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O parque, que se mostrou uma área verde muito maior do que a imaginada, passou a ser o
palco de muitos ativistas que tem a intenção de melhorar a qualidade de vida no centro da
cidade, mantendo o parque ao invés de investir na construção de mais uma moradia privada
de alto custo para os que ai residirão. Sendo assim, a partir de julho, os jovens passaram a
ocupar o espaço, e ativa-lo com produções culturais, artísticas e ambientais, o parque
enfim, passou a ter mais vida, e seu espaço passou a ser utilizado por todos que tinham
interesse em compartilhar um ambiente agradável, e verde no meio da cidade cinzenta.
O Conflito
• Engavetado desde 2007 o projeto de Lei Parque Augusta e a sanção por parte do prefeito Fernando Haddad
aconteceu no dia 23 de dezembro, com sua publicação no diário oficial no dia seguinte
• Alegação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, juntamente com a prefeitura de São Paulo comunicando a falta
de dinheiro para a realização do parque, o fato do terreno não ser da prefeitura e de necessitar de um processo de
expropriação do mesmo encareceria demais o projeto.
• Após pesquisa realizada pelos integrantes do movimento junto ao cartório de registro de imóveis descobriu-se que a
alegada transferência de título foi rejeitada pelas autoridades avaliadoras competentes, justamente com base no
direito de preferência assegurado ao poder executivo municipal. Do ponto de vista jurídico, com a sanção da lei
345/2006, fica caracterizada a utilização do direito de preferência por parte da prefeitura e extinta a propriedade
do terreno, restando aos antigos proprietários apenas a posse do mesmo, que se extinguirá na conclusão do
processo de desapropriação. Posse esta que impede o detentor de qualquer negociação envolvendo a área.
• A solução proposta pela construtora interessada na área era a de erguer duas torres e manter a área de
preservação do bosque, área essa tombada pelo patrimônio histórico. Tal proposta foi negada pelos integrantes do
Realizar a transferência da propriedade dos lotes que formam o Parque, tanto a área do estacionamento
quanto o bosque, para a Prefeitura do Município de São Paulo, garantindo a existência do parque público em
Desenvolver e aplicar um projeto para a gestão do parque integralmente baseado na participação popular
para gestão sustentável dos recursos físicos e financeiros, possibilitando uma autogestão efetiva e não