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ULTRAJE PÚBLICO
LENOCÍNIO AO PUDOR
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TRÁFICO DE PESSOAS DISPOSIÇÕES GERAIS CRIMES CONTRA
A FAMÍLIA
1. Bem jurídico: A moralidade na vida sexual e, na forma qualificada, também a liberdade sexual;
2. Sujeito ativo: Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem (o prazer sexual de alguém);
4. Tipo objetivo: Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem (o prazer sexual de alguém);
5. Tipo subjetivo: O dolo, com o fim de satisfazer a luxúria ou o prazer sexual de terceiro;
7. Figuras qualificadas:
a) Se a vítima for menor de 18 anos e maior de 14 anos;
b) Se o agente for ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro, irmão, tutor ou
curador ou pessoa que cuide da educação, tratamento ou guarda da vítima;
c) Se o crime for cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude;
d) Se o crime for cometido com intuito de lucro, aplica-se também a pena de multa.
3. Sujeito passivo: Qualquer pessoa não menor de 18 anos, homem ou mulher, capaz de
entender o ato que pratica, no momento da ação praticada;
4. Tipo objetivo: Induzir, atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual,
facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone. O favorecimento pode ocorrer por
ação ou omissão. Esta última, no caso de o agente, que possua o dever jurídico de impedir
que a vítima ingresse na prostituição, nada fazer e aderir à sua conduta;
5. Tipo subjetivo: O dolo, com o fim de satisfazer a luxúria ou o prazer sexual de terceiro;
7. Figuras qualificadas:
a) Se o agente for ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge ou
companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem
assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) Se o crime for cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude;
c) Se o crime for cometido com intuito de lucro.
4. Tipo objetivo: Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra
exploração sexual, haja ou não intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente.
É indiferente que o proprietário do local ali compareça, já que o tipo não pune a conduta
daquele que participa da exploração sexual, no local a ela destinada ou em qualquer outro.
4. Tipo objetivo: Tirar proveito e fazer-se sustentar, no todo ou em parte, pela prostituição
alheia. Na primeira hipótese (rufianismo ativo), o rufião obtém vantagem diretamente dos
lucros obtidos pela prostituta, embora deles não necessite para seu sustento. Já na segunda
modalidade (rufianismo passivo), o agente participa indiretamente do proveito da
prostituição, vivendo às custas da meretriz, recebendo dinheiro, alimentação, vestuário,
moradia e outros benefícios de que necessita para a sua manutenção;
2. Sujeito ativo: Qualquer pessoa, seja como promotor do tráfico de pessoas seja como
consumidor;
4. Tipo objetivo: Promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de alguém que nele
venha a exercer a prostituição ou outra forma de exploração sexual, ou a saída de alguém que
vá exercê-la no estrangeiro. O § 1º estabelece que incorrem nas mesmas penas aquele que
agenciar (servir de agente ou intermediário), aliciar (atrair) ou comprar a pessoa traficada,
assim como, tendo o conhecimento dessa condição, transportá-la, transferi-la ou alojá-la. A
pena será aumentada de metade se houver emprego de violência, grave ameaça ou fraude
(§2º, IV);
5. Tipo subjetivo: O dolo, com a finalidade especial por parte do sujeito ativo de promover a
prostituição da pessoa que fez ingressar ou sair do país. Nas formas equiparadas, transportar,
transferir e alojar a vítima traficada, deve o agente ter conhecimento de sua condição. Se o
crime for cometido também com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também a
multa (§3º);
2. Sujeito ativo: Qualquer pessoa, seja como promotor do tráfico de pessoas seja como
consumidor;
5. Tipo subjetivo: O dolo, com o especial fim de promover a prostituição da pessoa em território
nacional. Nas formas equiparadas, deve o agente ter conhecimento de sua condição;
4. Tipo objetivo: Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público. Ato
obsceno constitui uma conduta positiva do agente, com conteúdo sexual, atentatória ao
pudor público, suscitando repugnância;
4. Tipo objetivo: Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio,
de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer
objeto obsceno. Da mesma maneira, responderá aquele que vende, distribui ou expõe à
venda ou ao público qualquer dos objetos referidos acima. Ainda, quem realiza, em lugar
público ou acessível ao público, representação teatral, ou exibição cinematográfica de caráter
obsceno, ou qualquer outro espetáculo, que tenha o mesmo caráter. Por fim, é punível aquele
realiza, em lugar público ou acessível ao público, ou pelo rádio, audição ou recitação de
caráter obsceno;
1. Aumento de pena: Nos crimes previstos neste Título, a pena é aumentada de metade, se do
crime resultar gravidez; e de um sexto até a metade, se o agente transmite à vitima doença
sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador. A transmissão de
doença sexualmente transmissível também gera aumento de pena;