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A mesma atinge mais de 530 mil mulheres no mundo, envolvendo países desenvolvidos e
subdesenvolvidos, que infelizmente resulta em 275 mil casos que vão a óbito. (Ministério da
Saúde, 2016)
Segundo INCA ( 2016) na análise regional, o Câncer do colo do útero se destaca como o primeiro
mais incidente na região Norte do Brasil, com 23,97 casos por 100.000 mil mulheres.
A nível estadual para 2018 a estimativa de novos casos do câncer uterino é de 110 para cada 100
mil mulheres e na capital é de 80 casos. (INCA, 2018)
2-OBJETIVO
Esta pesquisa foi de caráter descritivo, retrospectivo com base em dados secundários
obtidos no departamento de unidade de alta complexidade em oncologia (UNACON) no
Hospital das Clínicas Alberto Lima.
O nível de escolaridade predominante foi o fundamental completo com 38,3% de casos, toda via
na pesquisa de Silva el al (2014) no Estado do Maranhão obteve o ensino fundamental (41,8%)
de casos.
Com relação ao estado civil, as mulheres solteiras representaram 39,9% contrapondo os estudos
de Thuler, Bergmann e Casado (2012) em São Paulo que indicaram (51,5%) de mulheres com
câncer uterino foram casadas.
5. DISCUSSÃO
Diante dos fatores de riscos, observou-se que 78,5% afirmaram não ser fumantes. No estudo de Fernandes e Kimura
(2010) elaborado no Estado de São Paulo onde a maioria das mulheres afirmaram não ser fumantes.
Segundo Anjos et al (2010), o alcoolismo é um fator de risco que contribui com o desenvolvimento do câncer do colo do
útero.
Há outros fatores envolvidos na etiologia do câncer do colo do útero, mas as infecções pelo HPV é o principal deles.
Segundo Stewart (2014), entre os 13 tipos oncogênicos, o HPV16 e HPV18 são os mais comumente relacionados com o
aparecimento da doença.
Segundo Stewart (2014), o início de atividade sexual, multiparidade, o tabagismo, a imunossupressão, e o uso
prolongado de contraceptivos orais são fatores apontados no desenvolvimento do câncer cervical.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisar os dados dessa pesquisa, podemos inferir que os índices descritos são
importantes contribuidores para o desenvolvimento de ações, programas e campanhas de
combate ao câncer do colo do útero no estado do Amapá. Apesar de sua alta incidência
epidemiológica, o câncer do colo do útero possui uma alta probabilidade de cura quando
diagnosticado em estagio inicial, o que enfatiza a necessidade de investimentos em
exames preventivos.
7. Referências
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