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ESTATÍSTICA I

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

04/12/2018 ISPTE 17/08/2016 C 1


OBJECTIVOS DO TEMA

No fim desta apresentação os alunos deverão ser capazes de:

 Construir tabelas de frequências absolutas e relativas com dados simples.


 Construir tabelas de frequências absolutas e relativas com dados
agrupados.
 Construir e interpretar os gráficos.

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ESTATÍSTICA I PAULO TEKA
AULA PRÁTICA
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS E REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA – VARIÁVEIS CONTÍNUAS
Para representar dados relativos a variáveis contínuas normalmente usam-se
Histogramas, Polígono de frequências ou função cumulativa.

1. Histograma : é um gráfico no qual as classes são marcadas no eixo


horizontal e as frequências são marcadas no eixo vertical. As frequências
são representadas por meio das alturas das barras. Em um histograma, as
barras são desenhadas de forma adjacente uma
em relação à outra.
2. Polígono : Um gráfico formado pela junção, por meio de linhas retas, dos
pontos médios das partes superiores de Barras sucessivas em um
histograma.
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EXEMPLO - DISTRIBUIÇÃO DE F GRÁFICA – VARIÁVEIS
CONTÍNUAS
2. Na tabela abaixo , fornece o total de rebatidas com voltas (home runs)
obtidas por todos jogadores de cada uma das equipes da Liga de Beisebol
durante a temporada completas de 2002. Construa uma tabela de
distribuição de frequências.
Rebatidas com voltas Completas das Equipes da liga Principal de Beisebol Durante a Temporada de 2002
Equipe Voltas Completas Equipe Voltas Completas Equipe Voltas Completas

Anaheim 152 Detrait 124 Oakland 205


Arizona 165 Florida 146 Philadelphia 165
Atlanta 164 Houston 167 Pittsburgh 142
Baltimore 165 Kansas City 140 St. Louis 175
Boston 177 Los Angeles 155 San Diego 136
Chicago Cubs 200 Milwaukee 139 San Francisco 198
217 Minnesota 167 Seattle 152
Chicago White Sox
169 Motreal 162 Tampa Bay 133
Cincinnati
192 New York Mets 160 Texas 230
Cleveland 152 New York Yankees 223 Toronto 187
Colorado

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Construir tabelas de Distribuições de frequências

Ao construir uma de distribuição de frequências, precisamos tomar as


três importantes decisões a seguir apresentadas:

1. Número de classes: De maneira geral, o número de classes para uma


tabela de distribuição de frequências varia desde 5 até 20,
dependendo principalmente do número de observações existentes no
conjunto de dados. A decisão em relação ao número de classes é
tomada de forma criteriosa.
- Não há regra para proceder ao agrupamento, apenas, se deve ter em
conta a conveniência para o estudo ou o bom senso do estatístico.

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Construir tabelas de Distribuições de frequências

2. Amplitude do intervalo de classe (h): : é preferível ter a mesma amplitude


para todas as classes. Por isso , primeiramente, determina-se a diferença
entre o maior valor e o menor valor nos dados.
Calculando a Amplitude do intervalo de classe

𝑴𝒂𝒊𝒐𝒓 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 −𝑴𝒆𝒏𝒐𝒓 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓


Amplitude do intervalo de classe =
𝑵ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒍𝒂𝒔𝒔𝒆𝒔

Esta amplitude aproximada de classe é arredondada para um número


conveniente. Observe que o arredondamento desse número pode alterar
ligeiramente o número de classes inicialmente planificado.
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Construir tabelas de Distribuições de frequências

3. Limite inferior da primeira classe ou ponto de partida


Qualquer número conveniente, que seja igual ou menor do que o menor
valor no conjunto de dados, pode ser utilizado como limite inferior da 1ª
classe.

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EXEMPLO - DISTRIBUIÇÃO DE F GRÁFICA – VARIÁVEIS
CONTÍNUAS

1. Fez-se um estudo sobre as alturas, em, metros, dos jogadores de uma


equipa e os dados obtidos estão indicados em baixo

1,60 1,70 1,62 1,80 1,83


1,82 1,71 1,68 1,68 1,65
1,62 1,64 1,80 1,81 1,78
1,76 1,69 1,64 1,63 1,67
1,68 1,83 1,70 1,71 1,69

Com os dados construa um histograma, uma tabela de frequências


acumuladas e função cumulativa.

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EXEMPLO - DISTRIBUIÇÃO DE F GRÁFICA – VARIÁVEIS
CONTÍNUAS

3. Os dados, a seguir, representam o tempo(em segundos) para carga de um


aplicativo, num sistema compartilhado (50 observações )

5,2 6,4 5,7 8,3 7,0 5,4 4,8 9,1 5,5 6,2 4,9 5,7 6,3
5,1 8,4 6,2 8,9 7,3 5,4 4,8 5,6 6,8 5,0 6,7 8,2 7,1
4,9 5,0 8,2 9,9 5,4 5,6 5,7 6,2 4,9 5,1 6,0 4,7 14,1
5,3 4,9 5,0 5,7 6,3 6,0 6,8 7,3 6,9 6,5 5,9

Com os dados construa uma tabela de frequências acumuladas e um


histograma.

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EXEMPLO - DISTRIBUIÇÃO DE F GRÁFICA – VARIÁVEIS
CONTÍNUAS

4. A tabela seguinte contém a distribuição, por classes, das alturas de 900 alunos
de uma escola de Luanda.
X Frequência Frequência absoluta acumulada
1,62; 1,64 101 101
1,65; 1,67 217 318
1,68; 1,70 288 606
1,71; 1,73 180 786
1,74; 1,76 80 866
1,77; 1,79 23 889
1,80; 1,82 11 900
𝑛

෍ = 900
𝑖=1
Com os dados construa uma tabela de frequências acumuladas e um histograma.
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OBSERVAÇÃO
EXEMPLO - VARIÁVEIS DISCRETAS PODEM SER AGRUPADAS

Exemplo:
Considere as classificações obtidas pelos alunos na unidade curricular de
estatística, expressas na seguinte tabela :
12 13 8 10 11 10 9 7 14 12
14 11 10 10 11 7 9 9 13 15
16 8 7 12 10 11 11 8 10 12
a) Construa as tabelas de frequências absoluta simples e acumuladas para os
resultados obtidos pelos alunos
b) Admite-se que a tabela de frequências desenvolvida na alínea a tem demasiadas
classes com poucos elementos. Deste modo decidiu-se agrupar numa classe duas
classificações sucessivas. Construa a tabela com as frequências absoluta simples e
acumuladas, e as frequências relativa, simples e acumuladas.
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OBSERVAÇÃO
EXEMPLO - VARIÁVEIS DISCRETAS PODEM SER AGRUPADAS

Se o estudo recai sobre uma variável discreta com um número de valores não
muito elevado, a tabela de frequência constrói-se de forma idêntica à descrita
para as variáveis qualitativas. No entanto, se o número de valores associados à
variável é muito elevado a tabela de frequências, pela sua extensão, pode não
contribuir, grandemente, para organização e sintetização dos dados. Neste
caso, a tabela de frequências deve ser construída agrupando valores
consecutivos num número conveniente de classe.

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Exercícios

obrigado

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