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Ensaios não destrutivos

Gilberto Luiz – Eng. Civil


AD FIDUCIA AVALIAÇÕES E PERÍCIAS
www.adfiducia.com.br
Ensaios informativos
ASPECTOS GERAIS

RESISTÊNCIA DO CONCRETO

EXTRAÇÃO DE TESTEMUNHOS

ULTRASSONOGRAFIA

ESCLEROMETRIA

LOCALIZAÇÃO DE ARMADURAS

PULL-OFF

PENETRAÇÃO DE PINOS

ENSAIOS COMBINADOS
Ensaios informativos

Vão além de nossa percepção visual, tato, olfação, audição e gustação

Permitem obter maior conhecimento sobre o que encontra-se executado

Confirmar se o que foi idealizado se concretizou

Reconstituir situações ocorridas

Analisar a possibilidade de mudança de utilização de uma estrutura

Analisar a segurança de obras que não dispuserem de documentos


técnicos
Ensaios informativos

Geralmente são pouco destrutivos não causam interrupção


do uso da estrutura ou edificação

É preciso conhecer o comportamento estrutural,


dimensionamento e durabilidade dos componentes
ensaiados

É importante conhecer as limitações e informações obtidas


através dos ensaios

É necessário saber interpretar as informações obtidas


Ensaios informativos

Ensaios Não Destrutivos – não causam danos


Ensaios informativos

Ensaios Não Destrutivos – não causam danos


Ensaios informativos

Ensaios Não Destrutivos – não causam danos


Ensaios informativos

Ensaios Não Destrutivos – não causam danos


Ensaios informativos

Ensaios Não Destrutivos – não causam danos


Ensaios informativos

Ensaios Parcialmente Destrutivos – causam


pequenos danos
Ensaios informativos

Ensaios Parcialmente Destrutivos – causam


pequenos danos
Ensaios informativos

Ensaios Destrutivos
Ensaios informativos

Ensaios Destrutivos
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA
fck
Resistência à compressão do concreto

Propriedade mais representativa e que


usualmente serve para sua especificação
Resistência à compressão do concreto

Especificado em classes
Resistência à compressão do concreto

Classificações são de ordem prática e


evidenciam a simplicidade com que se
analisa a qualidade do concreto da obra.

Avaliação é muito mais complexa.


Resistência à compressão do concreto

No início de sua vida o concreto


apresenta-se bastante fluído
(boa trabalhabilidade)
Resistência à compressão do concreto

Após cerca de 2 horas começa a


apresentar alguma resistência
Resistência à compressão do concreto

Resistência final geralmente é atingido


após 1 ano, o que depende, dentre
outros, do tipo de concreto
Resistência à compressão do concreto

Nem todas as partes do concreto


apresentam a mesma resistência:
Resistência à compressão do concreto

Aleatoriedade:

Espacial
Varia ao longo da estrutura
(lotes e pontos de lançamento)

Temporal
Evolui conforme o tempo de cura e a idade do
concreto
Resistência à compressão do concreto

Aleatoriedade:

fck é um valor médio?


NÃO!!!!

Fck constitui um valor onde admite-se a probabilidade de


95% das resistências serem superiores às especificadas.
Admite-se uma distribuição normal - Gauss

Ou seja, existe um risco de 5% desta não ser atingida


(muito diferente de adotar a média)
Resistência à compressão do concreto

Então o risco que assumimos é de 5%?

Não, tal fato seria incompatível com o


nível de segurança exigido pelas
estruturas, como veremos adiante.
Resistência à compressão do concreto

Portanto, para a concepção da estrutura


considera-se o seguinte:

fc, estrutura = fc x (1,2x0,75x0,95)

fc, estrutura = 0,85 x fc


Resistência à compressão do concreto

Relativamente à segurança, é ainda aplicada uma


minoração de resistência (ɣc) :

ɣc = 1,4
Resistência à compressão do concreto
Relativamente à segurança, é ainda aplicada uma
minoração de resistência (ɣc):

Ɣc = 1,4

Tal fato corresponde a uma probabilidade


da ordem de 5/1.000 (0,5%) da resistência
à compressão ser ultrapassada
Resistência à compressão do concreto

Para fins de dimensionamento além das


resistências serem minoradas, as solicitações
são majoradas e são especificadas diversas
outras limitações para a estrutura

Probabilidade de ruína de uma estrutura


adequadamente dimensionada
1 x 10-6 (1 em 1 milhão)
Compatível com o risco de perda de vidas
Concreto da estrutura
x
Concreto especificado
Então se o resultado das rupturas for
positivo, a qualidade está garantida?
Não!!!
Existe uma diferença entre o concreto dos
corpos de prova e o da estrutura em
função da condição de sua manipulação
Concreto da estrutura x Concreto
especificado
Não existe razão para curar os
corpos de prova em condições
semelhantes à estrutura

Tais diferenças já são


consideradas no cálculo
estrutural
EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE
CONCRETO
Resumo fatores abordados na proposta projeto NBR 7680
Coeficientes de Origem Intervalo de
correção valores
Coeficientes K1 Segregação 1,0 ou 1,15
aplicados

LABORATÓRIO
K2 Direção extração/lançamento 1,0 ou 1,05
para corrigir Fci, ext 0,86 a 1,0
a resistência K3 Relação h/d
dos K4 Efeito do broqueamento 1,06
testemunhos K5 Efeito do diâmetro 0,98 a 1,03
Recebimento ouK6 Umidade do testemunho 0,96 a 1,0

CÁLCULO
avaliação doK7 Cura 1,0 a 1,1
concreto entregue
K8 Retirada precoce do 1,0 a 1,11
Segurança escoramento
K9 Idade do ensaio 0,87 a 1,0
K10 ɣc Ɣc/1,1
EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE
CONCRETO
Resumo fatores abordados na proposta projeto NBR 7680
Coeficientes de Origem Intervalo de
correção valores
Coeficientes K1 Segregação 1,0 ou 1,15
aplicados

LABORATÓRIO
K2 Direção extração/lançamento 1,0 ou 1,05
para corrigir Fci, ext 0,86 a 1,0
a resistência K3 Relação h/d
dos K4 Efeito do broqueamento 1,06
testemunhos K5 Efeito do diâmetro 0,98 a 1,03
Recebimento ouK6 Umidade do testemunho 0,96 a 1,0

CÁLCULO
avaliação doK7 Cura 1,0 a 1,1
concreto entregue
K8 Retirada precoce do 1,0 a 1,11
escoramento
K9 Idade do ensaio 0,87 a 1,0
K10 ɣc Ɣc/1,1
EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE
CONCRETO

A ruptura dos testemunhos não fornece a


resistência “real” do concreto da
estrutura, apesar de ser uma amostra
integrante desta.
(Helene)
EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE
CONCRETO

“é lógico afirmar que as resistências fornecidas


pelos testemunhos extraídos, uma vez
efetuadas todas as correções, são mais
representativas do concreto que se estuda que
as resistências obtidas pelos corpos de prova
de controle, por serem parte do próprio
concreto da estrutura”.
CANOVAS
EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE
CONCRETO

“a avaliação da resistência do concreto é


sempre um assunto delicado e em última
instância depende dos responsáveis pela
segurança da obra”
HELENE
EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE
CONCRETO

Fcd = fc28 (0,05) x (1,2 x 0,75 x 0,95) / (δc)


ultrassonografia
ultrassonografia

Resultados são fortemente influenciado


pela compacidade do material, que pode
ser associada à resistência à
compressão

Aplicável à cerâmicas, madeira, concreto,


rochas, metais, etc.
ultrassonografia

Aparelhos atuais são portáteis e pesam


aproximadamente 3 kg
ultrassonografia

A B
ultrassonografia
Velocidade de propagação de ondas sonoras:
• No ar: 330 m/s
• Na água: 1.450 m/s
• Na pasta de cimento: de 3.500 m/s a 4.000 m/s
• Nos agregados: de 4.200 m/s a 5.000 m/s
No aço: 5.000 a 6.000 m/s
ultrassonografia

Tipos de transmissão
ultrassonografia

Tipos de transmissão
ultrassonografia

Tipos de transmissão
ultrassonografia

A aplicação mais comum da avaliação da VPU


no concreto é a avaliação da resistência à
compressão do concreto, o que geralmente é
feito com o auxílio de curva de calibração
ultrassonografia

Usar com muita cautela, pois não serve para qualificar o


concreto
ultrassonografia
ACI 228.1R (2003)
Para obtenção das curvas de correlação deve ser utilizado,
preferencialmente, o concreto da estrutura em questão;
O ensaio de velocidade deve ser feito diretamente na estrutura
ou em testemunhos extraídos desta
ultrassonografia

Podem ainda ser efetuadas análises


voltadas à estimativa da profundidade
de fissuras, verificação do
preenchimento de fissuras com resinas,
localização de ninhos de concretagem,
estimativa da espessura de lajes, efeito
dos danos devido ao fogo e de ações
deletérias.
ESCLEROMETRIA
(DUREZA SUPERFICIAL)
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL

A esclerometria objetiva medir a DUREZA


SUPERFICIAL – NBR 7.584:95

Dureza corresponde a capacidade de um


material resistir à penetração, ao choque ou ao
risco superficial

Baseia-se no mesmo método adotado para ver


se uma forma está preenchida com concreto
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL

Modelo N (energia de percussão = 0,225


kgm) - controle de concreto em estruturas
usuais
Modelo L (Energia de percussão = 0,075
kgm) - redução do modelo N – estruturas
sensíveis
Modelo M (energia de percussão = 3 kgm)
– obras de grandes dimensões (estradas e
pistas de aeroportos)
Modelo P (energia de percussão = 0,09
kgm) – materiais de construção de pouca
dureza – estuques e revestimentos
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL

Sequência do ensaio
1 – Estudo prévio do objetivo do trabalho, abrangência e das
características da estrutura
2 - Formação dos lotes
3 – Elementos a serem analisados deverão ter espessura
mínima de 10 cm na direção do impacto. Peças com
espessura inferior devem ser escoradas. O esclerômetro
deve ser posicionado, preferencialmente no sentido de
maior inércia
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL

Sequência do ensaio
4 – Escolha da superfície, que deverá ser polida e isenta de ninhos ou
falhas
5 – Localização das armaduras e ensaio de alcalinidade
6 – Reticulado de 9 x 9 ou 20 x 20 centímetros
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL

90o
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL

Resultados do ensaio
1 – Calcular a média dos pontos
2 – Desprezar valores individuais afastados mais de 10% da média final
3 – Devem ser obtidos, pelo menos 5 valores válidos. Quando não for possível
o ensaio da área deve ser abandonado
4 – Devem ser efetuadas correções em decorrência da posição do ensaio (90o,
45o ou 0o )
5 – Obter o IEm = k x IE
LOCALIZAÇÃO DE
ARMADURAS
PACOMETRIA
Medição de perturbações provocadas
pela presença das barras de aço no
campo eletromagnético emitido por
um sistema de bobinas

O aparelho analisa os sinais induzidos


por este campo e calcula o
cobrimento e/ou o diâmetro das
armaduras abaixo do sensor

Eficiente até a profundidade de 7 cm

Influenciado pela proximidade das


barras

Não identifica barras sobrepostas ou


feixes
PACOMETRIA
Diferentemente do concreto, as
armaduras interagem fortemente
com as ondas eletromagnéticas de
baixa frequência, permitindo
identificar sua localização
PACOMETRIA
Sensor deve operar paralelamente as
barras

Precisão definida em função do


cobrimento, das bitolas das barras e
dos espaçamentos entre barras

Emite sinal sonoro quando localiza as


barras, sinal progressivo a medida
que se aproxima e permite gravação
dos dados
PACOMETRIA
PULL-OFF
PULL-OFF
PENETRAÇÃO
DE PINOS
PENETRAÇÃO DE PINOS

FONTE: Machado, Alexandre Xavier


PENETRAÇÃO DE PINOS

FONTE: Machado, Alexandre Xavier


PENETRAÇÃO DE PINOS
ENSAIOS
COMBINADOS
Campanha de ensaios
Esclerometri
a
e
Pull Of
Esclerometri
a
e
Pull Of
Campanha de ensaios
Campanha de ensaios
Campanha de ensaios
Campanha de ensaios
Campanha de ensaios

VPU
Carbonatação

Pull-off

VPU

Esclerometria VPU

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