You are on page 1of 40

Personalidade

Personalidade
Persona – máscara – teatro romano

Personalidade – conjunto de
características psicológicas que
determinam a individualidade de
alguém.

conjunto de características
marcantes de uma pessoa.
Psicanálise
Análise
Análise Hipnótica
Psicanálise

Livre associação

Divã

Não interferência constante do Analista


2. CONCEITOS PRINCIPAIS

a) Determinismo Psíquico

Não há descontinuidade na vida mental. Os


processos mentais não ocorrem ao acaso.
Há uma causa para cada memória revivida,
cada pensamento, sentimento ou ação.
FASES PSICOSSEXUAIS DO
DESENVOLVIMENTO
•a) Fase oral
•b) Fase anal
•c) Fase fálica;
•d) Fase genital.
Fase Oral
Período – do nascimento até +/- 1ano e meio. Na
fase oral, grande parte da energia sexual é
direcionada para os lábios e a língua, tornando-a
portanto, a primeira zona prazerosa, uma vez que é
esta a primeira parte a ser dominada pela criança.
Nela o prazer está associado, inicialmente, ao
processo de se alimentar.
Fixação na fase oral – uso excessivo da boca na
tentativa de reviver a fase que não foi
adequadamente concluída.
Fase Anal
Em seguida, essa energia é grandemente
direcionada para o ânus, que passa a ser a
nova zona de prazer: o ato de defecar ou reter
as fezes passa a provocar a sensação de
controle na criança. Isso dá uma grande
satisfação e auto confiança.
Fixação na fase anal – desejo excessivo de
controle, ordem.
Fase Fálica
• Período - =/- dos 4 aos 8 anos.
• Percepção de diferença sexual na criança.
• Meninos Meninas
Complexo de Édipo
primeiras paixões

Formação das escolhas sexuais – homo


ou hetero???
Complexo de Castração
A vida não é como gostaríamos que ela
fosse...
O NÃO mais significativo da vida....
Período de Latência
Nesta fase, ocorre uma reorganização das defesas.

Pausa na evolução da sexualidade.

Não significa dizer que a criança não tem sexualidade,


mas sim que esta sexualidade apenas não está se
desenvolvendo.

Características – surgimento do pudor e repugnância.


forte identificação com o pai ou com a
mãe.
Fase Genital
A libido – energia sexual não está na boca, ânus, pai ou mãe.

A libido está nos órgãos genitais.


Aparelho Psíquico Tópico
Id
Superego
(latim – isso, ele)

Ego (latim – eu)


Id – Parte mais primitiva e instintiva da personalidade
Formada por instintos e impulsos que buscam
constantemente o prazer na sua forma bruta (sem
intereferência social)
Não tem censura
Não tem lógica
O Id ignora o tempo, pra ele não existe passado nem
futuro, apenas o presente.
Superego – Depósito de códigos morais
São “nãos” que recebemos
Ego – Resultado da briga entre Id e
Superego
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
Consciente, pré-consciente e inconsciente

Consciente: Inclui tudo o que estamos cientes num dado


momento.
Pré-consciente.: É uma parte do inconsciente que pode
tornar-se consciente com facilidade; são as porções
acessíveis da memória.
Inconsciente.: Nele concentram-se elementos instintivos,
que não são acessíveis â consciência. Aí, estão as fontes de
energia psíquica e pulsões ou instintos.
Conteúdos Recalcados fazendo força para sair
Aparecem mascarados – Condensação e Deslocamento

Manifestação – Sonho, atos falhos e piadas.


Consciente

Barreira da Repressão Pré consciente

Inconsciente

Pulsões
Pulsões ou instintos: São pressões que dirigem
o organismo para determinados fins. De
acordo com Freud, os aspectos físicos dos
instintos correspondem às necessidades e os
aspectos mentais podem ser denominados de
desejos. Eles são as forças propulsoras que
incitamos pessoas à ação.

O instinto tem 4 componentes


* Fonte;
* Finalidade;
* Pressão;
* Objeto.
* Fonte: Pode ser uma parte do corpo ou todo
ele;

* Finalidade: Reduzir a necessidade - Dar ao


organismo a satisfação que ele deseja

* Pressão: Quantidade de energia usada para


gratificar o instinto;

* Objeto: Qualquer coisa, ação ou expressão


que permite a satisfação da finalidade original;
Aparelho Psíquico Dinâmico

Pulsões X Instintos

Força que faz com que o Força que reage a


organismo tenda para um determinada necessidade de
objeto para satisfazer o ego forma constante

Fonte, Finalidade, Pressão, Objeto

Libido = Energia pulsional = DESEJO


Estruturas Clínicas
Psicose – a realidade como tal é muito dolorosa e difícil
de aceitar.
•Ego atende mais ao Id do que ao Superego
•Tentativa de reconstrução da realidade
(Delírio e Alucinações)
Tipos de Psicoses – Psicoses Maníaco Depressivas
(Disfunções bipolares)
Paranóia – mania de perseguição
Esquizofrênia – comportamentos esquisitos
Perversões
Perversão – Desvio do ato sexual normal (dois seres
humanos vivos com maturação sexual, em consenso para o
ato).
Parafilias – transtornos da sexualidade
As Parafilias são caracterizadas por anseios, fantasias ou
comportamentos sexuais recorrentes e intensos que
envolvem objetos, atividades ou situações incomuns e
causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo. Cabe notar que as noções
de desvio, padrões de desempenho sexual e conceitos de
papel apropriado para o gênero podem variar entre as
culturas.
Ex - Exibicionismo, Fetichismo, Frotteurismo, Pedofilia,
Necrofilia, Zoofilia, Coprofilia, Urofilia, Masoquismo,
Sadismo, Escatologia Telefônica, Agalmatofilia
(adoração por estátuas), Acrotomofilia (desejo por
amputados), Gerontofilia (interesse por idosos),
Tricofilia (desejo por cabelos ou pêlos), Trampling
(desejo de ser pisado), Dendrofilia (desejo por
árvores).

Compulsiva – repetição + arrependimento


Neurose
Neurose – Criação de significados ilusórios -
Fantasias

Ex – Transtornos Obssessivos Complusivos,


Fobias.
Mecanismos de Defesa

Superego
Id

? ?
Ego
? ?

Conflito
Manifestações do Ego
Mudar
Realidade
Desviar energia

Ansiedade – Angústia
Evitar Frustração

Frustrações
Mecanismos de defesa

• funções protetoras

• deformamos a realidade para nos defender de


perigos internos e externos, reais ou imaginários
Negação
• Negação de um acontecimento.
• Bloqueio de certas percepções do mundo
externo, ou seja, o indivíduo frente a
determinadas situações intoleráveis da realidade
externa, inconscientemente nega sua existência
para proteger-se do sofrimento.
EX – A pessoa não aceita que não tem competência para fazer
determinada tarefa e percebe apenas que as pessoas estão
de má vontade com ela, ou acha que existe perseguição
por parte do chefe.
Formação reativa

O sentimento real é diametralmente oposto ao sentimento


manifesto.

EX – O desprezo de um colega de trabalho, enquanto que na


verdade existe uma enorme admiração que por algum motivo,
não pode ser admitida.
Racionalização
• O indivíduo constrói uma argumentação
intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os
estados “deformados” da consciência.
• Isto é, uma defesa que justifica as outras.
• A pessoa utiliza esquemas de justificação para disfarçar
motivos e intenções que não são justificáveis.
• Graças a este artifício, os pretextos são considerados
razões e assim a pessoa se tranquiliza.
EX – “Eu não gosto do meu chefe porque ele usa roupas
velhas”.
“Eu não amo mais meu marido porque ele ronca enquanto
dorme”.
Projeção

• A pessoa projeta no outro, características suas

EX – “ Ele é muito desconfiado, sempre desconfia de mim”.


Na verdade a pessoa que sempre desconfia de todos.

EX – “Todos nós somos desonestos!”


Na realidade está tentando projetar nos demais suas próprias
características.
Repressão
• Dificuldade de reconhecer e aceitar
impulsos que produzem muita angústia.
Esses impulsos, que podem se manifestar
em lembranças, são abafados ou esquecidos
(colocados no inconsciente).
• EX. Qualquer fato que ameace a auto
imagem.
Isolamento

O indivíduo isola um fato ouvindo apenas o que


interessa.
EX. No meu trabalho meu chefe só falou coisas boas a
meu respeito.
EX. Leitura de horóscopo.
Sublimação
• É o processo inconsciente através do qual, um impulso
primário é canalizado, ou seja, transferido para outras vias
sob formas sociais mais aceitas.
• A pessoa muda a forma de resposta, mas a intenção continua
sendo a mesma.
Ex: Um funcionário esmurra a mesa quando está com raiva de seu
chefe – a ação desejada se realiza, servindo-se a pessoa de
um objeto-estímulo que se torna o símbolo da verdadeira
meta, agora sublimada.
A fotografia de um ditador é queimada em praça pública, quando
o desejo é a saída ou a morte do ditador
Regressão

• É um retorno a um nível de desenvolvimento


anterior ou a um modo de expressão mais
simples ou mais infantil. É um modo de aliviar a
ansiedade escapando do pensamento realístico
para comportamentos que, em anos anteriores,
reduziram a ansiedade.
• EX. Manifestações de resistência a mudança.
Catitimia

• O indivíduo enxerga por meio de “óculos”, e a


cor de suas lentes é que determinam a cor da
realidade.
EX. Quando se entra numa organização e se percebe
apenas as coisas boas.
EX. Uma pessoa emocionada é uma péssima
testemunha, dificultando a análise objetiva de
um crime pelas pessoas que o presenciaram.
Dissociação
• A pessoa separe grupos de sentimentos e
julga fatos e pessoas de forma extremista.
EX: Ídolos, filhos nos quais os pais não
encontram defeitos.
Mecanismos de Defesa – Tentativa de
reconstruir a realidade.

Repressão – Apaga a realidade


Formação reativa – Inverte a realidade
Negação – Exclui a realidade
Racionalização – Redefine a realidade
Projeção - Preojeta a realidade
Isolamento -Divide a realidade
Sublimação – Desvia a realidade
Regressão – Evita a realidade
Catitimia – Superdimensiona a realidade

You might also like