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Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média

O auge do Império:
Trajano
(117 d.C)

Pax Romana e os
Cinco Bons
Imperadores
(96 d.C – 180 d.C)
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média

O Império Romano do Ocidente - O Baixo Império (III d.C – V d.C)


• O fim da expansão militar, feito necessário pelos problemas administrativos decorrentes da dimensão territorial atingida, é um dos dois
principais fatores nas Crises do Terceiro Século que abalariam Roma.
• O outro é o cristianismo, religião de caráter pacifista e espiritual. Estava em desacordo com as tradições militaristas de Roma e com as
concepções de mundo necessárias ao trabalho escravo.

FIM DA EXPANSÃO MILITAR CRISTIANISMO

CRISE NO SUPRIMENTO DE ESCRAVOS PACIFISMO E DESVALORIZAÇÃO DESTE MUNDO

CRISE DE ABASTECIMENTO ALIMENTÍCIO CRISE TRABALHISTA

ÊXODO URBANO

FRAGILIZAÇÃO DO IMPÉRIO
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média

As Migrações Bárbaras (IV d.C – VI d.C)


• A fragilização do Império teve consequências militares sérias. Diante delas, os bárbaros, a princípio acolhidos como aliados e colonos,
converteram-se em um perigo.
• Roma seria saqueada três vezes (em 390 d.C, 410 d.C e 455 d.C) até ser tomada em 476 d.C por Odoacro, rei dos Hérulos. A data marca o
fim da Antiguidade.

FIM DA EXPANSÃO MILITAR CRISTIANISMO

CRISE NO SUPRIMENTO DE ESCRAVOS PACIFISMO E DESVALORIZAÇÃO DESTE MUNDO

CRISE DE ABASTECIMENTO ALIMENTÍCIO CRISE TRABALHISTA

ÊXODO URBANO

FRAGILIZAÇÃO DO IMPÉRIO

MIGRAÇÕES BÁRBARAS
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média
As rotas de
migração: de leste
para oeste

A posição
privilegiada de
Constantinopla
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média

O Império Romano do Oriente (V d.C – XV d.C)


• A dinâmica expansionista do Império Romano levou-o a uma dimensão além das capacidades
administrativas da época.
• Uma das soluções encontradas para evitar as crises decorrentes deste problema foi a divisão do
Império em duas metades. Cidadãos de ambas as metades consideravam-se herdeiros da mesma
tradição cultural (ainda que no ocidente se falasse latim e no oriente, grego). A capital do lado oriental
era Constantinopla, antes conhecida como Bizâncio, e hoje chamada Istanbul, maior cidade da Turquia.
• Contribuíram para a sobrevivência do Império Romano do Oriente por muitos anos mais que a metade
ocidental sua localização geográfica (montanhosa, e portanto apta a defesa, e fora da rota das
migrações bárbaras) e sua organização econômica, independente de expansionismo militar e focada
no comércio.
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média
A primeira divisão:
Diocleciano
(286 d.C) e o fim das
Crises do Terceiro
Século

A morte de Teodósio
(395 d.C), o último
imperador de todo o
Império.
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média

A Alta Idade Média (V d.C – X d.C)


• Durante as Crises do Terceiro Século, os conflitos internos ao Império romperam a Pax Romana. A
circulação, tanto de mercadorias quanto de pessoas, tornou-se perigosa. Tendência à fragmentação do
território e da autoridade e à autossuficiência econômica dos territórios. Desuso das estradas e
construção de cidades muradas (ao invés de abertas, como anteriormente).
• Neste contexto de incerteza, a posse da terra voltou a ser importante como fonte de poder; sem o
comércio, as cidades e as feiras não tinham mais seu abastecimento garantido.
• É uma época de consolidação do Cristianismo como a religião hegemônica da Europa ocidental. Após
passar de perseguida a tolerada no Império Romano, a Igreja Católica ganhará relevância como
elemento mediador entre os vários reinos cristãos.
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média
Fim do Império
Romano do
Ocidente.
Fragmentação em
reinos de povos

Permanência do
Império Romano do
Oriente
Aula 02: Crise do Império e Alta Idade Média

A Expansão Islâmica (VII d.C – XV d.C)


• Maomé será o primeiro profeta e fundador da religião, abraâmica como o cristianismo e o judaísmo.
• Após sua morte, diversos califas (sucessores) darão seguimento a sua obra de espalhar a palavra; a
civilização islâmica se estabelecerá pelo norte da África e por grande parte da Europa mediterrânea.
• A presença árabe na península ibérica deixará marcas profundas. A construção dos futuros reinos de
Espanha e Portugal se dará através da luta contra os muçulmanos. A vocação mercantil que estas duas
nações demonstrarão pelos séculos a seguir – e que culminará com as Grandes Navegações e a
descoberta da América – está também relacionada à sua herança islâmica: a civilização árabe
desenvolveu-se sobre uma base essencialmente mercantil.

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