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EXERCÍCIOS DE REVISÃO
b) Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos quando este não o executar, inclusive na
hipótese de o terceiro ser cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo
regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.
c) A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de prévia notificação à outra parte, a qual
pode se dar via instrumento particular.
d) Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade até que o preço esteja integralmente pago.
É o que se chama de contrato de leasing.
e) Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada – por ausência de
pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos –, aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco
Central, praticada nas operações da mesma espécie, mesmo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor.
b) Ao revogarem os princípios clássicos, os novos princípios exigem uma relação contratual mais clara, transparente e
equilibrada, com a tutela da parte mais fraca.
c) A função social dos contratos possui, segundo posição majoritária da doutrina e jurisprudência, dois principais efeitos:
mitiga a autonomia da vontade e atenua o princípio da relatividade dos efeitos dos contratos.
d) O princípio do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos impede qualquer mínimo desequilíbrio porventura
existente nas relações contratuais, criando, assim, um equilíbrio objetivo no tráfego jurídico de massas.
e) É possível que as partes, a qualquer momento, desistam das negociações preliminares, ainda que se tenha criado a
legítima expectativa na outra parte de que o contrato seria celebrado, independentemente de perdas e danos.
b) O contrato preliminar pode ser desfeito se o estipulante não der execução ao pactuado, não cabendo perdas e danos.
c) O evicto tem direito à restituição integral das quantias que pagou, salvo estipulação em contrário.
d) Nos contratos bilaterais, qualquer dos contratantes pode exigir o cumprimento do outro antes de cumprida a sua
obrigação.
c) Caso Pedro venha a falecer, Carlos poderá agir no interesse dos herdeiros, se houver.
a) é necessária a comprovação do trânsito em julgado da sentença que reconhece a evicção para que o evicto possa
exercer os direitos dela resultantes.
b) o direito do evicto de recobrar o preço que pagou pela coisa evicta depende do alienante participar na ação em que
terceiro reivindique a coisa.
c) para o exercício do direito de evicção, é suficiente que a parte fique privada do bem em decorrência de ato
administrativo.
d) as restrições decorrentes de tombamento do imóvel alienado ensejam evicção, mesmo que a adquirente tenha
conhecimento do ato administrativo.
e) nos contratos onerosos e gratuitos, o alienante responde pela evicção. Subsiste essa garantia ainda que a aquisição se
tenha realizado em hasta pública.
Gabarito: Está correta a letra C conforme art. 447, CC e entendimento doutrinário e jurisprudencial.
A – não é necessário 456, CC; B – não depende art. 456, CC; D – conforme entendimento doutrinário não ensejam
evicção; E – apenas nos onerosos – art. 447, CC.
a) Na promessa de fato de terceiro, decorre do tratamento legal do Código Civil que o promitente responda pela
ratificação e pela execução da obrigação.
b) O mandatário não se responsabiliza, ainda que agindo em nome próprio, desde que o negócio seja de conta do
mandante.
c) No contrato de fiança, a sub-rogação opera-se automaticamente, salvo se o adimplemento pelo fiador tenha sido
voluntário.
d) No que se refere ao contrato preliminar, a outra parte desobriga-se diante da inércia do estipulante.
e) A doação remuneratória, tal como a pura, não sujeita o doador às consequências do vício redibitório.
a) a aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, não importará nova proposta.
c) a oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário
resultar das circunstâncias ou dos usos.
a) Júlio não está obrigado a firmar o contrato principal, pois não chegou a dar sinal de pagamento.
b) Ricardo considerará desfeito o contrato preliminar, promovendo ação judicial por perdas e danos.
c) Júlio poderá negar-se a assinar o contrato principal se comprovar fato relacionado à operacionalização do aplicativo.
d) Ricardo não poderá exigir a assinatura do contrato sem conceder a Júlio novo prazo de 30 dias, improrrogáveis.
e) Júlio poderá deixar de firmar o contrato principal se efetivar o pagamento de multa cominatória correspondente a no
máximo 30% do valor constante do contrato preliminar.
a) Nos contratos bilaterais, o credor pode exigir a realização da obrigação pela outra parte, ainda que não cumpra a
integralidade da prestação que lhe caiba.
b) A extinção do contrato, decorrente de cláusula resolutiva expressa, configura exercício do direito potestativo de uma
das partes do contrato de impor à outra sua extinção e depende de interpelação judicial.
c) Situação hipotética: Joaquim, mediante contrato firmado, prestava serviços de contabilidade à empresa de Joana.
Joaquim e Joana decidiram encerrar, consensualmente, o pactuado e dar fim à relação contratual. Assertiva: Nessa
situação, configurou-se a resilição do contrato por meio de denúncia de uma das partes.
d) A cláusula resolutiva tácita é causa de extinção contemporânea à celebração ou formação do contrato, e a presença
do vício torna o contrato nulo.
e) A resolução do contrato por onerosidade excessiva não se aplica aos contratos de execução instantânea, pois ocorre
quando, no momento da efetivação da prestação, esta se torna demasiadamente onerosa para uma das partes, em
virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis.
Gabarito: E
A – conforme art. 476, CC; B – conforme art. 474, CC; C – resilição bilateral; D – conforme art. 474, CC.
b) 22 de outubro
c) 25 de outubro
d) 27 de outubro
e) 30 de outubro
Gabarito: Está correta a letra D conforme arts. 428, 431 e 434, CC.
b) Por se tratar de contrato essencialmente oneroso, em qualquer de suas modalidades, o donatário, além de enjeitar a
coisa em caso de vícios redibitórios, poderá exigir que o doador responda pelas consequências da evicção.
c) Independentemente de dolo ou culpa por parte do doador, este sempre responderá pelos vícios redibitórios que
recaiam sobre a coisa objeto da doação.
d) Por se tratar de contrato benéfico, o doador não responde pela evicção, nem mesmo pelo vício redibitório. Contudo,
nas doações para casamento com certa e determinada pessoa, o doador ficará sujeito à evicção, salvo se convencionado
em contrário.
e) Nas doações puras, se o doador conhecia o vício ou defeito da coisa, pagará as perdas e danos; se não o conhecia,
restituirá somente as despesas do contrato.
Gabarito: Está correta a letra D conforme arts. 441, parágrafo único; 447, 546 e 552, CC.
A, B, C, E – conforme arts. 441, parágrafo único, CC, 538 e 552, CC;
b) Não é lícita a compra e venda entre cônjuges com relação a bens excluídos da comunhão.
c) Será anulável a venda de ascendente a descendente quando houver expresso consentimento pelos outros
descendentes, mas não pelo cônjuge do alienante, independentemente do regime de bens.
d) Não obstante o prazo ajustado para o pagamento, se antes da tradição o vendedor cair em insolvência, poderá o
comprador sobrestar o pagamento da coisa, até que o vendedor garanta a entrega do bem.
a) O doador pode fixar cláusula de reversão, pela qual o bem doado volta ao seu patrimônio se ele sobreviver ao
donatário.
b) A pessoa que se tornar fiadora de devedor declarado insolvente poderá invocar o benefício de ordem quando for
cobrada pela dívida antes do devedor principal.
c) A outorga de mandato por meio de instrumento público desautoriza o substabelecimento mediante instrumento
particular.
e) Em caso de descumprimento de acordo que previa o direito de preferência, na venda de um imóvel, a parte preterida
terá o direito de desfazer o negócio sobre o qual tinha prelação.
a) Pode ter por objeto bem fungível, e a restituição, se for o caso, será por coisa de igual gênero, qualidade e
quantidade.
c) Após a entrega da coisa, a posse é exercida em nome do consignante, que a mantém de forma mediata ou indireta.
d) O preço de estima é ato unilateral do consignatário e, se não alcançado em determinado lapso temporal, emerge o
dever de restituir a coisa.
c) Contrato de execução continuada no qual uma parte assuma o pagamento excessivo de juros, por estar
desempregado e com família ao desabrigo, constitui hipótese de contrato eivado de nulidade absoluta, por vício de
lesão, pois o devedor assumiu obrigação excessiva, sob premente necessidade. Pode-se, nessa situação, pleitear
judicialmente a resolução do contrato por onerosidade excessiva ou, pedir o reajuste das prestações em bases razoáveis.
d) O inadimplemento de uma obrigação pelo devedor é causa de resolução do contrato, podendo a parte prejudicada
pleitear além da resolução do contrato, indenização pelos prejuízos, que abrangem o dano emergente e o lucro
cessante.
e) O direito de demandar pela evicção supõe a perda da coisa adquirida por sentença judicial, na qual declara que o
alienante não era titular legítimo do direito que transferiu, condenando-o a indenizar o evicto, na quantia
correspondente à devolução do que foi pago, corrigido monetariamente.