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Do clube à empresa,
do torcedor ao consumidor
Fellipe Soares
2018
Modernização do Futebol Brasileiro na década
de 1990
O futebol tem de se sustentar por si só. Ser uma empresa. [...] Do jeito que eles
[os clubes] são administrados, se mudar de uma hora para outra, a maioria fecha
[...] Não dá para um time de US$ 100 milhões disputar um campeonato longo com
outro de 500 ‘merréis’. [...] Quem não mostra um mínimo de estrutura tem que
ser eliminado de cara [da Copa do Brasil]. Se os pequenos querem ser grandes,
que administrem direito. (Zico, Folha SP, 23/04/1997)
Minha tendência é profissionalizar o Clube dos 13. [...] Um dos grandes negócios
do mundo é o entretenimento, da qual o futebol faz parte. Até bem pouco, os
dirigentes não sabiam explorar esse mercado. E não sabíamos porque a nossa
mercadoria não era boa. Agora, há consciência de que o futebol não é um jogo de
bola, mas é um negócio. [...] A intervenção do poder público [no esporte
profissional] não tem sentido. A própria Constituição dá autonomia. (Fábio Koff,
Folha SP, 25/04/1997)
O discurso da modernização na imprensa e seus
significados
A modernização do futebol na Folha de SP – Matinas Suzuki
Jr Janeiro. 1997 - O Clube como Empresa
Crítica
a limitação da concorrência na exploração das vendas -
defesa de grandes redes “fast food “ contra pequenos
comerciantes nos estádios.