
INFERIOR DIREITO

INEZ BARATA 10
RESPIRAÇÃO
BRONQUÍOLOS E ALVÉOLOS
BIFURCAÇÃO TRAQUAL

BRONQUÍLOS

BRONQUÍOLO TERMINAL (20)

BRONQUÍLOS RESPIRATÓRIOS (50)

ALVÉOLOS (200)

SUPERFÍCIE ALVEOLAR: 40-80m2

CADA PULMÃO: 300 MILHÕES


ALVÉOLOS
INEZ BARATA 11
RESPIRAÇÃO

TROCAS GASOSAS NOS CAPILARES PULMONARES

O2 CO2

INEZ BARATA 12
RESPIRAÇÃO

A RESPIRAÇÃO

 AUTOMATICAMENTE
 6 A 7 LITROS AR/MINUTO
 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA 12 A 18
EXCURSÕES RESPIRATÓRIAS/MINUTO
 VOLUME 500 ml

INEZ BARATA 13
RESPIRAÇÃO

CENTRO RESPIRATÓRIO

INSPIRATÓRIO
EXPIRATÓRIO
PNEUMOTORÁXICO - REGULADOR

INEZ BARATA 14
RESPIRAÇÃO

TRANSPORTE DO
OXIGÊNIO NO
SANGUE:

 EM SOLUÇÃO
PLASMÁTICA

 EM LIGAÇÃO
COVALENTE COM A
Hb

INEZ BARATA 15
RESPIRAÇÃO

A HEMOGLOBINA

 Hb PROTEÍNA
TETRAMÉTRICA
(GLOBINAS)

 GLOBINA HEME HEME

 TRANSPORTE DE 02
FERRO NITROGÊNIO OXIGÊNIO

INEZ BARATA 16
RESPIRAÇÃO

GASES

INEZ BARATA 17
RESPIRAÇÃO

GASES

INEZ BARATA 18
RESPIRAÇÃO

TEORIA CINÉTICA DOS GASES

GÁS: É um conjunto de moléculas isoladas,


separadas entre si por distâncias em grandeza
muito maiores do que seu próprio tamanho.
INEZ BARATA 19
RESPIRAÇÃO

Movimento Brawniano:
As moléculas estão livres
em incessante movimento
desordenado chocam-se,
por todas as direções com a
partícula microscópica em
suspensão,determinando
seu movimento errático em
zigue-zague.

INEZ BARATA 20
RESPIRAÇÃO

Lei de Boyle:
Qualquer aumento de
pressão produz uma
diminuição de volume e
qualquer aumento de
volume produz uma
diminuição de pressão.
PV = constante

INEZ BARATA 21
RESPIRAÇÃO

Lei de Avogadro:

Volumes iguais de gases


diferentes, na mesma
temperatura e pressão
contêm o mesmo número
de moléculas.

V = constante.n
n =6,022x1023

INEZ BARATA 22
RESPIRAÇÃO

Lei de Charles:

A pressão exercida por uma massa fixa de um gás com


volume constante será diretamente proporcional a
temperatura.
PV=nRT ou P1T2=P2T1

INEZ BARATA 23
RESPIRAÇÃO
Difusão:
É a tendência que tem um gás de
passar de um ponto de maior
pressão para um de menor
pressão, distribuindo-se
uniformemente por todo o espaço
disponível.
Após a abertura da válvula, o balão murcho fica
ainda mais murcho e o balão cheio ainda mais
cheio (lei de Graham: ocorre porque o gás do
balão azul é o hélio, de menor massa molar que o
gás do balão vermelho, o nitrogênio. Logo, a
velocidade de efusão do gás do balão azul através
da válvula é maior do que a do gás do balão
mHe<mN
vermelho).
INEZ BARATA 24
RESPIRAÇÃO

Lei de Dalton:

Cada gás de uma mistura exerce pressão de


acordo com sua própria concentração,
independentemente da pressão de outros
gases.
p = S pj = pHe + pO2 + pN2 + pH20

INEZ BARATA 25
RESPIRAÇÃO

Lei de Henry:
Quando um gás é
colocado em contato com
a água, as moléculas
gasosas bombardeiam a
superfície do líquido e
passam para o seu
interior, se dissolvendo
neste.

INEZ BARATA 26
RESPIRAÇÃO

TROCAS GASOSAS NOS PULMÕES

Nos capilares o oxigênio


do ar penetra no sangue
por difusão através das
membranas alveolar e
capilar e o gás carbônico
se difunde em direção
inversa.

INEZ BARATA 27
RESPIRAÇÃO

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

Centro Respiratório:
 Inspiratório
 Expiratório
 Pneumotoráxico-Regulador

Atividade: composição química do sangue ou


dos líquidos teciduais que rodeiam o centro
respiratório.
INEZ BARATA 28
RESPIRAÇÃO

AGENTES EXCITADORES

DIMINUIÇÃO PPO2
ELEVAÇÃO PPCO2
ELEVAÇÃO ACIDEZ SANGUE
PROPORÇÃO ÍONS CÁLCIO, POTÁSSIO, E ÁCIDO
FOSFÓRICO

INEZ BARATA 29
RESPIRAÇÃO

PROCESSOS DA RESPIRAÇÃO

 VENTILAÇÃO
 PERFUSÃO
 DIFUSÃO

INEZ BARATA 30
RESPIRAÇÃO

PROCESSOS DA RESPIRAÇÃO

Ventilação:
Transporte do ar desde as vias aéreas superiores
até os últimos alvéolos e vice-versa. Este
transporte deve-se às variações de pressão
provocadas pelos movimentos ativos dos
músculos torácicos e o diafragma.

INEZ BARATA 31
RESPIRAÇÃO

MECÂNICA VENTILATÓRIA

 ARCOS INTERCOSTAIS
 MÚSCULOS INTERCOSTAIS
 DIAFRÁGMA

INEZ BARATA 32
RESPIRAÇÃO

MECÂNICA DA VENTILAÇÃO

Ar Atmosférico e Alveolar:
 Ar alveolar contem quatro gases: O2, CO2, N2, H2O.
 É constante a pressão parcial de nitrogênio e de
vapor d’água.
 O nitrogênio inspirado não é absorvido pelo
sangue nem eliminado do sangue pelos pulmões.
 A PaCO2 é diretamente proporcional à taxa em
que o gás carbônico é produzido pelos tecidos e
inversamente proporcional a ventilação alveolar.
INEZ BARATA 33
RESPIRAÇÃO

MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
A ventilação é realizada pelos músculos respiratórios.

O suprimento de oxigênio aos alvéolos e a remoção de


gás carbônico é realizado pelo fluxo de ar para dentro a
para fora dos pulmões através de um processo mecânico
realizado pelos músculos respiratórios.

Músculos Respiratórios:
 Diafragma;
 Músculos intercostais;
 Músculos acessórios.

INEZ BARATA 34
RESPIRAÇÃO

PRESSÃO PLEURAL

O arcabouço ósseo/ musculatura do tórax e os


pulmões formam um sistema elástico de sentido
oposto intimamente acolados pelas duas pleuras,
acarretando uma pressão negativa.

ELASTICIDADE = PRESSÃO/VOLUME

INEZ BARATA 35
RESPIRAÇÃO

PRESSÃO NEGATIVA

pulmões seguem movimentos da caixa toráxica e


diafragma

pressão vias aéreas inferior à pressão atmosférica

ar exterior penetra nos pulmões

equilíbrio das pressões.


INEZ BARATA 36
RESPIRAÇÃO

PROCESSOS DA RESPIRAÇÃO

Perfusão:
Circulação pulmonar em íntimo contato com as
paredes alveolares através das quais se
estabelecerão as trocas gasosas.

INEZ BARATA 37
RESPIRAÇÃO

PERFUSÃO OU CIRCULAÇÃO

Circulação Sistêmica:
 Artérias e veias brônquicas.

Circulação Funcional:
 Artérias e veias pulmonares.

INEZ BARATA 38
RESPIRAÇÃO

CARACTERÍSTICAS
 Regime Tensional Baixo: em oposição a grande
circulação a pequena circulação funciona em
regime de baixa pressão;
 Grande Capacidade de Adaptação: propicia uma
constante na tensão da artéria pulmonar;
 Vasomotricidade Própria: a circulação pulmonar é
sensível a diversas alterações locais
especialmente às pressões parciais de O2 e CO2

INEZ BARATA 39
RESPIRAÇÃO

PROCESSOS DA RESPIRAÇÃO

Difusão:
Fatores e circunstâncias
segundo as quais se
estabelece o transporte
de gases através da
membrana alveolocapilar.

INEZ BARATA 40
RESPIRAÇÃO

DIFUSÃO
Tem a função de aproximar ao máximo o gás do
sangue afim de ocorrer as trocas gasosas entre
ambos.

A capacidade de difusão depende do gás em questão.


O CO2 é cerca de vinte vezes mais difusível que O2

INEZ BARATA 41
RESPIRAÇÃO
TRANSPORTE E TROCA DE GASES RESPIRATÓRIOS:

 HEMOGLOBINA PROTEÍNA CONJUGADA =


PIGMENTO CONTENDO FERRO (porfirinas
combinadas a metais) + PROTEÍNA GLOBINA

INEZ BARATA 42
RESPIRAÇÃO

COMBINAÇÃO DA HEMOGLOBINA COM OXIGÊNIO

Fe+++ Porfirina-Globina + O2 Oxiemoglobina


(Hemoglobina Oxigenada)

Fe+++ Porfirina-Globina + O2 Desoxiemoglobina


(Hemoglobina que perdeu oxigênio)

Fe+++ Porfirina-Globina + O2 Metaemoglobina


(Ferriemoglobina)

INEZ BARATA 43
RESPIRAÇÃO

COMBINAÇÃO DA HEMOGLOBINA COM DIÓXIDO DE


CARBONO

HHb + O2 HbO2 (Oxiemoglobina) + H+ + HCO3


H2CO3 (Anidrase Carbônica) H2O + CO2

NaNHCOOH (Anidrase Carbônica) NaNH2 + CO2

NaHCO3 (Anidrase Carbônica) NaOH + CO2

INEZ BARATA 44
RESPIRAÇÃO

COMBINAÇÃO DA HEMOGLOBINA COM CO

O monóxido de carbono se une à hemoglobina


nas mesmas proporções em que se une o
oxigênio, competindo com sucesso e deslocando
o oxigênio volume a volume para a
carboxiemoglobina.
Afinidade da Hb pelo monóxido é de 200 a 250
vezes maior do que pelo oxigênio, formando um
composto altamente estável.

INEZ BARATA 45
RESPIRAÇÃO

COMBINAÇÃO DA
HEMOGLOBINA COM H2S

Ferroemoglobina + Sulfeto de Hidrogênio


Sulfaemoglobina (Sangue em Putrefação)

Na presença de cetanilida e afenacetina a Hb fica


sensibilizada e se combina com o sulfeto de
hidrogênio.

INEZ BARATA 46
RESPIRAÇÃO

DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

 Concentrações de oxigênio (O2) abaixo de 19,5%

 Não apresenta sinais de alerta

 Ocorre em locais em que o oxigênio do ar teve a


concentração reduzida, foi deslocado ou consumido

INEZ BARATA 47
RESPIRAÇÃO

DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO OU HIPÓXIA

O SUPRIMENTO DE OXIGÊNIO AOS


TECIDOS ESTÁ DE FORMA INADEQUADA.

HIPÓXIA

ANÓXICA ANÊMICA ÊXTASE

INEZ BARATA 48
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA ANÓXICA OU ARTERIAL

OCORRE QUANDO A PRESSÃO PO2 ARTERIAL ESTÁ


INFERIOR À NORMAL.

A CAPACIDADE DE OXIGÊNIO DO SANGUE E O


FLUXO SANGÜÍNEO ESTÃO NORMAIS OU
AUMENTADOS.

INEZ BARATA 49
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA ARTERIAL:

PO2 BAIXA NO AR INSPIRADO


1. ALTITUDE
2. RESPIRAÇÃO EM ESPAÇO
CONFINADO
3. ADMINISTRAÇÃO DE MISTURA
GASOSA COM PO2 INFERIOR À DO
AR ATMOSFÉRICO

INEZ BARATA 50
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA ARTERIAL

DIMINUIÇÃO DA VENTILAÇÃO PULMONAR


1.OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS;
2.ENFRAQUECIMENTO OU PARALISIA DOS
MÚSCULOS VENTILATÓRIOS;
3.DEPRESSÃO FARMACOLÓGICA DO CENTRO
RESPIRATÓRIO;
4.PNEUMOTÓRAX.

INEZ BARATA 51
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA ARTERIAL
 OXIGENAÇÃO PULMONAR
INADEQUADA(PENUMOPATIA)
1. MISTURA ANORMAL DO AR INSPIRADO;
2. IMPEDIMENTO À DIFUSÃO (BLOQUEIO
ALVEOLOCAPILAR);
3. CONSTRIÇÃO BRONQUIOLAR (ASMA);
4. INUNDAÇÃO ALVEOLAR (EDEMA PULMONAR,
PNEUMONIA, HEMORRAGIA PULMONAR,
AFOGAMENTO).

INEZ BARATA 52
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA ARTERIAL

 SHUNTS VENOARTERIAIS
1. DIVERSOS TIPOS DE CARDIO OU
VASCULOPATIA COM MISTURA DE
SANGUE VENOSO COM SANGUE
ARTERIAL.

INEZ BARATA 53
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA ANÊMICA

CARACTERIZA-SE PELA DIMINUIÇÃO NA


CAPACIDADE DE OXIGÊNIO DO SANGUE.

PO2 ARTERIAL E FLUXO SANGÜÍNEO


NORMAIS OU AUMENTADO.

INEZ BARATA 54
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA ANÊMICA

TAXA HEMOGLOBÍNICA INFERIOR À NORMAL


(ANEMIAS TODOS OS TIPOS)
Hb COMBINADA A ELEMENTOS OU GASES
DIFERENTES DE 02 (CO2, H2S, ETC.)
Hb MODIFICADA NÃO PODENDO COMBINAR-
SE COM O2 (METAEMOGLOBINA)

INEZ BARATA 55
RESPIRAÇÃO

HIPÓXIA HIPOCINÉTICA

CARACTERIZA-SE PELA DIMINUIÇÃO DO


FLUXO SANGÜÍNEO.

GENERALIZADA (INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


CONGESTIVA, HEMORRAGIA, CHOQUE, ETC.)
LOCALIZADA (ESPASMO VASCULAR,
TROMBOSE, EMBOLIA)

INEZ BARATA 56
RESPIRAÇÃO

POEIRAS
Definição:
São aerodispersóides mecanicamente gerados,
constituídos por partículas sólidas formadas pela
ruptura mecânica de um sólido

INEZ BARATA 57
RESPIRAÇÃO

As poeiras são encontradas em


dimensões perigosas que vão
de 0,5um a 10um.

Onde são encontradas:


Manuseio de grãos (moagem),
nas rochas (raspagem),
esmerilhagem, demolição,
lixamento (madeira ou metal),
impacto rápido, detonação e
etc.
INEZ BARATA 58
RESPIRAÇÃO

As poeiras podem ser classificas segundo


algumas características básicas:

 Forma da partícula - a forma da partícula é um


importante fator que influencia os processos
de impactação e deposição inercial no sistema
respiratório.
 Origem da partícula – minerais, animais e
vegetais

INEZ BARATA 59
RESPIRAÇÃO

Tamanho da partícula e distribuição de tamanho

 Inaláveis – partículas menores que 100 micra, capazes


de penetrar pelo nariz e pela boca
– Torácicas – partículas menores que 25 micra,
capazes de penetrar além da laringe;
– Respiráveis – partículas menores que 10 micra,
capazes de penetrar na região alveolar.

INEZ BARATA 60
RESPIRAÇÃO

Classificação Fisiológica das Partículas


Aerosóis inertes: produzem pequena irritação ou
desconforto, porém em suficiente quantidade podem
afetar o mecanismo de proteção do sistema respiratório
superior.

Amido

Gesso
Calcário

INEZ BARATA 61
RESPIRAÇÃO

 Produtos Alérgicos: provocam reações alérgicas


devido à formação de anticorpos mesmo em
essoas sem presdisposição.

Polén Fungos

Pêlos

INEZ BARATA 62
RESPIRAÇÃO

 Irritantes Químicos: irritam, inflamam e ulceram


o trato respiratório, causando danos à membrana
mucosa sensitiva ou ao tecido pulmonar.

Névoas ácidas ou alcalinas

INEZ BARATA 63
RESPIRAÇÃO

 Produtos Fibrosos: podem causar o


desenvolvimento de uma cicatriz no tecido do
pulmão, alteram a estrutura celular dos alvéolos
restrigindo a capacidade de troca de oxigênio.

Amianto
Algodão
Ferro
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RESPIRAÇÃO

Produtos Cancerígenos:
Provocam câncer após um período latente.

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RESPIRAÇÃO

Envenenamento Sintético:
Provocam certos orgânicos críticos.

Chumbo

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RESPIRAÇÃO

Mutagênicas e Teratogênicas:
Induzem mutação a nível celular (mutagênicas), ou
alterações genéticas (teratogênicas).

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RESPIRAÇÃO
Partículas inertes ou icômodas
Particulas não classficadas
 Substâncias para as quais não há evidencia de efeitos
tóxicos;
 Não causam fibrose ou efeitos sistêmicos, mas não são
biologicamente inertes;
 Em alta concentração podem provocar proteinose alveolar;
 Em baixa concentração podem inibir a ação ciliar, fazendo
com que substâncias não sejam eliminadas. Diminuem a
mobilidade dos macrófagos;
 O uso da expressão partículas não classificadas no lugar
de inertes ou incomôdas enfatiza que todos os materiais
são potencialmente tóxicos;
 São aerosóis que não contém amianto ou sílica cristalina.
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RESPIRAÇÃO

Efeitos Sobre o Organismo

 Fibrogênicos

 Cancerígenos

 Irritantes

INEZ BARATA 69
RESPIRAÇÃO

Efeitos Fibrogênicos
 Desencadeiam uma reação que produz um fibrose
localizada ou difusa do tecido pulmonar, como no caso
da sílica e do asbesto.

 A lesão pulmonar é irreversível .

 A inalação de poeira de asbesto pode originar tumores


malignos, como câncer broncogênico ou
mesoteliomas, com ou sem sinais simultâneos de
asbestose.

INEZ BARATA 70
RESPIRAÇÃO

 Os agentes carcinógenos
afetam os mecanismos
reguladores bioquímicos
transformando as células
normais e células
malignas.

INEZ BARATA 71
RESPIRAÇÃO

Efeitos Irritantes

 Irritação da pele, mucosa dos olhos e do


trato respiratório.

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RESPIRAÇÃO

Poeira contendo Sílica Livre


Cristalina
e a Silicose

INEZ BARATA 79
RESPIRAÇÃO

A sílica livre cristalina é o composto mais


abundante na superfície terrestre e, por
conseguinte, a poeira mais comum
transportada pelo ar a que estão expostos
os mineiros e os trabalhadores das
pedreiras e lavras.

INEZ BARATA 80
RESPIRAÇÃO

O que é sílica?

 Sílica livre e cristalina (SiO2) – o agente


etiológico da silicose – é um dos minerais
mais comuns na crosta terrestre ; as três
formas mais frequentemente encontradas
são quartzo (a mais comum), tridimita e
cristobalita.

INEZ BARATA 81
RESPIRAÇÃO

Cancerígeno

 A Agencia Internacional de Pesquisa sobre


o Câncer (IARC) da OMS considera a sílica
livre cristalina inalada, sob forma de quartzo
ou cristobalita, como um cancerígeno
humano pulmonar.

INEZ BARATA 82
RESPIRAÇÃO

Onde pode ocorrer exposição?

Poeira de sílica é desprendida de muitas


operações, por exemplo:
 cortar, serrar, polir, moer, esmagar;
 qualquer outra forma de subdivisão de
materiais como areia, rochas, certos minérios
ou concreto;
 transferência ou manejo de certos materiais
em forma de pó.

INEZ BARATA 83
RESPIRAÇÃO
 Minas e pedreiras,
 fundições,
 fabricação de abrasivos,
 fábricas de vidro e cerâmica (objetos e louças de
cerâmica, porcelana, esmaltados),
 construção,
 trabalhos de manutenção,
 limpeza e remoção de pintura de cascos de navios,
 prédios,
 pontes e outras superfícies metálicas,
 trabalho em monumentos de pedra,
 gravura em vidro e
 trabalhos similares, entre muitos outros.
INEZ BARATA 84
RESPIRAÇÃO

 As poeiras respiráveis são freqüentemente


invisíveis a olho nu e são tão leves que
podem permanecer no ar por períodos de
tempo muito longos.

 Estas poeiras podem também atravessar


grandes distâncias, em suspensão no ar, e
afetar trabalhadores que aparentemente
não correm risco.

INEZ BARATA 85
RESPIRAÇÃO

A SILICOSE
 É uma doença pulmonar crônica e incurável,
com uma evolução progressiva e irreversível;
nos estágios avançados é incapacitante e
frequentemente fatal.
 É causada pela inalação de poeiras contendo
partículas finas de sílica livre cristalina.
 O risco da silicose depende da quantidade de
sílica livre e cristalina inalada e depositada na
região dos bronquíolos respiratórios e
alvéolos pulmonares.
INEZ BARATA 86
RESPIRAÇÃO

Sintomas
 Na fase inicial não há sintomas, sendo a
doença identificada somente através da
radiografia de tórax.

 A medida que a silicose progride e


compromete extensas áreas dos pulmões,
aparecem sintomas tais como dispnéia (falta
de ar) e tosse.

INEZ BARATA 87
RESPIRAÇÃO

Fatores de Risco

 Concentração atmosférica da fração “respirável” de


poeira;

 Teor de sílica livre cristalina;

 Tempo de exposição do trabalhador;

 Freqüência respiratória (que depende do esforço físico


realizado);

 Suscetibilidade individual.

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RESPIRAÇÃO

Medidas Básicas de Prevenção à


Poeira

INEZ BARATA 89
RESPIRAÇÃO
Prevenção
 Deve-se considerar estágio de planejamento das
instalações e processos de trabalho, ou seja, com a
antecipação dos riscos.

– O local de trabalho e as atividades desenvolvidas


devem ser planejados de modo que a exposição à
sílica livre cristalina seja evitada ou mantida a um
mínimo aceitável.

– As mesmas considerações devem ser aplicadas na


introdução de novos processos ou nas
modificações dos antigos.

INEZ BARATA 90
RESPIRAÇÃO

 Prevenção primária deve seguir a seguinte


hierarquia de controles:

–na fonte
–na trajetória de transmissão
–no trabalhador

– Deve ser lembrado que práticas de trabalho


adequadas e seguras contribuem, ou são mesmo
indispensáveis, para qualquer ação preventiva.

INEZ BARATA 91
RESPIRAÇÃO
Ordem e Prioridade

 Eliminar a exposição não usando sílica ou usando-a


nas menores quantidades possíveis e de forma que
ninguém se exponha;
 Quando não se pode eliminar completamente a
exposição á sílica livre cristalina, então controlar ou
minimizar a emissão de poeira para o ar;
 Se não for possível controlar a exposição à sílica livre
cristalina por qualquer método, então fornecer
equipamentos de proteção respiratória para os
trabalhadores e outras pessoas que necessitem
circular pela área, se necessário.

INEZ BARATA 92
RESPIRAÇÃO

Controle na Fonte

 O processo de produção;
 O material contendo sílica como constituinte
tóxico;
 As práticas de trabalho.

INEZ BARATA 93
RESPIRAÇÃO

 O processo de produção deve ser modificado


aplicando-se métodos que gerem menos poeira.

 É necessário avaliar todos os efeitos da mudança,


levando em conta outros riscos introduzidos com
a modificação, efeitos no desempenho do produto
e, particularmente, efeitos à saúde.

 Devem ser estudadas maneiras de reduzir a


geração de poeira.

INEZ BARATA 94
RESPIRAÇÃO

 Métodos úmidos são conhecidos por causarem


menos exposição à poeira que os métodos secos.

 Nos processos de britagem e perfuração é mais


eficiente manter a poeira úmida no ponto de
geração do que tentar capturar a poeira liberada
ao ar do ambiente.

 É necessário planejar o tratamento e o descarte


adequado de todo o efluente líquido contaminado
segundo as normas ambientais.

INEZ BARATA 95
RESPIRAÇÃO

Enclausuramento e Ventilação

 O enclausuramento consiste na colocação de uma


barreira física entre a poeira contendo sílica e o
trabalhador, por exemplo, isolando o processo como
em uma caixa.

 Nas operações de manutenção e limpeza os


trabalhadores designados para essa tarefa deverão
portar equipamentos de proteção individual (EPI).

 Paradas não planejadas, que obriguem os


trabalhadores a abrirem o enclausuramento, devem
ser previstas.

INEZ BARATA 96
RESPIRAÇÃO

 Ventilação local exaustora é a remoção dos


contaminantes do ambiente, próximo de sua fonte de
geração ou liberação, antes que possam se espalhar e
alcançar a zona respiratória do trabalhador.

 É necessário garantir que o fluxo de ar seja suficiente


e seu sentido apropriado, particularmente onde o
processo gera movimentação do ar.

 O projeto dos sistemas de ventilação deve levar em


conta a necessidade de limpeza, o que pode envolver a
exposição do pessoal de manutenção, e o desgaste
devido ao efeito abrasivo da poeira.
INEZ BARATA 97
RESPIRAÇÃO

 É essencial que se garanta um programa continuado e


eficaz de inspeção e manutenção para que os sistemas
de ventilação continuem a trabalhar como planejado e
que trabalhadores sejam adequadamente informados e
treinados sobre seu uso.

 É necessário garantir que a ventilação não arraste o ar


contaminado para trabalhadores mais distantes da
fonte e que a poeira contendo sílica não seja
descarregada para o ambiente geral pelo sistema de
exaustão.

 Os dispositivos de exaustão não devem permitir a


descarga de poeira contendo sílica para o ambiente
externo ou sua recirculação para o local de trabalho.
INEZ BARATA 98
RESPIRAÇÃO
Práticas de Trabalho

 Transferência de materiais e a velocidade


de trabalho;
 A métodos de limpeza do local;
 As áreas para as refeições;
 Cuidados pessoais;
 Os trabalhadores sempre informados
sobre os riscos da exposição à poeira.

INEZ BARATA 99
RESPIRAÇÃO
Medidas Pessoais

Todas as tentativas devem ser feitas para evitar ou minimizar a


exposição por outros métodos antes de recorrer ao equipamento
de proteção individual
 A poeira não controlada pode se espalhar e afetar trabalhadores
que estão distantes da tarefa e por isso não usam o proteção
respiratória
 O equipamento de proteção respiratória (EPR) é falível, e pode
não dar a suposta proteção, além de não oferecer nenhuma
proteção ambiental.
 EPR deve ser limpo diariamente e conservado em boas condições
de uso para permanecer eficaz, o que freqüentemente faz dele
uma opção cara. Manutenção deficiente torna qualquer EPR
ineficaz.

INEZ BARATA 100


RESPIRAÇÃO
 Há algumas operações, como limpeza e manutenção, onde o EPR
é a única medida de controle possível;

 Equipamento deve ser selecionado por pessoal treinado, levando


em conta o tipo de poeira a que o trabalhador está exposto, a
proteção do respirador, a natureza do trabalho, a exposição
esperada e as características faciais do usuário;

 Trabalhadores, supervisores e pessoal de manutenção devem ser


treinados adequadamente no uso, manutenção e limitações do
EPR;

 As tarefas para as quais o EPR é prescrito devem ser


periodicamente reavaliadas para se verificar se outras medidas de
controle se tornaram aplicáveis.

INEZ BARATA 101


RESPIRAÇÃO

 As roupas dos trabalhadores não devem permitir o


acúmulo de poeira; bolsos e recorte devem ser
evitados.

 A lavagem de roupas contaminadas com poeira


contendo sílica deve ser feita de maneira segura, sob
condições controladas, nunca na casa dos
trabalhadores para não expor os familiares ao risco da
exposição indireta à sílica livre cristalina.

INEZ BARATA 102


RESPIRAÇÃO

Vigilância em Saúde

 É essencial, entretanto, deve ser lembrado que


somente pode detectar precocemente, mas
não prevenir primariamente a silicose.

INEZ BARATA 103


RESPIRAÇÃO

Diagnóstico Precoce

 A detecção precoce da silicose, embora útil, não pode


ser considerada como um instrumento de prevenção
primaria.
 As ações preventivas devem ser tomadas antes que
ocorram tais alterações, ou melhor, antes que ocorra
exposição à poeira.

INEZ BARATA 104


RESPIRAÇÃO

DETECÇÃO
 É a administração de uma prova ou uma série
de provas - análises de laboratório,
reconhecimentos médicos e questionários - a
fim de detectar disfunções orgânicas ou
enfermidades em um momento em que a
intervenção seria benéfica.
 Resultado positivo pode indicar a presença de
uma doença ou uma elevada probabilidade de
doença.
 Detecta a doença em sua fase “pré-clinica”.

INEZ BARATA 105


RESPIRAÇÃO

VIGILÂNCIA

 É o “exame contínuo da distribuição e das


tendências da incidência da doença mediante
a coleta, a consolidação e avaliação
sistemática de informações de morbidade e
mortalidade e outros dados pertinentes”assim
como a difusão oportuna de dados a todos que
necessitam conhecê-los.

INEZ BARATA 106


RESPIRAÇÃO
Programas de Vigilância / Objetivos
 Seguir as tendências da incidência das
doenças nos locais de trabalho, ao longo do
tempo e entre zonas geográficas;
 definir a magnitude absoluta ou relativa de um
problema;
 descobrir novos perigos, fatores de riscos ou
populações em risco;
 efetuar intervenções com um objetivo;
 avaliar as atividades de prevenção e
intervenção.

INEZ BARATA 107


RESPIRAÇÃO

FUMOS
Definição:
São aerodispersóides termicamente
gerado, constituído por partículas
sólidas formadas pela condensação e
solidificação de vapores produzidos
ela volatilização de substâncias
sólidas fundidas

INEZ BARATA 108


RESPIRAÇÃO

FUMOS

São encontrados em dimensões que variam


de 0,01um a 0,3 um.
São expressos em mg/m3 de ar.
Aerosol formado na Operação de Soldagem
de metais ou plásticos.

INEZ BARATA 109


RESPIRAÇÃO
Aspectos importante num processo de
soldagem com eletrodos
 Tipo de peça a ser soldada
 Local da realização do serviço
 Recursos materiais necessários
 Preparação para o serviço
 Serviço em ambiente confinado
 EPI´s a serem utilizados
 Checagem dos equipamentos
 Emanação de gases tóxicos e fumos

INEZ BARATA 110


RESPIRAÇÃO

Todo serviço de soldagem exige uma Liberação de Tarefa


onde serão feitas todas as exigências de segurança
para realização da atividade.
Ex: Purga de Tubulação
Lavagem de tubulação
Isolamento de outros equipamentos c/ amianto
Utilização de sistema de exaustão dos fumos
Medição de explosividade do ambiente
Medição do % de oxigênio e CO no ambiente
INEZ BARATA 111

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