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ELEMENTOS DE

UMA
INSTALAÇÃO
ÉLÉTRICA
Partes da instalação

Ponto de
inspeção
Instalações elétricas - componentes e as ligações
de circuitos residenciais de baixa tensão
1. Fios e cabos
A fiação é, geralmente, em cobre, envoltos em PVC - ou outro material
isolante - que suporte temperaturas de até 70ºC.

O dimensionamento da bitola considera a capacidade de condução de


corrente de acordo com a tensão da rede e a quantidade e o tipo de
equipamentos instalados
Classes de encordoamento
Cabos

Cores
A norma recomenda que:

Tipo de isolação
Elementos de um circuito elétrico

TERRA
RETORNO
FASE

NEUTRO
 Todo equipamento elétrico necessita de Fase,
Neutro e Terra para funcionar;
Determinação da seção transversal dos
condutores de Fase

• A NBR5410 apresenta 6 formas de se obter a seção transversal de um


condutor elétrico, sendo que deve se adotar a maior seção obtida dentre
os 6 métodos;

• Porém dentre esses 6 métodos em 90% das vezes, as maiores seções


transversais são dadas pelo método da Capacidade de corrente do
Condutor e pela Queda de tensão no Circuito;

• O método da Queda de
tensão no circuito deverá
ser utilizado, toda vez que
os condutores apresentarem
comprimentos iguais ou
maiores que 30m.
Limites mínimos condutores de fase
Determinação dos
Condutores de Terra
Condutor de Neutro
Caixas de passagem

Também chamadas de caixas de derivação, são embutidas nas paredes ou


lajes. Acomodam tomadas, interruptores ou pontos de luz. São interligadas
pelos eletrodutos
Caixas de passagem
Eletrodutos

■ Os eletrodutos são tubos para passagem e proteção dos condutores.


■ Podem ser aparentes, fixados por abraçadeiras, ou embutidos em paredes e
lajes.
■ Os cabos não podem ocupar mais do que 60% de sua seção para não
restringir a ventilação ou provocar esforços no isolamento dos condutores
Eletrodutos e eletrocalhas
Circuitos dedicados

É recomendável que
equipamentos elétricos, com alta
potência, como fornos e fogões
elétricos, microndas, ar
condicionado, etc;

A NBR5410 determina que o


limite máximo de corrente para
um circuito comum é de 10 A.

Cada circuito deverá ser


protegido, utilizando um um
Disjuntor Residual (DR), o DPS e
o Disjuntor termomagnetico.
Quadro de distribuição

 Aloja dispositivos de
proteção, chamados de
circuitos terminais, cuja
função é alimentar os
pontos de consumo;

 Deve ficar em local de fácil acesso, preferencialmente junto à porta de


entrada, para permitir acesso rápido caso seja necessário desligar a energia
elétrica;
 No caso de estarem expostos ao tempo, é necessário que possua isolação
contra água e poeira.
ESPECIFICAÇÃO DOS QDS
- Localização:
• Quadro Geral de Força e Luz;
• Quadros Parciais
• Quadros Específicos

- Tipo do Padrão de entrada:


• o padrão de atendimento da unidade consumidora (monofásico, bifásico ou
trifásico);

- Prever a complexidade da instalação (quantidade de circuitos e diversidade de


equipamentos);

- Influências externas sobre o QD;

-É recomendado prever espaço de reserva para possíveis ampliações futuras, com


base no número de circuitos que o quadro for efetivamente equipado, conforme
indicado em tabela da norma ABNT NBR 5410
Grau de Proteção - IP
Exemplos
Detalhes
Determinação do QD
Padrão de entrada
Disjuntor

Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor


automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra
possíveis danos causados por curtos-circuitos e sobrecargas elétricas.

A função do disjuntor é proteger o sistema elétrico, desarmando quando a corrente


exigida pelos aparelhos é superior à suportada pela fiação.
Classe de Disjuntores
Para cada tipo de carga foi estipulado uma curva de ruptura para o disjuntor e essas
curvas foram separadas em categorias.

A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua


corrente de ruptura esta compreendido entre 3 e 5
vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta
curva deve operar quando sua corrente atingir entre
30A a 50A.
Curva B
Os disjuntores curva B são usados onde se espera um
curto circuito com baixa intensidade, normalmente
cargas resistivas, em residências as tomadas de uso
comum, onde a demanda de corrente de partida do
equipamento é baixa.
Classe de Disjuntores

A curva de ruptura C para um disjuntor estipula, que


sua corrente de ruptura esta compreendido entre 5 e
10 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A
nesta curva deve operar quando sua corrente atingir
entre 50A a 100A.

Curva C: Os disjuntores de curva C são usado onde se espera


uma curto circuito de intensidade média e onde a
demanda de corrente para partida de equipamentos
é mediana, normalmente cargas indutivas, como
motores, sistemas de comando e controle, circuitos de
iluminação em geral e ligação de bobinas.
Classe de Disjuntores

 A curva de ruptura D para um disjuntor, estipula que sua


corrente de ruptura esta compreendido entre 10 e 20 vezes
a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve
operar quando sua corrente atingir entre 100A a 200A.
 Os disjuntores de curva D são usado onde se espera uma
curto circuito de intensidade alta e onde a corrente de
Curva D: partida é muito acentuada, sendo muito utilizados em
grande motores e grandes transformadores.
 Não existe contudo disjuntores de curva A, o motivo é para
que o A da curva não seja confundido com o A de Àmpere,
unidade de corrente elétrica.
Disjuntor Motor (classe C e D)
 O Disjuntor Motor possui a função de proteção e
de seccionamento. Interrompe a passagem de
corrente ao ocorrer uma sobrecarga através do
disparo térmico ou curto-circuito através do
disparo eletromagnético.
 Sobrecarga é uma corrente superior a corrente
nominal que durante um período prolongado pode
danificar o cabo condutor e o equipamento.

 Existem ainda disjuntores cuja a faixa ruptura da corrente pode ser selecionada
dentro de uma faixa, por exemplo os disjuntores motores que possuem faixa de
seletividade, como por exemplo 6 a 10 vezes a corrente nominal neste caso a
faixa é selecionada de acordo com a necessidade o que possibilita uma
flexibilidade na proteção de equipamentos, neste caso normalmente motores.
DR – Disjuntor Diferencial Residual

 Tem a função de desligar


automaticamente o circuito caso exista
um corrente de fuga que ultrapasse 30
mA, ou seja caso ocorra um fuga de
corrente maior que 30 mA, o DR
reconhece e desliga automaticamente o
circuito.
 O DR tem essa característica para
proteção de pessoas e animais contra
choques elétricos.
 Esse valor de 30 mA é justamente
escolhido para proteção dos seres
humanos, pois está é a intensidade
máxima que um ser humano pode
suportar.
Contatores

São dispositivos eletromecânicos que permitem,


a partir de um circuito de comando, efetuar o
controle de cargas em um circuito de potência.

Vantagem da utilização de contatores:

• Comando à distância
• Elevado número de manobras
• Grande vida útil mecânica
• Maior número de contatos possíveis

Devemos utiliza-los para acionamentos remotos, ou cargas de maiores


potências, ou quando se deseja um maior controle sobre o acionamento da
carga.
Tipos de Contatores
Funcionamento do Contator
Tomadas
DPS – Dispositivos de proteção contra
surtos elétricos

Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) ou


"supressor de surto" é um dispositivo destinado
a proteger os equipamentos elétricos contra
picos de tensão geralmente causados por
descargas atmosféricas na rede da
concessionária de energia elétrica.

Um DPS regula a tensão, fornecida a um


dispositivo elétrico, em geral, absorvendo e
desviando para terra as tensões que
ultrapassam um limite de segurança.
Quadro de medição (Padrão de entrada)

 O quadro de medição abriga o aparelho que mede o consumo e também o sistema


de aterramento.
 Dele, sai o conjunto de condutores - até três fases, além de um neutro e um terra -,
que segue até o quadro de distribuição
Aterramento

Definimos aterramento como um sistema utilizado para evitar desequilíbrios


na tensão elétrica de uma instalação qualquer, eliminar fugas de energia
desbalanceando as fases na rede externa (fornecimento) e prevenir contra
choque elétrico através do contato humano com a carcaça (parte metálica)
de equipamentos com falha no isolamento.

O condutor de proteção é identificado pelas cores verde e amarela ou


simplesmente verde, segundo padrão especificado na NBR 5410 (norma
técnica da ABNT).
Terra (PE) e Neutro (N)

É importante não confundir o terra (PE) com o neutro (N), sendo dois
conceitos essencialmente distintos.

Terra – Uma espécie de condutor baseado em haste metálica pelo


qual não circula corrente em condições normais de funcionamento da
instalação.

Neutro – Fornecido pela concessionária junto com o condutor fase,


serve como retorno para a corrente que percorre a instalação, aonde
nem sempre o potencial verificado equivale a zero (a menos que
ocorra equilíbrio entre as fases da rede elétrica).
Aterramento

Aterrar significa colocar o circuito elétrico em contato com o solo para, no caso de surtos,
a corrente se dispersar
Material para aterramento
Considerando que o principal elemento num sistema de aterramento seria o chamado
eletrodo, sua escolha é influenciada pelas características químicas do solo que podem
ser teor de água, quantidade de sais existentes, etc.

Temos 3 tipos disponíveis:


Haste de Aterramento
Malha de Aterramento
Estruturas Metálicas
Barramento de Equipotencialização
Por hoje é só....

Obrigada!

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