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CINEMA E EDUCAÇÃO:

TRAJETÓRIA DO CINEMA NA
REDE MUNICIPAL DERealização
CAMPINAS (ANTES E APÓS A
APROVAÇÃO DA LEI
13.006/2014)
Alexandre Sônego de Carvalho
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas / MACKENZIE-SP –
LABCINE/ Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior(CAPES)
prof-alexandresc@bol.com.br
Introdução
• Começamos nossa discussão fazendo um
questionamento: Como é possível em pleno século XXI
a escola ainda negligenciar as novas tecnologias que
estão disseminadas nas diversas camadas da
população?
Objetivo(s)
• A ideia inicial acerca deste painel é estabelecer um novo
panorama para a Educação, partindo da premissa que com
tantos recursos tecnológicos, como máquinas fotográficas,
celulares, filmadoras, tablets, computadores, etc. é possível
considerá-los aliados no processo educativo. Desmistificando
o preconceito e até mesmo o medo que os educadores
possuem de se apropriar das novas tecnologias.
• É importante conceber a escola como um espaço de
manifestação cultural, de valorização das diversas linguagens
culturais, mas para tanto, precisamos romper com o
pragmatismo didático que impede as possibilidades do
trabalho com recursos tecnológicos.
O que diz na Lei:

Acrescenta § 8º ao art. 26 da Lei 9.394/1996 –


- A exibição de filmes de produção nacional constituirá
componente curricular complementar integrado à proposta
pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por,
no mínimo, 2 (duas) horas mensais
Hipótese-Cinema de Alain Bergala
• Filmes Experimentados como vivência cultural escolar e não
como suporte pedagógico de disciplinas e conteúdos
específicos.
• O autor propõe uma forma de inserção do cinema na escola
que redimensiona os dois campos – o cinema e a escola -,
atribuindo-lhes uma importância formadora para além das
pragmáticas das disciplinas escolares racionalmente
organizadas nas várias seções de conhecimento, e para além
da mera função de entretenimento com que a escola sempre
tratou o cinema.
• Este autor destaca a importância da experiência emocional que
essa natureza estética da linguagem cinematográfica
proporciona: “se dá cada vez que a emoção e o pensamento
nascem de uma forma, de um ritmo, que não poderia existir
senão através do cinema”
Hipótese-Cinema Campinas
DESAFIOS:
• Desenvolver o interesse pela produção cinematográfica/audiovisual
brasileira
• Plataformas de difusão dos filmes
• Democratizar o acesso
• Condições técnicas / estrutura das escolas
• Escola como pontos de cultura
• Regulamentação da Lei
• Descentralizar o processo de seleção de filmes
• Valorizar ações existentes
• Que o professor compreenda e perceba a sua importância no papel
de mediador cultural
Referências
• ALMEIDA, Milton José de. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez Editora,
• 1994.
• _________, M. Cinema arte da memória. São Paulo: Autores Associados Editora, 1999.
• BERGALA, Alain. L’hypothèse cinema: Petit traité de transmission du cinema à l’école et ailleurs. Paris, 2002
• BERGALA, Alain. A hipótese-cinema. Trad. Mônica Costa Netto, Silvia Pimenta. Rio de Janeiro.: Booklink;
CINEAD-LISE-FE/UFRJ,2008
• BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. 6º ed. Petropólis, RJ: Vozes, 2004.
• BRASIL. Leis e Decretos. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº 9394 de 20 de dezembro de
1996). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf
• DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2011
• FRESQUET, A. Imagens do Desaprender: Rio de janeiro, ed. Book Link, 2007. _______. Novas imagens do
desaprender: Rio de janeiro, ed. Book Link, 2008. _______. Aprender com experiências do cinema: Rio de
Janeiro, ed. Book Link, 2009.
• MARTINS, Mirian C. (Org.) Pensar juntos mediação cultural: [entre]laçando experiências e conceitos. São Paulo:
Terracota Editora, 2014
• MAYOR, Ana L.S e SOARES, V. A. Pensando o cinema na escola: múltiplas linguagens da arte em diálogo. Um
exercício de Bodas de Sangue, de Carlos Saura. Dossiê Cinema e Educação. Aprender com Experiências do
Cinema (Desaprender com Imagens da Educação), Rio de Janeiro: Booklink;CEAD-LISE-FE/UFRJ: p. 80-99,2009
• MIRANDA, Carlos E. A. Fazer Cinema na Educação: Uma . Utopia em Construção. Dossiê Cinema e Educação #1
Uma Relação Sob a Hipótese de Alteridade de Alain Bergala, Rio de Janeiro: Booklink;CEAD-LISE-FE/UFRJ: p.
54-68, 2011

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