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Prof. Dr.

Wheriston Silva Neris


 1. A sociologia da Educação como Sociologia Especial;
 2.Importância da Sociologia da Educação para o
Educador;
 3. Conceito Sociológico de Educação;
 4. Análise da Educação;
 5. Formas de Educação;
 6. Funções Sociais da Educação;
 Como Ciência a Sociologia pode ser Geral ou Especial.
 O que é a Sociologia da Educação?
 “A sociologia da educação é o ramo da Sociologia geral que se ocupa dos fatos
sociais relacionados à Educação”. Desse modo, ela estuda:
 A) A educação como processo social Global;
 B) Os sistemas escolares (redes de escolas, estruturas de sustentação);
 C) A escola como unidade sociológica;
 D) A sala de aula como unidade de observação;
 E) O papel do professor
 A sociologia amplia o horizonte de compreensão da vida social, conectando os

processos educativos às relações entre a escola e a sociedade.;

 A sociologia da Educação também auxilia na compreensão da influência que a

escola tem sobre o comportamento e a construção da personalidade dos seus


membros;

 Permite também compreender a influência de fatores sociais sobre a realidade

pedagógica.
 A educação é o processo pelo qual a sociedade procura transmitir suas tradições,

costumes, habilidades, isto é, sua cultura aos mais jovens.

 Do ponto de vista sociológico, portanto, a educação é a ação pela qual as

gerações adultas transmitem sua cultura às gerações mais jovens.

 A educação visa a transmitir ao indivíduo o patrimônio cultural para integrá-lo á

sociedade e aos grupos que a constituem. Visa, portanto, a socializar, a justar os


indivíduos à sociedade e aos grupos que a constituem. A educação é uma
socialização.
 Dessa perspectiva, a educação pode ser definida, para o autor, pelas seguintes

características:

 A) Por ser a ação protagonizada pelas gerações adultas visando transmitir o seu

patrimônio cultural, a sua herança social, às gerações mais jovens;

 B) É um processo que se realiza entre as gerações adultas e jovens por meio do

chamado processo de socialização;

 C) Tem a finalidade de desenvolver as competências e habilidades dos indivíduos.


 Qual a forma de cultura privilegiada pelo ensino escolar? A espontânea ou a

erudita? Quem define o que é cultura espontânea e o que é erudita?

 Para o autor, a cultura erudita é aquela que aprendemos frequentando a escola,

lendo jornais, revistas, livros, assistindo televisão, ouvindo rádio...

 Com relação às formas de transmissão da cultura em nossas sociedades , o autor

ressalta duas formas: A educação assistemática, difusa e/ou existencialista e a


educação sistemática, território de atuação do pedagogo.
 Para o autor, é utopia pensar que todos os problemas sociais se resolvem pela
educação, muito embora qualquer solução necessitem passar por ela para ser
encontrados.

 A educação apresenta então diferentes funções sociais:

 A) Manter a estabilidade social;

 B) Servir de Canal de Ascensão social;

 C) Servir como mecanismo para Seleção Social;

 D) Exercer o Controle Social


 As reformas religiosas do século XVI foram as parteiras da primeira modernidade.

 Diferenciando-se do cristianismo medieval, luteranos, calvinistas e anglicanos

investiram na criação de suas redes de instituições educativas, provocando uma


onda inédita de alfabetização, que concorria para dar consistência às práticas
religiosas de seus fiéis.

 A Igreja Católica também se armou, criando escolas paroquiais e, sobretudo, uma

rede de colégios jesuíticos que se difundiram no espaço europeu católico, no


continente asiático e no Novo Mundo.
 Em comum esses movimentos religiosos foram provocando uma ruptura com relação
aos modelos medievais.

 O primeiro “momento decisivo” da escolarização foi a instituição e disseminação dos


colégios a partir do século XVI, considerado um fato marcante na história da
escolarização. Embora distintos, os colégios das congregações católicas, das igrejas
protestantes e aqueles vinculados às universidades passaram a apresentar uma certa
“semelhança institucional” pelo fato de terem em comum dispositivos escolares tais
como “concentração dos cursos dentro dos estabelecimentos, gradação sistemática das
matérias, programa centrado no latim e no grego, controle contínuo dos conteúdos
adquiridos, supervisão e disciplina” (PETITAT, 1994, p. 76).
 A emergência desses colégios modernos provocou então uma forte diferenciação com
relação às faculdades medievais, entre os quais, convém destacar:

 A) O aumento do disciplinamento dos estudantes, que passaram a ser submetidos a um


controle permanente e a uma sequenciação dos saberes, com a introdução de classes e
séries;

 b) Além disso, os minutos e as horas passam a fragmentar o cotidiano das escolas, de


forma que o conhecimento escolar deve ser adequado a tempos delimitados, ao
contrário da Idade Média, quando o aprendizado nas Faculdades de Artes era flexível,
de acordo com o ritmo individual do estudante.
 C) Por outro lado, os colégios modernos também começaram a distinguir-se pelo

fato de sequestrarem os alunos e os submeterem a uma quarentena em espaços


cada vez mais padronizados (fotos), principalmente destinados às novas
definições etárias que surgem nesse momento: a infância e a adolescência. É, pois,
nesse período que surge pela primeira vez a Escola Elementar ou primária!!!

 D) No interior dos colégios, foi colocada em marcha uma prática estranha à

pedagogia medieval: os trabalhos escritos, fossem eles exercícios, deveres ou


provas.
 Embora a soberania do Estado fosse incontestável ao longo dos séculos XVI e XVII,
foram basicamente as entidades religiosas que gerenciaram o ensino ao longo desse
período. Porém, essa divisão de poderes entre estados e Igrejas irá se desintegrar
rapidamente entre os séculos XVIII e XIX. Seguem algumas de suas principais
características:

 1. Em uma grande parte da Europa, entre teóricos, filósofos e a agentes do Estado,


fortalece-se uma corrente de pensamento que defende a estatização da escola, o que
se liga ao movimento de emergência dos estados-Nações! Para essa nova corrente, a
nação e o cidadão se forjam na escola.
 2. Em segundo lugar, dá-se início à secularização do ensino;

 3. Em terceiro ligar, o Estado firma-se definitivamente no pós-revolução industrial

como Estado que baliza e garante ideologicamente a ordem harmoniosa, servindo


de atenuador dos excessos do livre mercado;

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