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Treinamento

Trabalho em Altura

NR35
Conteúdo Programático

Exigência ítem 35.5.2 – NR 35 – Portaria SIT n°313,


de 23 de março de 2012

• Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


• Análise de Risco e condições impeditivas;
• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas
de prevenção e controle;
• Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção
coletiva;
• EPI;
• Acidentes típicos relacionados a trabalho em altura;
• Condutas em situação de emergência.
Segurança do Trabalho

Definição:

• É o conjunto de normas e procedimentos que visa


minimizar ou se possível anular os riscos aos
quais os colaboradores ficam expostos no
ambiente de trabalho, ou realizando alguma
atividade relacionada.
NR – Norma
Regulamentadora

• O que é
• Qual seu objetivo
• Onde se aplica
NR-35 Trabalho em Altura

Definição:

• Toda atividade executada


acima de 2m do nível
inferior, onde haja risco de
queda.
Trabalho em Altura - 1897
Estatísticas
O Brasil só perde em acidente do trabalho para: Paquistão,
Índia, El Salvador.

Esses números referem-se aos trabalhadores com carteira


assinada (26,2 Milhões), cerca de 60% dos quase 70 Milhões
de trabalhadores, estão na informalidade.

Obs.: Sendo assim, esse número pode ser bem maior do que
achamos, por não ter registros.
Responsabilidades - EMPREGADOR

• Realizar Análise de Risco – AR e Permissão de


Trabalho - PT, antes de qualquer atividade em
altura;
• Desenvolver procedimentos;
• Realizar avaliação prévia do local;
• Fornecer treinamento de trabalho em altura;
• Informar os trabalhadores sobre qualquer risco
existente;
• Assegurar a suspensão das atividades quando houver
risco não previsto;
• Garantir que haja supervisão para todo trabalho em
altura.
Responsabilidades - TRABALHADOR

• Cumprir as disposições da NR 35;


• Utilizar os EPI´s e EPC´s adequados para a
realização do trabalho;
• Interromper suas atividades, exercendo o direito de
recusa;
• Zelar pela segurança individual e coletiva.
Capacitação

Todo trabalhador que:

• Possui treinamento em NR-35 (validade de 2 anos);


• Houver realizado avaliação do estado de saúde,
através de exame médico específico.
Capacitação

Critérios de exclusão:

Menores de 18 anos
Convulsão - epilepsia
Diabetes Mellitus insulino dependente
Etilismo e/ ou outras drogas
Hipertensão grave não controlada
Arritmia cardíaca
Doença arterial coronariana
Mio cardiopatias
Doenças valvulares
Doenças crônicas não transmissíveis: asma, rinite alérgica de difícil controle
Gestantes
Obesos - IMC igual ou superior a 30 kg/m3
Deficientes físicos , auditivos e visuais
Analfabetos ou baixa escolaridade
Candidatos com transtornos mentais e neurológicos como ansiedade, esquizofrenia
Depressão, distúrbio bipolar, fobia de altura (acrofobia), e outras.
Visão monocular ( compromete percepção de profundidade )
Antes de iniciar trabalho em altura:
• Questionar sobre o uso recente de bebida alcoólica, drogas e
medicações
• Questionar se o funcionário se considera em condições de realizar a
tarefa
• Observar a marcha sobre uma linha reta
• Questionar sobre alimentação e sono
• Ideal: Aferir a pressão arterial.
Análise de Risco:
• Verificar o clima;
• Identificar a possibilidade de intempéries;
• Sinalizar e isolar a área, atentando para a passagem de pedestres;
• Minimizar o risco de queda de materiais ou ferramentas;
• Providenciar sistemas de ancoragem.
Fatores agravadores de Risco:

• Excesso de confiança;

• Não uso ou uso incorreto de EPI;

• Descumprimento e/ou desconhecimento do


Padrão de Execução;

• Não aplicar as ações previstas na PT e APR;

• Não realizar a APR e PT.


Situações com risco potencial de Queda
Elementos – Trabalho em Altura
Conexão

São dispositivos utilizados


para a conexão em pontos
de ancoragem e nos
elementos de ancoragem.
Pontos de Ancoragem

A ancoragem deve ser


suficientemente resistente
para suportar o impacto
causado pelo peso do(s)
colaborador(s).
Equipamentos de Proteção Individual - EPI

EPI é todo o equipamento de uso individual que busca


minimizar os riscos aos quais o trabalhador está exposto.

Obs.: Um equipamento só é caracterizado como EPI se


possui certificado de aprovação - C.A.
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
Específicos para Trabalho em Altura

Cinto de
Segurança

Tipo Paraquedista
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
Específicos para Trabalho em Altura

Talabarte e
Absorvedor de
energia
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
Específicos para Trabalho em Altura

Trava-quedas
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
Utilização
• O trava quedas sempre deve estar acima da
altura da cabeça e acompanhar o percurso
que o trabalhador faz durante a execução do
serviço;
• O Absorvedor de Energia deve ser utilizado
em atividades executadas acima de 6m de
altura;
• O cinto deve estar firme ao corpo;
• O talabarte deve estar posicionado no centro
das costas;
• A corda deve estar livre de nós;
• A extensão da corda ou do cabo guia deve ir
até o chão;
• O trabalhador deve prender o cinto antes de
se expor a altura e desconecta-lo apenas
após estar fora do risco de queda.
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
Inspeção
Todos os equipamentos devem ser
inspecionados antes do inicio do
trabalho.

Itens de verificação:
• Se o talabarte, corda, cabo de aço
ou fita do trava quedas não estão
puídos ou apresentam alguma
instabilidade;
• Se todas as partes do cinto de
segurança apresentam suas
respectivas fivelas( jamais fazer
adaptações);
• Se a trava do trava quedas está
funcionando normalmente;
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
É obrigação do empregador

• Fornecer Gratuitamente o EPI

• Fornecer os EPI adequados ao trabalho;

• Instruir e treinar quanto ao uso dos EPI;

• Fiscalizar e exigir o uso dos EPI;

• Repor os EPI danificados.


Equipamentos de Proteção Individual – EPI
É obrigação do trabalhador:

 Usar o EPI apenas para a finalidade que se destina;

 Manter a guarda e a conservação dos EPI;

 Informa qualquer perda ou dano ao empregador;

 Devolver o EPI quando sair da empresa.


Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

EPC é todo o equipamento de uso coletivo que busca


minimizar os riscos aos quais o trabalhador e todos os
indivíduos que transitam pelo perímetro de onde ocorre a
atividade estão expostos.
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

• Isolar área onde atividade


será realizada;
• Sinalizar algum risco
existente no local;
• Direcionar rotas
alternativas.
Andaimes e Plataformas
Andaimes e Plataformas
 Os andaimes deverão dispor de piso completo
Andaime – equipamento metálico com a
(pranchões), guarda
finalidade corpo para
especifica (1,20m), escada
trabalho de
em altura,
acesso,elevado
rodapé (20 cm) estrutura
por e proteção provisória/fixa
de tela; de
sustentação.
Andaimes e Plataformas

Andaime apoiado – é
aquele cujo estrado está
simplesmente apoiado,
podendo ser fixo ou
deslocar – se no sentido
horizontal;
Andaimes e Plataformas

Andaime
fachadeiro –
andaime metálico
fixado à estrutura
na extensão da
fachada
Andaimes e Plataformas

Andaimes suspenso
(balancim)
As plataformas em balanço
devem ter sistema de
fixação e estrutura da
edificação capaz de suportar
3 (três) vezes os esforços
solicitantes.
Andaimes e Plataformas

Plataforma elevatória - O
conjunto elevatório deve ser
equipado e mantido de
forma que não permita uma
descida livre ou queda, no
caso de falha do conjunto.
Andaimes e Plataformas

Escada portátil- As escadas


de mão deverão ter no
máximo 7m de extensão e
somente poderão ser
utilizadas após avaliação em
Análise de Risco.
Andaimes e Plataformas
Importante
• Só poderão ser utilizadas as plataformas que foram
projetadas, aprovadas, instaladas e mantidas para
suportar as cargas máximas previstas em qualquer
configuração que possa ser usada;
• É proibida, sobre o piso da plataforma, a utilização de
escadas portáteis e outros meios improvisados, para se
atingir lugares mais altos;
• A plataforma elevatória somente deverá ser operada
por pessoa habilitada;
• Todas as escadas portáteis devem ser dotadas de
dispositivo que impeça seu escorregamento.
Procedimentos – Trabalho em Altura
Passo a passo:
1- Isolar e sinalizar a área abaixo do local das atividades;

2- Verificar estabilidade dos pontos de ancoragem;

3- Verificar fixação da corda ou cabo de aço;

4- Vestir cinto de segurança, verificar se todas as fivelas estão devidamente


presas;

5- Verificar instalação do trava quedas;

6- Travar o cinto no trava quedas;

7- Antes de se expor a altura, puxar a corda para baixo, para conferir se existe
folga na corda.
Situações de risco – Trabalho em Altura
Acidentes – Trabalho em Altura
PRIMEIROS SOCORROS
 É o atendimento imediato sem os recursos disponíveis
para o suporte avançado a vida .

FINALIDADE:
• Preservar a vida

• Promover a recuperação

• Prevenir que o caso piore


Fratura
É a quebra de um ou vários ossos,
causado por pancada, queda ou
esmagamento.

Fechada: É quando não há exposição de


osso.
O que não fazer: Não movimentar a
vítima ate que imobilize o local
O que fazer: imobilizar o local, aplicar
compressas de gelo.

Exposta: É quando a pele é rompida e o


osso é exposto.
O que não fazer: Não lavar o local, nem
realizar torniquete.
O que fazer: Cobrir o local com pano
limpo.
Hipoglicemia
Hipoglicemia , em termos simples, significa baixo nível de açúcar no
sangue. Esta condição médica ocorre quando os níveis de glicose no sangue
se tornar muito baixo .

Sintomas:

• Tremores
• Transpiração
• Palpitação
• Ansiedade e sentimento do temor
• Desassossego
• Vertigem
Queimadura
Ocorre devido ao contato com fogo,
objetos quentes, água fervente ou
vapor.

O que fazer: resfrie o local com


água natural; cubra o local com
pano úmido; de bastante líquido
para a vitima.

O que não fazer: não toque; não


fure; não retire pedaços de roupas
grudados na pele ; não use
manteiga, pomada, gelo ou água
gelada
Envenenamento
Causa: medicamento, plantas,
sustâncias corrosivas, produtos
químicos.

O que não fazer: provocar


vômito, por que causam mais
queimaduras, não dar leite.
Asfixia

O sinal universal de asfixia: é levar


as mãos ao pescoço e apertá-lo,
associado a um dos abaixo:

• Incapacidade de falar
• Respiração difícil e ruidosa
• Tosse fraca

O que não fazer: Dar tapa nas


costas, água e nenhum alimento.

O que fazer: Realizar manobra de


desengasgamento (Manobra de
Heimlich).
1-Vítima
desacordada

Ao identificar uma vítima


desacordada, o primeiro
passo é verificar se existe
alguma obstrução nas
suas vias respiratórias.

Se for o caso realizar a


abertura das mesmas.
2-Vítima
desacordada

Após abrir vias aéreas,


verificar sinais vitais
através do:

• Ver
• Ouvir
• Sentir
3-Vítima desacordada

Se não houver captação de


sinais vitais, será necessário
realizar uma manobra de
ressuscitação, mais conhecida
como RCP (ressuscitação
cardiopulmonar).
4-Vítima desacordada

Caso encontre a vítima


desacordada, porém apresentando
sinais vitais normais, ligue
imediatamente para a emergência,
e permaneça conferindo a pulsação
e respiração e passando as
informações para o atendente da
emergência.

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