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HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA
Neuroanatomofisiologia Humana
ACADÊMICOS
Leandro César Nogueira Almeida Marco Antônio Silva
Luana Amaral Magalhães de S. Lima Marco Aurélio Minghini Cotta
Lucas Araújo Josino Marcone Batista Eliziário
Luis Felipe Reis Luiz Marcone Reis Luiz Júnior
Luiza Almeida Brandão Mariana de Miranda Suguino
Luiza Pires Bretas Gomes Mariana Presoti Campos
Maiana Naiara Ferreira Rodrigues Mariana Martins
Maíra Costa Navais Marina Chagas Rezende
Manoel José Rodrigues Pereira Júnior
ORIENTAÇÃO
Tarcísio Araújo de Oliveira
INTRODUÇÃO
Ruptura do
Aneurisma
aneurisma
intracraniano
Dilatação focal
ou segmentar em
Hemorragia
uma artéria do intracrianiana
cérebro.
80%
ANEURISMA ROTO
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA
Frequentemente na
circulação anterior.
Tabagismo
Hereditários
Prevalência
Distúrbios
Idade
HAS
Risco
Doença renal policistica
dominante
Síndrome de Erlen-Danlos (IV)
Neurofibromatose (I)
Síndrome de Marfan
FATORES DE RISCO PARA RUPTURA DE
ANEURISMAS INTRACRANIANOS
Aneurismas História de HSA
Tamanho múltiplos de causa
aneurismática
Exposição à
Localização Tabagismo e uso drogas
abusivo de álcool simpáticomimética
s
Climatério Hipertensão
arterial sistêmica.
Espaço
subaracnóideo
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA
Prevalência
95%
Fragilidade da parede
Dilatações
aneurismáticas
Img.:http://www.neuros.net/es/generalidades_aneurismas.php- Acesso em 24/11/13
A B
A - Dissecção do polígono de Willis mostra um grande aneurisma.
B - Corte através do aneurisma sacular, mostrando vaso com parede hialinizada e fibrosa.
Fonte: Robbins e Cotran, 2010.
FISIOPATOLOGIA
O extravasamento de sangue
para o espaço subaracnóideo,
parênquima cerebral ou ambos.
25%
Micótico
OUTRAS FORMAS DE ANEURISMA
Traumático
Traumático
Aneurisma Fusiforme
Dissecante
Aterosclerótico
Aterosclerótico
Fonte: http://anatpat.unicamp.br/bineuaneurismaatero.html
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO ANEURISMA
Pequenos : assintomáticos.
Maiores :
• Compressão de estruturas cerebrais
• Sintomas que variam conforme a área afetada.
“Padrão ouro”
Detecta pequenos
aneurismas
Dificuldade de
diagnóstico
Pequenas
isquemias
Sintomas cerebrais
Assintomáticos
inespecíficos
Ptose
palpebral
Cefaléia
ocasional
ANEURISMAS MÚLTIPLOS
Determinação do aneurisma roto
Associação de dados – algorítimo de Nehl et al
1. Excluir aneurismas extradurais
2. Presença de hemorragia focal na TC
3. Efeito de massa e vasoespasmo focais à angiografia
4. Tamanho e forma
5. Sinais clínicos
6. Eletroencefalograma: localizar alterações focais
7. Repetir a angiografia e comparar ao exame anterior
8. Escolher o aneurisma que mais frequentemente rompe
COMPLICAÇÕES
Vasoespasmo
Redução do nível de consciência
Hemiparesia
Ressangramento
Maior causa de mortes após HSA
O risco nas primeiras 24 horas é maior
Convulsões
Ocorre 5% a 10% em pacientes hospitalizados
Posteriores relacionado a patologia focal
Img.:www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S0120-
33472007000200006&script=sci_arttext –acesso em 24/11/13
COMPLICAÇÕES
Hidrocefalia
Relacionada ao volume intraventricular e
subaracnóidea
Acesso 24/11/13
Causa letargia, lentidão psicomotora e
distúrbios da memoria imediata
Edema cerebral
Contribui para aumento da pressão intercraniana
Perda de consciência durante o evento
COMPLICAÇÕES
Impedir
novo
sangramento
Preservação
da artéria
mãe e seus
ramos
TRATAMENTO
Cirúrgico
Craniotomia para aplicação cirúrgica de um grampo.
Aneurisma roto:
O grampo é colocado nas primeiras 72 horas.
Risco: 5% a 10% de morbidade grave ou mortalidade
Obliteração completa
pelo grampo:
Risco de novo
sangramento
Flexíveis
Trombogênicos
Destacáveis
Potencial de novo
sangramento Img.:www.neurooperations.com - Acesso em 23/11/13
Compactação da bobina
Novo crescimento do aneurisma no colo residual
TRATAMENTO
Stent
Não é indicada
Risco de embolização da bobina
stent na luz do vaso para dar suporte as micromolas e
impedir sua migração
Img.: gettyimages.com – acesso em 23/11/13
TRATAMENTO
Tratamento intensivo
Monitoramento em UTI
Radioterapia
PROGNÓSTICO
E S C A L A D E H U N T & H E S S PA R A A N E U R I S M A S I N T R A C R A N I A N O S
Índice de
Grau Condições Mínimas mortalidade
perioperatória
0 Não Roto 0% - 5 %
I Assintomático ou mínima cefaleia, rigidez de nuca 0% - 5 %
Cefaleia moderada a severa, rigidez de nuca, ausência de déficit
II 2% - 10 %
neurológico, exceto nervos cranianos
III Sonolência, confusão, déficit focal moderado 10 % – 15 %
Torpor, hemiparesia moderada a severa, rigidez de
IV 60 % – 70 %
descerebração em fase precoce, distúrbios vegetativos
Coma profundo, rigidez de descerebração, aparência de
V 70 % - 100 %
moribundo
Adicionar 1 grau para vasospasmo ou doença sistêmica
Hunt WE, Hess RM:Surggical risks aas related to time of intervention in the intracranial aneurysms. J Neurosurg 28: 14-20. 1968
PROGNÓSTICO
Os pacientes que sobrevivem a uma HSA são incapacitados
principalmente por distúrbios cognitivos:
Perda de memória
Déficit de concentração
↓Velocidade de reação
psicomotora
60 a 80% dos pacientes ↓ Velocidade visuoespacial
Desfecho neagtivo
REFERÊNCIAS
CONRAD, M. D. et al. Estudo comparativo entre aneurismas rotos
tratados por cirurgia e por via endovascular. Arq. Neuro-psiquiatria.
Vol 60, Nº 2, 2002.
GUARESI, J. R. et al. Sequelas em pacientes com hemorragia
subaracnóide por ruptura de aneurisma intracraniano. Arq. Cat.
Med Vol. 40, 2011.
ROWLAND, L. P.; Tratado de neurologia. 11ª ed., Rio de Janeiro, Ed.
Guanabara Koogan, 2007, p. 1151.
TEIXEIRA, S. A. et al. Terapia endovascular no vasoespasmo cerebral
secundário à hemorragia subaracnóidea. Arq. Bras. de neurocirurgia
Vol. 32, Nº 3, 2013
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VALE, B.P. et al. Ruptura de aneurisma intracraniano gigante em
gestante tratado por embolização endovascular: relato de caso.
Radiol. Bras. Vol. 39, nº3, 2006.
KUMAR, Vinay (Et al). Robbins e Cotran: patologia - bases
patológicas das doenças. 8.ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BRAGA, Fernando Menezes; MELO, Paulo M. Porto de (Coord.). Guia
de neurocirurgia. Barueri: Manole, 2005.
Carmen Turcato, Stefan Wrublevski Pereira, Marcos Flávio Ghizoni.
Hemorragia subaracnóide. Arquivos Catarinenses de Medicina Vol.
35, nº2, 2006.
MUMENTHALER, Mark; MATTLE, Heinrich. Neurologia. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
REFERÊNCIAS
Livro: Patologia, bases patológias das doenças Autor: Robbins e
Cotran, sétima edição, ano 2005, páginas 1.431- 1.433
Livro: Tratado de Neurologia, Merrit, décima primeira edição, ano
2007, páginas 305 - 313.