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 A projeção ortogonal do perfil adotado possui as

seguintes características:
O menor momento de inercia da peça (o mais
desfavorável) é igual à:
I = 0,0833𝑥10−8 𝑚4
A área da peça:
A = 2,5𝑥10−4 𝑚2
Essas medidas foram adotadas a fim de diminuir o
momento de inercia e ao mesmo tempo fazer com
que o raio de giração atenda os limites de esbeltes
determinados pela NBR 7190/2011, além de, nesses
limites o comprimento da peça não ultrapasse 1 m
como pré-determinado no presente trabalho.
O raio de giração mais desfavorável é igual à:
𝐼
𝑖= = 1,825 × 10−3 𝑚
𝐴
 A NBR 7190 determina parâmetros de esbeltes, e segundo estes, um Pilar pode ser classificado
em curto, semiesbelto e esbelto.
Para 𝜆 (índice de esbeltes)≤ 40 a peça é curta.
Para 𝜆 (índice de esbeltes)40 < 𝜆 < 80 a peça é semiesbelta.
Para 𝜆 (índice de esbeltes)80 ≤ 𝜆 ≤ 140 a peça é esbelta.
Sendo que esse índice de esbeltes sempre é em relação ao mais desfavorável.
Para o presente trabalho foi adotado uma esbeltes igual a 135, nesse caso haverá efeitos de
segunda ordem que será determinados adiante.

𝑙𝑓(𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑙𝑎𝑚𝑏𝑎𝑔𝑒𝑚)
𝜆=
𝑖(𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑎çã𝑜)
𝑙𝑓
135 =
1,825 × 10−3
𝑙𝑓 = 0,2465𝑚
O comprimento de flambagem depende do tipo de vínculos que a estrutura está sujeita, nesse
trabalho é embastado livre, devido a isso o comprimento da peça é multiplicado por um fator,
segundo a NBR 7190/20111 esse fator é 2,1
 𝑙𝑓 = 0,2465𝑚
2,1 × 𝑙 = 0,2465𝑚
𝑙 = 0,12𝑚
É por esse motivo da escolha do comprimento da altura do nosso pilar.
 O pilar foi dimensionado para ter duração instantânea e segundo a NBR
7190/2011 o kmod1 será igual a 1,1:
 O material do pilar possui umidade de equilíbrio 15% nesse caso segundo a
NBR 7190/2011 ele pertencerá a classe 2:
 Por esse fato o kmod2 será igual a 0,9, pois pertencerá a classe 2:
 O kmod3 leva em consideração a qualidade da madeira, sendo que o
cedro é uma madeira folhosa, admitindo uma classificação apenas visual,
o kmod3 igual 0,8.
 Dessa forma, kmod será igual à:

𝐾𝑚𝑜𝑑 = 𝐾𝑚𝑜𝑑1𝑥𝑘𝑚𝑜𝑑2𝑥𝑘𝑚𝑜𝑑3
𝑘𝑚𝑜𝑑 = 1,1𝑥0,9𝑥0,8
𝑘𝑚𝑜𝑑 = 0,792
Após isso, acha-se a resistência a compressão paralela as fibras 𝐹𝑐0𝑑 :
𝐹𝑐0𝑘
𝐹𝑐0𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑
𝛾
Kmod é o coeficiente de modificação
𝐹𝑐0𝑘 é um valor característico de determinada classe de madeira, segundo a
NBR 7190/2011, esse valor para o Cedro é 20 MPa
 𝛾 é o coeficiente de minoração das propriedades da madeira e vale 1,4. (Ou coeficiente
de ponderação nos estados limites últimos)
𝐹𝑐0𝑘
𝐹𝑐0𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑
𝛾
20
𝐹𝑐0𝑑 = 0,792
1,4
𝐹𝑐0𝑑 = 11,32𝑀𝑃𝑎
 Carga crítica, pela equação de Euler:
𝜋 2 × 𝐸𝑐𝑜𝑓 × 𝐼
𝐹𝑐 =
𝑙𝑓 2
𝑙𝑓 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐹𝐿𝐴𝑀𝐵𝐴𝐺𝐸𝑀‼‼‼‼!
𝐼 = 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎
𝐸𝑐𝑜𝑓 = 𝑚𝑜𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
O módulo de elasticidade é dado por:
𝐸𝑐𝑜𝑓 = 𝐸𝑐𝑜𝑚 × 𝑘𝑚𝑜𝑑
𝐸𝑐𝑜𝑚 é um valor tabelado e dado pela ultima tabela mostrada, nesse caso
9500MPa.
𝐸𝑐𝑜𝑓 = 9500 × 0,792 = 7524𝑀𝑃𝑎
𝜋 2 × 7524 × 106 × 0,0833 × 10−8
𝐹𝑐 = = 974𝑁
(2,1 × 12 × 10−2 )2
 Como o pilar é esbelto haverá efeitos de segunda ordem, nesse caso,
para satisfazer a condição de segurança a NBR 7190/2011 afirma o
seguinte:
𝜎𝑁 𝜎𝑚𝑑
+ ≤1
𝑓𝑐𝑜𝑑 𝑓𝑐𝑜𝑑
 𝜎𝑁 é o valor de cálculo da tensão de compressão devida à força normal
de compressão e 𝜎𝑀𝑑 é o valor de cálculo da tensão de compressão
devida ao momento fletor Md , calculado pela excentricidade prescrita
pela norma.
 A NBR7190//2011 define duas combinações últimas, a primeira quando a
ação do vento é a carga variável principal, a segunda quando a ação do
vento é a carga variável principal.
𝐹𝑑 = ෍ 𝛾𝐹𝑔 + 𝛾𝑄 (0,75𝑊𝑘 + 𝜓𝑞 . 𝑄)

𝐹𝑑 = ෍ 𝛾𝐹𝑔 + 𝛾𝑄 (𝑄𝑘 + 𝜓𝑤 . 𝑊𝑘)

Cargas permanentes (Fg), como os pesos próprios dos elementos estruturais e


os pesos de todos os demais componentes não removíveis da construção;
Cargas acidentais verticais de uso direto da construção (Q), fixadas pelas
ABNT NBR 7190, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 7188 e ABNT NBR7189, são
consideradas como cargas de longa duração, juntamente com seus efeitos
dinâmicos;
Forças devidas ao vento (W), determinadas de acordo com a norma ABNT
NBR 6123.
 No presente trabalho é desprezível cargas variáveis assim como a ação do
vento, por esse fato:
𝐹𝑑 = ෍ 𝛾𝐹𝑔

𝛾 é o coeficiente de majoração da ação permanente de grande


variabilidade e seu valor é igual a 1,4, assumindo uma carga de 350N.
𝐹𝑑 = 1,4𝑥350 = 490𝑁
Achando valor de 𝜎𝑁 :
490
𝜎𝑁 = = 1,96𝑀𝑃𝑎
2,5𝑥10−4
 Calculo das excentricidades
Para efeitos de segunda ordem pode haver 4 tipos de excentricidade, sendo elas:
𝑒𝑖= 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝑒𝑎= 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑖𝑚𝑝𝑒𝑟𝑓𝑒𝑖çõ𝑒𝑠 𝑔𝑒𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
𝑒𝑐= 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 que representa a fluência da madeira
𝑒𝑓= 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎
Nesse trabalho foi considerado a excentricidade inicial igual a 0.
A excentricidade acidental é dada por:
𝑙𝑓 (𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑙𝑎𝑚𝑏𝑎𝑔𝑒𝑚) 2,1𝑥12𝑐𝑚
𝑒𝑎= = = 0,084𝑐𝑚
300 300

Φ 𝐹𝑔+ 𝜓1+𝜓2 𝐹𝑤𝑞


𝐹𝑐− 𝐹𝑔+ 𝜓1+𝜓2 𝐹𝑤𝑞
𝑒𝑐= (𝑒𝑖 + 𝑒𝑎 )(𝑒 − 1)
 Fg e Fwq são valores característicos da força normal devidos às cargas permanentes e variáveis. Fc é o
valor da força crítica. E Φ é o coeficiente de fluência relacionado às classes de carregamento e de
umidade, exposto na Tabela:
 Do exposto Φ = 0,1, como não há forças variáveis, têm se:

0,1 350
𝑒𝑐= (0+0,084)(𝑒 974− 350 − 1)
35
𝑒𝑐= (0,084)(𝑒 624
− 1)
𝑒𝑐= 0,084(1,0567692601 − 1)
𝑒𝑐= 4,846178451𝑥10−3
Agora acha-se a excentricidade efetiva dada por:
𝑒𝑓= 𝑒𝑖 + 𝑒𝑎 + 𝑒𝑐
𝑒𝑓= 0 + 0,084 + 4,846178451𝑥10−3
𝑒𝑓= 0,0888
 A partir disso, pode-se determinar o valor de Md:
𝐹𝑐
𝑀𝑑 = 𝐹𝑑𝑥𝑒𝑓 ( )
𝐹𝑐 − 𝐹𝑑
974
𝑀𝑑 = 490𝑥0,0888( )
974 − 490
42380,688
𝑀𝑑 =
484
𝑀𝑑 = 87,563𝑁. 𝑐𝑚
Agora, pode-se achar o valor de 𝜎𝑚𝑑 .
𝑦(𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
𝜎𝑚𝑑 = 𝑀𝑑𝑥
𝐼
−2 (𝑚)
1𝑥10
𝜎𝑚𝑑 = 87,563𝑥10−2 (𝑁. 𝑚)
0,0833𝑥10−8 (𝑚)4
𝜎𝑚𝑑 = 10,51𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑁 𝜎𝑚𝑑
+ ≤1
𝑓𝑐𝑜𝑑 𝑓𝑐𝑜𝑑
Caso o resultado dê maior que 1 o pilar rompe
1,96 10,51
+ ≤1
11,32 11,32

1,10≤ 1 (falso)
A peça não aguenta a carga, irá romper com cerca de 35kg.

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