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PROF. Me. MARCUS VINÍCIUS PATENTE ALVES


O Que é Fisiologia do Exercício?
• É o estudo de como e quanto o organismo animal, neste caso
o ser humano, reage ao estímulo denominado Movimento do
Corpo Humano, quer na forma de atividade física, exercício
físico ou treinamento físico.
• Mathews e Fox (1983) definem fisiologia do exercício como o
estudo de "como o corpo, do ponto de vista funcional,
responde e se ajusta ao exercício". (p.2)
• As respostas e ajustes que se têm verificado no organismo
humano, em função dos vários tipos e intensidades dos
exercícios, tem despertado interesse entre os vários
profissionais nas áreas educacional, comportamental e de
saúde (tanto preventiva como reabilitativa).

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• Tais respostas, ajustes e alterações
fisiológicas podem ser bem observadas nos
níveis:

· neuromuscular
· cardiorespiratório
· bioquímico
· histológico
· morfológico
· nutricional e estético
· psicológico, comportamental, social e afetivo

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• O exercício físico é um poderoso agente estimulante
transformador do organismo. A literatura científica
está repleta de estudos dos efeitos do exercício
físico, do treinamento físico e, mais recentemente,
da atividade física, sobre o organismo como um todo
ou em suas áreas, mostrando, através de evidências
claras e concisas, as relações, os graus de exercício
que podem ser realizados e os tipos de exercícios e a
saúde. É por isso que o exercício físico,
principalmente a partir da década de 20, vem sendo
extensiva e intensivamente estudado do ponto de
vista fisiológico.

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Controle do Ambiente Interno
• Temperatura corpórea = 36ºC
• Como o corpo faz para manter esta
temperatura?
• Porque durante o exercício o corpo produz
maiores quantidade de calor, geralmente nós
não apresentamos problemas de
superaquecimento?

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Homeostase
• “ manutenção de constância do meio interno”

• Refere-se ao equilíbrio relativo do meio interno durante


condições normais; resultante de diversas ações
regulatórias de compensação.
• “ O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é, apesar
disso, relativamente independente do mesmo. Esta independência do
organismo com relação ao seu ambiente externo deriva do fato de que,
nos seres vivos, os tecidos são, de fato, removidos das influências
externas diretas, e são protegidos por um verdadeiro ambiente interno,
que é constituído, particularmente, pelos fluidos que circulam no corpo”.
Claude Bernard (1813-1878)

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Homeostasia

• Manutenção de um meio
interno constante ou
inalterado.
• Estado estável.

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Estado estável (steady-state)
• Termo frequentemente usado para indicar o
equilíbrio fisiológico interno.
• Não significa normalidade, apenas estabilidade
(constância)
• Exemplo: temperatura corporal durante o
exercício
Sistemas de controle corporal
• Objetivo: regular algumas variáveis fisiológicas
próximas a um valor constante.
• Hormonal
• Barorreceptores
• Termoreceptores
• Pulmonar
• Circulatório
• Digestivo
• Renal

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Classes de receptores
• Receptores – órgãos dos sentidos informam
sobre o meio externo.

• Proprioceptores – baro, termo, quimio e


mecanoreceptores.
informam sobre o meio interno

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Sistemas de Controle do Corpo
• Existem vários, os mais intricados são os
intracelulares.
• Eles atuam para regular atividades como a
degradação da síntese protéica, a produção de
energia e a manutenção de quantidades
adequadas de nutrientes armazenados.
• Pulmão e Coração – trabalham em conjunto
para repor O² e remover CO².

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Natureza dos Sistemas de Controle

• Analogia – Termostato do ar condicionado.


• Um sistema de controle biológico pode ser
definido como uma série de componentes
interconectados que servem para manter um
parâmetro físico ou químico do corpo num
valor quase constante.

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Componentes Gerais de um sistema de
Controle Biológico
1) Um receptor
2) Um centro de integração
3) Um efetor

Retroalimentação negativa – resposta sempre


contrária ao estímulo.

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MECANISMOS DE CONTROLE
• FEEDBACK NEGATIVO – conjunto de
alterações que fazem um fator
retornar a determinado valor médio,
mantendo a homeostasia (resposta
negativa em relação ao estímulo
inicial).

• FEEDBACK POSITIVO – o estímulo


inicial produz maior estímulo do
mesmo tipo, leva a instabilidade, ciclo
vicioso. Útil na coagulação do sangue,
trabalho de parto, PA, entre outros.
Exemplo: Diminuição da temperatura ambiente para 20º

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Exemplo: hiperventilação para aumentar a
eliminação de CO2
• Aumentos acima do normal no CO2 extra-
celular.
• Ativação de receptores
• Envio de informações ao centro de controle
respiratório
• Aumento da ventilação
• Esse ajuste vai depender da quantidade de correção
necessária para manter a homeostase e o nível de
“anormalidade” que existe após a correção.

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Feedback Negativo

• Tiroxina estimula o metabolismo basal das células através de


diversos mecanismos
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Estrutura Celular
• Para entender bioenergética, é importante
conhecer a estrutura e função celular.
• Quatro elementos compõem mais de 95% do corpo
humano: O (65%), C (18%), H (10%) e N (3%),
elementos adicionais: sódio, ferro, zinco, potássio e
cálcio, que se ligam para formar moléculas ou
compostos.
• Compostos que contêm carbono são chamados de
orgânicos e os que não possuem inorgânicos.

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Nucléolo
• Ligados principalmente à coordenação do
processo reprodutivo das células e ao controle
dos processos celulares básicos, pelo fato de
conterem trechos de ADN, além de inúmeras
proteínas associadas ou não à RNA.
Carioteca
• É uma estrutura que envolve o núcleo das
células eucarióticas, responsável por separar o
conteúdo do núcleo celular (em particular
o DNA) do citosol (citoplasma). É formada por
dois folhetos ou membranas
Ribossomos
• Trata-se de um complexo macromolecular que
assegura a síntese proteica através da
informação genética que lhes chega do RNA
transcrito na forma de ARN mensageiro.
Encontram-se livres do citoplasma.
Vesículas
• Pode ser definida como um pequeno saco
membranoso capaz de armazenar, transportar
ou digerir produtos celulares ou resíduos.
Desse modo, são a ferramenta básica para a
organização das substâncias celulares.
Retículo Rugoso
• Formado por sistemas de vesículas achatadas
com ribossomos aderidos à membrana.
Participa da síntese de proteínas que serão
enviadas para o exterior da célula e é muito
desenvolvido em células com funções
secretoras.
Complexo de Golgi
• Pode ser definido como um pequeno saco
membranoso capaz de armazenar, transportar
ou digerir produtos celulares ou resíduos.
Desse modo, são a ferramenta básica para a
organização das substâncias celulares.
Microtúbulos
• Formados pelas proteínas tubulina e
almetralopina, fazem parte do citoesqueleto
das células. Uma notável estrutura
envolvendo os microtubúlos é o fuso mitótico,
usado para organizar a divisão celular.
Retículo Liso
• Formado por sistemas de túbulos cilíndricos,
participa da síntese e esteroides, fosfolípidos e
outros lípidos.
• Atua na degradação do etanol ingerido em
bebidas alcoólicas, assim como de
antibióticos.
Mitocôndrias
• É abastecida pela célula que a hospeda por
substâncias orgânicas como a glicose, as quais
processa e converte em ATP.
• Estão presentes em grande quantidade nas
células do sistema nervoso e muscular.
Vacúolo
• Estruturas contidas no citoplasma da célula,
com formato esférico ou ovalado que isola um
certo volume celular do resto do citoplasma.
Seu conteúdo é fluido e armazena produtos
de nutrição ou de excreção.
Citoplasma
• Espaço intracelular entre a membrana
plasmática e o envoltório nuclear.
• No geral, o citoplasma é tudo o que
compreende a célula, menos o núcleo e a
membrana plasmática.
Lisossomos
• Têm como função a degradação de partículas
vindas do meio externo, assim como a
reciclagem de outras organelas e
componentes celulares envelhecidos.
• Seu objetivo é cumprido através da digestão
intracelular.
O mapa a seguir ilustra de forma resumida os efeitos do
treinamento aeróbico nas células, mais especificamente
nas mitocôndrias.
• A alimentação que fazemos diariamente nos
fornece nutrientes e energia para o trabalho
biológico das células.

• Durante atividades físicas haverá maior


consumo de energia, o que exige maior
quantidade de nutrientes disponíveis.
• Os nutrientes mais importantes são
classificados como:
– Carboidratos
– Proteínas
– Lipídeos
• Cada macronutriente influencia de maneira
específica o metabolismo para produzir
energia. Assim, o valor energético por grama
de cada um deles é diferente.
• Carboidratos: 4 calorias por grama

• Proteínas: 4 calorias por grama

• Lipídeos: 9 calorias por grama


• É importante lembrar que caloria diz respeito
a uma unidade de medida da energia
térmica.

É muito comum abreviar o termo caloria em


“cal” ou “kcal”. Em termos quantitativos, 1 kcal
é igual a 1000 cal.
Carboidratos
• Presentes em vários tipos de alimentos, como
pães e cereais, são a fonte de energia
primária.
• A ingestão adequada de carboidratos se
mostra importante, pois eles auxiliam na
preservação de proteínas e de fonte de
energia para o exercício físico, tendo seu
impacto direto do desempenho muscular.
Existem três tipos encontrados de
carboidratos, classificados em:
• Monossacarídeos: não são polimerizados, por
isso não sofrem hidrólise. São exemplos:
glicose, frutose e galactose.
• Oligossacarídeos: são formados pela
combinação de 2 a 10 monossacarídeos,
geralmente hexoses.
• Polissacarídeos: são formados por 3 ou mais
monossacarídeos em reações de síntese por
desidratação.
Proteínas

• As proteínas são importantes no processo de


crescimento celular e de reparo tecidual,
frequentemente requisitado após sessões de
exercícios físicos para promover importantes
adaptações.
Proteínas
• São o resultado da soma de vários aminoácidos
(AA) por ligações peptídicas, sendo classificados
como essenciais e não-essenciais.
• Os AA essenciais não são produzidos pelo corpo,
mas encontrados em alimentos de origem vegetal
ou animal.
• Os demais AA não-essenciais são produzidos no
corpo humano, sendo, em grande parte,
sintetizados pelo fígado.
A lista a seguir apresenta alguns AA
essenciais e não-essenciais
Essenciais Não-essenciais
Fenilalanina Alanina

Histidina Arginina

Leucina Asparagina

Lisina Cisteína

Metionina Glutamina

Treonina Serina

Triptofano Tirosina
Lipídeos
• São semelhantes aos elementos estruturais de
um carboidrato, mas a razão de hidrogênio
com oxigênio é muito maior, além de serem
insolúveis à água e encontrados entre os
alimentos de origem animal e vegetal.
Os lipídeos são classificados em
simples (ou neutros), compostos e
derivados
Os lipídeos simples são Os lipídeos compostos Os lipídeos derivados
os triacilgliceróis, são os fosfolipídios, são os esteroides, como o
armazenados, em combinação de lipídeos colesterol. Estão
grande parte, nos com ácido fosfórico. presentes na membrana
adipócitos e também Representam plasmática de
nas células musculares, aproximadamente 10% praticamente todas as
sendo importantes da gordura corporal total, células animais. Têm
fontes de energia para sendo sintetizados inúmeras funções, como a
o exercício de principalmente pelo formação de vitamina D e
característica aeróbica. fígado. hormônios.
O gráfico a seguir ilustra as porcentagens médias de
macronutrientes recomendados pela OMS (2003)
para uma dieta equilibrada, distribuídos da seguinte
maneira:

10 a 15% de proteínas
55 a 75% de carboidratos
15 a 30% de gorduras
BIOENERGÉTICA
Processo metabólico capaz de converter
nutrientes alimentares em energia
biologicamente utilizável.

Incapacidade de transformar a energia


do nutriente em energia biologicamente
utilizável limita o desempenho nas
atividades de endurance.

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BIOENERGÉTICA - ESTRUTURA CELULAR

CATABOLISMO
METABOLISMO
Termo coletivo as milhares
de reações químicas
que ocorrem no organismo ANABOLISMO
Bioenergética
• Energia – Capacidade de gerar trabalho
• Biologicamente é mensurada em calorias.
• Caloria é definida como a quantidade de calor
necessária para elevar em 1°C a temperatura de 1 Kg
(1l) de água numa temperatura de (14,5 para 15,5)
15°C.
• Uma caloria é designada mais corretamente como uma
quilocaloria (Kcal).
• A unidade internacional para expressar energia é o
joule, ou quilojoule (Kj) 1 Kcal 4,2Kj

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TRANSFORMAÇÃO BIOLÓGICA DA ENERGIA

• Toda energia é originada do sol


• Energia – capacidade de gerar trabalho, é um
estado dinâmico relacionado a uma mudança
• A primeira lei da termodinâmica estabelece
que a energia não pode ser criada nem
destruída e nem transformada é o que
chamamos de “conservação de Energia”

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Energia
CH O +6O
6 12 6 2

Energia

Energia total liberada


Energia
Energia Livre

Energia

Energia

Energia

Combustão

6 CO2 + 12H2O

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Interconversões da
Energia

Formas de Energia
*Química
*Mecânica
*Térmica
*Luminosa
*Elétrica
*Nuclear

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Reações Químicas Celulares
• É o processo de transferência de energia na célula.
Ocorre como resultado de uma série de reações
químicas e podem ser:
• Endorgênicas – energia adicionada aos reagentes
antes que a reação prossiga. Contêm mais energia do
que os reagentes originais.
• Exergônicas – reações que liberam energia como
resultado de processo químico
• Acopladas – reações que liberam energia acopladas
as que exigem energia.

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Reações anabólicas e catabólicas
• As células do corpo humano requerem energia
de reações químicas que ocorrerão em
diferentes sistemas do metabolismo celular.

• A energia para o funcionamento das funções


celulares será extraída dos alimentos e
armazenada em carboidratos, lipídios e
proteínas por reações endergônicas ou
anabólicas.
• De forma conjunta, essa energia contida
poderá ser liberada na quebra de moléculas
de adenosina trifosfato (ATP) por
reações exergônicas ou catabólicas,
proporcionando à célula a realização do
trabalho biológico e, na sua maior parte, a
perda de energia na forma de calor.
As reações endergônicas e exergônicas ocorrem de
maneira sincronizada, conforme mostra a figura a seguir:

Fonte: McArdle, Katch e Katch (2016, p. 135).


Trabalho Biológico nos Seres Humanos
• Mecânico – Contração Muscular
• Químico – Sintetização
• Transporte – concentra várias substâncias nos
líquidos intracelulares e extracelulares

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BIOENERGÉTICA - Papel das enzimas e fatores que as influenciam

• PH
•TEMPERATURA
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BIOENERGÉTICA - Papel das enzimas
e fatores que as influenciam

• PH
•TEMPERATURA

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Fontes Energéticas

• Alimentos são
degradados até a forma
de ATP (composto
altamente energético)
• ATP – moeda corrente
da energia

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Produção de ATP
• Carboidratos = Convertidos em glicose – capitado
pelos músculos e fígado (convertido em glicogênio)
que é armazenado no citoplasma; reservas hepáticas
e musculares são limitadas a menos de 2000Kcal
(32Km)
• Gorduras = Fornecem uma quantidade considerável
de energia durante o exercício prolongado menos
intenso. Estoques de reserva são maiores que os
carboidratos. Reservas geralmente ultrapassam
70.000Kcal
• Proteínas = Deve ser convertida em glicose. Podem
fornecer 5 à 10% da Energia necessária para manter o
exercício prolongado

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Produção de ATP
• ATP – corresponde a adenina combinada com 3
grupos de fosfato inorgânicos (Pi), quando quebrado
pela enzima ATPase, o último grupo de fosfato
separa-se da molécula de ATP liberando rapidamente
uma grande quantidade de energia (7,6Kcal por mol
de ATP)
• Esta energia foi armazenada através de reações
químicas denominadas de fosforilação
transformando ADP em ATP.
• Quando isto ocorre sem oxigênio, o processo é
chamado de metabolismo anaeróbio e quando
ocorrem com presença de oxigênio é denominado de
metabolismo aeróbio.

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BIOENERGÉTICA - Principais Substratos

CARBOIDRATOS (4Kcal/g)

• Fonte de energia imediata


•Preservação de proteínas
•Ativador metabólico
•Combustível para o SNC

Ingestão recomendada na dieta:


50 - 55% do total de calorias diária

(McARDLE, KATCH & KATCH, 1998)


BIOENERGÉTICA - Principais Substratos

GORDURAS (9Kcal/g)
• Formação da membrana celular
• Fonte reserva de energia
• Proteção e isolamento
• Carreador de vitaminas
• Depressor da fome

Ingestão recomendada na dieta:


30% do total de calorias diária (10% de gordura saturada

(McARDLE, KATCH & KATCH, 1998)

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BIOENERGÉTICA - Principais Substratos

PROTEÍNA (4Kcal/g)

• Formação das estruturas teciduais


• Formação da membrana celular
• Formação das enzimas
• Constituição do RNA e DNA

Ingestão recomendada na dieta:


15 - 20% do total de calorias diária

(McARDLE, KATCH & KATCH, 1998)

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Transformação de ATPs

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BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

Aneróbio Anaeróbio Aeróbio


Alático Lático

Oxidativo
ATP-CP Glicolítico (Glicogênio/Glicose;
(ATP Intramuscular) (Glicogênio/Glicose) Gordura;
Proteína)
TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO EXERCÍCIO

• Durante o exercício máximo a produção de energia


pelos músculos ativos pode ser mais de 100 vezes
maior do que a de repouso.
• Durante exercícios menos intensos, porém
persistentes, a demanda energética aumenta cerca
de 20 a 30 vezes acima do nível de repouso.
Fatores de fornecimento de energia para o
trabalho muscular

Fontes de Modo de formação da Tempo de Tempo da Duração da distribuição


Energia energia formação ação máxima da energia

Anaeróbica Reações de 0 Até 30 s Até 10 s


alática creatinafosfoquinase e
da mioquinase

Anaeróbica Glicólise com formação 15 a 20 s De 30s a 5 De 30 a 90s


lática de lactado ou 6 min

Aeróbica Oxidação dos hidratos De 1,5 a 3 Até algumas 2 a 5 minutos


de carbono e das min horas
gorduras
Via energética anaeróbia
• O metabolismo anaeróbio alático fornecerá
novas moléculas de ATP, suprindo a
necessidade de energia imediata para
trabalho biológico à célula, através dos
sistemas energéticos:
Sistema ATP-CP
creatinaquinase
ADP + CP ATP + creatinalivre

Sistema ATP-CP
adenilatoquinase
ADP + ADP ATP +AMP
• Esses sistemas são importantes durante os
esforços de alta intensidade e curta duração
(até aproximadamente 10 segundos), pois
fornecem novas moléculas de ATP à célula
sem a necessidade de oxigênio.
Metabolismo anaeróbio lático
• Após o período de dez segundos, haverá
saturação das enzimas envolvidas do
metabolismo anaeróbio alático, acúmulo de ADP,
AMP e Pi que vão estimular as enzimas
relacionadas ao metabolismo anaeróbio lático. As
principais características da via glicolítica serão:
– Liberação de moléculas de ATP
– Liberação de íons de hidrogênio
– Formação de ácido lático
• Por sua vez, a taxa acentuada de utilização da
via glicolítica provocará acidose metabólica,
indicada por uma queda do pH.
• Para isso, a glicólise anaeróbia quebrará
moléculas de glicose e/ou glicogênio muscular
em um processo que será dividido em duas
etapas. Fase de investimento de energia
• Fase de produção de energia
• Durante o metabolismo anaeróbio lático pela
via glicolítica, a oferta de oxigênio no músculo
ainda é baixa, com maior contribuição
energética durante o exercício, iniciando a
partir de 15 segundos e alcançando o pico
próximo a 60 segundos.
• Com a progressão do tempo no exercício,
mesmo que intenso, haverá aumento da
oferta de oxigênio e, consequentemente, o
metabolismo anaeróbio lático diminuirá sua
contribuição energética.
• Conforme o tempo no exercício físico
aumenta, o percentual de contribuição do
metabolismo aeróbio será cada vez maior,
seguido de uma diminuição do metabolismo
anaeróbio.
Via energética aeróbia
• Segundo Gastin (2001), na duração do
exercício físico de 1 a 2 minutos, o percentual
de contribuição energético será dividido pelos
metabolismos aeróbio e anaeróbio. Mas
acima deste tempo de duração será a
contribuição energética pelos sistemas que
envolvem o metabolismo aeróbio.
Regulação das vias metabólicas
envolvidas na produção de energia
• Durante a realização do exercício físico, vários
fatores vão regular o metabolismo energético,
sendo os principais a intensidade e o tempo
do exercício. Observe a imagem a seguir e
perceba as diferenças na contribuição dos
sistemas energéticos de dois atletas (um de
velocidade e outro de resistência).
SISTEMA ATP-PC OU FOSFAGÊNIO

• Libera energia através da quebra da ligação dos


fosfatos de alta energia.
• A fonte mais rápida disponível de ATP para ser usada
pelo músculo, pois:
• • não depende de uma série de reações químicas
• • não depende do transporte de O2 para o músculo
• • APT e PC estão armazenados diretamente nos mecanismos
contráteis do músculo
• Aplicação: Exercícios máximos em torno de 10
segundos
• Recuperação total: 6 horas
BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

SISTEMA ATP-CP

(WILMORE & COSTILL, 2001)


BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

SISTEMA ATP-CP

(WILMORE & COSTILL, 2001)


BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos
SISTEMA ATP-CP

(WILMORE & COSTILL, 2001)


SISTEMA DO ÁCIDO LÁTICO OU GLICOSE
ANAERÓBICA

• Libera energia através da desintegração incompleta


de uma das substancias alimentares - carboidratos
(açúcar), em ácido lático - reações sequenciais,
liberando alta energia.
• A glicose anaeróbica:
• depende de uma série de reações químicas
• utiliza apenas carboidratos (glicogênio e glicose)
como combustível alimentar
• não requer a presença de O2
• resulta na formação de ácido lático, que está
relacionado com a fadiga muscular.
• Libera a energia suficiente apenas para a ressíntese
de apenas alguns poucos moles de ATP.
• Aplicação: Exercícios máximos com duração entre 1 e
3 minutos.
Eficiência máxima - 40 à 45 segundos
• Recuperação total: 24 horas
BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

SISTEMA GLICÓLISE ANAERÓBIA

(POWERS & HOWLEY, 2000)

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BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos
SISTEMA GLICÓLISE ANAERÓBIA

(POWERS & HOWLEY, 2000)


SISTEMA AERÓBIO
• Libera energia através da desintegração do glicogênio
com a presença de O2, liberando energia, porém
sem o acúmulo de ácido lático.
• A glicose aeróbica:
• libera energia para a produção de ATP graças a
desintegração principalmente de carboidratos e
gorduras, as vezes, de proteínas.
• requer a presença de O2
 necessita de uma série de reações química
complexas (glicose aeróbica - ciclo de Krebs - sistema
de transporte de elétrons)
• produção de grande quantidade de ATP.
• Aplicação: Exercícios sub-máximos com duração de 3
minutos podendo se prolongar por horas.
• Recuperação total: 48 horas - (72 horas aeróbico +
anaeróbico)
Existem 6 zonas diferentes de treinamento que correspondem a diferença de níveis de intensidade de
exercício e que correspondem a vários mecanismos de transporte metabólico e respiratório no organismo:
(ACSM - fonte: Filho, José Fernandes, 1999 )

Zona de FCM VO2 Duração Sistema de trabalho Ritmo Ritmo de


Frequência máx Máximo Trabalho
Atividade 40-60% até 40% aprox. 20 reabilitação - ritmo do paciente
Regenerativa min cardiorespiratória ou
(reabilitação) osteomuscular

Zona de atividade 50-60% até 50% + de 30 queima metabólica caminhada ritmo fácil
moderada min rápida

Zona de controle 60-70% até 50% + de 60 cardiorespiratória maratona trabalho base


de Peso a 60% min

Zona aeróbica 70-80% até 60% 8-30 min aeróbica 10 km longo


a 75%

Zona de limiar 80-90% 75% a 5-6 min absorção de lactato 3 km a 5 km tempo


anaeróbico 85%

Zona de esforço 90-100% 85% a 1-5 min anaeróbico 800m a curto


máximo 100% 1500 m
BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos
SISTEMA GLICÓLISE AERÓBIA

(WILMORE & COSTILL, 2001)


98
BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos
SISTEMA GLICÓLISE AERÓBIA

99 (WILMORE & COSTILL, 2001)


BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

SISTEMA GLICÓLISE AERÓBIA

100 (WILMORE & COSTILL, 2001)


BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos
SISTEMA OXIDATIVO - Glicólise, Lipólise, Proteólise

(POWERS & HOWLEY, 2000))


BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

RELAÇÃO ENTRE O METABOLISMO DE CARBOIDRATOS, GORDURA E PROTEÍNA

(WILMORE & COSTILL, 2001)


BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

CONTROLE DA BIOENERGÉTICA

(POWERS & HOWLEY, 2000)

“Gordura queima em uma chama de carboidrato”


(McARDLE, KATCH & KATCH, 1998)
BIOENERGÉTICA - Sistemas energéticos

INTERAÇÃO ENTRE A PRODUÇÃO AERÓBIA/ANAERÓBIA DE ATP

(POWERS & HOWLEY, 2000)


Contribuição das fontes aeróbica e anaeróbicas
de fornecimento de energia
100%
90%
80%
70%
60%
% 50%
40%
30%
20%
10%
0%
25m 50m 100m 200m 400m 800m 1500m
aeróbica 22 31 46 61 81 87 91
anaeróbica 78 69 55 39 19 13 9
Bioenergética

Transformação biológica da energia


 Reações químicas celulares

 Enzimas

• Nomenclatura

• Quinases (doam hidrogenios)


• Desidrogenases (recebem hidrogenios, FAD)
Ex: Acido lático + NAD lactato desidrogenase Acido pirúvico + NADH + H+
Bioenergética
Transformação biológica da energia

 Ligações de alta energia


Reação Endergônica
E
+
 Reações endergônicas Reação Exergônica

ATP ADP + CP Cr + Pi
Pi Creatina
Quinase
 Reações exergônicas
E

 A quantidade de energia total liberada por reações e exergônicas é a mesma, quer


Prof. Rafael Lana
isso ocorra por meio de uma reação simples, ou por várias reações controladas
Bioenergética

Fosfatos de alta energia


 ATP E
• ATP ATPase ADP + Pi +
O O O
| | |
Adenosina - O ~  – O ~  – O ~  – O
|| || ||
O O O
AMP

ADP

ATP
Prof. Rafael Lana
Bioenergética

 Estrutura celular
 Transformação biológica da energia
Substratos para o exercício
Fosfatos de alta energia
 Bioenergética
 Produção aeróbica de energia
 Fosforização Oxidativa
 Controle da bioenergética
 Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP
Bioenergética
Bioenergética

 Vias metabólicas

• Metabolismo Anaeróbico

• ATP-CP
•Glicólise

• Metabolismo Aeróbico (Fosforilação oxidativa)


Bioenergética
Bioenergética

 Vias metabólicas

Metabolismo Anaeróbico

• ATP-CP

E
+

ATPase
ATP ADP + Pi E CP Cr + Pi
Creatina
Quinase
Bioenergética
Bioenergética

 Vias metabólicas

• Metabolismo Anaeróbico (Glicólise)

 Função E ADPATP+ Pi

 Produção energética da glicólise

GLICOSE
2
2 Piruvato.
ATP

Fases da glicólise
-Investimento de energia (fosforilação)
-Geração de energia
Bioenergética
Bioenergética

 Vias metabólicas

• Metabolismo Anaeróbico (Glicólise)

FASE DE INVESTIMENTO DE ENERGIA


Bioenergética
Bioenergética

 Vias metabólicas
• Metabolismo Anaeróbico (Glicólise)

FASE DE GERAÇÃO DE ENERGIA

A razão da formação de lactato é a regeneração de NAD


Bioenergética
Bioenergética

 Moléculas transportadoras

Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo - NAD

Flavina Adenina Dinucleotídeo - FAD

NADH + H+ NAD

PIRUVATO LACTATO
LDH

Transporte de H+ geração de energia dentro da mitocôndria


Bioenergética
Metabolismo Aeróbico

 Vias metabólicas

• Metabolismo Aeróbico (Fosforilação oxidativa)

 Processo de 3 estágios

1-GERAÇÃO DE Acetil-Coa

2-OXIDAÇÃO DE Acetil-Coa no CK

3-FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

*FOSFORILAÇÃO AO NIVEL DO SUBSTRATO


Bioenergética
Metabolismo Aeróbico

•Fosforilação oxidativa

NADH

NADH

NADH

NADH
FADH
Bioenergética
Metabolismo Aeróbico

•Fosforilação oxidativa

 GTP
Bioenergética
Via de degradação das gorduras e proteínas

•GORDURAS Triglicerídeos 3 ácidos graxos + glicerol

Β-Oxidação Acetil-Coa

Glicose/ Acido Pirúvico


PROTEÍNAS Aa Acetil-Coa
Intermediários do CK

FIG. 3.13
Bioenergética
Via de degradação das gorduras e proteínas
Bioenergética

Cadeia transportadora de elétrons

 Citocromo e radicais livres

Relação da produção energética –


 NADH E FADH
Bioenergética
Cadeia transportadora de elétrons

 Hipótese quimiostática

 O oxigênio é o aceptor final do hidrogênio após o processo de formação do


ATP Prof. Rafael Lana
Bioenergética

 Estrutura celular
 Transformação biológica da energia
Substratos para o exercício
Fosfatos de alta energia
 Bioenergética
 Rendimento da produção aeróbica de energia
 Fosforização Oxidativa
 Controle da bioenergética
 Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP
Bioenergética
Rendimento da produção aeróbica de energia

Produção Aeróbica de ATP a partir da degradação da glicose

ATP a partir da F.
Processo Metabólico P. de Alta Energia Ox. Subtotal de ATP
2 ATP 2
Glicólise 2 NADH 6 8
Acido Pirúvico em acetil-Coa 2 NADH 6 14
2 GTP 16
6 NADH 18 34
Ciclo de Krebs 2 FADH 4 38
TOTAL 38
Bioenergética

 Estrutura celular
 Transformação biológica da energia
Substratos para o exercício
Fosfatos de alta energia
 Bioenergética
 Produção aeróbica de energia
 Eficiência da Fosforização Oxidativa
 Controle da bioenergética
 Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP
Bioenergética

Eficiência da fosforilação oxidativa

Eficiência da respiração

38 moles de ATP/mol de Glicose X 7,3 Kcal/mol de ATP

686 Kcal/mol de Glicose

100
60% CALOR

40%
Bioenergética

 Estrutura celular
 Transformação biológica da energia
Substratos para o exercício
Fosfatos de alta energia
 Bioenergética
 Produção aeróbica de energia
 Fosforização Oxidativa
 Controle da bioenergética
 Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP
Bioenergética
Controle da Bioenergética

 Enzima limitadoras

 Enzima Alostéricas (reguladas por moduladores)

Substância 1 Enzima A

Substância 2 Enzima B

Substância 3 Enzima C

Substância 4 Enzima D

Produto Inibição
Bioenergética
Controle da Bioenergética

Controle do sistema ATP-CP

E
+

ATP ADP + CP Cr + Pi
Pi Creatina
Quinase
Bioenergética

Controle da Bioenergética

Controle do sistema ATP-CP

 Relação da quebra da CP e
produção de ATP
Bioenergética
Controle da Bioenergética

Controle da Glicólise

 Fosfofrutoquinase

 Fosforilase
Bioenergética
Controle da Bioenergética

Controle do CK

 Isocitrato
desidrogenase

ADP + Pi CA++

• Cadeia transportadora de elétrons

 Citocromo Oxidase

ADP + Pi ATP
Bioenergética

 Estrutura celular
 Transformação biológica da energia
Substratos para o exercício
Fosfatos de alta energia
 Bioenergética
 Produção aeróbica de energia
 Fosforização Oxidativa
 Controle da bioenergética
 Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP
Bioenergética
Controle da Bioenergética

Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP

Contribuição da Produção Aeróbica/Anaeróbica de ATP durante Exerc. Máx como função da duração do
evento
Duração do Exercício Máximo
Segundos Minutos
Glicólise 10 30 60 2 4 10 30 60 120
Porcent. de prod. Aeróbica 10 20 30 40 65 85 95 98 99
Porcent. de prod. Anaeróbica 90 80 70 60 35 15 5 2 1
Resumo das Adaptações ao
Exercício
• O sistema ATP-CP é o principal sistema energético
para esforços máximos com uma duração até 30”
• A glicólise é o principal sistema energético para
esforços de intensidade elevada com uma duração
entre 30” e 1’00”
• A oxidação é o principal sistema energético para
esforços de intensidade média e baixa com uma
duração superior a 1’00”

135
1º sistema energético
• ATP-CP
• Sistema Anaeróbio Alático
• Fontes energéticas imediatas
• Fosfagênios P-CP

136
137
2º sistema energético
• Glicólise
• Sistema Anaeróbio Lático
• Fontes energéticas não oxidativas
• Fontes energéticas glicolíticas

138
139
3º sistema energético
• Oxidação
• Sistema Aeróbio

140
141
142
143
BIOENERGÉTICA - Mensuração do Metabolismo Aeróbio

• Calorimetria Direta
• Calorimetria Indireta
• Razão de Troca Respiratória

R = VCO2/VO2

• Mensuração Isotópica

(WILMORE & COSTILL, 2001)


BIOENERGÉTICA - Mensuração do Metabolismo Aeróbio

VO2 DURANTE O EXERCÍCIO


Déficit e EPOC
BIOENERGÉTICA - Mensuração do Metabolismo Anaeróbio

CONSUMO DE O2 PÓS-EXERCÍCIO - EPOC

147
Déficit de oxigênio e Débito durante o
exercício leve / moderado e pesado

148
149
BIOENERGÉTICA - Mensuração do Metabolismo Anaeróbio

LIMIAR ANAERÓBIO ( LIMIAR DE LACTATO)

• PONTODE EQUILÍBRIO ENTRE OS SISTEMAS AERÓBIO E


ANAERÓBIO

• PONTO DE EQUILÍBRIO ENTRE A PRODUÇÃO E REMOÇÃO DE


ÁCIDO LÁTICO

• INTENSIDADE DE ESFORÇO EQUIVALENTE A 4 MM DE ÁCIDO


LÁTICO
150
BIOENERGÉTICA - Mensuração do Metabolismo Aeróbio

LACTATO DURANTE O EXERCÍCIO

151
BIOENERGÉTICA - Fadiga e Atividade Física

REMOÇÃO DO LACTATO

FÍGADO:
PRÓPRIA CÉLULA
TECIDOS • Remoção
ONDE FOI CORAÇÃO
INATIVOS • Reconversão
PRODUZIDO
(Neoglicogênese)
BIOENERGÉTICA - Fadiga e Atividade Física

SISTEMAS ENERGÉTICOS

• Sistema ATP-CP
• Falta de substrato (CP)

• Sistema Anaeróbio Lático


• Excesso de lactato
• Acúmulo de H+
•Alteração do PH

• Sistema aeróbio
• Falta de substrato (Glicogênio)
BIOENERGÉTICA - Fadiga e Atividade Física

FADIGA NEUROMUSCULAR

• TRANSMISSÃO NEURAL:
• Liberação ou síntese de acetilcolina reduzida

• Hiperativação da colinesterase

• Aumento do limiar de membrana

• Competição de outras substâncias com acetilcolina

• Saída excessiva de K+ diminuindo o potencial de

membrana
BIOENERGÉTICA - Fadiga e Atividade Física

FADIGA NEUROMUSCULAR

SISTEMA NERVOSO CENTRAL

MECANISMO DE PROTEÇÃO

“FADIGA PERCEBIDA PRECEDE FADIGA FISIOLÓGICA”

(WILMORE& COSTILL, 2001)


BIOENERGÉTICA - Utilização de Substrato durante o Exercício

INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DO SUBSTRATO

156
(POWERS & HOWLEY, 2000)
BIOENERGÉTICA - Utilização de Substrato durante o Exercício

DURAÇÃO DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DO SUBSTRATO

(POWERS & HOWLEY, 2000)


BIOENERGÉTICA - Reservas de Energia

• CARBOIDRATOS:
• Glicogênio Muscular
• Glicogênio Hepático
• Glicose sanguínea
• GORDURAS:
• Adipócitos (Triglicerídeos)
• Músculos
• Ácidos graxos livres
• LACTATO:
• Ciclo de Cori
(POWERS & HOWLEY, 2000)
158
BIOENERGÉTICA - Neoglicogênese

CICLO DE CORI

( POWERS & HOWLEY, 2000)


BIOENERGÉTICA - Resumo das Adaptações ao Exercício

• SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO:


• Aumento de CP
• Aumento de ATP

• SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO:


• Aumento da velocidade das reações
• Aumento da tolerância ao lactato
• Aumento da remoção do lactato

• SISTEMA AERÓBIO:
• Aumento da entrada de O2
• Aumento do estoque de glicogênio
160

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