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Arnaldo Rizzardo (2010, p. 431)ensina que “define-se troca ou permuta como o contrato pelo qual as
partes se obrigam a dar uma coisa por outra, que não seja dinheiro”.
Sua natureza é a mesma da compra e venda, mas suas prestações são sempre em espécie.
É contrato:
Bilateral;
Oneroso;
Comutativo;
Consensual.
Será solene quando tiver por objeto bem imóvel com valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo
vigente no país (art. 108, CC).
Por ser considerado forma de alienação, exige-se que os permutantes sejam donos da coisa e que esta
seja suscetível de venda.
Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, exceto art. 533, CC:
I. Salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade das despesas do
instrumento de troca;
II. É anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes sem o consentimento
dos outros descendentes e do cônjuge meeiro, quando o objeto pertencente ao ascendente for
mais valioso.
“Denomina-se contrato estimatório o contrato em que alguém recebe um ou mais bens móveis,
ficando autorizado a vendê-los, e devendo pagar um preço previamente estimado, caso não restitua as
coisas dentro do prazo estipulado”. (RIZZARDO, 2010, p. 433) É contrato de natureza mercantil.
Partes:
Consignante (tradens): é aquele que entrega o bem;
Consignatário (accipiens): é aquele que recebe o bem.
É contrato:
Real;
Bilateral;
Oneroso;
Comutativo.
Características:
I. Exige a entrega da coisa;
II. A coisa deve ser um bem móvel;
III. Acarreta a obrigação do consignatário de restituir o bem ou pagar o preço;
IV. O preço é elemento essencial e deve ser previamente estimado pelas partes;
V. É contrato a termo;
VI. Transfere ao consignatário a disponibilidade da coisa.
Regras gerais:
I. O consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, ainda que a coisa tenha perecido
por causa a ele não imputável (art. 535, CC);
II. Os bens não podem ser penhorados ou arrecadados por credores do consignatário antes de
pago integralmente o preço (art. 536, CC);
III. O consignante não pode dispor da coisa antes de lhe ser restituída ou de lhe ser comunicada a
restituição (art. 537, CC);
IV. Deve o consignatário restituir os bens no prazo, se não os vender ou não quiser adquiri-los;
V. Findo o prazo, não restituindo o bem nem pagando o preço, o consignatário passa a ser
possuidor de má-fé, autorizando ao consignante a ação de reintegração de posse se a coisa
ainda estiver em seu poder;
Regras gerais:
VI. Os bens podem, após o término do prazo contratual, ser penhorados ou sequestrados por
credores do consignante;
VII. O consignante só poderá exigir o bem de terceiro se este agiu de má-fé ou estava combinado
com o consignatário (venda aparente ou não real);
VIII. Durante a fluência do prazo contratual não pode o consignante perturbar a posse direta do
consignatário, sob pena de se sujeitas a interditos possessórios.
Do contrato de doação.