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A Antropologia

aristotélica
Suderlan Tozo Binda
• Evolução:
• De um platonismo da psyché (dualista)
• A um monismo hilemórfico (alma como forma do corpo) – Perí Phychês)
• Síntese:
• Fase definitiva de sua concepção
• Fisicismo jônico e finalismo intelectualista socrático
• Filosofia da cultura herdada dos sofistas
• Construção sistemática aristotélica:
• Investigação da natureza (physikê episthéme) à qual o homem pertence;
• Filosofia das coisas humanas (antropologia)
• Ciência das coisas primeiras e divina (protê fhilosophia, theología) à qual o
homem pode elevar-se.
• Centro da concepção do homem:
• Physis:
• Mas animada pelo dinamismo teleológico da forma
(enteléchea) que lhe é imanente e, como forma ou eidos, é seu
núcleo inteligível;
• Transpõe para physis o telos ou o fim do ser e do agir do
homem;
• Obs. Platão o telos no mundo ideal.
• Concepção Antropológica:
Estrutura biopsíquica do homem ou teoria da
psyché:
Psyché:
Princípio vital (ato ou perfeição – enérgeia)
Capaz de mover-se a si mesmo (autokinêton)
Homem = ser composto:
Phyché – perfeição ou ato – enteléquia – imanente
Sôma – matéria
O homem com zoon logíkón:
Homem:
 Diferença específica = “animal racional”
 Preso à physis, mas a transcende;
 Dotado de logos (da fala e do discurso)
 Atividade da razão:
 Contemplação: Theoria – buscada em si mesma – fim o conhecimento da
verdade.
 Três ciências: (Física, Matemática e Teologia)
 Ação (práxis) – buscada em razão do bem (agathón) ou da excelência (areté) do
indivíduo ou da comunidade.
 Duas ciências práticas: (ética e política).
 Fabricação (poíesis) – objetos artificiais – finalidade são: utilidade e prazer
 Três artes: (linguagem, retórica e poética)
 Processos formais do conhecimento (órganon) – instrumento:
 Ciência lógica (logikè episthéme)
 Aristóteles codifica a forma do pensamento (teórico e prático)
• Homem como ser ético – político:
• O homem é essencialmente destinado à vida em comum na polis;
• Somente na polis o homem se realiza com ser racional;
• O homem é um zoon politikón por ser um zoon logikón;
• A vida ética e a vida política são artes de viver segundo a razão (katà tón lógn
zên).

• Homem como ser de paixão e de desejo:


• São perpassados pela razão.

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