1. A sociologia da Educação como Sociologia Especial; 2.Importância da Sociologia da Educação para o Educador; 3. Conceito Sociológico de Educação; 4. Análise da Educação; 5. Formas de Educação; 6. Funções Sociais da Educação; Como Ciência a Sociologia pode ser Geral ou Especial. O que é a Sociologia da Educação? “A sociologia da educação é o ramo da Sociologia geral que se ocupa dos fatos sociais relacionados à Educação”. Desse modo, ela estuda: A) A educação como processo social Global; B) Os sistemas escolares (redes de escolas, estruturas de sustentação); C) A escola como unidade sociológica; D) A sala de aula como unidade de observação; E) O papel do professor A sociologia amplia o horizonte de compreensão da vida social, conectando os
processos educativos às relações entre a escola e a sociedade.;
A sociologia da Educação também auxilia na compreensão da influência que a
escola tem sobre o comportamento e a construção da personalidade dos seus
membros;
Permite também compreender a influência de fatores sociais sobre a realidade
pedagógica. A educação é o processo pelo qual a sociedade procura transmitir suas tradições,
costumes, habilidades, isto é, sua cultura aos mais jovens.
Do ponto de vista sociológico, portanto, a educação é a ação pela qual as
gerações adultas transmitem sua cultura às gerações mais jovens.
A educação visa a transmitir ao indivíduo o patrimônio cultural para integrá-lo á
sociedade e aos grupos que a constituem. Visa, portanto, a socializar, a justar os
indivíduos à sociedade e aos grupos que a constituem. A educação é uma socialização. Dessa perspectiva, a educação pode ser definida, para o autor, pelas seguintes
características:
A) Por ser a ação protagonizada pelas gerações adultas visando transmitir o seu
patrimônio cultural, a sua herança social, às gerações mais jovens;
B) É um processo que se realiza entre as gerações adultas e jovens por meio do
chamado processo de socialização;
C) Tem a finalidade de desenvolver as competências e habilidades dos indivíduos.
Qual a forma de cultura privilegiada pelo ensino escolar? A espontânea ou a
erudita? Quem define o que é cultura espontânea e o que é erudita?
Para o autor, a cultura erudita é aquela que aprendemos frequentando a escola,
Com relação às formas de transmissão da cultura em nossas sociedades , o autor
ressalta duas formas: A educação assistemática, difusa e/ou existencialista e a
educação sistemática, território de atuação do pedagogo. Para o autor, é utopia pensar que todos os problemas sociais se resolvem pela educação, muito embora qualquer solução necessitem passar por ela para ser encontrados.
A educação apresenta então diferentes funções sociais:
A) Manter a estabilidade social;
B) Servir de Canal de Ascensão social;
C) Servir como mecanismo para Seleção Social;
D) Exercer o Controle Social
As reformas religiosas do século XVI foram as parteiras da primeira modernidade.
Diferenciando-se do cristianismo medieval, luteranos, calvinistas e anglicanos
investiram na criação de suas redes de instituições educativas, provocando uma
onda inédita de alfabetização, que concorria para dar consistência às práticas religiosas de seus fiéis.
A Igreja Católica também se armou, criando escolas paroquiais e, sobretudo, uma
rede de colégios jesuíticos que se difundiram no espaço europeu católico, no
continente asiático e no Novo Mundo. Em comum esses movimentos religiosos foram provocando uma ruptura com relação aos modelos medievais.
O primeiro “momento decisivo” da escolarização foi a instituição e disseminação dos
colégios a partir do século XVI, considerado um fato marcante na história da escolarização. Embora distintos, os colégios das congregações católicas, das igrejas protestantes e aqueles vinculados às universidades passaram a apresentar uma certa “semelhança institucional” pelo fato de terem em comum dispositivos escolares tais como “concentração dos cursos dentro dos estabelecimentos, gradação sistemática das matérias, programa centrado no latim e no grego, controle contínuo dos conteúdos adquiridos, supervisão e disciplina” (PETITAT, 1994, p. 76). A emergência desses colégios modernos provocou então uma forte diferenciação com relação às faculdades medievais, entre os quais, convém destacar:
A) O aumento do disciplinamento dos estudantes, que passaram a ser submetidos a um
controle permanente e a uma sequenciação dos saberes, com a introdução de classes e séries;
b) Além disso, os minutos e as horas passam a fragmentar o cotidiano das escolas, de
forma que o conhecimento escolar deve ser adequado a tempos delimitados, ao contrário da Idade Média, quando o aprendizado nas Faculdades de Artes era flexível, de acordo com o ritmo individual do estudante. C) Por outro lado, os colégios modernos também começaram a distinguir-se pelo
fato de sequestrarem os alunos e os submeterem a uma quarentena em espaços
cada vez mais padronizados (fotos), principalmente destinados às novas definições etárias que surgem nesse momento: a infância e a adolescência. É, pois, nesse período que surge pela primeira vez a Escola Elementar ou primária!!!
D) No interior dos colégios, foi colocada em marcha uma prática estranha à
pedagogia medieval: os trabalhos escritos, fossem eles exercícios, deveres ou
provas. Embora a soberania do Estado fosse incontestável ao longo dos séculos XVI e XVII, foram basicamente as entidades religiosas que gerenciaram o ensino ao longo desse período. Porém, essa divisão de poderes entre estados e Igrejas irá se desintegrar rapidamente entre os séculos XVIII e XIX. Seguem algumas de suas principais características:
1. Em uma grande parte da Europa, entre teóricos, filósofos e a agentes do Estado,
fortalece-se uma corrente de pensamento que defende a estatização da escola, o que se liga ao movimento de emergência dos estados-Nações! Para essa nova corrente, a nação e o cidadão se forjam na escola. 2. Em segundo lugar, dá-se início à secularização do ensino;
3. Em terceiro ligar, o Estado firma-se definitivamente no pós-revolução industrial
como Estado que baliza e garante ideologicamente a ordem harmoniosa, servindo